Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 24 de junho de 2014

Comidas de Festa Junina / Danças Quadrilha

Comidas de Festa Junina 

Os pratos típicos de Festa Junina, comidas e bebidas, doces e salgados
comidas de festa junina
Festa Junina: comidas típicas do interior do Brasil

COMIDAS TÍPICAS DE FESTA JUNINA
Toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em grande parte das receitas, principalmente dos doces.

As principais bebidas e comidas de Festa Junina:

- Arroz Doce
- Bolo de Milho Verde
- Baba de moça
- Biscoito de Polvilho
- Pipoca
- Curau
- Pamonha
- Canjica
- Milho Cozido
- Suco de milho verde
- Quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela)
- Biscoito de Polvilho
- Batata Doce Assada
- Bolo de Fubá
- Bom-bocado
- Broa de Fubá
- Cocada
- Cajuzinho
- Doce de Abóbora
- Doce de batata-doce
- Maria-mole
- Pastel Junino
- Pé de moleque
- Pinhão
- Cuzcuz
- Quebra Queixo
- Quindim
- Rosquinhas de São João
- Vinho Quente
- Suspiro

http://www.suapesquisa.com/musicacultura/comidas_festa_junina.htm


Danças

Quadrilha

O pesquisador Mário de Andrade a define como dança de salão", aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas domês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Os participantes obedecem às marcas ditadas por um organizador de dança. O acompanhante tradicional das quadrilhas é a sanfona”.
A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos (Santo Antônio, São João e São Pedro) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante, pois o homem do campo é muito religioso, devoto e temente a Deus. Dançar, comemorar e agradecer. Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço onde se vai dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.

Os comandos mais utilizados são:

Anavantur - Cavalheiros tomam as damas e andam de mãos dadas até o centro do salão, encontrando-se com a fila da frente.
Anarriê - Os pares, ainda de mãos dadas, voltam em marcha-a-ré até o ponto em que estavam e se separam, ficando cavalheiros em frente às damas.
Travessê de cavalheiros - As damas ficam paradas e os cavalheiros atravessam o salão, parando em frente à dama do outro par, cujo cavalheiro faz também o mesmo.
Travessê de damas - Com balanceio ao centro. Os cavalheiros ficam parados e as damas seguem até o centro do salão. Ao se encontrarem com as damas dos pares da frente, dão-se os braços, fazem duas meias-voltas, indo depois para seus lugares.
Travessê geral - As duas filas atravessam o salão ao mesmo tempo, cruzando-se no centro pela direita. Ao chegarem aos lugares voltam a ficar de frente para o par.
Balancê com o par do vis a vis - Seguem somente os cavalheiros e ao se encontrarem com as damas, vão entrelaçando o braço direito no braço direito da dama. Dão duas voltinhas e retornam a seus lugares, ficando de frente para o par.
Balancê com seus pares - Cavalheiro de frente para sua dama. Ambos fazem o balanceio, sem sair do lugar.
Otreofá - Outra vez.
Grande chène - A dama dá a mão ao cavalheiro e este dá a mão esquerda à direita de outra dama e passam a trocar de mãos até que voltam a encontrar seus pares.
Granmuliné - Os pares ficam à vontade, fazendo brincadeiras e algazarras.
Sangé - Os cavalheiros rodam as damas pela sua esquerda, passando-as para trás e a cada sinal do marcador, largam as mãos das mesmas e vão pegar as da sua frente até chegarem aos pares certos.
Preparar o caranchê - Todos param de marchar. As damas de frente para os cavalheiros, que pegam na mão direita dela, usando também a mão direita.
Grande chène creché ou garranché - A dama dá a mão ao cavalheiro e este a mão esquerda à direita de outra dama e passam a trocar de mãos e de dama até que voltam a encontrar seus pares.
Beija-flor - Os pares seguem até o meio da sala, onde as damas estendem a mão direita para o cavalheiro beijar.
Cortesia - Os cavalheiros dão um passo para trás sem largar a mão da dama, ficando semi-ajoelhados. As damas dão duas voltinhas pela esquerda, os cavalheiros levantam-se e aguardam o próximo passo.
Anarriê - De costas, todos voltam aos seus lugares.
Engenho novo - As duas filas se aproximam no meio do salão e separadas em grupos de dois pares, executam vários passos: as damas dão as mãos, segurando-se na altura do antebraço. Os cavalheiros seguram os punhos das respectivas damas. Os casais pares rodam para a direita e os ímpares para a esquerda.
Cruz de malta - Os casais ímpares continuam rodando e os números pares vão-se infiltrando na roda, segurando-se nos punhos e formando rodas maiores. Os cavalheiros seguram nas mãos dos cavalheiros e as damas seguram nas mãos das damas, formando outro braço da cruz. Continuam rodando ao ritmo da música.
Passeio - Os pares desfazem as rodas e as damas dão seu braço esquerdo para o par. Saem passeando, dois a dois, um par atrás do outro, até o centro da sala.
Damas à direita, cavalheiros à esquerda. Os pares fazem uma curva larga e quando voltam a se encontrar, dão-se os braços, fazendo um balanceio no meio do salão.

