Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Terra

Terra

 
Figura 1 – Terra Cheia sobre a Lua. Fotomontagem NASA.

A Terra é muito mais que um simples ponto azul-claro, perdido no espaço (Figura 1). A Terra é a nossa casa no Universo, tornada singular pela presença de vida, tornada singular pela nossa presença. Na verdade, o único ponto do Universo onde há a certeza de vida é a Terra.
As condições para a existência de vida decorrem grandemente de condições astronómicas e físicas, a mais importante das quais é a Terra ter toda a sua órbita a uma distância do Sol (149 600 000 km = 1 Unidade Astronómica, 1 UA) que lhe permite ter água nos três estados. E, é claro, é a presença de água nos oceanos e na atmosfera que confere ao nosso planeta a cor azulada com que pode ser visto do espaço.
A Terra é o mais exterior, o maior (diâmetro equatorial: 12756 km) e o mais denso (5.52) dos planetas interiores. É também o mais “vivo” dos planetas, não só do ponto de vista biológico como também dos pontos de vista atmosférico, geológico e geofísico.
Os principais constituintes da atmosfera terrestre são o azoto, o oxigênio  o dióxido de carbono, o vapor de água e o árgon .
A temperatura média à superfície é de 14º C, variando entre cerca de - 60º C e + 45º C (Figura 2), mas a variação vertical é maior. 
A atmosfera terrestre é estratificada, podendo-se definir três grandes zonas, de baixo para cima: a troposfera, a mesosfera e a estratosfera.

 
Figura 2 – Temperaturas em 02.06.23.

Para além de permitir a respiração, a atmosfera tem outros papéis não menos importantes. O dióxido de carbono é o principal responsável pelo efeito de estufa que mantém a amplitude térmica entre limites que possibilitam a vida. O ozono, que na troposfera é um veneno, na estratosfera protege a Terra da radiação ultravioleta proveniente do Sol, pelo que a sua rarefacção é naturalmente preocupante (Figura 3.).

 
Figura 3 – “Buraco do ozono” sobre a Antárctica em 1987. TOMS, NOAA.

Além disso, a atmosfera protege-nos do constante bombardeamento de meteoros a que estamos sujeitos vejam-se as crateras nas imagens dos planetas quase desprovidos de atmosfera: Mercúrio, Marte e a Lua, por exemplo (Figura 1).
Tal como em Marte, o clima na Terra tem estações, causadas pela inclinação do eixo de rotação (23. 45 º) em relação à Eclíptica. Para além dos movimentos de translação e rotação, a Terra tem outros movimentos menos perceptíveis: o eixo de rotação da Terra descreve ainda movimentos de precessão, nutação forçada e nutação livre, num jogo muito complexo de relações gravitacionais externas (influências combinadas da Lua e do Sol) mas também internas, ainda não completamente esclarecidas.

 Figura 4 – Topografia global, limites de placas tectônicas e localização de epicentros sísmicos em 1999. USGS.

A Terra é o único planeta em que se conhece uma tectônica ativa. Isto significa que a crosta está subdividida em placas, menos densas e mais rígidas que o manto sobre o qual flutuam. As maiores placas que atualmente estão definidas são a Euro-Asiática, a Africana, a Indo-Australiana, a Pacífica, a Antárctica, a Norte-Americana e a Sul-Americana, embora já se tenham definido inúmeras pequenas placas, como a placa Nazca, no pacífico Oriental, junto à América do Sul, ou mesmo micro placas, como a dos Açores.
A tectônica é ativa porque estas placas estão em permanente movimento, sendo criadas nas dorsais oceânicas, das quais se afastam como tapetes rolantes, arrastando com elas os continentes, e destruindo-se nos contacto convergentes. Assim, na linha de encontro entre placas há sismos, produzidos pelo efeito mecânico do choque, e vulcões, resultado do magma ascendente. O mapa dos sismos e vulcões na Terra é, ao mesmo tempo, o mapa das placas tectônicas (Figura 4).

A fonte de energia para todo este processo é o calor interno da Terra, parte dele remanescente da formação planetária, parte proveniente do decaimento dos isótopos radioativos.
A estrutura interna da Terra é conhecida pela análise dos sismogramas, iniciada no princípio do séc. XX, dado que a velocidade de propagação das ondas sísmicas varia com as propriedades mecânicas dos meios que atravessam. Foi possível, assim, definir a seguinte estratigrafia: crosta (-30 a -40 km, de composição “basáltica”, sob os oceanos, -60 a -70 km, de composição “granítica”, sob os continentes); manto superior, de composição “peridotítica”, (-650 km); manto inferior, fluido, de composição “dunítica” (-2900 km); núcleo externo, líquido, de composição metálica, predominantemente Fe, Ni, Si, S, (-5200 km); núcleo interno, também metálico, mas sólido (-6378 km) (Figura 5).
 
