Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A ARTE DA PAZ - MORIHEI UESHIBA

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A ARTE DA PAZ - MORIHEI UESHIBA

A ARTE DA PAZ - MORIHEI UESHIBA


A ARTE DA PAZ


MORIHEI UESHIBA é mundialmente reconhecido como o grande mestre das artes marciais que desenvolveu o Aikido para cultivar a paz e harmonia no mundo.



"Aqueles que não são possuídos por nada, possuem tudo"


Escrito por O'Sensei Morihei Ueshiba

Todas as coisas, materiais e espirituais, provém de uma fonte e estão relacionadas como se fossem uma família. O passado, presente e futuro estão todos contidos nessa força de vida. O universo emergiu e desenvolveu-se a partir de uma fonte, e nós evoluímos através do processo da unificação e harmonização.

Foi desta forma que o universo se tornou ser. Não havia céu, nem terra, nem universo - só espaço vazio. Nesse vasto espaço vazio manifestou-se subitamente um único ponto. Desse ponto, vapor, fumo e névoa subiram em espiral até formarem uma esfera luminosa, e assim nasceu o som sagrado SU. À medida que o SU se expandiu de forma circular e descendente, para a esquerda e para a direita, apareceram a natureza e a respiração, claras e puras. A respiração desenvolveu vida e apareceu o som.

SU é a palavra mencionada em muitas religiões do mundo.

Todos os sons e vibrações emanam dessa Palavra.

(...) Se tens vida em ti, terás acesso aos segredos das eras, pois a verdade do universo reside em cada e todo o ser humano.

(...) A prática da Arte da Paz permite-te ergueres-te acima do louvor ou reprovação e libertar-te do que te prende a isto e àquilo.


(...) Uma boa mistura é constituída por setenta por cento de fé e trinta por cento de ciência. A fé na Arte da Paz permitir-te-á entenderes as complexidades da ciência moderna.


O conflito entre a ciência material e espiritual provoca a exaustão física e mental, mas quando matéria e espírito estão em harmonia, toda a tensão e fadiga desaparecem.

Usa o teu corpo para criar formas; usa o teu espírito para transcender as formas; unifica corpo e espírito para ativar a Arte da Paz.

(...) Todas as coisas estão harmoniosamente juntas; esta é a verdadeira lei da gravidade que mantém o universo intacto.


(...) A tua respiração é o verdadeiro elo que te liga ao universo. Respira em espiral para cima, para a direita; expira a espiral para baixo, para a esquerda. Esta interação é a união do fogo e da água. É o som cósmico de A e UN, Alfa e Omega.

 Pensa na maré baixa. Quando as ondas dão à costa, rebentam e caem, criando um som. A tua respiração deverá seguir o mesmo padrão, absorvendo todo o universo na tua barriga com a inalação. Fica a saber que todos possuímos quatro tesouros: a energia do sol e da lua, a respiração do céu, a respiração da terra e a maré e corrente das ondas.



(...) A vida é uma dádiva divina. O divino não é algo exterior a nós; está presente no nosso âmago, é a nossa verdade. Na nossa aprendizagem aprendemos a verdadeira natureza da vida e da morte. Quando a vida é vitoriosa, há nascimentos, mas quando existem obstáculos, há morte.



(...) Cada árvore que se ergue acima do ser humano deve a sua existência a um âmago de profundas raízes.



Estudai os ensinamentos do pinheiro, do bambu, dos rebentos das ameixoeiras. O pinheiro é verde, tem raízes firmes e veneráveis. O bambu é sólido, resistente, inquebrável. Os rebentos das ameixoeiras são cheirosos e elegantes.


Não te esqueças de todos os dias prestares a tua homenagem às quatro direções. Este nosso mundo maravilhoso é a criação do divino, e por essa dádiva devemos estar eternamente gratos. Essa gratidão deve ser expressa através de uma qualquer oração. A verdadeira oração não tem forma estabelecida.
Oferece simplesmente a tua gratidão sincera de uma maneira que considerares apropriada e serás amplamente recompensado.
(...) A Arte da Paz não é fácil. É uma luta até ao fim, o desfazer de desejos malévolos e de toda a falsidade. De vez em quando a voz da paz ressoa como um trovão fazendo sair os seres humanos da sua apatia. 

(...) O único pecado verdadeiro consiste em ignorar o universal, princípios intemporais da existência. Essa ignorância é a raiz de todo o mal e de todo o comportamento desviante. 

(...) Os mais fortes nem sempre derrotam os mais fracos. Os pequenos podem tornar-se grandes se trabalharem constantemente para isso; os fortes podem tornar-se fracos se não o fizerem. 

(...) O Caminho da Paz é muito vasto, refletindo o grande desenho dos mundos ocultos e visíveis. Um guerreiro é um santuário vivo do divino que serve esse grandioso desígnio. 

(...) Mesmo que o nosso caminho seja completamente diferente das artes guerreiras do passado, não é necessário abandonar totalmente os costumes antigos. Absorve as tradições veneráveis, vestindo-as de forma mais atual e apoia-te nos estilos clássicos para construíres melhores formas.

