Sempre na minha mente e no coração...

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Tai chi chuan melhora sintomas de Parkinson


Tai chi chuan melhora sintomas de Parkinson

Pacientes que praticam o exercício têm metade das chances de sofrer uma queda

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 28/03/2012

Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa de Oregon (EUA) mostrou que os movimentos do tai chi chuan podem ajudar a reverter alguns dos sintomas físicos da doença de Parkinson. Os médicos reuniram 195 pessoas com a doença e as dividiram em três grupos: o primeiro teve aulas de tai chi, o segundo exercício com pesos e o terceiro fez um programa de alongamentos. Todos os grupos fizeram sessões de 60 minutos, duas vezes por semana. 
Depois de seis meses, os pacientes que fizeram tai chi eram capazes de se inclinar para frente ou para trás com mais facilidade, sem tropeçar ou cair, em comparação com aqueles que tinham feito o treino de resistência ou de alongamento. Eles também orientavam seus movimentos com mais precisão e conseguiam dar passos mais longos do que os demais. 
O benefício mais impressionante do tai chi para paciente com Parkinson foi a diminuição da incidência de quedas, muito comuns em pessoas com a doença e que podem causar ferimentos graves, como fraturas e contusões. As pessoas no grupo do tai chi apresentaram metade do número de quedas comparadas com aquelas que estavam recebendo treinamento de resistência e dois terços menos quedas que as pessoas que fizeram exercícios leves de alongamento. 
Os pesquisadores afirmam que os medicamentos que os pacientes com Parkinson precisam tomar ajudam a controlar alguns sintomas, como os tremores, mas não são tão bons em ajudar os chamados sintomas axiais da doença de Parkinson, que incluem problemas com o equilíbrio e a marcha. O tai chi pode ajudar a resolver esses casos. 

Prática do tai chi chuan proporciona equilíbrio e combate o estresse

A tranquilidade do movimento lento, o contraste entre o cheio e o vazio, a harmonia entre o interno e o externo e as simbologias do poder da terra, da água, do fogo, do metal e da madeira traduzem a prática do tai chi chuan. Ele foi criado com propósitos de combate, como uma arte marcial, mas com o passar dos séculos ganhou ênfase no desenvolvimento da saúde e no combate ao estresse. 
No tai chi chuan, a suavidade e a flexibilidade superam a dureza e a rigidez. O exercício, que engloba também uma filosofia de vida, enfatiza a harmonia como um meio de melhorar o desenvolvimento da mente e das habilidades físicas. Também é ressaltada a importância do controle da respiração, a prática da meditação e de movimentos naturais do corpo. 
Para o professor do Espaço Bem-Estar em São Paulo, Arthur Dalmaso, durante a prática se trava um combate de você contra você mesmo. Não existe erro, é preciso alcançar seu equilíbrio fortalecendo a respiração, corrigindo a postura e alongando músculos e tendões. Parece um exercício simples e fácil, mas que na verdade exige muita concentração para realizar cada movimento. 
A diferença está na sensibilidade da forma. Segundo o livro Tai chi chuan: saúde e equilíbrio, de Fernando De Lazzari, é importante deixar o corpo relaxado e estendido durante a prática. "Quanto mais tensa a pessoa está, menos sensível ela fica. Uma pessoa relaxada tem os sentidos mais receptivos e uma consciência maior do que se passa em seu interior e exterior. O princípio básico do tai chi chuan é aprender a relaxar, ficar calmo, com a mente limpa, seja nos movimentos, seja no trabalho ou em qualquer outra atividade". 
Aluna da técnica há sete meses, Mônica D'Amato diz que recorre aos fundamentos do tai chi para se equilibrar. "Uso os exercícios de respiração em situações do dia a dia que me exigem outra postura", relata. A aluna conta que era muito ansiosa, queria praticar um exercício, mas depois de uma atividade aeróbica se sentia mais ativa ainda. Foi pensando nos três pilares (respiração, concentração e equilíbrio) que ela se aproximou da técnica chinesa. 
De acordo com De Lazzari, o tai chi chuan é dividido em duas polaridades: a manifestação exterior (Yang) e cultivação interior (Yin). Todos os movimentos e posturas incluem estas duas polaridades e, na execução dos movimentos, a alternância e a aplicação corretas destes princípios são imprescindíveis: vencer o movimento através da quietude, vencer a dureza através da suavidade, vencer o rápido através do lento. 
Viver em harmonia é contrabalancear o Yin e Yang, é saber proporcionar o equilíbrio para melhorar a saúde, perceber o constante movimento de transformação e ter a capacidade de adaptação a essas constantes mutações. "Quando um praticante de tai chi chuan executa movimentos do corpo de uma forma equilibrada, faz a respiração correta e mantém a mente tranquila e concentrada. Um bom praticante usa o potencial de sua mente e de seu corpo não só na prática do tai chi, mas também no seu trabalho e em suas atividades do dia a dia", relata De Lazzari. 

