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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A FLORESTA DOS CONTOS DE FADAS – UMA FONTE DE SIMBOLISMO

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A FLORESTA DOS CONTOS DE FADAS – UMA FONTE DE SIMBOLISMO


A FLORESTA DOS CONTOS DE FADAS – UMA FONTE DE SIMBOLISMO

Árvores e florestas têm desempenhado um papel significativo no folclore e contos de fadas desde o alvorecer da história registrada. A árvore do mundo mitológico era o mapa dos cosmos para o xamã viajante, a ideia remanescente da árvore como símbolo do Universo é vista em diversos contos de folclore e contos de fadas em várias culturas do nosso mundo.

Qualquer um que embarque em uma jornada exploratória ao simbolismo da floresta, encontra a si mesmo, como quem sabe, Chapeuzinho Vermelho acenando o adeus à sua mãe no portão do jardim, em uma grande viagem pontuada com as alegrias e os perigos da psique, rica em mito e lendas antigas, infundido com significado espiritual.

Religiões pré-cristãs se reuniam em bosques sagrados e até mesmo adoravam certas tipos de árvores, por várias razões que eram conhecidas apenas por eles, pois ainda não haviam registros escritos de nenhum tipo de conhecimento. Mais tarde, na literatura da Idade Média, as florestas passaram a representar a borda da civilização e a parte inconsciente da mente humana, um lugar de brumas onde seres mágicos prosperam e as transformações acontecem a personagens que vagueiam nas sombras das árvores antigas. Por estas razões, o símbolo da floresta constitui um repositório considerável de conhecimento folclórico.

Não é por acaso que muitos personagens em tantos contos encontram a si mesmo tendo que atravessar os perigos da floresta. Os antigos sonharam com essas histórias e mesmo quando as tradições orais foram finalmente escritas na Idade Média e mais tarde, nas terras do norte e oeste da Europa que estavam cheias de bosques, os perigos eram palpáveis: desde malandros e bandidos à espreita para os viajantes desavisados aos lobos famintos por morte.

Nos tempos modernos, o conto de fadas forneceu colheitas ricas para os críticos literários que olham para compreender as profundezas do simbolismo encontrado lá. O pai da exploração psíquica, Jung, sustenta que os terrores silvestres que figura tão proeminente nos contos infantis simbolizam os aspectos perigosos do inconsciente: a sua tendência devorante ou a razão obscura.

Em muitas culturas, a floresta é dedicada aos deuses ou aos cultos dos antepassados. Um lugar onde as oferendas e rituais de iniciação são feitos para testar o domínio do reino psíquico. Em uma enciclopédia ilustrada de símbolos tradicionais, JC Cooper escreve:

“Entrar na floresta escura ou na Floresta Encantada é um símbolo limiar: a alma adentra os perigos do desconhecido; o reino da morte; os segredos da natureza, ou do mundo espiritual que o homem deve penetrar para encontrar o significado.‘
A floresta é um lugar de magia, e a magia pode ser perigosa, mas também é um lugar de oportunidades e de transformação. No conto de A Bela e a Fera, o comerciante é dirigido por forças invisíveis dentro da floresta para o castelo da Fera, que então, tem seu destino encaminhado. Em “Mulheres que correm com os lobos”, Clarissa Pinkola analisa as mensagens transmitidas a nós pelos antigos em contos como A Bela e a Fera. Para Bela, é seu pai que cai em uma armadilha letal porque ele não sabe nada sobre o lado escuro do mundo ou do inconsciente, o momento horrível marca um início dramático para ela; uma aproximação à consciência e à astúcia. Este lado escuro do mundo é simbolizado pela Fera, e a falta de clareza do pai, a sua visão nublada e incapacitada de navegar o verdadeiro caminho mostra-se quando ele se perde na mata.

Como em A Chapeuzinho Vermelho, se desviando do caminho e indo em direção a floresta é similarmente perigoso e recheado com ensinamentos. Simbolicamente, aqueles que perdem seu caminho na floresta desconhecida estão perdendo seu caminho na vida, perdendo o contato com sua consciência e viajando para os reinos do subconsciente. Ainda assim, em lendas como Robin Hood, ou o conto Hindu belíssimo de amor de Rama e Sita, a floresta se torna um esconderijo, um santuário. A floresta provém um refúgio para os grandes heróis, que após um período exilados, re-emergem no mundo para lutar por vingança e justiça. Seu tempo na floresta (um ciclo de 40 anos completos no caso de Rama) pode ser interpretado como o período de desenvolvimento pessoal. Um rito de passagem talvez?