Passeio dos namorados O par guia sai com sua dama pela direita, o par seguinte sai pela esquerda e os demais vão imitando. Quando se encontram novamente, formam uma única fila, depois uma roda no meio da sala.
Caminho da roça – Damas na frente, cavalheiros atrás, percorrem todo o salão, voltando aos seus lugares.
Aí vem chuva – Todos fazem meia volta, marchando em sentido contrário.
É mentira - Nova meia volta. Continuam marchando em roda.
Cestinha de flores - As damas levantam os braços, passando-os por cima dos ombros com a palma das mãos para cima. Os cavalheiros que estão atrás seguram as mãos da dama e continuam a marchar.
A ponte caiu – Os cavalheiros sem largar as mãos das damas, fazem meia-volta e seguem a marcha na frente das damas.
Ponte nova  Todos fazem meia volta pela direita e, sem largar as mãos das damas, continuam a marchar.
Caminho da roça outra vez - As damas seguem na frente e os cavalheiros atrás, formando a roda.
Damas ao centro - Damas formam uma roda e cavalheiros outra, por fora. Rodam todos no mesmo sentido, para a esquerda.
Arco-íris - Damas passam a rodar para a direita, e as duas filas rodam em sentido contrário.
Damas em roda – Os cavalheiros entram para o centro da roda sem largar as mãos. Damas fazem a roda por fora e todos começam a rodar pela esquerda, procurando seus pares.
Caminho da roça  Repete-se o passo já conhecido.
Olha o túnel - O par guia dá as mãos, levanta-as à altura dos ombros. O par próximo ao guia passa por baixo, e coloca-se ao lado, na mesma posição. Todos os demais pares fazem o mesmo.
Caracol - Os pares fazem fila indiana e a dama do par guia começa a marcha em direção ao centro do salão. Quando o caracol estiver bem unido, todos esperam a ordem do marcador.
http://www.saojoaobahia.com.br/a-festa/dancas/