Oito hábitos para tratar os sintomas do Parkinson

Especial Mal de Parkinson

Oito hábitos para tratar os sintomas do Parkinson

Atividades facilitam a realização de movimentos e diminuem a tremedeira


Movimentos mais lentos, tremedeira, dificuldades para caminhar, se alimentar e se vestir. Tudo isso é resultado do Mal de Parkinson, uma disfunção na área do cérebro responsável pelos movimentos, principalmente os chamados automáticos, que são aqueles que fazemos sem pensar - como respirar, andar ou levantar de uma cadeira. A fisioterapeuta, especializada em reabilitação neurológica Mariana Vulcano Siqueira, da Associação Brasil Parkinson, explica que essas tarefas são as mais difíceis para o portador da doença. "Entretanto, com a realização de alguns exercícios e atividades simples é possível melhorar o convívio do paciente com a doena", diz. 

No Dia Mundial do Parkinson (11 de Abril), uma série de especialistas indicam os hábitos que podem ajudar o paciente a executar tarefas diárias com mais independência e até mesmo prevenir outras complicações da doença. Vale ressaltar que as recomendações são mais eficientes se forem seguidas quando o diagnóstico ainda é recente.

 Exercícios diários
Para que o paciente com Parkinson possa executar movimentos automáticos, é necessária a prática de diversos exercícios diários. O objetivo desse treino é fazer com que o movimento passe a ser feito de maneira consciente, e não mais automática. A fisioterapeuta da Associação Brasil Parkinson explica que o portador da doença deve passar a fracionar os movimentos, prestando atenção em cada gesto. "Para ele não é mais simplesmente andar, é levantar uma perna, colocá-la para frente, depois levantar a outra perna e assim por diante", diz. 

Mariana explica que podem ser usadas pequenas pistas tanto visuais quanto auditivas na hora de executar uma tarefa. "É possível riscar várias linhas no chão, de forma que o paciente pule cada uma delas quando for andar, assim como podemos fazer uma contagem para cada movimento", diz. Ela afirma que essas pistas são uma forma de substituir a função automática por uma função consciente. "Pular a faixinha ou contar o passo faz com que o paciente se conscientize da tarefa, executando-a com mais rapidez e facilidade." 



Tai Chi Chuan
Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa de Oregon (EUA), feito com 195 pessoas, mostrou que os movimentos do tai chi chuan podem ajudar a reverter alguns dos sintomas físicos da doença de Parkinson. A prática do exercício duas vezes por semana durante 60 minutos ajudou os pacientes a manter o equilíbrio e fazer movimentos com mais precisão.

O fisioterapeuta Frederico Brant, da Academia Rio Sport Center, afirma que o tai chi chuan promove mobilidade, equilíbrio e estabilidade aos portadores de Parkinson. Esse conjunto de habilidades acaba gerando mais autonomia para execução das atividades diárias e diminuindo o risco de quedas. "O tai chi tem exercícios que envolvem grandes amplitudes de movimento e estabilidade postural, servindo como ferramenta de combate aos sintomas da doença", diz Frederico. 
idosa levantando halteres - Foto Getty Images
Musculação
Um estudo realizado pela Universidade de Illinois, na cidade de Chicago, afirma que fazer musculação durante uma hora, duas vezes por semana, pode melhorar a coordenação motora de pessoas com Parkinson. De acordo com o personal trainer Juliano Farah, gerente de musculação da Cia. Athletica de Brasília, as consequências geradas pela doença incluem perda e redução da força muscular, além da rigidez dos músculos. "A musculação consegue reverter esses problemas e melhorar a estabilidade da caminhada. A postura também ganha alinhamento", afirma.

