Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sábado, 8 de outubro de 2011

Mantra AUM


O AUM é uma sílaba constituída por três letras: A, U e M, e pronuncia-se OM.  AUM é o símbolo universal do Yoga e do Hinduísmo.  
Traçado, é um Yantra(símbolo) Pronunciado é um Mantra. 
Representa o verbo divino em forma audível. Representa o Fogo solar, a Unidade, a Imensidão, o Cosmos, pois contem a essência de todos os sons que podem ser pronunciados, assim como o Passado, o Presente e o Futuro. É a semente de todos os Mantras e de toda a Consciência. Nesta sílaba, 'A' representa o Criador, a Criação, o Fogo, a Ação, Brahma; 'U' representa o Conservador, o Sol, a Consciência, Vishnu; 'M' representa o Destruidor, o Vento, a Vontade, Shiva. Ela reune os três grandes poderes-divindades do panteão brahmânico.
Existem os Saguna Mantra e os Nirguna Mantra. Os primeiros são os que têm tradução e aludem a uma pessoa, cuja forma pode ser visualizada. Os segundos podem ter tradução ou não, e são abstratos no seu sentido. Por exemplo: "AUM Namah Shivaya" é um Saguna Mantra pois refere-se a Shiva, o criador do Yoga. Já o AUM sozinho é um Nirguna Mantra pois se refere a ninguém, senão ao Absoluto. AUM não tem tradução alguma, mas devido à grande gama de efeitos sobre o corpo e a mente de quem o vocaliza ou mentaliza, é considerado o "Corpo de Deus".
É o  mais poderoso de todos os mantras. Todos os outros são considerados "aspectos do AUM" e "AUM" é a matriz de todos os demais mantras. Todas as letras do alfabeto são emanações do som primordial representado pelo supremo mantra AUM. O AUM é a origem e o fim de todo verbo. Todo o Universo procede de AUM, conserva-se em AUM e nele se dissolve. AUM é a Criação, a Conservação e a Renovação da Trimurti (trindade) hindu. Logo, de todos os mantras utilizados para a meditação, o AUM é o que produz melhores resultados.
AUM é o bija mantra do ájña chakra, isto é, o som-semente que desenvolve o centro de força da terceira visão, responsável pela intuição, meditação e pelos fenômenos da telepatia e da clarividência. Sendo o mantra mais completo e equilibrado, sua vocalização não oferece nenhum perigo nem contra-indicação. É um mantra altamente positivo que impede sentimentos malévolos e transmuta os pensamentos negativos em seus complementares elevados. Atua profundamente no sistema nervoso e no glandular. É estimulante e ao mesmo tempo tranqüilizante pois consiste numa vibração sáttvica (que contém em si, tamas e rajas sublimados).
Quando se escreve o AUM em caracteres sânscritos (deva nagari) ele se torna um símbolo gráfico e é denominado Yantra. A especialidade que estuda a ciência de traçar e utilizar os símbolos denomina-se Yantra Yoga. O AUM pode ser traçado de diversas formas. Cada maneira de traçar encerra determinada classe de efeitos e de características ou tendências filosóficas. Cada escola adota um traçado típico do OM que tenha a ver com os seus objetivos e passa a constituir símbolo seu, não se devendo usar outro tipo de traçado para que não haja choque de egrégoras."
O termo em Sanscrito ou Mantra AUM, alude a linguagem como emanação ou expressão do Manas, a Mente. Um Mantra é um instrumento da Mente, do Pensamento. Na filosofia Hindú, um texto Sagrado, uma oração, um verso, uma palavra ou um simples Som pode ser um Mantra.
Conta a Tradição Hindú que o AUM foi revelado a os Sri ( Sábios videntes ) que receberam os Vedas em tempos imemoriais, quando estavam em estado arrebatado de meditação, em contato com o "Alto".
Antes do Universo manifesto ( mana-rupa: o mundo dos nomes e das formas ), se encontra o Eterno Logos, Verbo fundamental de Deus, que contem em sí, em potência, todas as idéias, todos os nomes e todas as formas. O AUM é considerado o Som mais próximo desta Palavra Divina e origem de todas as demias.
Todo o Universo vibra em AUM. Seus diversos eventos constituintes são modulações do AUM básico: energia vibrando em várias frequencias. OM é Nada-Brahman, "o Som do Absoluto". Por isto sua repetição se torna um veículo para focar a "nossa" consciência com A Consciência Absoluta.


http://www.viacapella.com.br/portal/om.htm

Uma história de Amor!!! Taj Mahal em Agra na Índia...

