Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O ego em nós



O ego em nós

O ego em nós universe natural
Nosso sentido de quem somos determina o que percebemos como nossas necessidades e o que importa na nossa vida, e o que nos interessa tem o poder de nos irritar e perturbar. Podemos usar isso como um critério para descobrir até que ponto nos conhecemos. O que nos interessa não é o que dizemos nem aquilo em que acreditamos, mas o que nossas ações e reações revelam como importante e sério.
Portanto, talvez queiramos nos fazer a seguinte pergunta: o que me irrita e perturba? Se coisas pequenas têm a capacidade de nos atormentar, então quem pensamos que somos é exatamente isto: pequeno. Essa é nossa crença inconsciente. Quais são as coisas pequenas? No fim das contas, todas as coisas são pequenas porque todas elas são efêmeras.
Podemos até dizer: “Sei que sou um espírito imortal” ou “Estou cansado deste mundo louco. Tudo o que quero é paz”,  até o telefone tocar. Más notícias: o mercado de ações caiu, o acordo pode não dar certo, o carro foi roubado, nossa sogra chegou, cancelaram a viagem, o contrato foi rompido, nosso parceiro ou parceira foi embora, alguém exige mais dinheiro, somos responsabilizados por algo. De repente ocorre um ímpeto de raiva, de ansiedade. Uma aspereza brota na nossa voz: “Não aguento mais isto.” Acusamos e criticamos, atacamos, defendemos ou nos justificamos, e tudo acontece no piloto automático. Alguma coisa obviamente é muito mais importante agora do que a paz interior que um momento atrás dissemos que era tudo o que desejávamos. E já não somos mais um espírito imortal. O acordo, o dinheiro, o contrato, a perda ou a possibilidade da perda são mais relevantes. Para quem? Para o espírito imortal que dissemos ser? Não, para nosso pequeno eu que busca segurança ou satisfação em coisas que são transitórias e fica ansioso ou irado porque não consegue o que deseja. Bem, pelo menos agora sabemos quem de fato pensamos que somos.
Se a paz é de fato aquilo que desejamos, então devemos escolhê-la. Se ela fosse mais importante para nós do que qualquer outra coisa e se nós nos reconhecêssemos de verdade como um espírito em vez de um pequeno eu, permaneceríamos sem reagir e num absoluto estado de alerta quando confrontados com pessoas ou circunstâncias desafiadoras. Aceitaríamos de imediato a situação e, assim, nos tornaríamos um com ela em vez de nos separarmos dela. Depois, da nossa atenção consciente surgiria uma reação. Quem nós somos (consciência)e não quem pensamos que somos (um pequeno eu) estaria reagindo. Isso seria algo poderoso e eficaz e não faria de ninguém nem de uma situação um inimigo.
O mundo sempre se assegura de impedir que nos enganemos por muito tempo sobre quem de fato pensamos que somos nos mostrando o que realmente é importante para nós. A maneira como reagimos a pessoas e situações, sobretudo quando surge um desafio, é o melhor indício de até que ponto nos conhecemos a fundo.
Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egóica é a visão que temos de nós mesmos, mais nos concentramos nas limitações egóicas na inconsciência dos outros e reagimos a elas. Os “erros” das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego nos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos “através” do ego deles, olhamos “para” o ego. E quem está fazendo isso? O ego em nós.
As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que reagimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), começamos a nos tornar conscientes do nosso próprio egoNesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como uma vítima.
Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos isso quer dizer que sabemos quem não somos. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós mesmos é removido.
Ninguém pode nos dizer quem somos. Seria apenas outro conceito, portanto não nos faria mudar. Quem nós somos não requer crença. Na verdade, toda crença é um obstáculo. Isso não exige nem mesmo nossa compreensão, uma vez que já somos quem somos. No entanto, sem a compreensão, quem nós somos não brilha neste mundo. Permanece na dimensão não manifestada que, é claro, é seu verdadeiro lar. Nós somos então como uma pessoa aparentemente pobre que não sabe que tem uma conta de centena de milhões no banco. Com isso, nossa riqueza permanece um potencial oculto.
Eckhart Tolle
http://universonatural.wordpress.com/2014/05/29/o-ego-em-nos/