 (...) Aqueles que são iluminados nunca deixam de se querer superar. Os feitos destes mestres não podem ser expressos por palavras ou teorias. As ações mais perfeitas são as dos padrões encontrados na natureza. 

(...) Encara um inimigo como se estivesses a defrontar dez mil; encara dez mil inimigos como se estivesses a defrontar um. 

(...) O ferro está cheio de impurezas que o enfraquecem; trabalhando-o, torna-se aço e transforma-se numa espada de gume afiado. Os seres humanos desenvolvem-se da mesma maneira. 

(...) Não há disputas na Arte da Paz. Um verdadeiro guerreiro é invencível porque ele ou ela não disputa nada. Derrotar significa derrotar o espírito de contenção que abrigamos dentro de nós. A Arte da Paz não é um objecto que alguém possua, nem qualquer coisa que se possa dar a outro. Deves entender a verdadeira essência da Arte da Paz e expressá-la pelas tuas próprias palavras. 

(...) Na arte da Paz temos como objectivo ver tudo ao mesmo tempo, abarcando todo o campo de visão com um só olhar. 

(...) O centro físico está na tua barriga; se o teu espírito estiver centrado aí também, poderás estar certo da vitória. 

(...) As técnicas da Arte da Paz nem são rápidas nem são lentas, não são internas nem externas. Transcendem o tempo e o espaço.

(...) O corpo deve ser triangular, o espírito circular. O triângulo representa a geração de energia e é a postura física mais estável. O círculo simboliza a serenidade e perfeição, a fonte de técnicas ilimitadas. O quadrado significa solidez, a base do controlo.


(...) Toda a vida é um círculo que se move sem parar e esse é o ponto central da Arte da Paz. A Arte da Paz é uma esfera inesgotável que envolve todas as coisas. 

(...) Não olhes para este mundo com receio e ódio. Enfrenta corajosamente o que os deuses têm para te oferecer.

(...) Encara qualquer desafio que esteja à tua frente. Quando um ataque aparece à tua frente, utiliza o princípio da "lua reflectida na água". A lua parece estar realmente presente, mas se tocares a água, não estará lá nada. Também o teu oponente não encontrará nada sólido para atacar. Tal como a luz da lua, envolve o teu oponente física e espiritualmente, até não haver separação entre vós. 

(...) Sê grato mesmo pelos revês e dificuldades. Lidar com os obstáculos é uma parte essencial do treino da Arte da Paz. 

(...) O falhanço é a chave para o êxito; cada erro nos ensina alguma coisa. 

Em situações extremas, o universo inteiro torna-se nosso antagonista; nessas alturas críticas a unidade do espírito e a técnica são essenciais - não deixes que o teu coração hesite! Para praticamos a Arte da Paz necessitamos de um valor, um valor que assenta na verdade, bondade e beleza. 

VÍDEO MUITO ALÉM EM HOMENAGEM A  MORIHEI  UESHIBA
Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=YGAJocv34FE

A ARTE DA PAZ




SER AVÓ... É ABENÇOAR OS DESCENDENTES!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015


SER AVÓ... É ABENÇOAR OS DESCENDENTES!


SER AVÓ... É ABENÇOAR OS DESCENDENTES!

Tomo uma respiração profunda e parece que foi ontem quando vi o meu filho pela primeira vez.

Bem perto do meu coração, o seu coraçãozinho batia no mesmo compasso.

Quando o meu amado neto nasceu, o vi pela primeira vez numa imagem por computador...

Estávamos longe fisicamente um do outro!

Milagre da tecnologia!

É uma emoção indizível... as palavras ficam frágeis diante de um acontecimento tão comum e tão único na história da humanidade.

É necessário pensar sobre ser avó.

Vamos lá!

Perdemos o sentido do ritual de passagem.

Os acontecimentos ficaram banalizados assim como a dor da perda!

Tudo rápido!

Esse rito de passagem é necessário para que a nossa psique tome como referência profunda a experiência de vida daquele momento luz!


Momento numinoso em linguagem junguiana.

Pensando nessas datas, nas pessoas, nos nascimentos, nas mortes, nos outros e em nós a experiência de “ser avó” é ampliada no viver da mulher.

Não uma avó para cuidar dos netos, levar para a creche, ficar... brincar... etc e tal...

Não! Estou me referindo a algo mais profundo que toca a alma.

Lembro-me da história de Abraão quando, segundo a narrativa bíblica, Deus pediu que sacrificasse seu filho...

Ele, certamente marcado pela dor, foi fiel e “com-fiou”.

Confiar é o ato de bem-aventurança, de plenitude, de pertença genealógica.

Então, a vida nos presenteia com o milagre da maternidade vindo nos nossos filhos.

Você vai acompanhando cada mudança na outra barriga, cada susto, cada risada...

Tudo se torna coeso em laços de família com menos neurose, é claro!

As experiências nutridoras da alma vão passando como um mala de oração.

Às vezes, e muitas, em nome de um consumismo selvagem perde-se essa dimensão de tudo e de todos.

Por isso, falo do estado luminoso de “ser-avó”!

Avó que abençoa cada criança que nasce na família!

Avó que reza de uma forma silenciosa quando todos estão aflitos por alguma coisa.

Avó que é presença energética de abençoar suas raízes e sua ancestralidade.

