Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Mulher na Grécia antiga


Mulher na Grécia antiga

O papel da mulher na Grécia antiga era muito restrito. Pelo menos esse era o padrão idealizado pelos homens. Seria ingenuidade acreditarmos que todas as mulheres na Grécia se submetessem a um padrão social idealizado pelos homens sem tentar alguma forma de resistência.
A mulher grega no entanto conquistou enorme visibilidade em setores da sociedade como: religião e filosofia, além de alguns nomes na ciência. Os exemplos mais conhecidos são os da sacerdotisa Temistocléia (também conhecida como a mestre do filósofo Pitágoras), a filósofa Diotima de Mantinea (considerada mestre da filosofia do amor do filósofo Platão) e a matematica Hipátia de Alexandria.
Em Esparta a mulher possuía um pouco mais de liberdade, pois a atividade militar dos homens abria espaço para uma maior atuação. No entanto, a mulher espartana estava sujeita a duros treinamentos físicos e militares para poder servir o exército e gerar crianças sadias que se tornariam futuros soldados.
A mulher em Atenas também estava sujeita a uma série de restrições. Porém, quando era esposa de um homem rico não havia a necessidade de trabalho enquanto fonte de renda (coordenar trabalhos dos escravos). Já a mulher de um homem de poucas posses se via muitas vezes obrigada a trabalhar para ajudar no sustento da família. De famílias ricas ou pobres, as mulheres em Atenas não possuíam direitos políticos. A vida pública não era (ou não deveria ser) espaço para as mulheres. Tanto em Esparta quanto em Atenas, as mulheres não eram consideradas cidadãs.


Espartanas


Tradução de Jaime Bruna*
Considerava a educação a incumbência mais importante e mais bela do legislador; por isso dela cuidou desde as causas mais remotas, dispondo diretamente sobre os casamentos e nascimentos.
Não é verdade que, segundo conta Aristóteles, tenha desistido, após tentativas, de disciplinar as mulheres, por não lograr vencer-lhes a excessiva liberdade e autoridade, causadas pelas numerosas expedições dos homens, que, obrigados nessas ocasiões a entregar a elas a direção da casa, por isso as tratavam com mais deferência do que convinha e lhes chamavam patroas;
ao contrário, ele dedicou-lhes toda a atenção possível; exercitou o físico das jovens por meio de lutas, corridas, arremesso de discos e dardos, a fim de que não só os nascituros tivessem, para começar, raízes fortes em corpos fortes e crescessem melhor, mas também para que elas mesmas os aguardassem robustecidas e resistissem galharda e facilmente às dores do parto.
Abolindo a moleza, sedentariedade e toda efeminação, acostumou as moças, tanto quanto os moços, a marchar em camisa nas procissões e assim dançar e cantar em certas solenidades pias de que rapazes eram espectadores. Não raro elas dirigiam chacotas oportunas a cada um deles, quando cometiam erros e, inversamente, nos seus cantos, gabavam sucessivamente os merecedores, assim inculcando nos jovens profundo amor à glória e emulação. Com efeito, quem era louvado por sua varonilidade e ganhava notoriedade entre as donzelas saía orgulhoso dos elogios, ao passo que a picada do motejo e da zombaria pungia tanto quanto as advertências sérias, porque os reis e os senadores compareciam aos espetáculos juntamente com os demais cidadãos.
Nenhuma indecência havia na seminudez das jovens, por estar presente o pudor e ausente a incontinência; ao contrário, incutia-lhes simplicidade de costumes e o desejo de boa compleição; dava ao sexo feminino o gosto dos sentimentos nobres, pela idéia de que também ele tinha o seu quinhão de valor e de honra.
Daí ocorrerem a elas ditos e pensamentos como se conta de Gorgo, mulher de Leônidas; uma estrangeira dissera-lhe, parece, que as espartanas eram as únicas mulheres a mandar nos maridos e ela respondeu: 'Porque somos as únicas que parimos homens'.