Os contos de fadas estão recheados de imagens de perda e abandono; Branca de Neve é expulsa por sua madrasta narcisista e vai até uma floresta escura e perigosa, e Chapeuzinho Vermelho se desvia intencionalmente de o caminho correto. Hansel e Gretel (João e Maria) são rejeitados e expulsos pelos pais sem amor e uma vez abandonados na floresta, não podem encontrar seu caminho de casa, tornando-se cada vez mais perdidos nas profundezas da floresta, onde apenas uma bruxa canibal vive. Muitos contos de fadas têm uma “casa no meio da floresta”. Esta é uma casa que é muito diferente daquela em que o herói ou a heroína já morou ou aquela “à beira” da floresta, na civilização. Mas, é uma casa diferente que eles encontram..

Ursos, anões, fadas, bruxas, ou outros seres mágicos ou animais já ocupam a casa na floresta. O herói ou heroína que chega lá, por acaso, é vindo do mundo exterior, o mundo humano, mas é perdido ou exilado dele. Eles geralmente estão em necessidade de sustento ou apoio, o que os seres mágicos podem fornecer ou negar, condicionado à realização de determinadas tarefas. Este é um conceito que aponta de volta para as antigas culturas xamânicas européias, na qual o sacerdote/xamã se submetem a diversas experiências de iniciação envolvendo seres espirituais e espíritos animais. Uma leitura xamânica de Chapeuzinho Vermelho indica que casa da avó na madeira é um lugar de transformação para a menina.

Em seu livro “The Uses of Enchantment: The Meaning And Importance of Fairy Tales” (em tradução livre “Os usos de encantamento: o significado e a importância dos contos de fadas”), Bruno Bettelheim explora o significado da floresta nos contos. Ele escreve:

“Desde os tempos antigos da floresta quase impenetrável no qual nos perdemos tem simbolizado o escuro, o oculto, o quase impenetrável mundo do inconsciente. Se perdemos a noção que deu estrutura à nossa vida passada, agora deve-se encontrar o caminho para se retornar a nós mesmos, e ao ter entrado nessa selva com uma personalidade pouco desenvolvida, buscamos a saída conseguindo encontrar em nosso caminho uma humanidade muito mais desenvolvida que emerge.”

A floresta oferece uma antítese à cidade. Nos tempos antigos, quando a Europa era coberta por terras montanhosas, as florestas representavam o limite da civilização. A floresta era, literalmente, um lugar selvagem, a vila era apenas um lugar onde o homem se fincava. Eram muitos os que buscavam refúgio nas florestas, não apenas criminosos e os exilados, mas também os xamãs, homens e mulheres sagrados, poetas, os esquisitos, e claro, os trolls, os elfos e as fadas.

Mesmo em contos de fadas contemporâneos, como Nausicaa, um filme de Hirao Miyakazi sobre uma jovem garota que luta para salvar o pós-apocalipse do mundo, a floresta é um lugar de cura, onde as árvores filtram os poluentes mortais criados pela humanidade. Miyakazi, que é fortemente considerado um dos melhores animadores do Japão, usa a floresta como uma ferramenta de narrativa, as delineando como lugares de magia e transição. Ainda hoje, a floresta se mantém como refúgio da ordem instituída, de contenção e restrição da liberdade pessoal. Florestas são lugares cheios de mistérios, onde a imaginação e o subconsciente voam livremente, onde ritos de passagens tomam forma, onde podemos retornar ao nosso Eu primitivo.

Temos outro post aqui no blog explana as simbologias nas Árvores, Plantas, Flores eFrutas – pode te ajudar a compreender melhor! ;)

Eu particularmente adoro contos e mitos, eles trazem à tona fragmentos escondidos da nossa psique através de símbolos e cores que estão presentes na consciência coletiva. Uma animação lindíssima que fala bem disso é
“Uma Viagem Ao Mundo das Fábulas”, assista! Vale muito a pena, e liga muito com o que falamos nesse post. ;) Leia também: Simbologia dos Contos – O Patinho Feio e Labirintos e a Jornada entre o Vazio
Fonte: WoodLands + Mythic Journeys ; Tradução + Adaptação: NM

Fonte:https://ograndejardim.wordpress.com/2015/10/15/



http://aumagic.blogspot.com.br/2015/10/a-floresta-dos-contos-de-fadas-uma.html

Porque o tempo parece passar cada vez mais rápido quanto mais velho você fica

Porque o tempo parece passar cada vez mais rápido quanto mais velho você fica
Conforme os anos passam, a gente começa a ter a sensação do que o tempo está voando. Vamos ficando velhos, e achando que tudo está passando muito mais rápido que antes. Por quê?
Existem várias teorias para explicar isso. Uma delas é a formulada por Paul Janet em 1897. Ele tinha então 21 anos.