A condição de avó nos dá o resgate da sabedoria interna...

Das histórias vividas...

Dos dramas passados...

Da história presenciada...

A avó sabe e sente no seu coração todas as dores e alegrias porque é dela que, como os nativos nomeiam, “a avó aranha tece sua rede” que de tão leve balança ao vento que acaricia a Mãe Terra!

É isso! Ser avó é estar conectada com GAIA, a nossa Mãe Terra!

É mais pleno o sentir da sua bondade, sua generosidade, sua força, sua energia divina.

A avó deve sempre ter em mente os descendentes.

É dela que a rede do DNA vibra e atuam nas vivências, emoções, experiências!

É algo de infinito que como as estrelas no céu nas noites escuras nos iluminam.

A presença da avó ilumina uma família!

Resgatar a boa gargalhada que vem de longe, de algum lugar da casa, quando todos se envolvem na mesa e celebram a vida!

Lembro-me da minha avó – uma rezadeira maravilhosa - que me abençoou e dizem que a reza foi tão forte que até hoje vale...

Para mim, vale muito!

Este texto, com gosto de história do interior, com cheiro de cocada preta da Bahia, doce de leite e arroz doce pintado de canela... fala dessa memória.

Quem tem a chance de ver bem de perto os descendentes tem a experiência que a alma reconhece como única e indizível!

Porém, tem avó que não pode estar perto... então, a nutrição passa para a tela de um computador!

Mesmo assim, abençoe com o coração cheio de amor pela vida.

Ser avó, para nós mulheres, pode ser a possibilidade de criar novos rumos no viver, re-contar histórias, escrever, registrar os eventos... Ancorar uma energia da sua egrégora familiar.

Ensine suas crianças a contemplar um por do sol... Mostre o valor do silêncio. Dê exemplo com a sua atitude.

Ouça, escute com atenção quando a criança vem contar alguma coisa. Sente-se com ela!

Observe seus traços ancestrais e também das estrelas... do universo... de toda a galáxia! Afinal somos todos um!

Vovó... vovó, a sua criança pode ser uma “criança índigo” ou “uma criança cristal”!

Vou escrever sobre este assunto como psicopedagoga!

Elas vêm com uma missão para o nosso planeta.

O seu amor pode ajuda-las!

Vovó, você já observou como elas dominam a linguagem dos celulares e dos eletrônicos de modo geral!

Computador, nem se fala!

É como o nosso ponto do café... sai quentinho com um aroma delicioso... assim são eles... competentes, vivos, irônicos, rápidos, criativos, autoritários, musicais, líderes... é uma outra época... época de avó e época de netos e netos abençoados por existirem em nossas vidas!

No ano passado tive a honra de sentar e conversar com uma avó nativa que guarda a Sabedoria da Mãe Terra e é sobre ela que gostaria de encerrar essa nossa prosa virtual.

Peço licença a todas as avós nativas e a todo o clã das Tartarugas para anunciar, especialmente, as avós Cherokees:


“Unci, as Avós – Abrem Portas para a Unificação do Eu – e afirmam com Amor e Graça: nós somos AS AVÓS e oramos por você hoje.

Zelamos por você desde muito pequeno até bem velho.

Zelamos por seu Espírito.

Zelamos por tudo o que você é.

Como sempre, estamos aqui para lembrar você, para lhe trazer um pequeno ensinamento que o ajudará a lembrar.


Nós, as Avós, estamos por trás de você.

Apoiamos você em cada passo. Guardamos seu futuro.

Como a Medicina do Urso, rodeamos você com força.

Damos a você a força da sabedoria que você aprendeu.


Nós, as Avós, protegeremos seu futuro guardando seu passado.

Somos as Protetoras da Chama da Sabedoria, de seu curso de vida e de todos os cursos de vida.

Se você precisa compreender a si mesmo, deve perguntar às Avós.

Nós o levaremos profundamente para dentro do Silêncio de seu próprio ser.

Nós lhe ensinaremos as disciplinas que você precisa conhecer.

Nós o ajudaremos a lembrar-se de quem você é desde o primeiro momento em que você surgiu do Coração do Criador.

Ajudaremos você a integrar os dons sagrados e talentos que tem.


Por isso, procure as Avós se você quiser compreender onde tem estado. Nós o levaremos à Caverna do Eu e o ajudaremos a emergir do outro lado da montanha como um novo ser”.

Ensinamentos da Sabedoria Sagrada!

Foi assim que quando me tornei avó de Vinicius, o Criador me fez encontrar Silvia Star, uma Grande Avó, que tocou o meu coração com o encantamento de SER AVÓ...

É ABENÇOAR OS DESCENDENTES!


Que essa ciranda de avós cresça e se torne uma árvore acolhedora...


Bênção e Luz para todas as mulheres que saborearam ser avó de qualquer forma e de qualquer jeito: é avó!

Ciranda, cirandinha vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.