Acorde e seja você

17/04/2014
Acorde e seja você

O homem nasce acordado e depois adormece.
O homem nasce uno e depois torna-se muitos.
O homem nasce um indivíduo, e depois adormece e sonha que é uma multidão.
Aí está todo o problema, toda a missão, todo o desafio da vida.
 Isso tem que ser entendido.
Essa é a busca: estamos buscando aquilo que éramos originalmente.
Procuramos aquilo que realmente somos. Procuramos aquilo que nunca perdemos, apenas esquecemos.
Talvez por ser tão óbvio, nos tenhamos esquecido.
Jesus diz:
“A menos que vocês se tornem como crianças, novamente, não entrarão no meu reino de Deus.” 
Sua indicação é clara.
A menos que você recupere a originalidade e vá novamente para a fonte original.
Uma noite, um discípulo perguntou a Jesus: “Que devo fazer para conhecer Deus?”
E Jesus respondeu: “A menos que você renasça, não o conhecerá.” 
Temos que ir para aquele espaço original onde estávamos antes de nascer.
Conta-se que Jesus, quando criança, recusava-se a aprender o alfabeto.
Ele não permitia que os professores falassem sobre o beta dois até que pudessem explicar-lhe satisfatoriamente o significado de alfa um.
 E é claro que eles não podiam explicar.
Um é o número sobre o qual se baseia toda a aritmética; um é o número sobre o qual se baseiam cada indivíduo, todo o universo, o conceito de Deus, da realidade.
E Jesus insistia: “A menos que vocês me expliquem qual é o significado do um, não vou mudar para outra letra do alfabeto. Primeiro digam-me o que é o alfa. Só então estarei pronto para ir para o dois beta.”
 Por não lhe poderem explicar, ele recusou-se a ir à escola.
Esse fato não ficou registrado nas Escrituras cristãs, pois muita coisa não foi registrada lá.
Mas é uma das mais antigas tradições essênios.
 Ela tem sido contada, por séculos, de Mestre para discípulo.
É uma das histórias mais significativas sobre Jesus: sua insistência em que o um deve ser conhecido primeiro, pois o um é a base de tudo.
Quando você está acordado, você é um. Quando adormece, torna-se muitos.
Você já reparou que nos sonhos você assume tantos papéis diferentes simultaneamente?
De manhã, quando você acorda, você é um.
No sonho você é o que sonha, o que está sendo sonhado, é o diretor do sonho, é o ator, a história, o palco e a plateia.
Você se torna muitos, torna-se dividido, uma multidão.
Quando você acorda, de repente o diretor, o ator, a história, o palco, a plateia, o sonhado e o sonhador, tudo desaparece numa unidade.
Os hindus chamam esse mundo de maya 

uma terra de sonhos.
Estamos todos dormindo.
Por isso, buscar o um, ou buscar a consciência é a mesma coisa, pois tornando-se consciente você se torna um, ou tornando-se um você se torna consciente.
O s h o