Lendas / A Fogueira

Lendas


A Fogueira

O culto do fogo ocupa um lugar de destaque nas religiões dos povos indo-europeus. 
O sol e as chamas celestes eram considerados manifestações do fogo divinizado.
 Os gregos honravam o fogo sob as feições da deusa Hestia e do deus Hefaisto. 
Os romanos dedicavam o seu culto a Vesta e Vulcano. Entre os judeus o fogo era conservado com grande cuidado, porque, segundo a tradição, tinha sido aceso miraculosamente. As igrejas católica romana e ortodoxa grega rodeiam o fogo de cerimônias particulares. Ele aparece ainda nas velas e no turíbulo.
Nas festas juninas, festas de três santos católicos, como sempre acontece com as tradições populares, houve uma aculturação. Em Portugal como em outros países as festas de São João coincidiam com o solstício de verão quando eram realizados os cultos agrícolas. E as comemorações católicas se adaptaram a estas festas pagãs.
Portugal mantém o costume de acender fogueira, dançar em volta ao fogo, saltar sobre as chamas, dando vazão a justos sentimentos de júbilo. Foi fácil a adaptação de tais costumes no Brasil porque os índios ficaram seduzidos com os folguedos. Da mesma forma que aceitaram de bom grado as “capelas”. Estas capelas podem ser comparadas aos banhos sagrados no Ganges na lua cheia de novembro, aos banhos de purificação dos povos gregos e romanos. É formada por grupos de foliões que, ornados de folhagens na noite de São João vão se banhar no rio cantando: “Meu São João, eu vou me lavar, as minhas mazelas no rio deixar. Capelinha de melão é de São João, é de cravos, é de rosas, é de manjericão”.
As fogueiras fazem parte das tradições juninas, iluminando e aquecendo as noites frias do mês de junho. Cada santo, porém, tem a sua fogueira especial: na de Santo Antônio, a fogueira deve ter a base quadrada, conhecida também como chiqueirinho. Na de São João,  a base deve ser redonda, o que dá à fogueira um formato cônico. Na de São Pedro a base deve ser triangular.
http://www.saojoaobahia.com.br/a-festa/lendas/

AS QUADRILHAS...

AS QUADRILHAS...

Origem da Quadrilha Junina

Difícil imaginar uma festa junina em que não tenha pelo menos uma apresentação de quadrilha, não é mesmo? Apesar de ser algo tão comum em festas de São João nem todo mundo sabe qual é a origem dessa dança. Prepara-se para se surpreender quando descobrir de onde veio a quadrilha junina.

Qual a Origem da Quadrilha Junina?

A dança que faz inúmeras referências aos caipiras e matutos na verdade tem sua origem  muito distante do Brasil. Muitas teorias a respeito de que a quadrilha tenha sido criada na Europa como uma dança da elite se destacam, porém, os historiadores ainda não chegaram a um consenso de qual seria o local exato da criação da dança. Conheça algumas das teorias.
Quadrilha em Paris – Quadrille
A contradança chamada “quadrille” foi criada em Paris, na França, no século XVIII. A ideia é que a dança de salão fosse realizada por quatro casais. A elite da Europa dançava quadrille e acabou trazendo esse hábito para o Brasil no período de Regência, algo em torno de 1830. A dança era muito apreciada pelos aristocratas.
A dança que era muito apreciada pela corte acabou se tornando uma dança apreciada popularmente. A consequência foi que essa dança acabou se fundindo com os hábitos culturais brasileiros que já existiam. Os historiadores acreditam que na verdade a quadrilha junina é uma forma estilizada da dança que era praticada pelos nobres.
Para que a dança se adequasse aos costumes brasileiros com o passar do tempo foram sendo feitas modificações como, por exemplo, o aumento do número de casais e alguns passos e ritmos tipicamente franceses que deixaram de ser feitos. Dentre as modificações que os brasileiros fizeram na dança estão as músicas escolhidas para embalar os dançarinos e o casamento caipira que é feito antes.
Quadrilha na Holanda – Influência Portuguesa
Para alguns historiadores a quadrilha é uma dança de origem holandesa que possui influência portuguesa mais especificamente da Ilha de Açores. A dança teve o seu grande destaque no século XVIII na França em que foi batizada como Neitherse. No século XVII a dança foi levada dos salões dos burgueses para o ocidente.
Quadrilha na Inglaterra – Guerra dos Cem Anos
Outra teoria a respeito da quadrilha credita a sua origem a Inglaterra num período por volta dos séculos XIII e XIV. De acordo com alguns historiadores a dança da quadrilha teria sido levada da Inglaterra para a França durante a Guerra dos Cem Anos. Dessa forma a criação da dança é inglesa, mas quem difundiu a mesma foi a França que levou a dança para palácios fazendo dessa prática uma dança nobre.
Depois de chegar a nobreza francesa essa dança se espalhou por toda a Europa e passou a estar presente em todas as festividades da nobreza. No século XIX essa dança chegou ao Brasil através da Corte Real portuguesa. A dança acabou encantando o povo brasileiro e ganhou novos contornos para se adequar ao perfil dos novos dançarinos.
A Quadrilha no Brasil
No começo a quadrilha, no Brasil foi chamada de “Quadrilha de Arraiais” e se fez parte das comemorações das festas que são chamadas de festas juninas no país. Nessas festas um animador vai orientando os dançarinos de quadrilha que geralmente dançam formando casais e seguem movimentos no sentido militar, colonial.
Para alguns cientistas sociais a quadrilha no Brasil tem um aspecto também de zombaria em relação as pessoas que vivem em ambientes rurais no sentido de estereotipar essas pessoas através de comportamentos que são vistos como engraçados. Apesar de o grande sucesso da quadrilha no Brasil ser observado a partir do século XIX essa dança foi introduzida no país no período pré-colonial, 1530 através de aparato militar.
Existem algumas diferenças entre a quadrilha de origem militar e aquela de origem aristocrática que saiu dos salões europeus para as festas juninas brasileiras. Na verdade se trata de uma dança que chegou ao Brasil com um aspecto e que foi sendo modificada conforme o tempo foi passando para que se adequasse melhor ao estilo de vida do país.