Fonte:
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=13626

http://aumagic.blogspot.com.br/2015/10/ser-avo-e-abencoar-os-descendentes.html

O PAPEL DOS PAIS É FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

segunda-feira, 26 de outubro de 2015


O PAPEL DOS PAIS É FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Brincar com o bebê é uma das maneiras de estreitar o vínculo (Foto: Thinkstock)

O papel dos pais é fundamental no desenvolvimento da criança

Por Informe publicitário - atualizada em 12/10/2015 10h36
A Kimberly-Clark convidou uma jornalista para ficar dois dias numa imersão total de conteúdo para reflexão no V Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, promovido pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e o Núcleo Ciência pela Infância, em São Paulo.
Simposio (Foto: divulgação)
Abaixo o depoimento de uma mãe, de dois filhos pequenos, em busca de conhecimento:

“Foram muitas palestras, muitos insightse informações que podem ser úteis para nós, pais, ajudarmos no desenvolvimento dos nossos filhos. Esse, aliás, foi um dos principais pontos que me chamou atenção: de nada adianta a escola, a família, os brinquedos e os estímulos se os pais não estiverem perto. E perto significa junto, conversando, abraçando, interagindo, rindo, cantando, discutindo. E não no mesmo espaço, com você no celular e ele num tapetinho de atividades falando com bichinhos eletrônicos.

É isso que cria o vínculo entre filhos e pais. É isso que precisa ser trabalhado nas escolas. É o que vai ajudar o cognitivo, o psicológico, o intelectual e o pessoal das nossas crianças.
E quando começar isso? Já! Afinal, 80% do desenvolvimento do cérebro infantil ocorre durante os três primeiros anos de vida, segundo o professor Ronald Ferguson, da Universidade de Harvard. Ou seja, precisamos estar perto, dar carinho, abraçar. Precisamos nos desligar do mundo e curtir nossos filhos. É nessa relação que ele vai absorver muita coisa boa que estimulará o seu desenvolvimento.
V Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância (Foto: Divulgação)
Ainda falando sobre esta conexão entre filhos e pais, Hirokazu Yoshikawa, professor, psicólogo na área do desenvolvimento, explica que é preciso haver mais comprometimento dos pais. Principalmente quando falamos das escolas. Não adianta ir a três ou quatro reuniões e achar que a escola vai fazer o resto sozinha. É preciso trabalhar em conjunto - família e escola - em prol da criança. É um trabalho que se faz em casa e fora dela. 
Eu fico aqui pensando quando o tema é desenvolvimento: o que posso usar a meu favor para trabalhar isso lá em casa com o Rafinha, de quase 2 anos, e com o Gabi? Ronald Ferguson deu algumas dicas que podemos praticar em casa com as crianças:

- Abraçar mais, maximizar o amor e minimizar o estresse – assim a criança se sentirá protegida e segura;

- Cantar, apontar e falar – afinal, essa é a primeira forma que a criança aprende para se comunicar;

- Contar, agrupar e comparar objetos, cores, fotos, fazer com que a criança reconheça e aprenda a fazer a distinção das coisas;

- Estimular o movimento e a brincadeira – Quem não ama, né? Conecte-se com a criança, corra, pule, brinque do jeito que você sabe e da forma que você sabe. Sempre será divertido.

- Ler e estimular as histórias desde sempre! Ainda na barriga, enquanto estiver no peito. Mesmo que pareça que a criança não está entendendo, conte, leia e faça-a escutar a sua voz. Isso certamente trará bons resultados.
Colocarei esse check-list na parede de casa, com certeza!

Mas eu também destaco o uso da tecnologia a favor do desenvolvimento das crianças. Não de forma intensa ou sem um critério de seleção do conteúdo, mas acredito que essa seja uma forma lúdica para passar algumas informações importantes para elas. “O visual tem um resultado muito positivo no desenvolvimento infantil”, explica a especialista em conteúdo educacional Charlotte Cole, da Blue Butterfly. Ela, que foi uma das responsáveis pela criação do Vila Sésamo, explica que desenhos animados podem ser muito úteis e ajudar os pais com as crianças. “Um desenho animado que fala sobre germes e bactérias, sobre se alimentar bem, que mostra a importância do carinho dentro de casa vai mostrar, visualmente, para a criança, aquilo falamos”

A psicóloga Rosely Sayão, alerta, no entanto, para um ponto importante: não use os eletrônicos como muleta na educação dos filhos. “É muito comum os pais usarem os tablets e celulares como ‘cala a boca’ para as crianças. Isso é um processo de alienação e precisa ser evitado.”

O que vale é praticar aquela regra que a gente sempre fala: educar é repetir, explicar, conversar e dar muito amor. Conversar com amor, sempre!”


A Kimberly-Clark – multinacional norte-americana no Brasil desde 1996 –  foi apoiadora do V Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância.  O evento abordou uma temática que está alinhada ao discurso da companhia: a qualidade da atenção à primeira infância.