Grécia: olhar as mulheres
"A mulher grega estava afastada da vida cívica, não recebia educação e ficava trancada em casa."
A observação acima pode ser encontrada em inúmeros textos sobre a vida e a educação gregas. Entretanto, um olhar um pouco mais cuidadoso demonstra que não é possível tecer uma observação tão categórica. Para que se tenha uma imagem mais precisa da vida da mulher grega é necessário, em primeiro lugar, estabelecer os parâmetros de tempo e espaço, já que, por exemplo, a vida das mulheres - rainhas - dos poemas homéricos era substancialmente mais livre do que a das mulheres das cidades-estado e, entre essas, havia variações conforme o lugar. Assim, as mulheres espartanas eram muito mais livres do que as atenienses, e recebiam educação estatal.
Mesmo no caso específico de Atenas, é necessário fazer reparos à observação. Ela é quase verdadeira para as mulheres da elite, segregadas de todo convívio que ultrapassasse o limite da família. Mas mesmo elas desempenhavam papéis importantes na religião familiar (casamentos, nascimentos, cerimônias fúnebres), e na religião cívica (os rituais de fertilidade e determinadas funções sacerdotais eram exclusivamente femininas).
A mulher pobre, devido à necessidade de trabalhar, gozava de uma liberdade maior e, provavelmente, administrava seu dinheiro.
Como último ponto: as mulheres recebiam educação? Se pensarmos em Esparta, seguramente sim. Se pensarmos em Atenas... os textos dizem que não. Entretanto, os vasos que apresentam figuras de mulheres leitoras estão entre os mais antigos exemplos de vasos cujo tema é a leitura. Seriam essas mulheres reais ou uma idealização? Não sabemos...
Maria Amalia Longo Tsuruda

COSTUMES:

Na Grécia Antiga, aos homens cabiam as responsabilidades públicas, isso fazia com que ficassem muito tempo longe de casa. Entre suas principais atribuições estavam a política, a produção agrícola, o comércio marítimo, a caça e o artesanato. Para se divertirem, eles gostavam de praticar certos esportes como a luta livre, andar a cavalo e a participação nos jogos olímpicos. A população masculina grega também se juntava para comer e beber vinho, em reuniões onde não admitiam a presença de mulheres.

As mulheres estavam restritas ao ambiente doméstico (exceto no caso das espartanas). A elas era permitida a participação em alguns rituais religiosos, enterros, casamentos e visitas rápidas a vizinhas e amigas. Em suas casas, as mulheres gregas tinham que cuidar do trabalho doméstico e criar os filhos. Muitas mulheres gregas tinham escravas que cozinhavam, limpavam e trabalhavam nas plantações. Escravos eram comprados para garantir a segurança das casas. Esposas e filhas não eram admitidas nos Jogos Olímpicos, pois os atletas não usavam roupas, participando pelados das provas. 

Quando nasciam as crianças gregas, os pais realizavam um ritual doméstico em que carregavam seus filhos, dançando pela casa, totalmente nus. Amigos e parentes mandavam presentes. A família decorava a entrada da casa com galhos de oliveiras (se a criança fosse um menino) ou um pedaço de lã (em caso de meninas).

As meninas só deixavam de morar nas casas de seus pais depois de se casarem (exceto em Esparta). Como suas mães, era-lhes permitido participar de alguns rituais, enterros e visitar parentes e amigos por períodos de tempo muito curtos. Seu trabalho era ajudar a mãe nas tarefas domésticas ou mesmo no trabalho nos campos, quando preciso.
Na maior parte das cidades-estado gregas, os meninos ficavam em casa ajudando nos campos, velejando ou ainda pescando. Quando completavam seis ou sete anos iam as escolas.
As crianças possuíam animais de estimação e brinquedos de uso corriqueiro. Entre os bichos domésticos prevaleciam tartarugas, bodes, cachorros, ratos e pássaros. Os brinquedos mais populares eram os ioios, bonecas feitas de terracota, cavalos (com rodas nas bases) puxados por cordas, animais feitos com massinha e chocalhos. 


http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110805140450AA9W71H
Minha homenagem a todas as MULHERES....

