A aproximadamente 30 km ao sul de Amã está Madaba. Pouco se conhece à respeito da história da cidade, apenas que era território pertencente ao reino da Judeia e que já havia sido governada pelos hebreus, nebateus, romanos e por uma tribo beduína chamada Moab, com assentamentos há mais de 3 mil anos atrás.
Em fins do século XIX, durante o período otomano, foi permitido a um grupo de 2 mil católicos que voltasse a viver na região e pudesse reconstruir as igrejas bizantinas que haviam sido destruídas ali. Foi durante uma destas reconstruções que foi redescoberto o famoso mosaico de Madaba, datado do ano 570.
O mosaico ilustra a antiga Palestina e a Terra Santa , com suas cidades, vilas, rios, mares, colinas e outras características notáveis. Jerusalém foi retratada de uma maneira fascinante, com a catedral do Santo Sepulcro, os portões de Damasco e Jaffa e ainda com a extinta Cardo Maximus a tradicional avenida romana que cortava-na longitudinalmente. O Mosaico possuía originalmente 190 m 2 e era formado por mais de 2 milhões de peças coloridas, entretanto apenas metade sobreviveu após inúmeros confrontos ao longo dos séculos. O mosaico estende-se pelo chão da Igreja ortodoxa de São Jorge e é possível encontrar mosaicos pela cidade inteira, inclusive, levar para casa o artesanato local mais famoso.
Basta 2 horas para visitar Madaba e conhecer seus principais atrativos. Quem for chegar na Jordânia à noite, pode hospedar-se em Madaba (que é mais próximo que Amã) e já logo cedo desbravar a cidade, deixando o restante do dia para conhecer o Monte Nebo, o local do Batismo de Jesus (próximo post) e o Mar Morto. Os hotéis em Madaba são em geral simples, recomendo o Madaba Inn, um 3 estrelas em frente à Igreja de São Jorge.