Figura 5 – Esquema do interior da Terra. C. Hamilton.

A análise dos sismos é a única forma que temos de aceder ao interior de um planeta, pelo que seria muito importante que todas as sondas planetárias estivessem equipadas com um sismômetro.
O calor interno da Terra, para além de fornecer a energia para os movimentos tectônicos  produz correntes de convecção no núcleo externo. O movimento dessas correntes, e a sua interação com o núcleo interno, produz um mecanismo de dínamo que gera o campo magnético dipolar terrestre, que faz com que a Terra se comporte como um íman, com a polaridade Sul próxima do Norte geográfico. 
A geração do campo geomagnético é um fenômeno caótico e, como tal, tem variações no tempo que aparentam ser aleatórias, embora sejam fruto de processos bem definidos. 
Esse carácter caótico é o responsável pelas inversões do campo magnético: por vezes, o Norte e o Sul magnéticos invertem bruscamente (em termos de tempo geológico - cerca de 2000 anos) as suas posições. O conhecimento das épocas dessas inversões ajudou a datar os fundos oceânicos (Figura 6), e foi um elemento precioso no desenvolvimento da teoria da tectônica global.
 
Figura 6 – Idades dos fundos oceânicos. NOAA/USGS.

O campo geomagnético é mais um escudo protetor da Terra. Sem a sua presença, o vento solar incidiria livremente sobre a superfície do nosso planeta, tornando impossível a vida. A interação do vento solar com o campo geomagnético dipolar deforma este e produz uma componente não-dipolar, o campo externo, que tem como consequências, entre outras, as auroras polares (boreais e austrais) (Figura 7).
 
Figura 7 – Auroras fotografadas pelo telescópio espacial Hubble. ESA.

É claro que para conhecer a Terra não seriam necessários veículos espaciais, mas estes permitem-nos uma visão global, em tempo real, que hoje é insubstituível para monitorizar a meteorologia (Figura 8), as alterações climáticas com fenômenos como os desgelo polares ou El Niño (Figura 9).
 
Figura 8 – O limbo da atmosfera terrestre. NASA.
 
Figura 9 – Evolução do fenómeno El Niño no Inverno de 1998. NASA.

É pelo conhecimento da detecção remota da Terra (Figura 10) que podemos interpretar com maior segurança os dados que nos chegam dos outros corpos do Sistema Solar.

 
Figura 10 – Satélite Envisat, da ESA, lançado em 2002.

TERRA

Dados Astronômicos

Orbita
Sol
Distância média ao Sol (UA)
1 (=149 600 000 km)
Excentricidade orbital
0.0167
Período sideral (dias)
365.256
Inclinação orbital
0º (por definição)
Velocidade orbital média (km/s)
29.78
Período de rotação (horas)
23.9345
Inclinação do eixo de rotação
23.45º
Magnitude visual máxima
-
Número de Satélites
1

Dados Físicos

Raio equatorial (km)
6378.1
Massa (kg)
5.9736 X 1024
Volume (km3)
108.321 X 1010
Densidade média (g/cm3)
5.515
Gravidade à superfície no equador (m/s2)
9.78
Velocidade de escape equatorial (km/s)
11.186
Temperatura média à superfície (K)
288
Albedo normal
0.367
Momento magnético dipolar (Gauss R3)
0.3076
Pressão atmosférica à superfície (mbar)
1014
Composição da atmosfera (% vol)
N2(78.084), O2(20.946)

http://www1.ci.uc.pt/iguc/atlas/05terra.htm

ATMOSFERA TERRESTRE


... age como reguladora da temperatura e umidade da superfície
bussolaescolar.com.br



ATMOSFERA TERRESTRE

A atmosfera é uma fina camada que envolve alguns planetas, composta basicamente por gases e poeira, retidos pela ação da força da gravidade.

Definição

Podemos definir a atmosfera como sendo uma fina camada de gases sem cheiro, sem cor e sem gosto, presa à Terra pela força da gravidade. Visto do espaço, o planeta Terra aparece como uma esfera de coloração azul brilhante. Esse efeito cromático é produzido pela dispersão da luz solar sobre a atmosfera, que também existe em outros planetas do sistema solarque também possuem atmosfera
Atmosfera vista em torno de 110 km de altitude