Não somos o que pensamos, somos o que sentimos

Não somos o que pensamos, somos o que sentimos

Não somos o que pensamos, somos o que sentimos universe natural
Tudo o que existe tem sua origem no amor essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano.
A história da vida de cada criatura é um relato sobre seus antecedentes vivenciais; o conjunto de suas experiências pretéritas somadas às de sua existência atual. Quando um indivíduo conta sua história pessoal e única, estamos apenas ouvindo sua própria interpretação, filtrada por suas crenças, valores, argumentos, pressuposições, cultura, elementos de que ele se utiliza para nos apresentar seu modo de pensar e de ver o mundo.
Podemos contar muitos fatos e ocorrências sobre nós, dando maior importância a alguns aspectos e ignorando outros, ou mesmo selecionando diferentes atos e comportamentos que tivemos nas mais diversas ocasiões. Somos seletivos por natureza, e tudo o que falamos, pensamos ou fazemos tem certa relatividade quando comparado com outros momentos, situações ou fases evolutivas.
Cada um de nós possui uma individualidade original e exclusiva. Utilizando-nos de uma singela metáfora, podemos dizer: “Toda vez que Deus cria um Espírito, Ele quebra o molde”.
A alma passa por um grande número de encarnações no curso dos séculos, sendo diversificadas suas experiências na área da afetividade. Como resultado disso, adquire um conjunto peculiar de conhecimentos, pelas inúmeras situações e ocorrências que vivenciou.
Não somos o que pensamos, somos o que sentimos. A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano. Ele é legítimo e saudável, e nos incentiva ao despertar da inteligência e dos talentos inatos, a fim de criarmos, renovarmos e crescermos, que no campo da religião, da filosofia, que no campo da ciência, da arte e em outros tantos setores do conhecimento.
Tudo o que existe tem sua origem no amor essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra.
O ponto de partida das ações humanas é a alma nosso mais profundo centro amoroso que transmite energeticamente a afetuosidade para nossos anseios físicos periféricos, para o nível físico-sensitivo.
A aspiração do amor causa em inúmeros indivíduos uma sensação de inadequação ou medo; por esse motivo, eles a reprimem, de modo inconsciente ou voluntário. No entanto, apesar de tentarem recalcar ou “apagar” a emoção, eles nunca conseguirão silenciar por muito tempo o sentimento amoroso que flui da intimidade da própria alma.
Nosso grande equivoco é acreditar que o desejo de amar é motivo de fraqueza, vergonha, submissão ou domínio. Esse anseio, quando reprimido, acarreta consequências angustiantes e desastrosas, tanto na área física como na psicológica.
 “Os espíritos não têm sexo “(…) como entendeis, pois os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.” Questão 200
A soma de todos os atos de nossa história de vida poderia ser resumida unicamente no fato de que não somos nem santos nem vilões, apenas criaturas em busca do amor. Por certo, poderíamos dizer que, apesar dos mais diversificados “pontos de vista” e “modelos de mundo” que possuímos, o desejo de amar ou a “identidade de sentimentos”, repetimos, é o mais sublime propósito de todo ser humano.
Usamos mecanismos de evasão: por exemplo, a robotização serviços automáticos sem prazer ou criatividade para compensar nossa insatisfação no amor, trabalhando incessantemente e exaustivamente. Em outras ocasiões, aspiramos à completa aprovação alheia de tudo que fazemos ou acreditamos, para preencher a sensação de falta e incompletude que toma conta de nosso universo afetivo.
Queremos ser compreendidos a qualquer preço, parecer perfeitos, importantes, impressionar as pessoas. A máscara é a vontade de ser aceito plenamente por todos; em última análise, querer forçar a nos aceitarem, custe o que custar. A atitude de compreender e de amar só é satisfatória quando sincera e espontânea.
A concepção junguiana de sombra representa o modelo de tudo aquilo que não admitimos ser e que nos esforçamos por ocultar e\ou valores inconscientes e qualidades em potencial esquecidas nas profundezas de nossa intimidade, os quais precisamos despertar dentro de nós.
Nesse sentido, disse Lucas: “ Pois nada há de oculto que não se torne manifesto, e nada em segredo que não seja conhecido e venha aa luz do dia”. Lucas 8;17
Quando um indivíduo vai gradativamente tomando contato com os aspectos de sua sombra, ele se torna cada vez mais consciente de seus impulsos, emoções, sentimentos e atributos que ignorava ou negava em si mesmo. A partir daí, consegue perceber claramente nos outros os mesmos conteúdos inconscientes que não via ou não admitia em si mesmo. Afinal, pensa consigo mesmo: “Não me importo, todos somos iguais. Possuímos a mesma estrutura humana, só precisamos aprender a achar o equilíbrio, pois a virtude estás no caminho do meio”.
No amor ou afetividade está incluída a habilidade de ver e reconhecer a relatividade da vida em toda a sua validade e perfeito equilíbrio. “Entre eles (espíritos) há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.”
A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em “parecer amar”, e sim em “amar verdadeiramente”. O verniz encobre o mal, mas não o suprime; um sepulcro continuará sendo um sepulcro.
O hipócrita dissimula ser o que não é, buscando no fingimento uma cobertura para continuar sendo aquilo que de fato quer parecer aos olhos do mundo.
No lugar em que o amor reina, não há imposição e repressão; onde a imposição e a repressão prevalecem, o amor está ausente. A autêntica afetividade está associada a uma ampliação da consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser cuidadoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossa amanhã.
Os prazeres da Alma de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed
http://universonatural.wordpress.com/2014/05/30/nao-somos-o-que-pensamos-somos-o-que-sentimos/#comments

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Gordura na barriga ameaça o coração mesmo com IMC normal

Gordura na barriga ameaça o coração mesmo com IMC normal


O perigo é maior do que quando há obesidade, veja se o seu abdômen está no limite saudável