Nós comparamos o tempo que passa em relação que ao “tempo absoluto” que temos (nossa idade). Por exemplo, quando temos quatro semanas de idade, uma semana é um quarto da nossa vida. Mas, ao final do nosso aniversário de um ano, uma semana é apenas 1/50 da nossa vida. E, quando chegamos aos 50, um ano representa apenas 1/50 da nossa vida.

Como isso afeta sua percepção do tempo?
Por exemplo, esperar 24 dias pelo Natal com a idade de 5 anos é igual a esperar um ano passar aos 54 anos. De acordo com essa teoria, se você chegar aos 100 anos, metade de sua percepção de vida se passará até a idade de 7. Levando em conta que você não lembra muito o que ocorreu no início da sua vida, metade de sua percepção estará até seus 18 anos. Outro exemplo: suas férias do primeiro ano escolar parecerão tão longas quanto todo o ano do seu 76º aniversário.
Essa noção é baseada em uma porcentagem: 1 ano é 100% de sua vida. Se você chegar aos 2 anos, um ano é 50% da sua vida. E assim por diante. Quando uma pessoa alcança os 30 anos, a aceleração do tempo percebido diminui, e cada ano a partir de então será 3% ou menos de sua vida. E é exatamente por isso que parece que, depois dos 30, o tempo corre!
Assim, quanto mais tempo você vive, menor cada ano de sua vida se parece. Para entender essa percepção de passagem de tempo de forma interativa, você pode clicar aqui. O site está em inglês, mas você pode simplesmente rolar para baixo até aparecer a seguinte tela:
“Quando você tem 0 anos de idade, um ano é tudo da sua vida”. Se você continuar rolando para baixo, a porcentagem começará a se alterar, e você poderá quantificar como o tempo vai passando “mais rápido” conforme envelhece. [MaximilianKiener]
http://hypescience.com/o-tempo/

domingo, 6 de agosto de 2017

TURISMO ...Visite Os Mais Lindos Jardins Botânicos do Mundo!

Visite Os Mais Lindos Jardins Botânicos do Mundo!

Existem diversos parques e jardins botânicos ao redor do mundo que todos nós gostaríamos de conhecer. Alguns deles pertencem a castelos e mansões de séculos atrás, enquanto outros foram locais sagrados ou até mesmo parques naturais bem preservados. Mas o mais impressionante em todos eles é a variedade de plantas, cores, flores e até mesmo a interação da natureza com construções feitas pelo homem. Selecionamos aqui 18 jardins maravilhosos espalhados ao redor do mundo que agora você vai ter a oportunidade de conhecer.

Para assistir aos vídeos, basta colocar o mouse sobre a imagem abaixo. Você verá um botão de play em cada uma das imagens. Clique nele para ver o vídeo correspondente ao jardim que você vê na foto e o vídeo abre automaticamente. Se você quer ver fechá-lo e ver outro, basta clicar no na lateral direita. E se quiser ver em tela cheia, clique na opção do lado direito na parte de baixo do vídeo. 

Boa viagem!

Fonte das imagens: Simeon87 | FlickrLickr | Oast House Archive | Daniel Case | Dolly442 | Rafi Abaksis - pikiwiki.org.il | Aleksasfi | Mbzt | Christine Matthews | Viault | Jakub Hałun |lingeringcoldness | Rodrigo Soldon | Gribeco

http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=6440

TURISMO... Praças Encantadoras que Você Precisa Conhecer

Praças Encantadoras que Você Precisa Conhecer

Muitas das grandes cidades do mundo têm algo em comum que caracteriza sua beleza. Cada uma está centrada em praças deslumbrantes, ou piazzas, em italiano. São grandes espaços abertos, onde as pessoas se reúnem para aproveitar a vida urbana. Elas comem, bebem, brincam e desfrutam de uma boa música com artistas que apresentam sua arte ao ar livre; elas também protestam, celebram; lamentam e se regozijam. Todos esses pontos são marcados com uma arquitetura esplêndida, principalmente dos tempos pré-modernos.