Atmosfera terrestre

Composição

Segundo Barry e Chorley, 1976 , a composição da atmosfera e sua estrutura vertical possibilitaram o desenvolvimento da vida no planeta. Esta é sua composição, quando seca e abaixo de 25 km é: Nitrogênio(Br) ou Azoto(PT) (N2) 78,08 %, atua como suporte dos demais componentes, de vital importância para os seres vivos, fixado no solo pela ação de bactérias e outros microrganismos, é absorvido pelas plantas, na forma de proteínas vegetais; Oxigênio (O2) 20,94 % do volume da atmosfera, sua estrutura molecular varia conforme a altitude em relação ao solo, é responsável pelos processos respiratórios dos seres vivos; Argônio 0,93 %; Dióxido de carbono (CO2) (variável) 0,035 %; Hélio (He) 0,0018 %; Ozônio(BR) ou Ozono(PT) (O3) 0,00006 %; Hidrogênio (BR) Hidrogénio (Pt) (H2) 0,00005 %;Criptônio(BR) ou Kripton(PT) (Kr) indícios; Metano (CH4) indícios; Xenônio(BR) ou Xénon(PT)(Xe) Indícios;Radônio(BR) ou Radão(PT) (Rn) indícios.

O vapor d'água

vapor d'água em suspensão no ar encontra-se principalmente nas camadas baixas da atmosfera (75% abaixo de quatro mil metros de altura) e exerce o importante papel de regulador da ação do Sol sobre a superfície terrestre, sua quantidade de vapor varia muito em função das condições climáticas das diferentes regiões do planeta, os níveis de evaporação e precipitação são compensados até chegar a um equilíbrio, pois, as camadas inferiores estão muito próximas ao ponto crítico em que a água passa do estado líquido ao gasoso.
O ar, em algumas áreas pode estar praticamente isento de vapor, enquanto em outras pode chegar a conter uma saturação de até 4%, tornando-se compreensível que quase toda a água existente no planeta está nos oceanos, pois as temperaturas da alta-atmosfera são baixas demais para que o vapor possa manter-se no estado gasoso.
Além de vapor d'água, as proporções relativas dos gases se mantêm constantes até uma altitude aproximada de 60 km.
A atmosfera nos protege, e, à vida no planeta Terra, absorvendo radiação solar ultravioleta e variações extremas de temperaturas entre o dia e a noite.

Limite entre Atmosfera e Espaço exterior

Não existe um limite definido entre o espaço exterior e a atmosfera, presume-se que esta tenha cerca de mil quilômetros de espessura, 99% da densidade está concentrada nas camadas mais inferiores, cerca 75% está numa faixa de 11 km da superfície, à medida em que se vai subindo, o ar vai se tornando cada vez mais rarefeito perdendo sua homogeneidade e composição. Na exosfera, zona em que foi arbitrado limítrofe entre a atmosfera e o espaço interplanetário, algumas moléculas de gás acabam escapando à ação do campo gravitacional.

O estudo da evolução térmica segundo a altitude revelou a existência de diversas camadas superpostas, caracterizadas por comportamentos distintos como sua densidade vai diminuindo gradualmente com o aumento da altitude, os efeitos que a pressão atmosférica exerce também diminuem na mesma proporção.
A atmosfera do planeta terra é fundamental para toda uma série de fenômenos que se processam em sua superfície, como os deslocamentos de massas de ar e os ventos, as precipitações meteorológicas e as mudanças do clima.
O limite onde efeitos atmosféricos ficam notáveis durante re-entrada, é em torno de 400.000 pés (75 milhas ou 120 quilômetros).
A altitude de 100 quilômetros ou 62 milhas também é usada freqüentemente como o limite entre atmosfera e espaço.

Temperatura e as camadas atmosféricas

Camadas da atmosfera, simplificadamente.

A temperatura da atmosfera da Terra varia entre camadas em altitudes diferentes, portanto, a relação matemática entre temperatura e altitude também varia, sendo uma das bases da classificação das diferentes camadas da atmosfera.
A atmosfera está estruturada em três camadas relativamente quentes, separadas por duas camadas relativamente frias. Os contatos entre essas camadas são áreas de descontinuidade, e recebem o sufixo "pausa", após o nome da camada subjacente.

Camadas e áreas de descontinuidade

As camadas atmosféricas são distintas e separadas entre si por áreas fronteiriças de descontinuidade.

Troposfera (0 - 7/17 km)

Troposfera é a camada atmosférica que se estende da superfície da Terra até a base da estratosfera. (0 - 7/17 km), a temperatura diminui com a altitude, esta camada responde por oitenta por cento do peso atmosférico, sua espessura média é de aproximadamente 12km, atingindo até 17km nos trópicos e reduzindo-se para em torno de sete quilômetros nos pólos.