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 03/09/2012

O peso normal, com IMC na medida, indica que está tudo bem. Mas a barriga saliente, que incomoda mesmo na hora da praia ou de fechar a calça jeans, dá o alerta: hora de procurar uma atividade física e controlar a alimentação. Se esse é o seu caso, faça isso o quanto antes e evite as complicações mapeadas pelos pesquisadores da famosa Clínica Mayo, nos Estados Unidos. 
Eles comprovaram, a partir de um estudo rigoroso e muito abrangente, que pessoas com peso considerado normal, mas com acúmulo de gordura na barriga, têm mais riscos de morrer por doenças cardiovasculares do que pessoas com obesidade. O estudo foi apresentado durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia. 
Participaram da pesquisa 12.785 pessoas com 18 anos ou mais, que forneceram seus dados para o Terceiro Levantamento Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, amostra representativa da população dos Estados Unidos. Foram registradas medidas corporais como peso, altura, circunferência da cintura e do quadril, assim como condição socioeconômica e doenças relacionadas. A idade média dos participantes era de 44 anos e 47,4% eram homens. O tempo médio de acompanhamento foi de 14,3 anos.
Os voluntários foram divididos em três categorias de IMC: normal (18,5-24,9), sobrepeso (25-29,9) e com obesidade (acima de 30); e em duas categorias de circunferência de cintura-quadril: normal (abaixo de 0,85 para mulheres e de 0,9 para homens) e alta (acima ou igual a 0,85 para mulheres, e acima de 0,9 para homens). As análises foram ajustadas por idade e sexo e variantes como cigarrohipertensãodiabetes e IMC. Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica ou câncer foram excluídas. Durante o período estudado, foram registradas 2.562 mortes, das quais 1.138 estavam relacionadas com condições cardiovasculares. 
Analisando os resultados, os cientistas descobriram que indivíduos com IMC normal, mas com obesidade central (definida por um índice de circunferência quadril-cintura elevado) tinham os riscos mais elevados de morrer de todas as causas. O risco de morte cardiovascular era 2,75 vezes mais alto e o de morte por todas as causas era 2,08 vezes maior em pessoas com IMC normal, mas com obesidade central, se comparadas com aquelas de IMC e circunferência quadril-cintura normais. 
Os autores afirmam que esse é o primeiro estudo que relaciona estimativas de morte com obesidade central, mesmo na ausência de obesidade por IMC. De acordo com eles, o alto risco de morte pode estar relacionado com um maior acúmulo de gordura visceral, que está associado com resistência à insulina e outros fatores de risco.

Entenda os riscos de ter uma barriga saliente

Pegue a fita métrica e vamos às medições: se você é homem, o ideal é que tenha a circunferência abdominal inferior a 94 cm. De 94 cm a 102 cm, você está na "zona de alerta" e, acima disso, precisa de atenção. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, as mulheres ocidentais devem ter essa circunferência abaixo de 88 cm, enquanto as orientais não podem passar de 80 cm. Confira se você sabe como lidar com esse acúmulo:

Abdominal seca a barriga?

Não. O exercício abdominal serve para fortalecer a musculatura do abdômen, mas não fará a barriga sumir. Segundo a personal trainer Cloe Celentano, esses músculos ficam abaixo da gordura e só aparecerão quando ela sumir. Para que haja queima de gordura, o metabolismo pede oxigênio abundante, o que acontece em exercícios aeróbicos, como a caminhada.

É possível eliminar a barriga com lipoaspiração e abdominoplastia?

Segundo Ivani Manzzo, especialista em Fisiologia do Exercício, a lipoaspiração e abdominoplastia podem sim cuidar da gordura subcutânea (de baixo da pele), ajudando na parte estética, mas não chegam perto da gordura visceral que está próxima das vísceras, como o coração, e é a grande vilã do risco cardíaco.

Qual a maneira ideal de queimar a barriga?



Não há discussão: o trio dieta balanceada, exercícios aeróbios e séries localizadas, como a musculação, é a forma mais eficaz de combater a gordura visceral. "Dieta é o princípio de tudo. Você deve consumir menos do que gasta e ter balanço energético negativo pra perder gordura", explica a personal trainer Cloe Celentano.

O que não pode faltar na dieta de quem quer diminuir a gordura visceral?