A Kimberly-Clark, que tem um portfólio amplo de produtos de higiene pessoal, desenvolve uma linha completa de cuidados infantis. Dessa forma, busca agregar conhecimento a respeito do desenvolvimento durante os primeiros anos da criança.  A participação no Simpósio contribui para disseminação do conteúdo a serviço das mães e pais do Brasil.
Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Informe-Publicitario-Kimberly-Clark/noticia/2015/10/o-papel-dos-pais-e-fundamental-no-desenvolvimento-da-crianca.html

Brincar com o bebê é uma das maneiras de estreitar o vínculo (Foto: Thinkstock)
http://aumagic.blogspot.com.br/2015/10/o-papel-dos-pais-e-fundamental-no.html

AMOR ROMÂNTICO,AMOR GENUÍNO E AS RELAÇÕES SEGUNDO O BUDISMO TIBETANO

domingo, 20 de setembro de 2015


AMOR ROMÂNTICO,AMOR GENUÍNO E AS RELAÇÕES SEGUNDO O BUDISMO TIBETANO

"Amor" romântico, amor genuíno e as relações: Jetsuma Tenzin Palmo, Matthieu Ricard e Dzongsar Khyentse Rinpoche falam sobre.

“O apego é exatamente o oposto do amor. O amor diz: quero que sejas feliz. O apego diz: quero que me faças feliz.”  Jetsuma Tenzin Palmo

O pessoal do Lugar entrevistou a Jetsuma Tenzin Palmo, e o resultado foi este vídeo de quatro minutos que conforme eles descreveram com perfeição ”São apenas 4 minutos de vídeo. Fala simples, repetida há séculos. Mas é incrível como a gente ainda não entendeu! Se você também bate cabeça nos relacionamentos e lembra agora de pessoas envoltas de ciúme, controle, carência, apego e desentendimento, por favor ouça essa mulher com atenção.”  O vídeo esta legendado, caso a legenda não apareça você precisa ativa-la. Abaixo do vídeo, adicionamos um texto de Matthieu Ricard postado no artigo Apego é o oposto do amor e também o incrível ensinamento de Dzongsar Khyentse Rinpoche onde ele fala sobre relacionamentos amorosos de uma maneira bem diferente! 

Ver vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=gjV5zaGd0gA

Amor romântico e amor genuíno | Jetsunma Tenzin Palmo on romantic love

“Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.”
“Qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro será certamente muito complicado.” ~ Jetsuma Tenzin Palmo

Abaixo, confira a visão de Matthieu Ricard em ”Felicidade – A prática do Bem Estar”

A paixão apegosa

  A paixão apegosa é o oposto de amor, surge de um egocentrismo que acarinha a si mesmo no outro, ou pior, busca construir a própria felicidade as expensas do outro. Esse tipo de sentimento só quer se apropriar das pessoas, objetos e situações que o atraem para ter controle. Considera a atração como uma característica inerente a pessoa, cujas qualidades amplia e subestima os defeitos.
  A paixão romântica é o maior exemplo de cegueira. O dicionario  define ”Um amor poderoso, exclusivo e obsessivo. Afetividade      violenta que atrapalha o julgamento.” Ela é alimentada pelo exagero  e pela ilusão e insiste em que as coisas sejam outras, diferentes de como realmente são. Como uma miragem, o objeto idealizado é insaciável e fundamentalmente frustrante.
“a atração sexual não é patológica, mas também não é uma emoção. É a expressão normal de um desejo, como a fome e a sede.”. Mesmo assim faz surgir as mais poderosas emoções porque sua força deriva dos 5 sentidos: visão  tato, audição, paladar e olfato. Na ausência de liberdade interior, qualquer experiencia desse tipo gera apego e cria um redemoinho: não damos atenção, pensamos que podemos nadar ali sem problemas, mas quando o turbilhão acelera e fica mais profundo, somos sugados para dentro dele sem nenhuma esperança de resgate. Já a pessoa que consegue manter uma perfeita liberdade interior experimenta todas sensações na simplicidade do momento presente, com o deleite de uma mente livre de apegos e expectativas.
O amor verdadeiro é aquele que é livre de apegos, ser desapegado não significa amar menos e sim não estar centrado no amor por nós mesmos nos escondendo no amor que dizemos sentir pelo outro. O amor real é a alegria de compartilhar da vida daqueles que estão a nossa volta, seja eles seus amigos, familiares, esposa ou marido. 