Tropopausa

tropopausa é o nome dado à camada intermediária entre a troposfera e a estratosfera, situada a uma altura média em torno de 17 km no equador. A distância da Tropopausa em relação ao solo varia conforme as condições climáticas da troposfera, da temperatura do ar, a latitude entre outros fatores. Se existe na troposfera uma agitação climática com muitas correntes de convecção, a tropopausa tende a subir. Isto se deve por causa do aumento do volume do ar na troposfera, este aumentando, aquela aumentará, por conseqüência, empurrará a tropopausa para cima. Ao subir a tropopausa esfria, pois o ar acima dela está mais frio.

Estratosfera (15-50 km)

Na estratosfera a temperatura aumenta com a altitude e se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a segunda camada da atmosfera , compreendida entre a troposfera e a mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura. Apresenta pequena concentração de vapor d'água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada estratopausa.

Estratopausa

É próximo à estratopausa que a maior parte do ozônio da atmosfera situa-se. Isto é em torno de 22 quilômetros acima da superfície, na parte superior da estratosfera.

Mesosfera (50 - 80/85 km)

Na mesosfera a temperatura diminui com a altitude, esta é a camada atmosférica onde há uma substancial queda de temperatura chegando até a -90 º C em seu topo, está situada entre a estratopausa em sua parte inferior e mesopausa em sua parte superior, entre 50 a 85 km de altitude. É na mesosfera que ocorre o fenômeno da aero luminescência das emissões da hidroxila.

Mesopausa

mesopausa é a região da atmosfera que determina o limite entre uma atmosfera com massa molecular constante de outra onde predomina a difusão molecular.

Termosfera (80/85 - 640+ km)

Na termosfera a temperatura aumenta com a altitude e está localizada acima da mesopausa, sua temperatura aumenta com a altitude rápida e monotonicamente até onde a densidade das moléculas é tão pequena e se movem em trajetórias aleatórias tal, que raramente se chocam.

Regiões atmosféricas segundo a distribuição iônica

Além das camadas, e em conjunto com estas, existem as regiões atmosféricas, nestas ocorrem diversos fenômenos físicos e químicos.

Ionosfera

Ionosfera é a região que contém íons: compreendendo da mesosfera até termosfera que vai até aproximadamente 550 km de altitude.

As camadas ou regiões iônicas da ionosfera são:
Camada D
  • A mais próxima ao solo, fica entre os 50 e 80 km, é a que absorve a maior quantidade de energia eletromagnética.
Camada E
  • Acima da camada D, embaixo das camadas F1 e F2, sua altitude média é entre os 80 e os 100-140km. Semelhante à camada D.
Camada E Esporádica
  • Esta camada tem a particularidade de ficar mais ativa quanto mais perpendiculares são os raios solares que incidem sobre si.

Camada F1
  • A camada F1 está acima da camada E e abaixo da camada F2 ~100-140 até ~200 Km. Existe durante os horários diurnos.
Camada F2
  • A mais alta das camadas ionosfericas a camada F2, está entre os 200 e 400km de altitude. Acima da F1, E, e D respectivamente. É o principal meio de reflexão ionosferico.

Exosfera

Exosfera fica acima da ionosfera onde a atmosfera na divisa com o espaço exterior.

Ozonosfera

Ozonosfera é onde fica a camada de ozônio, de aproximadamente 10 a 50 km de altitude onde ozônio da estratosfera é abundante. Note que até mesmo dentro desta região, ozônio é um componente raro. É esta camada que protege os seres vivos da Terra contra a ação dos raios ultra-violeta.

Magnetosfera

Magnetosfera de um astro é a região definida pela interação do plasma estelar magnetizado com a atmosfera magnetizada desse astro em que os processos eletrodinâmicos são basicamente comandados pelo campo magnético intrínseco do astro. Sua morfologia, em uma visão simples, pode ser vista como uma bolha comprimida na parte frontal ao fluxo estelar incidente no astro e distendida no sentido do afastamento desse fluxo. Como ilustração, a magnetosfera terrestre apresenta a parte frontal a aproximadamente 10 raios terrestres, uma espessura de 30-50 raios terrestres e uma cauda que se alonga a mais de 100 raios terrestres. Mesmo um astro sem campo magnético pode apresentar uma magnetosfera induzida, que é conseqüência das correntes elétricas sustentadas pela ionosfera existente.

Cinturão de radiação

Cinturões de radiação ou cinturões de Van Allen- são regiões quase-toroidais em torno do equador magnético, a distância de 2 a 6 raios terrestres, preenchidas de partículas energéticas mas de baixa densidade volumétrica. Há um cinturão externo, produzido por partículas do plasma solar e terrestre que se aproximam da Terra ao longo desse equador, e um cinturão interno, produzido pela incidência de partículas de mais alta energia dos raios cósmicos. Populando essas regiões, os prótons e os elétrons apresentam-se com distribuições características distintas.