"Algumas substâncias diminuem a produção de citocinas pró-inflamatórias e, assim, diminuem a tendência de acumular gordura na barriga", explica o nutrólogo Roberto Navarro. São elas: gorduras poliinsaturadas omega 3 e 6, encontrados em peixes como salmão, atum e sardinha e oleaginosas, gorduras monoinsaturadas ômega 9, presente em azeite extra virgem e oleaginosas e antioxidantes selênio, vitamina E, vitamina C e betacaroteno de oleaginosas, óleos vegetais, frutas e verduras coloridas.
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/15570-gordura-na-barriga-ameaca-o-coracao-mesmo-com-imc-normal

Gordura abdominal aumenta risco de osteoporose

Gordura abdominal aumenta risco de osteoporose


A gordura visceral está relacionada a perda de massa óssea

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 30/11/2010

Durante anos, acreditava-se que as mulheres obesas tinham menos risco de desenvolver osteoporose e que excesso de gordura corporal realmente protegia contra a perda óssea. No entanto, um estudo apresentado na reunião anual do Radiological Society of North America descobriu que ter muita gordura abdominal pode, de fato, ter um efeito nocivo sobre a saúde óssea. A obesidade está associada a muitos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol elevado, asma, apneia do sono e doenças articulares.

Mas nem toda gordura corporal é igual. A gordura subcutânea está logo abaixo da pele, e a gordura visceral ou intra-abdominal é a localizada no fundo do tecido muscular, na cavidade abdominal. A genética, a dieta e o exercício influenciam o nível de gordura visceral, que também se associa ao risco de doença cardíaca. Os pesquisadores avaliaram a gordura abdominal subcutânea, visceral e total em 50 mulheres pré-menopausa com IMC de 30, na primeira faixa de obesidade.

As mulheres com mais gordura visceral tinham densidade mineral óssea diminuída e estavam mais propensas a desenvolver a osteoporose. Embora a perda óssea seja mais comum em mulheres, a equipe de investigação está atualmente conduzindo um estudo para determinar se a gordura da barriga também é um fator de risco para perda óssea em homens. 


Como eu posso prevenir a osteoporose

- Estabeleça um programa regular de exercícios: a atividade física torna seus músculos e ossos mais fortes e evita a perda de massa óssea. Exercícios com pesos feitos pelo menos três vezes por semana são os melhores para a prevenção da osteoporose.

- Coma alimentos ricas em cálcio: alimentar-se de comidas cheias deste mineral, durante toda a vida, ajuda a construir e manter ossos fortes. Excelentes fontes de cálcio são o leite e seus derivados, peixes enlatados, folhas de tom verde escuro (couve e brócolis, por exemplo), suco de laranja enriquecido com cálcio e pães feitos com farinhas enriquecidas.

- Suplementos: para usar suplementos de cálcio, consulte seu médico. Certifique-se que não está ingerindo mais de 2.000 mg desta substância por dia. Isso pode causar pedras nos rins.

- Vitamina D: essa vitamina é usada pelo corpo para absorver o cálcio. Ficar no sol por 20 minutos todos os dias ajuda a maioria das pessoas a absorver suficiente vitamina D.

- Estrogênio: esse hormônio produzido pelos ovários ajuda a evitar a perda de massa óssea. Repor o estrogênio depois da menopausa (quando os ovários param de produzir o hormônio) desacelera essa perda. Mas esse tratamento envolve riscos, por isso converse com seu médico.

- Evite certos medicamentos: esteroides, alguns tratamentos para câncer de mama, anti-convulsivos, anti-coagulantes e medicamentos para tireoide aumentam a perda de massa óssea se não usados conforme recomendado. Outras medidas preventivas: reduza a ingestão de álcool e não fume. Fumar leva seu corpo a produzir menos estrogênio, que protege os ossos. Muito álcool pode fragilizar seu osso.  
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/12464-gordura-abdominal-aumenta-risco-de-osteoporose

Tremores nas mãos nem sempre indicam doença da Parkinson

Tremores nas mãos nem sempre indicam doença da Parkinson


Condição chamada tremor essencial também tem esse sintoma e tratamento diferenciado