DO DESEJO À OBSESSÃO

O desejo obsessivo que costuma acompanhar o amor apaixonado deturpa a afeição, a ternura e a alegria de apreciar e compartilhar a vida com alguém. Ele é o oposto do amor altruísta. Surge de um egocentrismo doentio que acarinha a si mesmo no outro ou, ainda pior, busca construir a própria felicidade às expensas do outro. Esse tipo de desejo só quer se apropriar das pessoas, dos objetos e das situações que o atraem para ter controle. Considera a atração como uma característica inerente àquela pessoa, cujas qualidades ele amplia, enquanto subestima os defeitos. “O desejo embeleza os objetos sobre os quais pousa as suas asas de fogo” , ressaltou Anatole France.
O desejo obsessivo é reflexo da intensidade e da frequência das imagens mentais que o desencadeiam. Como um disco riscado, fica repetindo o mesmo leitmotiv. É uma polarização do universo mental, uma perda de fluidez, que prejudica a liberdade interior. Alain escreveu: “Este amante desprezado, que se contorce sobre a cama em vez de dormir e que medita sobre vinganças terríveis. O que sobraria da sua ferida se ele não pensasse mais sobre o passado e sobre o futuro? Este ambicioso, ferido no coração por um fracasso, onde procurará ele sua dor, senão em um passado que ressuscita e em um futuro que inventa?” 
  Essas obsessões tornam-se muito dolorosas quando não são atendidas e vão ficando cada vez mais fortes quando o são. O universo da obsessão é um mundo onde a urgência se vincula à impotência. Somos pegos por uma engrenagem de tendências e pulsões que conferem à obsessão um caráter lancinante. Outra de suas características é a insatisfação fundamental que ela suscita. Ela não conhece a alegria e muito menos a plenitude ou a realização. Não poderia ser de outra maneira, já que aquele que é vítima da obsessão insiste em buscar alívio exatamente naquelas situações que são as causas do seu tormento. O dependente de drogas reforça a sua dependência, o alcoólatra bebe até chegar ao delírio, o amante desprezado olha para a foto da sua amada o dia todo. A obsessão gera um estado de sofrimento crônico e de ansiedade, aos quais se somam, por sua vez, o desejo e a repulsa, a insaciabilidade e a exaustão. Na verdade, ela é um adendo às causas do sofrimento.
 Estudos indicam que diferentes regiões do cérebro e diferentes circuitos neurais estão em ação quando “queremos” alguma coisa e quando “gostamos” dela. Isso nos ajuda a compreender pelo qual, quando nos acostumamos a sentir certos desejos, tornamo-nos dependentes deles – continuamos a sentir a necessidade de satisfazê-los mesmo quando já não gostamos do sentimento que provocam. Chegamos ao ponto de desejar sem gostar, desejar sem amar.  No entanto, podemos querer ser livres da obsessão, que machuca porque nos compele a desejar aquilo que não nos agrada mais. Podemos, também, amar alguma coisa ou alguém sem necessidade desejá-los.
Nos ciúmes existe mais amor-próprio do que verdadeiro amor.  Rochefoucauld
Pesquisadores implantaram, em determinada região do cérebro de ratos, eletrodos que produziam sensações de prazer quando estimulados. Os ratos descobriram que podiam aumentar a intensidade do prazer ao apoiar os eletrodos em uma barra. A sensação de prazer era tão intensa que eles logo abandonaram todas as outras atividades, inclusive a alimentação e o sexo. A busca dessa sensação transformou-se em uma sede insaciável, uma necessidade incontrolável, e os ratos pressionaram a barra até caírem mortos de exaustão.
 “Quando pensamos em nós mesmos como possuidores de pessoas, o desejo de controlá-los e os consequentes sentimentos de traição podem ser especialmente fortes. Nós tendemos a vigia-los cuidadosamente o tempo todo para ver o que eles estão fazendo ou podem estar fazendo. Esta vigilância nascida da ansiedade cria muita tensão. Se pensarmos que possuímos alguém, se “temos” eles, nós botamos um “nós” e “eles”. Isso por si só é uma fonte de separação. Nós realmente criamos um abismo entre o possuidor e o possuído . Quanto mais sentimos separação entre nós e eles, mais vamos tentar controlá-los. Tornamo-nos mais preocupados com a nossa capacidade de segurarmos eles do que com apreciar o nosso contato com eles. “ -Sharon Salzberg | Lovingkindness

DESEJO, AMOR E APEGO

 Como distinguir entre o amor verdadeiro e o apego  possessivo? O amor altruísta pode ser comparado ao som  puro que vem de um copo de cristal, e o apego ao dedo que,  ao tocar a beira do copo, abafa esse som. Reconhecemos  desde o princípio que a ideia de uma mor desprovido de apego  é relativamente estranha à sensibilidade ocidental. Ser  desapegado não significa que amamos menos a pessoa, mas  que não estamos centrados no amor por nós mesmos nos  escondendo no amor que dizemos sentir pelo outro. O amor  altruísta é a alegria de compartilhar da vida daqueles que  estão à nossa volta – os nosso familiares, os nossos amigos, os  nossos companheiros, a nossa esposa ou o nosso marido – e contribuir para a felicidade deles. Amamos o outro por aquilo que ele é e não através da lente distorcida do egocentrismo. Em vez de ficarmos apegados ao outro, temos que ter em mente a felicidade dele; em vez de esperar que ele nos traga alguma gratificação, podemos receber o seu amor recíproco com alegria.
E depois podemos ir ampliando e estendendo esse amor. É preciso ser capaz de amar todas as pessoas incondicionalmente. Amar um inimigo – isso é pedir demais? Esse empreendimento pode parecer impossível, mas baseia-se em uma observação muito simples: a de que todos os seres, sem exceção, querem evitar o sofrimento e conhecer a felicidade. O amor altruísta genuíno é o desejo de que isso possa se realizar. Se o amor que oferecemos depende do modo como somos tratados, nunca seremos capazes de amar o nosso inimigo. No entanto, é certamente possível ter a esperança de que ele pare de sofrer e seja feliz!
Como conciliar esse amor incondicional e imparcial com o fato de que temos na nossa existência relações preferenciais com certas pessoas? Tomemos o sol como exemplo. Ele brilha para todos, com o mesmo calor e a mesma claridade, em todas as direções. Mas há seres que, por diversas razões, se encontram mais perto dele e que, por isso, recebem mais calor. Mas em nenhum momento essa situação privilegiada é uma exclusão. Apesar das limitações inerentes a qualquer metáfora, compreendemos que é possível gerar em si mesmo uma bondade a partir da qual chegamos a olhar para todos os seres como se fossem pais, mães, irmãos, irmãs ou filhos. No Nepal, por exemplo, chamamos qualquer mulher mais velha do que nós de “grande irmã”, e a mulher mais nova, de “pequena irmã”. Essa bondade aberta, altruísta e atenciosa, longe de diminuir o amor que sentimos por aqueles que nos são mais próximos, só o faz aumentar, aprofundar-se e ficar ainda mais belo.
 É claro que temos que ser realistas – concretamente é impossível manifestar da mesma maneira a nossa afeição e o nosso amor por todos os seres vivos. É normal que os efeitos do nosso amor envolvam mais determinadas pessoas do que outras. No entanto, não há razão para que uma relação especial que temos com um amigo ou um companheiro limite o amor e a compaixão que sentimos por todas as pessoas. A essa limitação, quando surge, damos o nome de apego. O apego é nocivo na medida em que, sem propósito algum, restringe o campo de ação do amor altruísta. É como se o sol deixasse de brilhar em todas as direções e se reduzisse a um estreito feixe de luz. O apego é fonte de sofrimento porque o amor egoísta se bate contra as barreiras que ele mesmo levantou. A verdade é que o desejo possessivo e exclusivista, a obsessão e o ciúme só têm sentido no universo fechado do apego. O amor altruísta é a mais expressão da natureza humana, quando essa natureza não é viciada, obscurecida e distorcida pelas manipulações do ego. O amor altruísta abre uma porta interior que torna inoperante o sentimento de importância de si mesmo e, portanto, também o medo desaparece. Ele nos permite dar alegremente e receber com gratidão.