Aqui estão 18 das melhores praças do mundo. Basta imaginar-se sentado em um desses locais cívicos e luxuosos, desfrutando de um bom café e observando toda a movimentação da cidade...

Clique nas imagens para ampliá-las

1. Praça da Cidade Velha, Praga (República Tcheca)
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Praga está se tornando rapidamente a capital favorita do mundo europeu. Não são apenas ruas estreitas de pedras, aqui você pode ver uma magnífica praça a céu aberto, na qual você pode apreciar um festival de detalhes arquitetônicos. Ao redor da praça da cidade, estão a Catedral gótica de Tyn, a igreja barroca de São Nicolau, o Relógio Astronômico e a Câmara Municipal.


2. Grand Place, Bruxelas (Bélgica)
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Bruxelas tem sido considerada uma das glórias da Europa, e agora é uma quase capital da potente União Européia. A Grand Place é cercada por magníficos edifícios góticos, a antiga Câmara Municipal e Breadhouse. Aqui você pode ver o famoso "tapete de flores", que abrange e embeleza a praça com cerca de um milhão de begônias.


3. Times Square, Nova Iorque (EUA)
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A Times Square tipifica o glamour de néon da América no século 20, quando se tornou a superpotência econômica, cultura, política e moral dominante. À noite, a praça é simplesmente deslumbrante e oferece um contraste drástico com quase todas as outras praças desta lista. De todas as praças modernas, a Times Square é, sem dúvida, a maior da era moderna.

4. Plaza Mayor, Madrid (Espanha)
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Esta praça tem sido o ponto central para muitas atrações típicas espanholas: touradas, mercados, sinfonias, apresentações artísticas e jogos de futebol. Certamente não será possível ver todos essas de uma vez, mas você sentirá a história fluindo enquanto você se desloca em torno deste lugar glorioso.

5. Plaza de Mayo, Buenos Aires (Argentina)
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O povo da Argentina mantêm a Plaza de Mayo de forma muito estimada dentro de seus corações, pois foi o local principal onde muita agitação política e protestos aconteceram. Tudo isso nos leva de volta ao cenário da revolução de 1810, que levou a Argentina a se libertar de sua subserviência colonial.

6. Trafalgar Square, Londres (Inglaterra)
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Fonte: Robin Stevens
Em vez de celebrar a independência, esta praça de Londres representa a vitória sobre a tirania, neste caso, a vitória de Trafalgar, onde Lorde Nelson levou a marinha a derrotar Napoleão. Essa praça majestosa demonstra o espírito indomável e obstinado dos britânicos.

7. Zocalo, Cidade do México (México)
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Essa praça da cidade tem sido usada como um ponto referencial e cívico pelos mexicanos, desde os tempos astecas. Agora, em vez da barbárie, uma bandeira nacional gigante é hasteada e arriada a cada dia. A quantidade de edifícios deslumbrantes que cercam Zocalo - a catedral e o palácio - fazem jus a um dos mais importantes centros da cidade centro-americana.

8. Piazza San Marco, Veneza (Itália)
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Talvez essa seja a piazza mais famosa do mundo. San Marco foi definida por Napoleão como "o salão da Europa". O burburinho constante de cidadãos e turistas ecoa em torno desta praça, dando ao ambiente uma sensação maravilhosamente civilizada.

9. Praça de Tiananmen, Pequim (China)

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Cenário da situação trágica e heróica de vítimas políticas, esta é, de fato, a maior praça do mundo. Um lugar curioso, dominado pelos edifícios soviéticos ocultos do governo, acompanhado de portões tradicionais chineses e leões de mármore. Um desses leões, inclusive, possui um furo de bala do infame massacre de 1989. Esta praça é uma parada obrigatória para quem se interessa pela diversidade cultural da China, com fatos históricos bons ou maus.

10. Praça do Mercado Principal, Cracóvia (Polônia)
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A Praça do Mercado Principal é a maior praça medieval da cidade e de toda a Europa. No meio da grande praça, fica o Salão do Pano, em um estilo renascentista. Ao redor do perímetro da praça, estão várias casas importantes, palácios e igrejas.

11. Praça de São Pedro, Cidade do Vaticano (Roma, Itália)
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São Pedro é simplesmente a praça mais sagrada do mundo. Diz-se que contém os restos não só do apóstolo Pedro, mas também de muitos dos papas do Vaticano, e até mesmo de Júlio César, uma vez pontífice máximo. A praça foi local de um escritório religioso pagão que, posteriormente, foi identificado com o papado cristão.