Temperatura média e pressão

  • A temperatura média da atmosfera à superfície de terra é 14 °C.
  • Pressão atmosférica é o resultado direto do peso exercido pela atração gravitacional da Terra sobre a camada de ar que a envolve, variando conforme o momento climático, a hora, o local e a altitude.
  • Cerca de 50% do total da massa atmosférica está até 5 km de altitude.
  • A pressão atmosférica ao nível do mar, é aproximadamente 101.3 quilo pascais (em torno de 14.7 libras por polegada quadrada).

Densidade e massa

  • A densidade do ar ao nível do mar é aproximadamente 1.2 quilogramas por metro cúbico. Esta densidade diminui a maiores altitudes à mesma taxa da diminuição da pressão.
  • A massa total da atmosfera é aproximadamente 5.1 × 1018 kg, uma fração minúscula da massa total da terra.

A Evolução da atmosfera da Terra

Podemos compreender razoavelmente a história da atmosfera da Terra até há um bilhão anos atrás. Regredindo no tempo, podemos somente especular, pois, é uma área ainda em constante pesquisa.
  • Atmosfera moderna ou, terceira atmosfera, esta denominação é para distinguir a composição química atual das duas composições anteriores.

Primeira Atmosfera

A primeira atmosfera, era principalmente hélio e hidrogênio
calor provindo da crosta terrestre ainda em forma de plasma, e o sol a dissiparam.

Segunda atmosfera

A aproximadamente 3.5 bilhões anos atrás, a superfície do planeta tinha esfriado o suficiente para formar uma crosta endurecida, povoando-a com vulcões que liberaram vapor de água, dióxido de carbono, e amoníaco. Desta forma, surgiu a "segunda atmosfera", que era formada principalmente de dióxido de carbono e vapor de água, amônia, metano, óxido de enxofre.
Nesta segunda atmosfera quase não havia oxigênio livre, era aproximadamente 100 vezes mais densa do que a atmosfera atual. Acredita-se que o efeito estufa, causado por altos níveis de dióxido de carbono, impediu a Terra de congelar. Durante os próximos bilhões anos, devido ao resfriamento, o vapor de água condensou para precipitar chuva e formar oceanos, que começaram a dissolver o dióxido de carbono. Seriam absorvidos 50% do dióxido de carbono nos oceanos.
Surgiram organismos Fotossíntese que evoluiriam e começaram a converter dióxido de carbono em oxigênio. Ao passar do tempo, o carbono em excesso foi fixado em combustíveis fósseispedras sedimentares (notavelmente pedra calcária), e conchas animais.
Estando o oxigênio livre na atmosfera reagindo com o amoníaco, foi liberado azoto, simultaneamente as bactérias também iniciaram a conversão do amoníaco em azoto.
Aumentando a população vegetal, os níveis de oxigênio cresceram significativamente (enquanto níveis de dióxido de carbono diminuíram). No princípio o oxigênio combinou com vários elementos (como ferro), mas eventualmente acumulou na atmosfera resultando em extinções em massa e evolução.

Terceira atmosfera

Com o aparecimento de uma camada de ozônio(O3), a Ozonosfera, as formas de vida no planeta foram melhor protegidas da radiação ultravioleta. Esta atmosfera de oxigênio - azoto é a terceira atmosfera Esta última, tem uma estrutura complexa que age como reguladora da temperatura e umidade da superfície
A auto regulação da temperatura e pressão
Exemplo de Mapeamento da temperatura da superfície da Terra

A Terra tem um sistema de compensações de temperatura, pressão e umidade, que mantém um equilíbrio dinâmico natural, em todas as suas regiões.
As camadas superiores do planeta refletem em torno de quarenta por cento da radiação solar. Destes, aproximadamente 17% são absorvidos pelas camadas inferiores sendo que o ozônio interage e absorve os raios ultraviloeta. o dióxido de carbono e o vapor d'água absorvem os raios infravermelhos. Restam 43% da energia, esta alcança a superfície do planeta. Que por sua vez reflete dez por cento das radiações solares de volta. Além dos efeitos descritos, existe ainda a influência do vapor d'água e sua concentração variável. Estes, juntamente com a inclinação dos raios solares em função da latitude, agem de forma decisiva na penetrância da energia solar, que por sua vez tem aproximadamente 33% da energia absorvida por toda a superfície atingida durante o dia, sendo uma parte muito pequena desta re-irradiada durante a noite. Além de todos os efeitos relatados anteriormente, existe ainda a influência e interação dos oceanos com a atmosfera em sua auto regulação. Estes mantém um equilíbrio dinâmico entre os fenômenos climáticos das diferentes regiões da Terra.
Todos os mecanismos relatados acima atuando em conjunto, geram uma transição suave de temperaturas em todo o planeta.
  • Exceção à regra ocorre, onde são menores a quantidade de água, vapor desta e a espessura da troposfera, como nos desertos e cordilheiras de grande altitude.
Na baixa atmosfera, o ar se desloca tanto no sentido horizontal gerando os ventos, quanto no vertical, alterando a pressão. Pois, por diferenças de temperatura, a massa aérea aquecida sobe, e ao esfriar-se, desce e novamente, gerando assim um sistema oscilatório de variação de pressão atmosférica.
Uma das maiores determinantes na distribuição do calor e umidade na atmosfera é a circulação do ar, pois esta ativa a evaporação média, dispersa as massas de ar quente ou frio conforme a região e o momento. Por conseqüência caracteriza os tipos climáticos. À esta circulação de ar, quando na horizontal, chama-se vento, que é definido como o movimento do ar paralelo à superfície da Terra. Quando o deslocamento é na vertical, denomina-se corrente de ar. Aos movimentos verticais e horizontais de superfície, somam-se os jet streams, e os deslocamentos de massas de ar, que determinam as condições climáticas do planeta.