São Petersburgo - Rússia

São Petersburgo

São Petersburgo (Санкт-Петербу́рг, Sankt-Peterburg em russo) é uma cidade federal daRússia localizada às margens do rio Neva, na entrada do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. Os outros nomes da cidade eram Petrogrado (Петрогра́д, 19141924) e Leningrado (Ленингра́д, 19241991). É frequentemente chamada de, somente, Petersburgo (Петербу́рг) e informalmente conhecida como Piter (Пи́тер).
Fundada pelo tsar Pedro, o Grande em 27 de maio de 1703, serviu de capital do Império Russo por mais de duzentos anos (17131728 e 17321918). São Petersburgo deixou de ser a capital em 1918, após a Revolução Russa de 1917.[1] É a segunda maior cidade da Rússia e a quarta da Europa (em território) atrás de MoscouLondres e Paris. A cidade possui 4,6 milhões de habitantes e mais de 6 milhões de pessoas vivem nas cercanias. São Petersburgo é um dos maiores centros culturais da Europa e um importante portorusso no Mar Báltico.
São Petersburgo é frequentemente descrita como a maior cidade do Oeste Europeu Russo.[2] Entre as cidades do mundo com mais de um milhão de pessoas, São Petersburgo é a que está mais a Norte. O centro histórico da cidade e o grupo de monumentos constituem patrimônio mundial da UNESCO. Centro político e cultural russo por 200 anos, a cidade é muitas vezes referida na Rússia como a capital do norte. Um grande número de consulados estrangeiros, corporações internacionais, bancos e outros negócios estão situados em São Petersburgo.

História

Em 1 de maio de 1703 (pelo calendário juliano), durante a Grande Guerra do NortePedro, o Grandecapturou a fortaleza sueca de Nyenskans sobre o rio Neva em Íngria. Algumas semanas depois, em 27 de maio de 1703 (16 de maio no calendário juliano), na parte baixa do rio, na Ilha Zayachy, três milhas (5 km) distante do Golfo da Finlândia, ele construiu aFortaleza de São Pedro e São Paulo, que se tornou a primeira construção de tijolo e pedra da nova cidade. Denominou a cidade mais tarde de acordo com seusanto padroeiroSão Pedro, o apóstolo. O nome original pretendia soar como neerlandês, devido à apreciação de Pedro pela cultura neerlandesa.[3]
A cidade foi construída pelos servos conscritos de toda a Rússia e também por prisioneiros de guerra suecos,[4] sob a supervisão de Alexandre Menchikov[5]e mais tarde se tornou o centro do governo de São Petersburgo. Pedro mudou a capital de Moscou para São Petersburgo em 1712, antes que o Tratado de Nystad de 1721 terminasse a guerra.

[editar]O cerco de Leningrado

Durante a Operação Barbarossa – ataque alemão àUnião Soviética, Leningrado foi alvo de cerco por parte das tropas alemãs invasoras. Hitler e seu ministro da propaganda, Joseph Goebbels, estavam dispostos a dar um golpe decisivo no moral soviético capturando a "Cidade de Lênin" (significado literal do nome Leningrado). Durante 900 dias – entre novembro de 1941 e janeiro de 1944 – os cidadãos de Leningrado foram submetidos a um cerco onde pereceram 1 milhão de civis e militares, a imensa maioria de frio, fome e doenças como tifoescarlatinaicterícia. A dar-se crédito as histórias contadas, alguns cidadãos teriam praticado o canibalismo com parentes mortos para não morrer de fome, enquanto os cemitérios tiveram que ser vigiados por guardas armados para impedir que cidadãos famintos violassem os túmulos recém-enterrados em busca de algo para comer.
                 
Minha homenagem para este País que tanto admiro com um Povo deslumbrante!

Czar Nicolau Romanovich Romanov, Principe da Rússia,

Nicolau Romanov, Príncipe da Rússia
Nicolau Romanovich Romanov, Principe da Rússia, nasceu no dia 26 de Setembro de 1922 e é o principal pretendente para a chefia da Família Imperial Romanov. Ele é o líder da Associação da Família Romanov e, apesar de ser um descendente directo do Czar Nicolau I da Rússia, os seus direitos são altamente controversos devido ao facto de o casamento dos seus pais violar as Leis da Rússia Imperial.

Grã-Duquesa Maria Vladimirovna
A Grã-Duquesa Maria Vladimirovna nasceu no dia 23 de Dezembro de 1953 em Madrid e tem dedicado a sua vida à luta pelos seus direitos à chefia da família Romanov, especialmente desde a morte do seu pai em 1992.
O pai de Maria Vladimirovna, Vladimir Cyrillovich, era visto por alguns como o último representante verdadeiro da dinastia Romanov, no entanto o direito de ela se tornar líder da família foi questionado pela Associação da Família Romanov devido às leis de sucessão Paulistas que impedem uma mulher de suceder ao trono. A Associação também salientou o fato de, durante os anos 20, Maria Feodorovna e outros membros da família não terem reconhecido o seu avô Cyril Vlasmirovich como sucessor legitimo por este ter abandonado o Czar para se juntar à Revolução, o que representa traição do mais alto nível.