Para Juliano, a frequência e intensidade do exercício dependem do grau da doença e o trabalho físico de pacientes com Parkinson deve ser realizado em parceria com o neurologista que acompanha o caso. "Se o programa incluir exercícios com aparelho, o ideal é buscar aqueles com mais conforto e apoio para o corpo, como bicicletas ergométricas máquinas de musculação, em vez de pesos livres."
pássaro de origami - Foto Getty Images
Origami
Em fases mais avançadas da doença, o paciente pode ter dificuldades em desenvolver a motricidade fina, que são os movimentos precisos, como abotoar uma camisa, escrever ou pegar coisas usando apenas dois dedos. De acordo com a fisioterapeuta Mariana, a prática do origami estimula a motricidade e dá mais precisão aos movimentos, tornando essas atividades mais fáceis. "Também podem ser feitos outros exercícios específicos para a motricidade fina, como apertar um pregador ou envolver as mãos em um elástico e fazer movimentos de abrir e fechar", afirma.  
casal de idosos cantando - Foto Getty Images
Trabalhar a fala
O paciente com Parkinson pode apresentar dificuldade para engolir e alterações na fala, como a gagueira. A fonoaudióloga Arminda Sarpa, coordenadora do setor de Fonoaudiologia da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação, explica que podem ser feitos exercícios para coordenar a respiração e a fala do paciente a fim de que ele supere essas dificuldades. Aulas de canto e leitura em voz alta, com a orientação de um fonoaudiólogo, também são úteis para superar dificuldades orais.

Existe também um aplicativo para iPhone e Android chamado DAF Assistant, que funciona como uma espécie de eco - você fala no dispositivo e ele te retorna o mesmo áudio atrasado em uma fração de segundo. Isso dá a impressão de que o paciente está falando junto de outra pessoa e ajuda na fluência. O aplicativo custa 12,99 dólares para os dois sistemas e pode ser comprado nos links:

http://itunes.apple.com/app/daf-assistant/id309496166?mt=8 (iPhone)
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.artefactsoft.daf (Android) 
idoso fazendo uma careta - Foto Getty Images
Ginástica facial
Outro fenômeno comum da doença de Parkinson é a perda de expressão facial, resultado da rigidez muscular. De acordo com Arminda Sarpa Nesses, exercícios como os da ginástica facial podem ajudar o paciente na recuperação dos movimentos das sobrancelhas ou boca.  
casal de idosos lendo e usando o computador - Foto Getty Images
Exercitar a mente
O paciente com Parkinson pode apresentar problemas de memória e raciocínio. Segundo o neurologista André Lima, da Academia Brasileira de Neurologia, existe até um distúrbio chamado demência parkinsoniana, que é resultado de uma mente com Parkinson pouco estimulada. "Por isso é importante trabalhar a mente do paciente com Parkinson com jogos, aulas de música e leitura, por exemplo", diz André. Nesses casos, a atividades podem ser diárias e de acordo com a preferência ou aptidão do paciente. 
idosos jogando baralho - Foto Getty Images
Convívio social
Em decorrência das limitações físicas que se desenvolvem progressivamente, o portador de Parkinson pode sofrer um abalo psicológico e até apresentar um quadro de depressão. "Para evitar a apatia no paciente, é recomendado que ele continue a fazer todas as atividades de antes, mesmo demorando um pouco mais de tempo", afirma o neuropsicólogo, especialista em idosos, Alexandre Monteiro, do Rio de Janeiro. "Manter a autoestima também é um fator positivo para evitar ou combater a depressão, e é importante que ninguém force o paciente a fazer atividades que não o agradem ou exigir velocidade na execução das tarefas", diz.

Atividades manuais como pintura, cerâmica e artesanato podem ser benéficas e minimizar o desgaste emocional. "Isso porque a área cerebral responsável pela concentração para realizar estas tarefas é a mesma área que provoca os tremores, se esses neurônios são desafiados, o sintoma que caracteriza o Parkinson pode diminuir", afirma Alexandre. Além disso, conversar com familiares, amigos ou mesmo um grupo terapêutico podem ajudar pacientes que têm vergonha de sua condição. "Grupos de apoio e palavras de carinho podem não alterar a progressão de perdas funcionais, evitam o desenvolvimento de doenças oportunistas, como a depressão."  

Dor emocional é a principal causa do Mal de Parkinson


Dor emocional é a principal causa do Mal de Parkinson

Tremores intensos e rigidez muscular são os principais sintomas da doença

POR NATALIA DO VALE - PUBLICADO EM 28/09/2009

Doença neurodegenerativa caracterizada por tremores intensos e rigidez dos membros superiores e inferiores, o Mal de Parkinson atinge, em geral, pessoas com idade acima dos 55 anos e tem como causa principal problemas de origem emocional, como ansiedade e angústia.