http://www.bussolaescolar.com.br/geografia/atmosfera_terrestre.htm

Temperatura da Terra


superlinksbrasil.com.br


Vídeo mostra a temperatura da Terra subir desde 1880 até os dias atuais em tudo em 26 segundos
O vídeo mostra como as emissões de gás produzidos por carros, pela industria e outros afetam o "efeito estufa"

http://www.superlinksbrasil.com.br/2012/09/video-mostra-temperatura-da-terra-subir.html

Temperatura da Terra pode subir até 4 graus

Aquecimento deve ocorrer até o fim do século, segundo o Banco Mundial, se o padrão de emissões não for alterado.


20 de novembro de 2012 | 2h 05

Bruno Deiro - O Estado de S.Paulo
Um relatório encomendado pelo Banco Mundial alerta para os efeitos de um aquecimento de 4°C na temperatura do planeta até o fim do século. Caso sejam mantidas as emissões nos níveis atuais, ondas de calor, longos períodos de estiagem, enchentes e outros desastres naturais deixariam de ser eventos ocasionais.
Segundo o estudo, o cenário para 2100 projeta um aumento de temperaturas de forma desigual - em áreas continentais, a temperatura pode subir até 6°C até meados de 2060. Os picos de calor ocorrerão nos países de maior latitude, mas o maior aumento de temperatura média será nos trópicos, com 15% a 20% a mais de elevação no nível do mar do que o restante do planeta. Secas e ciclones também serão mais frequentes nessas regiões, de acordo com o Instituto Potsdam de Pesquisa de Impacto do Clima (PIK).
Em locais como o Mediterrâneo, o norte da África e o Oriente Médio, quase todos os meses de verão devem ser mais quentes do que as ondas de calor extremo sentidas hoje. Em julho, a região do Mediterrâneo poderá ter temperaturas 9° C mais altas que as atuais.
Para o físico Paulo Artaxo, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os países mais pobres podem sofrer mais. "Países em desenvolvimento, como o Brasil, são mais vulneráveis pela falta de estrutura para lidar com desastres naturais. Além disso, temos áreas em que as temperaturas já são elevadas."
Os pesquisadores estimam que desde o período pré-industrial a temperatura já aumentou em 0,8°C. O estudo, porém, deixa claro que se as medidas de redução de emissões forem tomadas nos próximos meses ainda é possível manter o aumento em 2°C nos próximos 80 anos. "Seria o cenário mais otimista. Não é a tábua da salvação, mas poderia evitar desastres maiores", diz Artaxo.
Agricultura
Estudos da Embrapa Informática, com dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), projetam os danos causados por um aquecimento de 2ºC na agricultura do País.
"Há soluções de adaptação, como manejo diferenciado, modificações genéticas e adubagem correta. Culturas como soja, milho, arroz e feijão sofreriam riscos grandes, enquanto que para cana de açúcar e mandioca haveria aspectos positivos", diz Eduardo Assad, agroclimatologista da Embrapa. As regiões Sul e Nordeste seriam as mais atingidas. 
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,temperatura-da-terra-pode-subir-ate-4-graus--,962451,0.htm
Emissões mundiais de CO2 sobem 2,5% em 2011, diz instituto alemão

A China liderou a lista de maiores emissores no ano, com 8,9 bilhões de toneladas; o 2º lugar ficou com os EUA