A história é facilmente resumível: havia um senhor, Judeu, chamado Lenine, que, comodamente sentado na Suíça, resolveu experimentar, numa terra que tinha um pé no Séc. XX e o outro na Idade Média, pôr em prática uma série de idéias de um tipo que batia na mulher, e vivia à custa dela, chamado Karl Marx, e que nem era estúpido no que dizia, mas, como muitas coisas na História da Humanidade, mais valera que nunca tivesse nascido. 

Quando perguntaram a Lenine por que não tinha aplicado na Suíça o seu projeto, consta que deu a cínica resposta de "para quê estragar um país tão bonito?..." O que ele fez acabou, mais coisa menos coisa, por estragar a Europa inteira, e duas vezes num mesmo século, a tal ponto de nihilismo, que, não fosse e a velha Albion e a tão detestada América, talvez não pudéssemos estar a escrever uma única linha do que por aqui fazemos.

Último czar da Rússia foi fuzilado em Ekaterinburgo, em 1918, com toda a sua família. Os bolcheviques sempre disseram que o monarca cometera crimes.

O supremo tribunal da Rússia reabilitou formalmente o último czar, Nicolau II, declarando que o assassinato do monarca e da sua família em Ekaterinburgo, em 1918, representou uma acção ilegal das autoridades soviéticas. 

O tribunal decidiu "reabilitar" a memória de Nicolau II e declarou que a família imperial "foi vitima da repressão bolchevique". 

Em 2000, a família de Nicolau II foi canonizada pela Igreja Ortodoxa, que considerou mártires (um errozinho, não foram mártires, mas sim Portadores da Paz) os seus membros ssassinados. 
O regicidio é ainda hoje politicamente sensível, dada a popularidade do czar na Rússia contemporânea.

[/IMG]A História:
O governo liderado por Kerensky decidiu manter a família imperial em prisão domiciliária no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo. Tentou-se ainda o exílio dos Romanov para Inglaterra, mas o Rei Jorge V (por sinal primo direito do Czar), acabou por inviabilizar o processo, receoso de a impopularidade dos Romanov se estender à Coroa Britânica. Após a revolução de Outubro e da tomada do poder pelos bolcheviques, o czar e a família foram transferidos para Tobolsk, na Sibéria.
Com a tomada do poder pelo partido bolchevique de Lenin, a família foi enviada a Ecaterimburgo (no oblast de Sverdlovsk), nos montes Urais. A aproximação das forças brancas (monárquicas, contra-revolucionárias) induziu os novos governantes a apressarem o assassinato do tsar e de sua família no período da guerra civil (1918). O tsar, a tsarina, o tsarevitch e as quatro grã-duquesas, além do médico da família e três criados foram assassinados no porão da casa Ipatiev, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918, em Ecaterimburgo por um pelotão bolchevique liderado por Jacob Iurovski e Jakov Sverdlov. Nicolau e a esposa foram mortos a tiros, já suas filhas foram mortas a baionetadas.

[/IMG]Grã-duquesa Olga Nikolaevna - 22 anos
Grã-duquesa Tatiana Nikolaevna – 21 anos
Grã-duquesa Maria Nikolaevna – 19 anos
Grã-duquesa Anastasia Nikolaevna – 17 anos
Grão-duque Tsarevich Alexei – 13 anos

http://my.opera.com/edilbertoneto/blog/2008/11/18/ainda-digo-viva-a-monarquia
theafraidl.blogspot.com

A Natureza Feminina..."A Mulher na Idade Média"