Na história da Humanidade existem grandes provas de amor. O monumental Taj Mahal, encerra uma das mais fascinantes. Em 1632, o imperador mongol Shah Jahan mandou erguer em Agra, na Índia, um mausoléu de mármore e pedras preciosas em homenagem à amada, Mumtaz Mahal, que morreu ao dar à luz a um filho dele.


Mais de 20 mil homens empenharam-se durante 22 ano na construção do monumento, projetado por arquitetos renomados trazidos de diversas partes do mundo Árabe.
Para muitos, o Taj Mahal supera em beleza e arte algumas das chamadas. Sete Maravilhas do mundo antigo.

Desenho de flores, construídos com pedras coloridas semipreciosas incrustadas no mármore, decoram o interior, onde esta o sarcófago. Citações do  Alcorão adornam as paredes externas, entre elas uma que convida os “puros de coração”a entrar  nos “jardins do paraíso”. A s ambições  de Shah Jahan iam além. Para guardar seu corpo, pretendia construir do outro lado do rio um mausoléu de mármore preto, unido ao da amada por uma ponte. Mas antes foi deposto pelo filho Aurangzeb. O corpo de Shah Jahan repousa junto com o de Mumtaz, no Taj Mahal. 
http://www.viacapella.com.br/portal/tajmahal.htm


Uma maravilhosa história de Amor em 1632... Lindo demais!

Flor de Lotus ....Sua Origem!





Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.


Sobre o Conhecimento de si... Kahlil Gibran


Então, um homem disse-lhe:

Fala-nos do conhecimento de si. E ele respondeu:
Os vossos corações conhecem, no silêncio,
os segredos dos dias e das noites.
Mas os vossos ouvidos têm sede de ouvir finalmente
o eco do saber dos vossos corações.
Gostaríeis de saber pelo verbo
o que sempre soubeste pelo pensamento.
Gostaríeis de sentir com os dedos
o corpo nu dos vossos sonhos.
E está certo que assim o queirais.
A fonte oculta da vossa alma deve necessariamente
jorrar e correr a murmurar para o mar;
e o tesouro das vossas profundezas infinitas
revelar-se aos vossos olhos.
Mas que não haja balança
que pese o vosso tesouro desconhecido;
e não procureis explorar os abismos do vosso saber
com a vara ou com a sonda,
pois o eu é um mar sem limites e sem medida.
Não digais: "Encontrei a verdade",
mas antes: "Encontrei uma verdade."
Não digais: "Encontrei o caminho da alma."
Mas antes: "Cruzei-me com a alma que seguia pelo meu caminho."
Pois a alma percorre todos os caminhos.
A alma não caminha sobre uma linha
nem se alonga como uma vara.
A alma abre-se a si própria
como se abre um lótus de inúmeras pétalas.


Só conhecendo a si mesmo podemos ouvir no silêncio da nossa alma suas necessidades contidas em nossos corações e mentes.
Conhecendo-se a si mesmo nos torna inteiros mas verdadeiro e a encontrará as respostas dentro de si...
Cada dia uma verdade, cada dia uma surpresa para viver!
Deixar sua alma abrir como uma Flor de Lotus...
Cada dia, um encantamento!!!
Uma surpresa...

Observemos que a Flor de Lotus nasce no pântano, na lama vem nascer no lodo!
Devemos nos redescobrir na lama de nós mesmos!
No amago, no interior de que somos...
Viemos do barro ao pó voltamos.
Tão verdadeiro!

Bom Dia!!! De Sábado...."Felicidade" com Guilherme de Almeida

Felicidade

Guilherme de Almeida


Ela veio bater à minha porta
e falou-me a sorrir, subindo a escada:
“ - Bom dia, árvore velha e desfolhada”
e eu respondi: “ -Bom dia, folha morta!”
Entrou: e nunca mais me disse nada...
Até que um dia (quando, pouco importa!)
houve canções na ramaria torta
e houve bandos de noivos pela estrada...
Então chamou-me e disse:“Vou-me embora!
Sou a felicidade! Vive agora
da lembrança do muito que te fiz”
E foi assim que em plena primavera,
só quando ela partiu contou quem era...
E nunca mais eu me senti feliz
!



http://www.tempodepoesia.name/felicidade_ga.htm

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Brasileiro? Arnaldo Jabor.



Brasileiro?





Brasileiro é um povo solidário. Mentira.
Brasileiro é babaca. Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.