POR ESPECIALISTA - PUBLICADO EM 03/09/2013






doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum atrás apenas do Alzheimer. No Brasil, estima-se cerca de 200 mil portadores, um número que provavelmente dobrará de tamanho nas próximas décadas, especialmente com o envelhecimento da nossa população. Logo, reconhecer os principais sintomas da doença de Parkinson é importante, uma vez que seu manejo requer conhecimento específico. Estamos "envelhecendo", ou seja, a expectativa de vida da população está aumentando, e a preocupação com doenças neurodegenerativas será cada vez mais inevitável. Neste contexto, lembrar de doença de Parkinson quando existe um tremor sem dúvidas é importante, mas existem outras nuances que não podemos esquecer: os casos de tremor que não são Parkinson e os parkinsonianos que não têm tremor.
Existem inúmeros pacientes com Parkinson que não têm ou nunca terão um único tremor
Existem dois mitos que sempre discutimos com os pacientes e seus familiares: Primeiro, "nem todo tremor é necessariamente doença de Parkinson" e, segundo, "nem todo paciente com doença de Parkinson tem tremor". Os dois pontos acima mencionados parecem semelhantes ou podem levar a um certo grau de estranheza, mas explico.
Em relação ao tremor de uma maneira geral, é preciso deixar claro que a principal causa deste movimento involuntário não é a doença de Parkinson, mas sim uma outra condição, aliás, bem mais comum, que é o tremor essencial. Este é um tremor normalmente de ambas as mãos, que pode ser observado principalmente durante algum movimento, como segurar uma xícara de café, e pode ocorrer em outros membros da família. Mais importante ainda, o tratamento do tremor essencial e da doença de Parkinson são absolutamente opostos. Assim, "nem todo tremor é necessariamente doença de Parkinson".

A outra questão, mais complexa e delicada, diz respeito a um viés de observação muito comum. Trata-se de imaginar que todo paciente com doença de Parkinson necessariamente tem ou terá tremores. Isto não é verdade. Existem inúmeros pacientes com Parkinson que não têm ou nunca terão um único tremor. Isto é possível porque existem outros três sinais motores para se suspeitar de Parkinson. São eles: a lentidão dos movimentos (bradicinesia), a rigidez muscular (hipertonia) e as quedas frequentes (instabilidade postural). De modo que chegamos a nossa segunda afirmação sobre o tremor e a doença de Parkinson, ou seja, "nem todo paciente com doença de Parkinson tem tremor".
Sendo assim, é importante ficar atento aos outros sintomas que indicam Parkinson, principalmente nos idosos, caso apareça algum tipo de tremor é importante visitar o médico, a fim de que ele possa identificar com mais precisão qual é o real problema do paciente.

Tendinite: inflamação nos tendões provoca dor e dificuldade dos movimentos

Tendinite: inflamação nos tendões provoca dor e dificuldade dos 

movimentos

Sobrecarga e esforços repetitivos são as principais causas da doença

POR ADRIANE ZIMERER - PUBLICADO EM 27/04/2012

Ver Vídeo: 

Tendinite: inflamação nos tendões provoca dor e dificuldade dos movimentos
Quem nunca ouviu falar em tendinite? Ela é muito comum em muitas profissões, principalmente aqueles que demandam esforço repetitivo. E se não tratada pode deixar sequelas. Por isso vamos entender agora como o problema acontece e como se livrar dele.
Ela pode acontecer em qualquer pessoa, desde quem trabalha sentado em frente ao computador, até esportistas. Tendinite é o nome que se dá à inflamação dos tendões, estruturas que têm a função de ligar os músculos aos ossos. Assim, onde houver tendão, pode haver tendinite.
A inflamação geralmente se desenvolve pelo mau uso dos tendões, seja pela sobrecarga deles ou por esforços repetitivos. A dor é o principal sintoma, mas também podem ocorrer aumento de volume, calor, vermelhidão e dificuldade para realizar movimentos. Com base nos sintomas o médico vai levantar a suspeita do problema, mas os exames, principalmente de imagem, têm papel muito importante para diferenciar a tendinite de outras doenças similares.

O ortopedista Antonio Carlos da Costa explica que a radiografia, a ressonância magnética e a ultrassonografia são exames bastante usados para diagnosticar o problema.
As formas de tratamento vão desde o uso de anti-inflamatórios até a imobilização do membro afetado. A fisioterapia também é indicada para acelerar o processo de cura, assim como a aplicação de bolsas de gelo e, principalmente, repouso. Além disso, alguns hábitos são essenciais para evitar o quadro.
Evitar os excessos, segundo ortopedista, é muito importante. Deve-se manter ao máximo a boa postura, praticar exercícios físicos e ter uma alimentação saudável, já que assim é possível manter o corpo sempre em forma, evitando sobrepeso.

A tendinite, se não tratada corretamente pode deixar sequelas, como ruptura do tendão e a cronicidade do quadro. Por isso, procure acompanhamento médico assim que notar os sintomas. 


http://www.minhavida.com.br/saude/videos/15083-tendinite-inflamacao-nos-tendoes-provoca-dor-e-dificuldade-dos-movimentos