A situação da mulher na Idade Média


duglan.blogspot.com


A participação e o lugar da mulher na História foram negligenciados pelos historiadores por muito tempo. Elas ficaram à sombra de um mundo dominado pelo gênero masculino. Ao pensarmos o mundo medieval e o papel desta mulher, esse quadro de exclusão se agrava ainda mais, pois alem do silêncio que encontramos nas fontes, os textos que muito raramente tratam o mundo feminino estão impregnados pela aversão dos religiosos da época por elas.
Na Idade Média, a maioria das idéias e de conceitos eram elaborados pelos Escolásticos. Tudo o que sabemos sobre as mulheres deste período saiu das mãos de homens da Igreja, pessoas que deveriam viver completamente longe delas. Muitos clérigos consideravam-nas misteriosas, não compreendiam, por exemplo, como elas geravam a vida e curavam doenças utilizando ervas.
A mulher para os clérigos era considerada um ser muito próximo da carne e dos sentidos e, por isso, uma pecadora em potencial. Afinal, todas elas descendiam de Eva, a culpada pela queda do gênero humano. No inicio da Idade Média, a principal preocupação com as mulheres era mantê-las virgens e afastar os clérigos desses seres demoníacos que personificaram a tentação. Dessa forma, a maior parte das autoridades eclesiásticas desse período via a mulher como portadora e disseminadora do mal. Isso as tornava má por natureza e atraída pelo vício.
A partir do século XI com a instituição do casamento pela Igreja, a maternidade e o papel da boa esposa passaram a serem exaltados. Criou-se uma forma de salvação feminina a partir basicamente de três modelos femininos: Eva (a pecadora), Maria (o modelo de perfeição e santidade) e Maria Madalena (a pecadora arrependida).
O matrimônio vinha para saciar e controlar as pulsões femininas. No casamento a mulher estaria restrita a um só parceiro, que tinha a função de dominá-la, de educá-la e de fazer com que tivesse uma vida pura e casta.
Eram consideradas como a causa e objeto do pecado, era portadora de entrada para o demônio.Só não eram consideradas objetos do pecado quando eram virgens, mães ou esposas, ou quando viviam no convento. Quando eram esposas não podiam vender nem hipotecar seus bens sem a autoridade e consentimento do seu marido.
As camponesas trabalhavam muito: cuidavam das crianças, fiavam a lã, teciam e ajudavam a cultivar as terras. As mulheres com um nível social mais alto tinham uma rotina igualmente atribulada, pois administravam a gleba familiar quando seus maridos estavam fora, em luta contra os visinhos ou em cruzadas à Terra Santa. Atendimento aos doentes, educação as crianças também eram tarefas femininas.
Essa falta de conhecimento da natureza feminina causava medo aos homens. Os religiosos se apoiavam no Pecado Original de Eva para ligá-la à corporeidade e inferiorizá-la. Isso porque, conforme o texto bíblico, Eva foi criada da costela de Adão, sendo, por isso, dominada pelos sentidos e os desejos da carne. Devido a essa visão, acreditava-se que ela foi criada coma única função de procriar.
Na idéia do Pecado Original encontramos uma outra característica criticada nas mulheres pelos clérigos, atagarelice. Afinal foi por um pedido de Eva que Adão aceitou o fruto proibido, e pó isso, foi considerada uma enganadora.
Maria foi à redentora de Eva, que veio ao mundo com a missão de liberar Eva da maldição da Queda. Desenvolveu-se então a idéia de Maria era a mãe da humanidade, de todos os homens e mulheres que viviam na graça de Deus, enquanto Eva era a mãe de todos que morrem pela natureza. O culto a Maria se baseava em quatro pilares: a maternidade divina, a virgindade, a imaculada concepção e a assunção.
Por isso, as mulheres eram encorajadas a se manterem castas até o casamento, se a sua opção de vida fosse o matrimônio. Porém, a melhor forma de seguir o exemplo de Maria era permanecer virgem e tornar-seesposa de Cristo, com base na idéia recorrente de que Maria era “irmã, esposa e serva do Senhor”. Eva simbolizava as mulheres reais, e Maria um ideal de santidade que deveria ser seguido por todas as mulheres para alcançar a graça divina, caminho para a salvação.
Mas como Maria era um ideal a ser seguido, inatingível pelas mulheres comuns, surge à figura de Maria Madalena, a pecadora arrependida, demonstrando que a salvação é possível para todos que abandonam uma vida cheia de pecados. Com essa imagem de mulher pecadora que se arrepende e segue o mestre até o calvário, Maria Madalena veio demonstrar que todos os pecadores são capazes de chegar a Deus.
A partir daí foi concebido as mulheres, assim como a pecadora o direito ao arrependimento, demonstrado pela prostração, humilhação e lagrimas, em oposição à tagarelice de Eva, que levou toda a humanidade ao pecado. Por isso, a pregação feminina deveria ser sem palavras, feita apenas pela mortificação corporal. 
Todo este antí-feminismo tinha como objetivos básicos: afastar os clérigos das mulheres, institucionalizar o casamento e a moral cristã, moldada através da criação de um segundo modelo feminino a Virgem Maria.
Os três modelos difundidos por toda a Idade Média (Eva, Maria e Madalena) deixam claro o papel civilizador e moralizador desempenhado pela Igreja Católica ao longo de aproximadamente mil anos de formação da sociedade ocidental.
A própria passagem da visão de corporeidade e danação feminina, pautada no modelo de Eva, vista como aliada do demônio. Esse estado de maldição foi amenizado com o culto à Virgem Maria, que trouxe consigo a reconciliação entre a humanidade e Deus, contudo, essa reconciliação ainda restritiva, pois somente aqueles que vivessem na graça divina alcançariam à salvação. Com Maria Madalena se estende a possibilidade de salvação a todos que tinham caído no erro, mas foram capazes de se arrepender.
Eva concentra em si todos os vícios que trazem símbolos tidos como femininos, como a luxuria, a gula, a sensualidade e a sexualidade. Todos esses atributos apareciam nela como exemplo. E como forma de salvação para a mulher, eles ofereciam a figura de Maria Madalena, a prostituta arrependida mais conhecida e que se submeteu aos homens e a Igreja.
Fica claro assim que não é possível analisar o que as mulheres pensam de si próprias: o que nos foi transmitido pelas fontes são modelos ideais e regras de comportamento que nem sempre são positivos.
Essa concepção de mulher, que foi construída através dos séculos, é anterior mesmo ao cristianismo. Foi assegurada por ele e se deu porque permitiu a manutenção dos homens no poder, fornecia uma segurança baseada na distância ao clero celibatário, legitimou a submissão da ordem estabelecida pelos homens. Esta construção começou apenas a ruir, mas os alicerces ainda estão bem fincados na nossa sociedade.