O Mal, que acometeu personalidades como o ex-pugilista norte-americano Muhammad Ali e o ator brasileiro Paulo José, não tem cura e requer tratamento multidisciplinar com uso de antidepressivos e terapias alternativas para amenizar os traumas emocionais. São poucos os casos em que a doença atinge adultos jovens, como aconteceu com o ator canadense Michael J.Fox, que assumiu a doença aos 30 anos de idade.

"O Parkinson é a doença dos sofredores crônicos. Não adianta apenas tratar os sintomas com remédios. O ideal é saber a causa do sofrimento e agir sobre ela, só assim os sintomas serão amenizados de maneira satisfatória", explica Cícero Coimbra, neurologista da Unifesp.  
Mal de Parkinson

O que é ?

É uma doença neurodegenerativa provocada pela perda de células nervosas presentes na região da substância negra do cérebro. Essa região é responsável pelos estímulos dos movimentos, funcionando como uma espécie de facilitadora dos mecanismos de ação e reação do nosso organismo. Se há uma redução do número de células, há uma alteração desses mecanismos e acontecem os tremores e a rigidez característicos da doença. "A pessoa deixa de responder por seus movimentos, de acordo com o estágio da quadro clínico", explica Cícero Coimbra. 
Parkinson


  




Principais causas

A hereditariedade pode ser uma das causas da doença, porém, a principal causa do Mal de Parkinson encontra respaldo nas alterações emocionais do organismo. "A dor emocional provoca um aumento na produção de salsolinol, substância que mata as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimentos. Situações traumáticas, ansiedadeangústia, cobrança excessiva e pessimismo aumentam a produção dessa substância e são grandes indicadores de um possível paciente com Mal de Parkinson", explica o neurologista.

São raros os casos em que a hereditariedade é a responsável pelo problema e, quando isso acontece, geralmente os pacientes são jovens, como é o caso do ator Michael J.Fox. "Quando a causa é genética, o paciente apresenta uma predisposição maior a produção excessiva do salsolinol, por isso a doença se manifesta ainda na juventude", explica Cícero.

A ingestão de aminas heterocíclicas, compostos presentes em carnes vermelhas, também pode promover um aumento na produção do salsolinol, mas não há comprovação científica de que ela seja uma causa considerável da doença.  

Sintomas

Os sintomas que caracterizam o Mal de Parkinson são os tremores intensos e a rigidez muscular, porém, a intensidade e a região afetada por eles variam de acordo com o estágio da doença em que o paciente se encontra. São essas:

Fase 1: em sua primeira fase, a doença atinge só um lado do corpo.

Fase 2: atinge os dois lados do corpo, e os sintomas podem aparecer inclusive na região da linha média do corpo (coluna).


Fase 3: aparecem as primeiras alterações no equilíbrio em consequência da rigidez muscular: "o paciente se sente preso em uma armadura dura e pesada. Quando perde o equilíbrio, não tem o apoio dos músculos do corpo, que o evitem de cair. Ele fica preso pela rigidez muscular", explica Cícero.

Fase 4: o paciente passa a necessitar de auxílio para desempenhar atividades simples do dia a dia, como os cuidados pessoais: colocar roupas, pentear os cabelos e tomar banho tornam-se tarefas difíceis.

Fase 5: a intensidade dos tremores e da rigidez muscular impede o paciente de se levantar e até de realizar atividades como comer. Fase 6: nos casos mais graves, pode ocorrer demência. 

Tratamento

Para o neurologista Cícero Coimbra, o tratamento do Mal de Parkinson deve ser multidisciplinar, envolvendo o uso de medicamentos antidepressivos e, principalmente, atividades alternativas (terapia, exercícios e socialização) para estimular o paciente a se livrar do sofrimento. "Temos que tratar a causa do sofrimento, escutar o paciente e saber os reais motivos da dor emocional", explica o medico. 

Três atitudes que podem auxiliar no tratamento da doença

  • Nada de ficar recluso. "Quanto mais tempo o paciente se fecha por vergonha dos sintomas, mais deprimido ele ficará, e isso só piora a doença. Por isso, a melhor solução é aceitar o problema e reagir", recomenda o neurologista. Um exemplo de que esta é a melhor fórmula para conviver bem coma o problema é o ator Paulo José, de 68 anos, que mantém sua rotina de trabalho e não dá chance para a doença avançar. Ele conta que até se mostra mais entusiasmado hoje, depois do diagnóstico: "Na hora de trabalhar, não tenho Parkinson?", diz o ator.
  • Família, médicos e amigos devem mostrar ao paciente que é possível conviver com a doença. Fazer com que o paciente se sinta útil e ativo o deixará mais estimulado a reagir à doença. "Deixe-o fazer as coisas, ficar o tempo inteiro em cima faz com que se sinta incapaz", recomenda o neurologista.
  • Praticar atividades alternativas, como artesanato e pintura, ajuda a amenizar os sintomas e alivia o estresse emocional. "A área do cérebro responsável pela concentração na hora de executar estas atividades é a mesma que provoca os tremores. Se você usa essa área para executar as atividades, diminui a produção dos tremores", explica Cícero.