13 de novembro de 2012 | 12h 02

Reuters
As emissões globais de dióxido de carbono em 2011 subiram 2,5%, para 34 bilhões de toneladas, um novo recorde, informou o Instituto de Energia Renovável da Alemanha (IWR), nesta terça-feira, 13.
O IWR, que fornece consultoria para ministérios alemães, mencionou a atividade recuperada da indústria após o fim da crise econômica global dos últimos anos.
"Se a tendência atual for mantida, as emissões mundiais de CO2 irão subir outros 20%, para mais de 40 bilhões de toneladas até 2020", afirmou o diretor do instituto, Norbert Allnoch.
A China liderou a lista de emissores em 2011, com 8,9 bilhões de toneladas, um aumento em relação aos 8,3 bilhões do ano anterior. A produção de CO2 da China foi 50% maior que as 6 milhões de toneladas produzidas pelos Estados Unidos. A Índia ficou em terceiro, na frente da Rússia, Japão e Alemanha.
Em maio, a Agência Internacional de Energia disse que as emissões globais de CO2 cresceram 3,2% desde o ano passado, para 31,6 bilhões de toneladas, lideradas pela China.
O IWR tem apresentado há muito tempo propostas para frear o aumento do uso de combustíveis fósseis e estabilizar as emissões globais do dióxido de carbono, ao relacionar a produção de cada país ao investimento obrigatório em equipamentos para proteger o clima e energia renovável.
As emissões mundiais de CO2 estão 50% acima do nível de 1990, o ano tomado como base pelo Protocolo de Kyoto sobre o clima. O primeiro período do Protocolo termina em 31 de dezembro e seguirá direto para um novo período de compromissos.
A extensão do novo período deve ser decidida quando líderes mundiais encontrarem-se em Doha, este mês, para uma cúpula da ONU sobre esforços globais para enfrentar a mudança climática. A cúpula tem como objetivo finalizar um novo acordo até 2015 para redução de emissões, que entraria em vigor em 2020. 
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,emissoes-mundiais-de-co2-sobem-25-em-2011-diz-instituto-alemao,959774,0.htm
TEMPERATURA DA TERRA
A temperatura na Terra pode aumentar até 4 graus Celsius até o fim deste século, o dobro do considerado "seguro e menos danoso" por especialistas, de acordo com estudo feito a pedido do Banco Mundial.

 

A pesquisa indica que, com o aumento da temperatura,as populações mais carentes serão as mais atingidas por fenômenos climáticos como secas, inundações, ondas de calor etc. O estudo salienta que os problemas afetariam a todos, independente da região do mundo e da comunidade a que pertencem.

 

Cidades como Moçambique, Madagascar, México e Bangladesh poderiam sofrer com a elevação de 0,5 metro a 1 metro do nível do mar até 2100. De acordo com o trabalho, regiões tropicais, subtropicais e áreas próximas dos polos podem sofrer diversos impactos.

 

Para os pesquisadores, apesar do quadro de elevado risco, ainda é possível adotar medidas para que a temperatura do planeta não ultrapasse mais de 2 graus de acréscimo no período. Para isso seria necessário adotar uma política sustentada pela comunidade internacional.

 

No dia 26, no Catar, começa a Conferência Internacional do Clima, a COP18, que vai discutir um novo tratado climático global. O Brasil defende a aprovação de uma nova etapa para o Tratado de Quioto. Esse acordo prevê compromissos internacionais para a redução da emissão de gases estufa.

 

Aquecimento - Outra pesquisa, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), aponta a presença recorde de gases de efeito estufa na atmosfera em 2011. Segundo a instituição, entre 1990 e 2011, aumentou 30% o efeito do aquecimento sobre o clima por causa das emissões de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases que retêm o calor.

 

O boletim Gases Estufa 2011 da OMM, que está sendo lançado hoje, aponta a emissão de 375 bilhões de toneladas de carbono desde 1750. A queima de combustíveis fósseis é a principal responsável pelas emissões no período. Metade desse carbono ainda permanece na atmosfera. A outra parte foi absorvida por oceanos e pela biosfera.

 

"Esses bilhões de toneladas de dióxido de carbono adicionais em nossa atmosfera permanecerão lá por séculos, fazendo com que nosso planeta se aqueça ainda mais e tenha um impacto sobre todos os aspectos da vida na Terra", explica o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. "As emissões futuras só vão piorar a situação."

 

"Até agora, sumidouros de carbono absorveram quase a metade do dióxido de carbono emitido pelos seres humanos na atmosfera, mas isso não vai necessariamente continuar no futuro. Já vimos que os oceanos estão se tornando mais ácidos como resultado da absorção de dióxido de carbono, com possíveis repercussões para a cadeia alimentar submarina e recifes de coral. Há muitas interações adicionais entre gases de efeito estufa, a biosfera da Terra e os oceanos, e precisamos aumentar a nossa capacidade de monitoramento e do conhecimento científico, a fim de entender melhor estes fenômenos", diz Jarraud.

