Na natureza selvagem das savanas africanas
Uma viagem luxuosa pelo Quênia e Tanzânia
26/01/2014 | POR CHRIS BICALHO; FOTOS DIVULGAÇÃO
A África, o marco zero da humanidade, é um show de biodiversidade. Entre culturas e paisagens tão encantadoras, a Tanzânia e o Quênia merecem, sem sombra de dúvida (aliás, sem sombra mesmo!), os maiores aplausos. Lá, a natureza é a grande estrela do pedaço, os animais ganham papel de protagonistas. In loco, tem-se a certeza de que nunca foi tão prazerosa a ideia de ser “apenas” coadjuvante desse espetáculo da vida selvagem.
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Um dos momentos mais emocionantes desta aventura é assistir ao vivo à migração dos animais no Parque Nacional do Serengueti, região africana que abrange tanto o Quênia quanto a Tanzânia. São mais de 2 milhões de bichos seguindo para a mesma direção a toda velocidade.O destino final é o lugar perfeito para a procriação e, vistos de longe, parecem estar em uma harmonia quase zen. No entanto, os big five – leões, rinocerontes, elefantes, leopardos e búfalos – são os donos do espaço e nem pedem passagem. E “ai” da pobre girafa ou zebra que se meter no caminho.
Para ver tudo bem de perto, é indispensável a companhia dos rangers, guias locais experts em fauna e flora e no ecossistema dali, além de entender o temperamento de cada animal. São eles que conduzem os carros abertos. Quando dizem “senta, que o leão é manso”, pode confiar! Um pedido crucial deve ser feito a esses condutores: que o levem ao vulcão Ngorongoro e ao lago Manyara, lar dos leões escaladores de árvores e de milhares de flamingos.
Para ver tudo bem de perto, é indispensável a companhia dos rangers, guias locais experts em fauna e flora e no ecossistema dali, além de entender o temperamento de cada animal. São eles que conduzem os carros abertos. Quando dizem “senta, que o leão é manso”, pode confiar! Um pedido crucial deve ser feito a esses condutores: que o levem ao vulcão Ngorongoro e ao lago Manyara, lar dos leões escaladores de árvores e de milhares de flamingos.
A hospedagem dentro do parque é um luxo à parte. O grupo Singita (que significa “lugar de milagres”) opera 12 chalés fixos e tendas móveis que acompanham a migração dos bichos e garantem acesso a áreas totalmente privadas e inabitáveis. O décor fica sob os cuidados de Boyd Ferguson. “Minha inspiração para fazer as tendas foi a própria característica utilitária do Land Rover, e por isso usei lona, borracha, aço, madeira e couro de camelo para elaborar todos os projetos”, afirma o decorador, que faz questão de transformar cada detalhe em uma sofisticação aparentemente simples. Os espaços fixos têm estilos diferentes, mas sempre com serviço e gastronomia impecáveis.
No lodge Sabora, encontram-se antiguidades datadas de 1880, além de uma quadra de tênis que é constantemente invadida por zebras curiosas.O Faru Faru tem decoração mais contemporânea e informal e um clima praiano, enquanto o Sasakwa (no alto das montanhas, é o lodge mais fresco) traz um mix de móveis ingleses e arte africana.
Para chegar ao Serengueti é preciso voar até Nairóbi, capital do Quênia, onde o must é hospedar-se no Giraffe Manor lá, não é raro receber uma visita exótica durante as refeições: as grandes janelas e portas permitem que girafas entrem no hotel para dar um alô. Não deixe de passar dois dias em Masai Mara, a oeste de Nairóbi, e tirar uma manhã para sobrevoar a savana de balão.
Se o mais próximo de um animal selvagem que você chegou foi o tapete de zebra da sua sala, aproveite esta viagem para vivenciar um pouco a sensação de liberdade que essas feras experimentam e dividem com você.
* Matéria publicada em Casa Vogue #341 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)
No lodge Sabora, encontram-se antiguidades datadas de 1880, além de uma quadra de tênis que é constantemente invadida por zebras curiosas.O Faru Faru tem decoração mais contemporânea e informal e um clima praiano, enquanto o Sasakwa (no alto das montanhas, é o lodge mais fresco) traz um mix de móveis ingleses e arte africana.
Para chegar ao Serengueti é preciso voar até Nairóbi, capital do Quênia, onde o must é hospedar-se no Giraffe Manor lá, não é raro receber uma visita exótica durante as refeições: as grandes janelas e portas permitem que girafas entrem no hotel para dar um alô. Não deixe de passar dois dias em Masai Mara, a oeste de Nairóbi, e tirar uma manhã para sobrevoar a savana de balão.
Se o mais próximo de um animal selvagem que você chegou foi o tapete de zebra da sua sala, aproveite esta viagem para vivenciar um pouco a sensação de liberdade que essas feras experimentam e dividem com você.
* Matéria publicada em Casa Vogue #341 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)
http://casavogue.globo.com/LazerCultura/Viagem/noticia/2014/01/na-natureza-selvagem-das-savanas-africanas.html