Saúde...Tudo sobre Mal de Parkinson


Saúde de A a Z

O que é Mal de Parkinson?

Sinônimos: Doença de Parkinson
O mal de Parkinson é uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar.

Causas

O mal de Parkinson se desenvolve mais frequentemente depois dos 50 anos. É um dos distúrbios nervosos mais comuns dos idosos. Às vezes, o mal de Parkinson ocorre em adultos jovens. Ele afeta tanto homens quanto mulheres.
Em alguns casos, o mal de Parkinson é hereditário. Quando uma pessoa jovem é afetada, geralmente se deve a causas hereditárias.
As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O mal de Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lentamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida.
O mal de Parkinson em crianças pode ocorrer porque os nervos não são tão sensíveis à dopamina. O mal de Parkinson é raro em crianças.
O termo "parkinsonismo" se refere a qualquer doença que envolva os tipos de alterações de movimento vistos no mal de Parkinson. O parkinsonismo pode ser causado por outras doenças (como o parkinsonismo secundário) ou por determinados medicamentos.

Exames

O médico pode ser capaz de diagnosticar o mal de Parkinson com base nos sintomas e no exame físico. Porém, os sintomas podem ser difíceis de avaliar, principalmente nas pessoas mais velhas. Os sinais (tremores, alterações no tônus muscular, problemas na marcha e postura instável) se tornam mais claros conforme a doença avança.
Um exame pode mostrar:
  • Dificuldade para começar ou terminar movimentos voluntários
  • Movimentos espasmódicos e rígidos
  • Atrofia muscular
  • Tremores de Parkinson
  • Variação dos batimentos cardíacos
Os reflexos podem ser normais.
Podem ser necessários exames para descartar outras doenças que causam sintomas similares.
Sintomas de Mal de Parkinson
A doença pode afetar um ou ambos os lados do organismo. O grau de perda de funções pode variar.
Os sintomas podem ser suaves no início. Por exemplo, o paciente pode ter um tremor suave ou a leve sensação de que uma perna ou pé estejam rígidos ou se arrastando.
Os sintomas incluem:
  • Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar)
  • Constipação
  • Dificuldade de deglutição
  • Babar
  • Equilíbrio e caminhar comprometidos
  • Falta de expressão no rosto (aparência de máscara)
  • Dores musculares (mialgia)
  • Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira
  • Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil)
  • Movimentos diminuídos
  • Posição inclinada
  • Músculos rígidos (frequentemente começando nas pernas)
  • Tremores que acontecem nos membros em repouso ou ao erguer o braço ou a perna
  • Tremores que desaparecem durante o movimento
  • Com o tempo, o tremor pode ser visto na cabeça, nos lábios e nos pés
  • Pode piorar com o cansaço, excitação ou estresse
  • Presença de roçamento dos dedos indicador e polegar (como o movimento de contar dinheiro)
  • Voz para dentro, mais baixa e monótona
Outros sintomas:
  • Ansiedade, estresse e tensão
  • Confusão
  • Demência
  • Depressão
  • Desmaios
  • Alucinações
  • Perda de memória

Buscando ajuda médica

Ligue para seu médico se:
  • Você tiver sintomas do mal de Parkinson
  • Os sintomas piorarem
  • Aparecerem novos sintomas
Também informe o médico sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, que podem incluir:
  • Alterações no estado de alerta, de comportamento ou de humor
  • Comportamento delirante
  • Tontura
  • Alucinações
  • Movimentos involuntários
  • Perda das funções mentais
  • Náuseas e vômito
  • Confusão e desorientação severas
Também entre em contato com seu médico se a doença piorar e já não for possível tratá-la em casa.