No vídeo abaixo Dzongsar Khyentse Rinpoche fala sobre relacionamentos amorosos de uma maneira que você provavelmente nunca viu, não vamos citar nenhum trecho por escrito pois para um vídeo tão incrível, não cabe resumo, assista abaixo:
Ver vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=sB87u_jW2Jg

O Amor e as Relações - Dzongsar Khyentse Rinpoche


Mais sobre os autores:
 Matthieu Ricard,  cresceu no meio intelectual de Paris e doutorou-se em genética molecular. Aos 38 anos passou a viver nos Himalaias para tornar-se monge budista, é autor do livro ‘Felicidade – A prática do Bem Estar’ e ‘A arte da meditação’, disponíveis em todas livrarias. Clique aqui e saiba mais sobre ele.
Jetsuma Tenzin Palmo, da linhagem Drukpa, foi educada em Londres, tornando-se budista durante a adolescência.Clique aqui e saiba mais. Em maio, ela esteve no Brasil para um retiro, você pode conferir o retiro na integra, clicando aqui. 
Dzongsar Khyentse Rinpoche nasceu no Butão, em 1961, e foi reconhecido como a principal encarnação de Dzongsar Khyentse (1894-1959). Desde a primeira infância, ele estudou com alguns dos maiores mestres do seu tempo, particularmente S.S. Dilgo Khyentse Rinpoche. Clique aqui e saiba mais sobre ele. É autor do livro ‘O que faz você ser budista?’ disponível em todas livrarias. 
O vídeo de Tenzin Palmo foi gravado pelo pessoal do Lugar, que é um espaço de transformação, onde cada pessoa é desafiada a se familiarizar com seu mundo interno e investigar diretamente, colocando à prova da experiência, algumas das questões que mais importam: o que é felicidade genuína e florescimento humano? Quais suas causas e como podemos cultivá-las? Como a gente se transforma, pra valer, sem oba-oba, com o pé no chão do cotidiano? Para saber mais sobre o trabalho deles clique aqui e para ler o artigo no PdH, clique aqui pois vale muito conferir os comentários lá no site!

O primeiro livro de Jetsunma Tenzin Palmo em português foi lançado a pouco tempo no Brasil. Para a450xN
Adquirir, clique aqui. Trata-se de um verdeiro presente e oportunidade ter uma obra destas em português.
O conteúdo deste livro refere-se a praticantes comuns preocupados em traduzir as instruções do Dharma para uma experiência de vida em andamento.
Um aspecto importante do Dharma trata da transformação de nossa mente e atitudes ordinárias em algo altamente positivo, que traga benefícios não só para nós mesmos, como para todos que tenham contato conosco. O problema básico que encaramos é como mudar uma mente cheia de pensamentos e emoções negativos – ganância, raiva, ansiedade, inveja e por aí vai – em uma mente mais pacífica e cordial, com a qual seja um prazer para todo mundo (inclusive nós mesmos) viver. Este livro estabelece de forma simples alguns indicadores para ajudar praticantes comuns a usar o Dharma para levar uma vida mais significativa.
Nossa mente, com seu fluxo incessante de pensamentos, memórias, opiniões, esperanças e medos, é nossa companhia constante, da qual não conseguimos escapar nem mesmo em sonhos. Assim, faz sentido cultivar para nossa jornada uma companhia de viagem que valha a pena. 