Texto escrito pela Professora Patrícia Barboza da Silva Licenciada pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG.


As Mulheres na Idade Média
frauenschaft.blogspot.com

Bom Dia!!! Último domingo, mes de Janeiro 2012...

Eu quero e peço, um VERÃO....Assim!!!
Com mar e sol, bons ventos e a maresia, transbordando em energia com muita alegria...


Bom Dia!!!


Não são as coisas bonitas que marcam nossas vidas, mas sim as pessoas que têm o dom de jamais serem esquecidas! 


Ninguém pode voltar no tempo e fazer um novo começo, mas podemos começar agora a fazer um novo fim. Um dia iluminado pra você!

Gratidão é uma sensação tão agradável...Cresce onde sementinhas são lançadas, floresce sob o sol. De um coração caloroso e bom, cresce mais quando é cuidada.Quase todos temos motivos para a gratidão, quando pessoas em nossas vidas têm tempo para partilhar e nos fazer saber por bons atos que nós estamos em seus pensamentos e que elas se importam. As coisas que você faz, com tanta compreensão e bondade, me enchem de gratidão por ter a sua amizade. 
Obrigada, por se importar comigo, isso ilumina o meu viver.


Meu agradecimento, para todos os amigos presente a este Blog!...


http://www.frasescurtas.net/frases-de-agradecimento.html

sábado, 28 de janeiro de 2012

TURISMO As Praias do Sul...

Região Sul
Paraná- Curitiba
Ilha do Mel
Matinhos
Santa Catarina- Florianópolis
Praia do Rosa e Ilha do Papagaio
praiadorosa.com.br
Praia do Rosa
Camboriú-SC


Camboriú_pinho-SC
Balneário de Camboriú-SC
Itapema-SC
Jurerê-SC
Jurerê-SC
... CMMC Florianópolis / SC. Nas praias do Leste, onde estão Mole e Joaquina ...
cmmcturismo.com.br
A PRAIA DA JOAQUINA/SC
As Dunas da Joaquina ficam pouco antes da Praia da Joaquina e se estendem ...
Dunas da Praia da Joaquina
bbsoptions.com.br
Barra da lagoa, Galheta, Mole, Joaquina e Ponta do Gravatá
kelerlucas.com.br
500m praia entre joaquina/campeche rua dunas da joaquina in Florianopolis ...
florianopolis.olx.com.br
Rio Grande do Sul- Porto Alegre
Torres-Rio Grande do Sul
Torres é uma das mais famosas praias do Rio Grande do Sul. No começo do ano, ...
spintravel.blogtv.uol.com.br

Praias do litoral do Rio Grande do Sul
Molhes da Praia do Cassino
Cassino e Molhes da Barra com a Didadi
carolhoffmann.com.br
... perto dos Molhes da Barra. Dia amanheceu ensolarado na praia do Cassino, ...
zerohora.clicrbs.com.br