Tratamento de Mal de Parkinson

Não há cura conhecida para o mal de Parkinson. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas.
Os medicamentos controlam os sintomas principalmente aumentando os níveis de dopamina no cérebro. Em alguns momentos do dia, os efeitos positivos do medicamento muitas vezes passam, e os sintomas podem reaparecer. Nesse caso, seu médico necessita mudar:
  • O tipo de medicamento
  • A dose
  • O tempo entre as doses
  • A forma como os medicamentos são tomados
Trabalhe de perto com seus médicos e terapeutas para ajustar o programa de tratamento. Nunca mude ou suspenda nenhum medicamento sem consultar seu médico.
Muitos medicamentos podem causar efeitos colaterais graves, incluindo alucinações, náuseas, vômitos, diarreia e delírios. O monitoramento e o acompanhamento do médico são importantes.
Por fim, sintomas como postura inclinada, movimentos congelados e dificuldades na fala podem não responder muito bem ao tratamento com drogas.
Os medicamentos usados para tratar os sintomas do mal de Parkinson são:
  • Levodopa (Ldopa), Sinemet, levodopa e carbidopa (Atamet)
  • Pramipexol (Mirapex), ropinirol (Requip), bromocriptina (Parlodel)
  • Selegilina (Eldepryl, Deprenyl), rasagilina (Azilect)
  • Amantadina ou medicamentos anticolinérgicos - para reduzir tremores precoces ou suaves
  • Entacapone - para prevenir a quebra da levodopa
Alterações no estilo de vida que podem ser úteis para o mal de Parkinson:
  • Boa nutrição e saúde geral
  • Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo com os níveis flutuantes de energia
  • Períodos regulares de descanso e evitar o estresse
  • Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional
  • Corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa
  • Utensílios especiais para comer
  • Os assistentes sociais ou outros serviços de aconselhamento podem ajudar você a lidar com a doença e obter assistência (como onde encontrar serviços de comida a domicílio)
Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma opção para pacientes com mal de Parkinson severo que já não responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:
  • Na estimulação cerebral profunda (DBS), o cirurgião implanta estimuladores elétricos em áreas específicas do cérebro para ajudar o movimento.
  • Outro tipo de cirurgia destrói os tecidos cerebrais que causam os sintomas do mal de Parkinson.

Expectativas

Se não for tratada, a doença piora até a pessoa se tornar completamente inválida. O mal de Parkinson pode levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura.
A maioria das pessoas responde bem aos medicamentos. A eficácia dos medicamentos em aliviar os sintomas e a duração desse efeito pode ser diferente em cada pessoa. Os efeitos colaterais dos medicamentos podem ser graves.

Complicações possíveis

  • Dificuldade de realizar tarefas diárias
  • Dificuldade para engolir ou comer
  • Deficiência (varia de pessoa para pessoa)
  • Lesões por quedas
  • Pneumonia por aspirar saliva
  • Efeitos colaterais dos medicamentos




Fontes e referências:
  • Lang AE. When and how should treatment be started in Parkinson disease? Neurology. 2009;72(7 Suppl):S39-43.
  • Weaver FM, Follett K, Stern M, et al. Bilateral deep brain stimulation vs best medical therapy for patients with advanced Parkinson disease: a randomized controlled trial. JAMA. 2009;301(1):63-73.
  • Zesiewicz TA, Sullivan KL, Arnulf I, Chaudhuri KR, Morgan JC, Gronseth GS, et al. Practice Parameter: treatment of nonmotor symptoms of Parkinson disease: report of the Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology. Neurology. 2010 Mar 16;74(11):924-31.
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quinta-feira, 12 de abril de 2012

A centelha da vida...O Amor!!!


Se você acreditar que tem mil anos, você tem mil anos.
A realidade não esta fora, ela esta dentro.
Uma semente, por exemplo, pode ser guardada por mil anos, mas ela só vai crescer se você a plantar. Esta mesma semente pode até dar origem a toda uma floresta.
O crescimento é interno e a natureza se expande em direção ao que flui e ao que você acredita.
O tempo é uma realidade que não esta fora de si e só quem olha para dentro enxerga a preciosidade da vida.
Pensamentos são sementes que se materializam somente se plantadas no coração.
Tanto para o mal ou tanto para o bem, não existe uma lei específica.
Você colhe o que planta na profundidade do que acredita.

Rhenan Carvalho
O Bosque de Berkana
Extraído do Facebook

Boa Noite!

Esta é a centelha da Vida!!
“O amor é uma prática simples. É muito benéfico para o indivíduo que o pratica, faz bem para a comunidade em que vive para a nação, e para o mundo inteiro.” — Dalai Lama
Luz e Paz! Boa Noite!!!