Fonte:http://www.budavirtual.com.br/amor-romantico-e-amor-genuino-qual-e-diferenca-entre-os-dois-que-passamos-vida-inteira-sem-nos-dar-conta/

http://aumagic.blogspot.com.br/2015/09/amor-romanticoamor-genuino-e-as.html

Solidão, a doença do ser tecnológico

26/12/2015

Solidão, a doença do ser tecnológico

A solidão é o ser doente do nosso tempo.


Nós nos sentimos muito sozinhos, mesmo se estamos rodeados de muitas pessoas.
Estamos sozinhos juntos.
Há um vácuo dentro de nós e não nos sentimos confortáveis com esse tipo de vácuo, então tentamos preenchê-lo através da conexão com outras pessoas. 
Acreditamos que quando nos conectamos com outras pessoas o sentimento de solidão vai desaparecer. 
E a tecnologia nos provê vários mecanismos para nos conectarmos, para nos mantermos conectados, e nós nos mantemos conectados mas continuamos a nos sentir sozinhos.
Nós checamos e-mails várias vezes ao dia, nós mandamos e-mails várias vezes ao dia, nós publicamos mensagens diversas vezes no dia, queremos compartilhar o que vemos, e estamos ocupados, ficamos ocupados o dia todo para nos conectarmos, mas isso não ajuda, não reduz a quantidade de solidão em nós. Isso é o que acontece neste momento em nossa moderna civilização.
Nosso relacionamento não está bem.
Não estamos em um bom relacionamento com nosso parceiro, com nosso irmão, com nossa irmã, com nossos pais, com nossa sociedade.
Nos sentimentos muito sozinhos, e temos usado a tecnologia para tentar dissipar esse sentimento de solidão, mas não conseguimos.
Na tradição da Plum Village, cada vez que nos sentamos e nosso assento, é para conectarmos com nós mesmos, porque em nossa própria vida estamos desconectados de nós mesmos. 
Nós andamos e não sabemos que estamos andando, estamos lá mas não sabemos que estamos lá, estamos vivos mas não sabemos que estamos vivos.
Estamos nos perdendo de nós mesmos, não somos nós mesmos. E isso está acontecendo quase que o dia inteiro. 
Por isso o ato de sentar é um ato de revolução. 
Quando você senta você corta esse estado de estar se perdendo e de não ser você mesmo, e quando você senta você se conecta consigo mesmo.
Você não precisa um iphone ou um computador pra fazer isso. Você só precisa se sentar conscientemente e respirar, conscientemente.
E em apenas alguns segundos você se conecta consigo mesmo e você sabe o que está se passando.
O que está se passando no seu corpo, o que está se passando nos seus sentimentos, nas suas emoções, o que está se passando com suas percepções e assim por diante. Você já está em casa.
Thich Nhat Tanh
https://universonatural.wordpress.com/page/2/

TRÊS PASSOS PARA DAR ADEUS A ANSIEDADE

domingo, 13 de setembro de 2015


TRÊS PASSOS PARA DAR ADEUS A ANSIEDADE

TRÊS PASSOS PARA DAR ADEUS A ANSIEDADE

TRÊS PASSOS PARA DAR ADEUS A ANSIEDADE

O primeiro passo para se livrar da ansiedade é assumir-se como alguém que tem ansiedade. De nada adianta ficar de costas para esse sentimento. Ignorá-lo equivale a varrer o problema para baixo do tapete, ou fingir que ele não existe. O segundo passo é deixar de considerar a ansiedade um problema!
O terceiro e último passo é começar a olhar para si mesmo como alguém cuja tranquilidade e felicidade não dependem do resultado das ações e que, portanto, de nada adianta se preocupar antecipadamente com elas, assim como de nada serve se lamuriar quando os frutos delas ficam aquém dos nossos desejos.
Krishna diz para Arjuna, naquele diálogo imortal que é a Bhagavad Gita, que os problemas que tanto sofrimento lhe causam são, em verdade, insignificantes. Porém, a situação de Arjuna é grave, por onde olharmos para ela: ele se vê na contingência de guerrear contra a própria família.
A enigmática e contundente resposta de Krishna ao desespero do príncipe é: “Estás te lamentando por quem não deves lamentar-te, embora tuas palavras sejam sábias. O homem realmente sábio não tem lágrimas, nem para os vivos, nem para os mortos”. O grande professor Hermógenes já disse o mesmo, com outras palavras: “Não se preocupe com ninharias. Tudo é ninharia!”
Seja qual for o caso, cabe lembrarmos que há coisas que, inevitavelmente, estão fora da nossa alçada, que não poderemos mudar, transformar ou melhorar, por maior que seja o esforço que façamos. Como diz aquele ditado português, aquilo que não tem remédio, remediado está.
Por outro lado, algumas ações que realizamos no intuito de transformar ou melhorar alguma situação, nem sempre produzem os resultados esperados. Como diz aquele outro ditado, não adianta chorar sobre o leite derramado. Se o resultado ficou aquém das expectativas, pois relaxamos, respiramos fundo, viramos a página e começamos de novo.
Autoria de: Pedro Kupfer
Fonte:http://estaremsi.com.br/tres-passos-para-dar-adeus-a-ansiedade/
TRÊS PASSOS PARA DAR ADEUS A ANSIEDADE
http://aumagic.blogspot.com.br/2015/09/tres-passos-para-dar-adeus-ansiedade.html