Brasileiro é um povo alegre. Mentira.
Brasileiro é bobalhão. Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência. O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe - lá no fundo- que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa. Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.
Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa, e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como "aviãozinho" do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3, mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um pais democrático. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos tem direitos, mas ninguém tem obrigações, não existem democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que tem como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense nisso!
O famoso jeitinho brasileiro. Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero.
Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né? Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba, meu avô dizia isso em 1950.
Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avós se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro!? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Para finalizar tiro minha conclusão: O brasileiro merece!
Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nessa página, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!
Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

Arnaldo Jabor.
http://www.melhordanet.com/webmaster/brasileiro.htm




Gosto de Arnaldo Jabor... Cada frase é para pensar reciclando as  nossas ideias. Sua maneira livre ao pensar, falar ou escrever me satisfaz de orgulho, pois Jabor é incomparável escreve e fala com toda categoria e conhecimento de causa...
Um homem culto extremamente inteligente.
Isto não é falar mal do Brasil é a nossa dura realidade de uma cultura e mentalidade atrasada.
Se formos olhar a realidade de que está dito aqui, não há mentiras. Muitos não vêem por que não querem enxergar.
Ou não aceitam por é triste constatar esta realidade.
Jabor é nu e crú nas suas dissertações , no seu pensar, 
na forma em dirigir verdades que o próprio povo não as aceita.
É ruim tocar na ferida, na chaga de uma herança maldita que nos sucumbe a cada dia!
Concordo em tudo que escreve, não sou uma marionete manipulada pelo parâmetro de sua intelectualidade ou de outro motivo, eu tenho o meu modo de pensar imparcial , um modo de conduz -me ao meu pensamento livre e soberano.
Este é só meu! Minha cabeça é a minha sentença!
Posso afirmar o quanto Jabor é para mim digno, por que sabe dizer as verdades.
Doa a quem doer...
Ninguém gosta de ouvi-las!

A verdade machuca e doi!
Eu amo meu País e isto me dá o direito de enxergá-lo, muito bem.
Eu não fico em cima do muro.
De preferência, sem mentiras!!! 
Odeio a hipocrisia....Mentiras!

Tipo assim...Luís Fernando Veríssimo

Para não ficarmos nos mesmismos de uma batida só ao soar no bumbo as impermanências se fazem presente no  pulsar da vida.
Observamos o mar no refluxos das ondar vão ao mar e voltam a terra.
Como já diz o ditado nem muito ao mar nem muito a terra.
Tudo na dosagem exata este é ponto do eqüilibrio.
Para não ficar massante num só assunto, aqui está uma leitura bem divertida ao sabor de Luis Fernando Veríssimo ao qual admiro por sua originalidade com uma sabedoria tocando pontos tão relevantes ao nosso dia a dia... Modernidade "C'est la vie"

GENIAL...

Tipo assim...

Tô ficando velho! Um dia desses, às 2 da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente, na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa.
"E aí, o show foi legal ?"
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
"Cara! Tipo assim, foda!"
E outra emendou:
"Tipo foda mesmo!"
Fiquei tipo assim, calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista.

Tô precisando conversar um pouco mais com minha filha, senão, daqui a pouco, vamos precisar de tradução simultânea. Pra piorar ainda mais, inventaram o ICQ, essa praga da Internet, onde elas ficam horas e horas escrevendo abobrinhas umas pras outras, em código secreto.
Tipo assim: "kct! vc tmb nunk tah trank, kra. Eh d+, sl. T+ Bjoks. Jubys".
Em português: "Cacete! Você também nunca está tranqüila, cara. É demais, sei lá. Até mais, beijocas. Jubys". Jubys, que deve ser pronunciado "diúbis", é isso mesmo que você está imaginando, a assinatura.
Só que o nome de batismo é Júlia, um nome bonito, cujo significado é "cheia de juventude", que eu e minha mulher escolhemos, sentados na varanda, olhando a lua...
Pois, Jubys, é hoje, essa personagem de cabelo cor de abóbora, cheia de furos na orelha, que quer encher o corpo de piercings e tatuagens.