 

A organização ressalta o fato de o dióxido de carbono ser o gás de efeito estufa mais importante emitido pelas atividades humanas. Ele é responsável por 85% do aumento da força radioativa durante a última década. Também é o gás de efeito estufa mais importante de longa duração; os outros são o metano e o óxido nitroso.

http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI6320349-EI10411,00-Bird+temperatura+da+Terra+pode+subir+graus+ate.html


Estudo aponta aceleração na perda de mantos de gelo da Terra


Trabalho que envolveu 47 cientistas de 26 laboratórios indica que o derretimento de geleiras da Antártica e da Groenlândia responde por um quinto da elevação do nível dos oceanos nos últimos anos.


http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/


Raios cósmicos induzem formação de nuvens e influenciam temperatura na Terra

Meio ambiente
inovacaotecnologica.com.br


Os raios cósmicos "semeiam" as nuvens de baixa altitude, que refletem uma parte da
 radiação solar de volta para o espaço. [Imagem: NASA] 

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domingo, 2 de dezembro de 2012

Fotos retratam beleza e declínio dos polos gelados da Terra

Fotos retratam beleza e declínio dos polos gelados da Terra

O degelo nas camadas polares fez com que o nível do mar aumentasse 11 milímetros das últimas duas décadas.


O degelo nas camadas polares fez com que o nível do mar aumentasse 11 milímetros nas últimas duas décadas, segundo um levantamento publicado pela revista Science. O levantamento, que reúne resultados obtidos por mais de 20 equipes de pesquisa especializadas no polos gelados da Terra, está sendo considerado o mais 'definitivo' já feito.
Até então, pesquisas isoladas obtinham resultados parciais ora de degelo, ora de aumento da massa polar gerando estimativas díspares e incertezas. Em áreas como a Groenlândia, houve, por exemplo, perda de gelo no somatório total. Já a Antártida apresentou um quadro variado em suas diferentes regiões e um total inalterado de massa de gelo.

http://verde.br.msn.com/fotos-retratam-beleza-e-decl%C3%ADnio-dos-polos-gelados-da-terra-2

Sol da meia-noite reflete em iceberg na Baía de Disko, na Groenlândia. Boa parte da perda anual de gelo ocorre com a erosão de icebergs como na foto.

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O monitoramento por satélite permite uma análise mais detalhada dos polos ao longo dos anos.

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Especialistas em estudos por satélites uniram forças para obter os dados que embasam o estudo. Neste acampamento, cientistas britânicos analisaram a região da Península Antártida. Os estudos foram comandados pelo professor Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds (Grã-Bretanha), e Erik Ivins, de um laboratório da Nasa, a agência especial americana, e combinam observações de dez diferentes missões de satélites.

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'A taxa de degelo da Groenlândia aumentou quase cinco vezes desde meados dos anos 1990. Em comparação, ainda que as mudanças regionais no gelo da Antártida sejam muitas vezes surpreendentes, o balanço geral permanece razoavelmente constante, pelo menos de acordo com as medidas de satélite a que tivemos acesso', diz Ivins. Na foto, um iceberg na Baía Disko, na Groenlândia.

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'O sucesso desta iniciativa se deve à cooperação da comunidade científica internacional e a sensores precisos de satélites oferecidos pelas agências espaciais', diz Shepherd. 'Sem esses esforços, não poderíamos dizer às pessoas com certeza que nossas coberturas de gelo estão mudando nem pôr fim a dúvidas que persistiram durante anos.' Na foto, cobertura de gelo da Groenlândia.

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A perda de cobertura de gelo já havia sido reportada anteriormente pelo Painel Intergovernamental em Mudanças Climáticas (IPCC na sigla em inglês) em 2007, mas não estava claro se a Antártida estaria crescendo ou encolhendo. Agora, estimativas sugerem que tanto a Antártida como a Groenlândia (na foto acima) estão perdendo gelo.

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O novo estudo mostra que o derretimento de gelo aumentou, causando a elevação anual de até 0,95mm no nível dos mares. Na foto, o sol da meia-noite refletido no gelo da Groenlândia.

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A aceleração do derretimento polar tem implicações profundas. Nos locais onde o gelo desaparece por completo, a superfície perde seu poder natural de refletir a radiação solar de volta ao espaço. As águas ficam mais escuras e, assim, absorvem mais calor. Na foto, o Sol reflete em montanhas e icebergs na ilha Adelaide, na Antártida.

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Pesquisas prévias indicam que uma grande redução no gelo dos mares deve impactar a rota de ventos que controlam o nosso sistema climático e as tempestades.

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Na foto, Hamish Pritchard, em uma expedição britânica na Antártida. Um esforço colaborativo de 47 pesquisadores vem coletando amostras de rochas para entender mais sobre o degelo polar.

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