Os Instrumentos
Em geral os instrumentos que costumam acompanhar a quadrilha no Brasil são a sanfona, o triângulo e a zabumba. Também são comuns a viola e o instrumento conhecido como rabeca que é um tipo de violino do campo. A quadrilha é uma dança muito animada acompanhada por uma música bastante típica em que um animador dá os comandos para que todos os casais saibam como devem agir. Independente de sua origem a quadrilha é uma dança que faz grande sucesso em nosso país.


A Quadrilha Europeia e a Quadrilha Brasileira
Grande parte das características da quadrilha brasileira lembram as quadrilhas europeias. Algumas expressões que são comuns em meio a dança são uma referência aos europeus. Dentre as expressões estão “Balancê” que vem de “Balancer” que indica que todos devem dançar se balançando em seus lugares.
Outra expressão é “Cumprimenta vis-a-vis.Avan. tú” que quer dizer para avançar para o centro para cumprimentar com um aceno de cabeça os demais dançarinos. A expressão “Anarriér” significa que todos devem retornar para os seus lugares. Como com o passar do tempo os compositores brasileiros começaram a gostar desse estilo de dança acabaram criando quadrilhas com um estilo mais brasileiro.

A Dança da Quadrilha
A quadrilha é uma dança realizada em homenagem aos santos juninos dentre os quais estão Santo Antônio, São João e São Pedro. A dança também representa uma forma de agradecer as boas colheitas da roça. Para as pessoas que moram em ambientes rurais essas festas adquirem um significado maior do que somente a diversão.
Trata-se de um momento em que as pessoas podem dançar, comemorar e agradecer tudo ao mesmo tempo. Na maioria dos casos a quadrilha é dançada por um número par de casais, a quantidade de casais é determinada pelo espaço que se tem disponível para realizar a dança.
O comando da dança é feito por uma pessoa que orienta o que os casais devem fazer através do uso de palavras afrancesadas e portuguesas. Todos os anos os marcadores acrescentam novos comandos para a dança que podem fazer referência a acontecimentos nacionais.

http://cultura.culturamix.com/eventos/concertos-e-danca/origem-da-quadrilha-junina

Brincadeiras de Festa Junina

Brincadeiras de Festa Junina 

As principais brincadeiras de Festa Junina, atividades lúdicas

Pescaria: uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina


BRINCADEIRAS DE FESTA JUNINA

Pescaria
A pescaria é uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina. Ela é simples e bem divertida. Basta recortar peixes de papel grosso (tipo papelão) e colocar números neles. Devemos colocar uma argola na boca do peixe e enterrá-lo num recipiente grande com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o número deve ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de pescar. Ganha a brincadeira aquele que pescar a maior quantidade de peixes ou com maior número de pontos. Em quermesses é também comum dar prêmios (brindes) aos participantes que pescam os peixes.

Corrida do saco
Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.

Corrida do Saci-Pererê
Parecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.

Jogo do rabo do burro
Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para perder a referência.