12. Piazza del Campo, Siena (Itália)
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A mundialmente famosa Piazza del Campo de Siena é, talvez, a melhor de todas as praças medievais, devido à consistência e integridade da arquitetura circundante. A praça tem forma de concha, e rodeada por muitos palazzi signorili e pelo Palazzo Pubblico. Duas vezes por ano, a corrida de cavalos conhecida como o Palio di Siena, acontece na praça três vezes em cada dia. Deve ser uma vista e tanto!

13. Djemaa el Fna, Marraquexe (Marrocos)
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É uma praça peculiar para desfrutar o tipo de cultura romântica e islâmica das noites árabes! Nesta praça movimentada, você pode apreciar apresentações de encantadores de cobras, shows de macacos, contadores de histórias, magos e médicos. A comida da rua marroquina também é algo que não se pode deixar de experimentar.

14. Praça Vermelha, Moscou (Rússia)
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Em russo, a tradução da palavra “vermelho” é krasnaya, que é a mesma coisa que a “bela”. Isso explica o fascínio dos russos pela cor vermelha. A catedral de São Basílio é o destaque da localização mais extravagante da Rússia.

15. Praça Stanisla, Nancy (França)
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Nancy é uma maravilha neoclássica do Patrimônio Mundial. A Opera National de Lorraine é apenas parte do incrível conjunto de maravilhas arquitetônicas de mármore que cercam essa praça. Os portões de ferro forjado foram projetados por Lamour, e as fontes no estilo rococó, por Guibal.


16. Marienplatz, Munique (Alemanha)
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Munique é mais movimentada na Marienplatz, uma praça relativamente compacta, mas surpreendentemente bela. O famoso Mariensaule, que você pode ver aqui, foi construído para comemorar a vitória sobre a Suécia no final da Guerra dos Trinta Anos, em 1638.

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17. Plaza de España, Sevilha (Espanha)
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Esta praça incrivelmente ornamentada foi construída durante o século 20, para a Exposição Ibero-Americana de 1929. A praça contém fontes e até minicanais, que podem ser aproveitados ao alugar um pequeno barco.

18. Place du Commerce, Paris (França)
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Paris está repleta de magníficas praças, mas, para mim, a Place du Commerce é uma maravilha que realmente se destaca. Localizada em um distrito excessivamente urbanizado, o lugar é refrescantemente verde. Além disso, aqui você pode até desfrutar de jogos de ping-pong, boliche e um campo de areia.

Créditos: touropia

http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=10009

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

LITERATURA ... “Sou do tamanho do que vejo”, por Fernando Pessoa

“Sou do tamanho do que vejo”, 

por Fernando Pessoa

Fernando Pessoa
 

“Releio passivamente, recebendo o que sinto como uma inspiração e um livramento, aquelas frases simples de Caeiro, na referência natural do que resulta do pequeno tamanho de sua aldeia. Dali, diz ele, porque é pequena, pode ver-se mais do mundo do que da cidade; e por isso a aldeia é maior que a cidade…
“Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura.”
Frases como estas, que parecem crescer sem vontade que as houvesse dito, limpam-me de toda a metafísica que espontaneamente acrescento à vida. Depois de as ler, chego à minha janela sobre a rua estreita, olho o grande céu e os muitos astros, e sou livre com um esplendor alado cuja vibração me estremece no corpo todo.
“Sou do tamanho do que vejo!” Cada vez que penso esta frase com toda a atenção dos meus nervos, ela me parece mais destinada a reconstruir consteladamente o universo. “Sou do tamanho do que vejo!” Que grande posse mental vai desde o poço das emoções profundas até às altas estrelas que se reflectem nele e, assim, em certo modo, ali estão.
E já agora, consciente de saber ver, olho a vasta metafísica objectiva dos céus todos com uma segurança que me dá vontade de morrer cantando. “Sou do tamanho do que vejo!” E o vago luar, inteiramente meu, começa a estragar de vago o azul meio-negro do horizonte. Tenho vontade de erguer os braços e gritar coisas de uma selvageria ignorada, de dizer palavras aos mistérios altos, de afirmar uma nova personalidade larga aos grandes espaços da matéria vazia.
Mas recolho-me e abrando-me. “Sou do tamanho do que vejo!” E a frase fica sendo-me a alma inteira, encosto a ela todas as emoções que sinto, e sobre mim, por dentro, como sobre a cidade por fora, cai a paz indecifrável do luar duro que começa largo com o anoitecer.
Do “Livro do Desassossego”
http://www.revistapazes.com/tamanho-vejo/