A Cidade de Petra
Desta, a que se tem mantido em melhores condições é o anfiteatro, com capacidade para 3.000 expectadores em 33 escadarias de acentos. A colônia romana, da mais de 3 km de extensão tinha 3 mercados, templos, um fórum, terma, ginásios, colunas e numerosas lojas e casas particulares.
Cidade de Petra – Jordânia / Os Habitantes de Petra – Parte 1
Onde Viviam os Habitantes de Petra?
Uma tribo de pastores extraordinariamente hábeis, chamados de Nabateus, fez de Petra o centro do seu império há mais de 2.000 anos. Originários do noroeste da Arábia, alargaram o seu domínio para o norte, até Damasco, por um período de 600 anos a partir do século V. Uma colônia de edomitas, ainda mais antiga – Edom significava vermelho e é o nome bíblico desta zona no Oriente Médio – precedeu aos Nabateus, mas foram estes os autores destas obras feitas nas rochas. Também desenvolveram o seu estilo próprio de arquitetura, um tipo de cerâmica único e delicado, essencial para o sucesso e para a história de Petra, e um sofisticado sistema hidráulico.
Cidade de Petra – Jordânia / Os Habitantes de Petra – Parte 2
Onde Viviam os Habitantes de Petra?
Estrategicamente situada no cruzamento de antigas rotas comerciais, Petra viu-se invadida por mercadores que traziam mercadorias do Mediterrânio, do Egito, de Damasco e da Arábia. Tendo Petra por base quase invencível, os Nabateus controlavam as rotas das caravanas, enriqueciam e prosperavam. A rocha era de importância vital, por isso não é de se surpreender que o símbolo do deus Dushara fossem blocos de pedra e obeliscos encontrados no siq e um pouco por toda a cidade. Mais tarde a cidade passaria a se chamar Petra, que significa pedra.
Cidade de Petra – Jordânia / Os Habitantes de Petra – Parte 3
Os Habitantes de Petra
Nos séculos que antecederam e que se seguiram ao nascimento de Cristo, os Nabateus estavam no auge do seu poderio e uma população de cerca de 20.000 habitantes vivia dento da cidade de Petra. De tempos em tempos eram obrigados a defender-se dos ataques dos seus vizinhos, particularmente dos romanos do norte, que em 63 a.C. haviam planejado conquistar Petra pela violência. Conseguiram-no finalmente em 106 d.C. quando aparentemente, sem qualquer esforço, a cidade de Petra passou a fazer parte da Província Romana da Arábia.
Cidade de Petra – Jordânia / Os Habitantes de Petra – Parte 4
Os habitantes de Petra.
Embora a dinastia dos Nabateus tenha chegado ao seu termo, o povo coexistiu com o Romanos por mais de um século e durante este tempo Petra continuou a prosperar. Os Romanos construíram então o teatro e a Estrada das Colunas. Quando Petra passou a fazer parte do Império Cristão Bizantino, no século IV d.C., o Túmulo URN, um dos maiores túmulos nabateus, foi convertido em igreja e a cidade em sede do bispado. Mas com a vinda dos Muçulmanos no século VII a história silenciou o destino de Petra, salvo por um breve lapso de tempo, durante a estada dos cruzados, que aqui construíram um pequeno castelo no cimo de uma colina, a oeste.
Petra : A Cidade dos Túmulos
Histórias de aventureiros regressados ao seu país inspiraram John Burgon, o estudioso vitoriano mais tarde deão de Chichester em Inglaterra, a imortalizar a antiga cidade de Petra: “Encontrai-me outra tal maravilha em clima oriental preservada, Cidade vermelho-rosada, quase tão velha como o tempo.”
Isto era pouco apropriado, uma vez que Petra não era rosa-avermelhada, mas talvez mais evocativo das cores do local era o comentário feito pelo cozinheiro italiano Giorgio, de Edward Lear: “Oh, senhor, chegamos a um mundo em que tudo é feito de chocolate, presunto, pó de caril e salmão.”
Petra está escavada na rocha rodeada por um anel de montanhas quase impenetrável no deserto da Jordânia onde ainda hoje só se consegue chegar a pé ou a cavalo. A partir do Uede Musa, ou Vale de Moisés, perto da aldeia de Elji, o caminho para Petra vai estreitando até se converter num siq, um escuro desfiladeiro com apenas cerca de um metro de largura.
O siq estende-se por aproximadamente 1,5 km ao mesmo tempo que os penhascos se elevam tornando insignificantes as figuras dos homens e dos cavalos. De ambos os lados os blocos de pedra castanho-dourados são decorados com pequenos sulcos gravados por onde a água escorre.
Sem prevenir ninguém, siq emerge da escuridão para a luz e o visitante encontra-se perante o primeiro e mais dramático sinal de Petra: o Khazneh, o templo nabateu, incandescente, vermelho-escuro, ecavado na rocha .
As Antigas Ruínas de Petra
As estátuas, os nichos, as colunas do Khazneh ou Tesouro, tão bem conservados, mostram inúmeras influências gregas. Tratar-se-ia de um templo, de um túmulo ou de um tesouro?
Provavelmente, e embora o nome provenha de uma lenda segundo a qual o tesouro do faraó estava guardado numa urna no cimo de um monumento, reunia as três funções. Durante muitos anos, até esta pratica ter caído totalmente no esquecimento, os beduínos locais faziam fogo com as suas armas apontadas à urna na esperança de serem inundados do seu resplandecente conteúdo.
O edifício devia ser utilizado como túmulo, uma vez que Petra estava inundada de túmulos, desde o Túmulo Real, escavado num penhasco, até os túmulos verticais, onde os criminosos eram enterrados vivos.
A medida que visitante vai caminhando na direção do coração da cidade, as ruínas romanas vão aparecendo.
Especialmente O Grande Teatro situado na vertente de uma colina, com 33 filas de lugares para mais de 3.000 espectadores.
Os romanos foram também os criadores da Estrada das Colunas através do outrora tão buliçoso centro de Petra no século II: mercados ladeavam a estrada e a fonte pública, o Nymphaeum, dedicada às ninfas da água e que oferecia aos que por ali transitavam, durante o verão tórrido, sombra e água fresca.
A Estrada das Colunas conduzia a uma zona sagrada, a Temenos, originalmente protegida com portas e no centro da qual se encontra o grande Templo Nabateu, o Qars el- Bint, o único que data provavelmente do século I a.C. e que presentemente se encontra em ruínas. Sendo embora um santuário dedicado à deusa Dusares, o seu nome significa Castelo da Filha de Faraó – o que é um mistério ainda por desvendar.
Um pouco mais para o oeste fica o moderno museu, alojado em um túmulo ou templo.
Muito menos acessível é o Deir ou Mosteiro, uma das mais impressionantes construções de Petra, situada na encosta da montanha e igualmente encimada por uma urna.
Ao longo da subida para o uede al Deir existem inúmeras grutas cheias de cruzes gravadas que recordam a curta era cristã de Petra mas cuja função continua por determinar.
A Cidade Perdida de Petra