Derrubando latas
Basta colocar várias latas vazias num muro. Os participantes tentam derrubar as latas atirando bolas feitas com meias. Vence quem derrubar mais latas. 

Correio Elegante
Os organizadores da brincadeira servem como intermediários na entrega de bilhetes com mensagens de amor, amizade, paquera ou apenas brincadeira. 

Pau de sebo
Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e escorregam.

Quebra-pote
Um pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem correr para pegar as guloseimas. 

Corrida do Ovo na colher
Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.

http://www.suapesquisa.com/musicacultura/brincadeiras_festa_junina.htm

História da Festa Junina e tradições

História da Festa Junina e tradições

Origem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões.
desenho festa junina

Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenasafro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  
Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 
Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bom-bocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão. 

http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm

São João Batista


São João Batista



Dia 24 de junho

História: arcanjo Gabriel, apresentou-se diante de Zacarias na Igreja que cuidava e disse-lhe que suas orações haviam sido ouvidas e em conseqüência, sua mulher, que era estéril e de idade avançada, ia a conceber e lhe daria um filho. (Lucas 1) (Mateus 11).
E agregou: “Tu lhe darás o nome de João e será para ti objeto de júbilo e alegria; muitos se regozijarão por seu nascimento posto que será grande diante do Senhor”.
Mas Zacarias duvidou e assim perdeu a voz. 

Quando o porta-voz da redenção nasceu, e Zacarias escreveu num tabuinha: “Seu nome é João”, o sacerdote recuperou imediatamente a fala e entoou o esplêndido hino de amor e agradecimento conhecido como “Benedictus”, que a Igreja repete diariamente em seu ofício. São João Batista, embora concebido no Pecado Original, foi dele purificado antes de nascer, quando sua mãe, Santa Isabel, foi visitada pela Santíssima Virgem, que por sua vez portava no seio o Salvador.
Por isso, São João Batista é o único santo cujo nascimento se comemora na Liturgia além da própria Virgem Maria, que já foi concebida isenta de todo pecado. Dele é difícil dizer coisa melhor do que aquela que os Evangelhos referiram. 

A religiosidade popular lhe consagra cantos, danças folclóricas e fogueiras. Isso desde o século IV. Por quê tanta devoção?

Seu nascimento é uma espécie de Natal antecipado.
E sua vida de pregador prepara a chegada de Cristo. Profeta mais vigoroso que ele, jamais surgirá na terra. Mas ele mesmo se chama de “amigo do Esposo”, quer dizer, do Cristo Redentor.

“Este é o Elias que estava para vir”, disse Jesus, referindo-se a São João Batista.

São Agostinho faz a observação de que a Igreja celebra a festa dos santos na dia de sua morte, porém que no caso de São João Batista, faz uma exceção e lhe comemora o dia de seu nascimento, porque foi santificado na ventre sua mãe. É dele que o Messias dá testemunho: “É mais que um profeta. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente: ele preparará o teu caminho diante de ti”. 

João Batista pregava fortemente contra a imoralidade e a hipocrisia. Por dizer a Herodes que não era certo “dormir” com a cunhada, foi preso apedido de Herodíades. Depois, morreu decapitado, a mando também de Herodíades, sua cunhada e amante, após a dança de Salomé, sobrinha de Herodes (Mt 14).


Oração: Deus, nosso Pai, celebramos hoje o nascimento de São João Batista. Pela força da vossa Palavra, convertei os nossos corações: “Doce, sonoro, ressoe o canto, minha garganta faça o pregão. Solta-me a língua, lava a culpa, ó São João! Anjo no templo, do céu descendo, teu nascimento ao pai comunica, de tua vida preclara fala, teu nome explica. Súbito mudo teu pai se torna, pois da promessa, incréu, ducida: apenas nasces, renascer fazes a voz perdida. 
Da mãe no seio, calado ainda, o Rei pressentes num outro vulto. E à mãe revelas o alto mistério de Deus oculto. Louvor ao Pai, ao Filho unigênito, e a vós, Espírito, honra também: dos dois provindes, com eles sois um Deus. Amém.

http://www.santoprotetor.com/sao-joao-batista/