Tô ficando velho!
Outro dia, tentei explicar pro mesmo bando de adolescentes o que era uma máquina de escrever. Nunca viram uma. 
A melhor definição que consegui foi: "é tipo assim... um computador que vai imprimindo enquanto você digita". Acho que não entenderam nada !
Eu sou do tempo do mimeógrafo. Pra quem não sabe, é uma máquina que você coloca álcool e dá manivela, prá imprimir o que está na folha matriz. Por sua vez, essa matriz precisa ser datilografada (ver "datilografia" no dicionário) na tal máquina de escrever, sem a fita (o que faz com que você só descubra os erros depois do trabalho feito), com o papel carbono invertido...
Enfim, procure na Internet, que deve haver algum site sobre mimeógrafo, papel carbono, essas coisas... Se eu ficar explicando cada vocábulo descontinuado, não vou conseguir acompanhar meu próprio raciocínio.

Voltando às garotas, a cultura cinematográfica delas varia entre a "obra" de Brad Pitt e a de Leonardo de Caprio. Há anos tento convencê-las a ver "Cantando na Chuva", mas, sempre fica para depois.
Um dia, cheguei entusiasmado em casa, com a fita de um filme francês que marcou minha infância : "A guerra dos botões". 
Juntei toda a família para a exibição solene e a coisa não durou nem 5 minutos! O guri foi jogar bola, Jubys inventou "um trabalho de história sobre a civilização greco-romana que tem que entregar tipo assim até amanhã senão perde ponto"
E, até minha mulher, de quem eu esperava um mínimo de solidariedade, se lembrou que tinha um compromisso com hora marcada e se mandou. Fiquei ali, assistindo sozinho e lembrando do tempo em que eu trocava gibi na porta do Capitólio.

Uma amiga me contou que o filho de 10 anos ficou espantado, quando viu um telefone de discar. Sabe telefone de discar?
É tipo assim, um aparelho sem teclas, geralmente preto, com um disco no meio, todo furado, onde cada furo corresponde a um algarismo. Você enfia o dedo indicador no buraco correspondente ao número que precisa registrar, gira o negócio até uma meia lua de metal e solta a roleta, que, lá por dentro está presa a uma mola e faz ela voltar à sua posição inicial.
Esse aparelho serve para conversar com outra pessoa, como qualquer telefone comum, desde que esteja, é claro, conectado na parede.
Eu sou do tempo em que vidro de carro fechava com maçaneta. E o Fusca tinha estribo e quebra vento. Não espalha, mas, eu andei de Simca Chambord, de DKW, Gordini, Aero Willis e até de Romiseta.
Não dá pra explicar aqui o que era uma Romiseta. Só vou dizer que era tipo assim um veículo automotivo, com 3 rodas, que a gente entrava pela frente e a direção era grudada na porta. Procure na Internet, deve haver um site!

Tá bom, tá bom, confesso mais! Usei Camisa Volta ao Mundo, casaquinho de Ban-lon, assisti à Jovem Guarda, o Direito de Nascer... Mas, é mentira essa história de que meu primeiro disco gravado foi em 78 rotações!
Há pouco tempo, João, meu filho de 8 anos, pegou um LP e ficou fascinado! Botei pra tocar e mostrei a agulha rodando, dentro do sulco do vinil. Expliquei que aquele atrito gerava o som que estávamos escutando...
Mas aí, ele já estava jogando o Pokemon Stadium, no Game Boy. Não é que ele seja desinteressado... eu é que fiquei patinando nos detalhes. Ele até que é bastante curioso e adora ouvir as "histórias do tempo em que eu era criança".
Quando contei que a TV, naquela época, era toda em preto e branco, ele "viajou" na idéia de que o mundo todo era em preto e branco, e, só de uns tempos para cá, é que as coisas começaram a ganhar cores.
Acho que de certa forma ele tem razão. “Tipo assim”...

Luís Fernando Veríssimo




http://www.melhordanet.com/webmaster/tipo_assim.htm





Tudo mudou o linguajar também da moçada...
Hoje vemos inversões de valores em todos os sentidos.
Um descaminho para a educação e os seus limites!
Uma histeria fora de proporção logica a saber viver.
Abusos ; excessos ; vocabulário chulo ; falta de respeito uma verborragia fora dos padrões do qual nós antigos fomos criados... Então, passa a mim uma pergunta constante na mente...
Isto é Modernidade? Que preço é este?
As tribos se amontoam em suas ideias e criam seus padrões e comportamento nada singular...
Será que eu passei do ponto? Tudo agora é normal...
Gosto das coisas naturais como o sabor do vento e de línguas inteligentes, sou assim!
Amo cabeças pensantes para o bem geral da educação, da saúde, da boa qualidade de vida.
Como será o futuro dos meus netos e bisnetos? Não sei, mas o tempo dirá!!! Oh! Deus...