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terça-feira, 24 de junho de 2014

Comidas de Festa Junina / Danças Quadrilha

Comidas de Festa Junina 

Os pratos típicos de Festa Junina, comidas e bebidas, doces e salgados
comidas de festa junina
Festa Junina: comidas típicas do interior do Brasil

COMIDAS TÍPICAS DE FESTA JUNINA
Toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em grande parte das receitas, principalmente dos doces.

As principais bebidas e comidas de Festa Junina:

- Arroz Doce
- Bolo de Milho Verde
- Baba de moça
- Biscoito de Polvilho
- Pipoca
- Curau
- Pamonha
- Canjica
- Milho Cozido
- Suco de milho verde
- Quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela)
- Biscoito de Polvilho
- Batata Doce Assada
- Bolo de Fubá
- Bom-bocado
- Broa de Fubá
- Cocada
- Cajuzinho
- Doce de Abóbora
- Doce de batata-doce
- Maria-mole
- Pastel Junino
- Pé de moleque
- Pinhão
- Cuzcuz
- Quebra Queixo
- Quindim
- Rosquinhas de São João
- Vinho Quente
- Suspiro

http://www.suapesquisa.com/musicacultura/comidas_festa_junina.htm


Danças

Quadrilha

O pesquisador Mário de Andrade a define como dança de salão", aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas domês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Os participantes obedecem às marcas ditadas por um organizador de dança. O acompanhante tradicional das quadrilhas é a sanfona”.
A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos (Santo Antônio, São João e São Pedro) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante, pois o homem do campo é muito religioso, devoto e temente a Deus. Dançar, comemorar e agradecer. Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço onde se vai dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.

Os comandos mais utilizados são:

Anavantur - Cavalheiros tomam as damas e andam de mãos dadas até o centro do salão, encontrando-se com a fila da frente.
Anarriê - Os pares, ainda de mãos dadas, voltam em marcha-a-ré até o ponto em que estavam e se separam, ficando cavalheiros em frente às damas.
Travessê de cavalheiros - As damas ficam paradas e os cavalheiros atravessam o salão, parando em frente à dama do outro par, cujo cavalheiro faz também o mesmo.
Travessê de damas - Com balanceio ao centro. Os cavalheiros ficam parados e as damas seguem até o centro do salão. Ao se encontrarem com as damas dos pares da frente, dão-se os braços, fazem duas meias-voltas, indo depois para seus lugares.
Travessê geral - As duas filas atravessam o salão ao mesmo tempo, cruzando-se no centro pela direita. Ao chegarem aos lugares voltam a ficar de frente para o par.
Balancê com o par do vis a vis - Seguem somente os cavalheiros e ao se encontrarem com as damas, vão entrelaçando o braço direito no braço direito da dama. Dão duas voltinhas e retornam a seus lugares, ficando de frente para o par.
Balancê com seus pares - Cavalheiro de frente para sua dama. Ambos fazem o balanceio, sem sair do lugar.
Otreofá - Outra vez.
Grande chène - A dama dá a mão ao cavalheiro e este dá a mão esquerda à direita de outra dama e passam a trocar de mãos até que voltam a encontrar seus pares.
Granmuliné - Os pares ficam à vontade, fazendo brincadeiras e algazarras.
Sangé - Os cavalheiros rodam as damas pela sua esquerda, passando-as para trás e a cada sinal do marcador, largam as mãos das mesmas e vão pegar as da sua frente até chegarem aos pares certos.
Preparar o caranchê - Todos param de marchar. As damas de frente para os cavalheiros, que pegam na mão direita dela, usando também a mão direita.
Grande chène creché ou garranché - A dama dá a mão ao cavalheiro e este a mão esquerda à direita de outra dama e passam a trocar de mãos e de dama até que voltam a encontrar seus pares.
Beija-flor - Os pares seguem até o meio da sala, onde as damas estendem a mão direita para o cavalheiro beijar.
Cortesia - Os cavalheiros dão um passo para trás sem largar a mão da dama, ficando semi-ajoelhados. As damas dão duas voltinhas pela esquerda, os cavalheiros levantam-se e aguardam o próximo passo.
Anarriê - De costas, todos voltam aos seus lugares.
Engenho novo - As duas filas se aproximam no meio do salão e separadas em grupos de dois pares, executam vários passos: as damas dão as mãos, segurando-se na altura do antebraço. Os cavalheiros seguram os punhos das respectivas damas. Os casais pares rodam para a direita e os ímpares para a esquerda.
Cruz de malta - Os casais ímpares continuam rodando e os números pares vão-se infiltrando na roda, segurando-se nos punhos e formando rodas maiores. Os cavalheiros seguram nas mãos dos cavalheiros e as damas seguram nas mãos das damas, formando outro braço da cruz. Continuam rodando ao ritmo da música.
Passeio - Os pares desfazem as rodas e as damas dão seu braço esquerdo para o par. Saem passeando, dois a dois, um par atrás do outro, até o centro da sala.
Damas à direita, cavalheiros à esquerda. Os pares fazem uma curva larga e quando voltam a se encontrar, dão-se os braços, fazendo um balanceio no meio do salão.

Passeio dos namorados O par guia sai com sua dama pela direita, o par seguinte sai pela esquerda e os demais vão imitando. Quando se encontram novamente, formam uma única fila, depois uma roda no meio da sala.
Caminho da roça – Damas na frente, cavalheiros atrás, percorrem todo o salão, voltando aos seus lugares.
Aí vem chuva – Todos fazem meia volta, marchando em sentido contrário.
É mentira - Nova meia volta. Continuam marchando em roda.
Cestinha de flores - As damas levantam os braços, passando-os por cima dos ombros com a palma das mãos para cima. Os cavalheiros que estão atrás seguram as mãos da dama e continuam a marchar.
A ponte caiu – Os cavalheiros sem largar as mãos das damas, fazem meia-volta e seguem a marcha na frente das damas.
Ponte nova  Todos fazem meia volta pela direita e, sem largar as mãos das damas, continuam a marchar.
Caminho da roça outra vez - As damas seguem na frente e os cavalheiros atrás, formando a roda.
Damas ao centro - Damas formam uma roda e cavalheiros outra, por fora. Rodam todos no mesmo sentido, para a esquerda.
Arco-íris - Damas passam a rodar para a direita, e as duas filas rodam em sentido contrário.
Damas em roda – Os cavalheiros entram para o centro da roda sem largar as mãos. Damas fazem a roda por fora e todos começam a rodar pela esquerda, procurando seus pares.
Caminho da roça  Repete-se o passo já conhecido.
Olha o túnel - O par guia dá as mãos, levanta-as à altura dos ombros. O par próximo ao guia passa por baixo, e coloca-se ao lado, na mesma posição. Todos os demais pares fazem o mesmo.
Caracol - Os pares fazem fila indiana e a dama do par guia começa a marcha em direção ao centro do salão. Quando o caracol estiver bem unido, todos esperam a ordem do marcador.
http://www.saojoaobahia.com.br/a-festa/dancas/



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