Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TURISMO - RIO GRANDE DO NORTE / NATAL

Turismo



Fortaleza dos Reis Magos, em Natal, construída no final do século XVI.


Dromedários nas dunas de Genipabu, no município de Extremoz.


turismo é a segunda fonte de renda do estado, o maior de iniciativa própria,[131]responsável pelo principal papel que interfere no desenvolvimento no estado. Segundo dados da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte (SETUR-RN), a receita estimada em 2002 foi de US$ 216.131.752.[131]

O Rio Grande do Norte conta com diversos pontos turísticos, desde sítios arqueológicos, belezas naturais e polos de ecoturismo.[132] Segundo estatísticas, o estado é visitado por mais de dois milhões de turistas, vindos de outros lugares do estado, de outras regiões do Brasil e até mesmo do exterior.[132] Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que o Rio Grande do Norte é campeão em investimentos estrangeiros no país, devido a alguns fatores, como a sua localização geográfica.[132] Só em 2002 o estado foi visitado por 1 423 886 turistas, número que dobrou para 2 096 322 em estado, mais da metade brasileiros (1 750 882), com um aumento superior a 100%.[131][132] O governo criou condições e investiu bastante neste setor nos últimos anos, hoje possui 54 atividades, realizadas direta ou indiretamente, com a implantação de uma capitação dos profissionais e de uma infraestrutura. O turismo no Rio Grande do Norte foi divulgado no Brasil e no exterior, fazendo com que o número de voos internacionais subisse de cinco em 2002 para mais de trinta nos dias atuais. O estado acolhe estrangeiros vindos principalmente de países europeus.[132]

Nas regiões do SeridóMédio Oeste e Alto Oeste Potiguar, já foram descobertos enterramentos (restos) humanos que viveram naquele lugar há mais de dez mil anos, muito antes da descoberta do continente. Em partes do estado e do Nordeste ocorreu o desenvolvimento de uma das mais ricas e expressivas artes rupestres conhecidas no mundo.[133]
Os pontos de visitação que merecem destaque são a Fortaleza dos Reis Magos, em Natal, ocupada entre 1633 e 1654 por holandeses, agora tombado como patrimônio histórico nacional; a Barreira do Inferno; o Centro de Turismo de NatalFarol de Mãe Luíza; o Espaço Cultural Palácio Potengi, antiga sede do governo; o Memorial Câmara CascudoAntiga Catedral Metropolitana de Natal, entre outros, todas estes localizados na capital. As belezas naturais mais conhecidas no estado no país e no exterior são as Dunas de Genipabu, as praias (litoral); o Cajueiro do Pirangi (maior do mundo), localizado em Parnamirim; piscinas naturais do Pirangie do Maracajaú; a Reserva Florestal da Mata Estrela e o Parque das Dunas, além de serrasfalésias e lagoas.[134] Seus principais polos de ecoturismo são Natal, litoral sullitoral norte/nordeste, serras localizadas a sul do território potiguar, Serra Branca (São Rafael), a região do Seridó e a Chapada do Apodi.[135] Na Chapada do Apodi, um exemplo de ponto turístico muito visitado é o Lajedo de Soledade, onde se encontram as maiores exposições de rochas calcárias do Rio Grande do Norte, que recebe mais de sete mil visitantes anualmente.[135] Natal, capital e município mais populoso do estado, é porta de entrada para o turismo no Rio Grande do Norte.[136] Mossoró, segundo município mais importante depois da capital, é um destino especialmente procurado.[137]

Cultura
A cultura potiguar é um conjunto de atividades, modo de agir e costumes desenvolvidos por potiguares. O estado é sede de importantes monumentos e entidades culturais, como a Academia de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico e a Associação de Astronomia.[181]

Dos inúmeros monumentos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Fortaleza dos Reis Magos, localizada em Natal, é a mais importante, considerada como marco inicial da colonização territorial.[181] Quantos aos eventos, estes são realizados como diversas manifestações folclóricas (como o fandango), onde os que mais se destacam são Santos Reis, festas do Caju e de Nossa Senhora dos Navegantes, grandes vaquejadas (principalmente no interior do estado), a Festa do Boi, o Mossoró Cidade Junina, a Festa de Santana de Caicó, a festa de Nossa Senhora da Apresentação e o Carnatal.[181]

Artesanato
O artesanato potiguar destaca-se nos alimentos, bordados, cerâmica, cestarias, couro, madeira, pedras, rendas, tecelagem e trançados. Nos alimentos, destaca-se a produção de doces feitos de frutas encontradas em todo o estado. Na região leste do estado, especialmente nos municípios de Ceará-MirimFlorâniaSão Gonçalo do Amarante e São Tomé, destaca-se a produção de cerâmica, que é uma argila modelada e aquecida, depois secada; o maior produtor de cerâmica no Rio Grande do Norte é São Gonçalo do Amarante. Os bordados são decorações de tecidos, tendo Caicó como destaque na produção desses bordados. As cestarias são, juntos com os trançados, uma forma de artesanato encontrada em quase todos os municípios potiguares; as palhas utilizadas nas cestarias e trançados são postas para secar e depois são trançadas, conforme técnica utilizada em tal processo, com a finalidade de atingir a opção e o formato desejado. O couro, de origem caprina ou bovina, é produzido principalmente em Natal, Caicó e Taipu; sua fabricação é feita a partir de matéria-prima necessária e complementar à fabricação do couro. Em Macaíba e Taipu, destaca-se o esculpimento da madeira, formando diversos utensílios. Em Currais Novos, encontra-se a maior produção de esculpimento de pedra, formando tipos variados de adorno. As rendas, diferente dos bordados, são feitas quando um ou mais fios conduzidos por uma agulha, formando um tecido, essencial à fabricação de roupas; assim como os bordados, as rendas também são feitas em Caicó. E, por último, há a produção de panos a partir da preparação de linhas para depois serem feitos em teares movidos a pedal (tecelagem), onde AcariArezFlorânia,IpanguaçuJardim do SeridóSão Paulo do Potengi e São Tomé são os municípios que mais se destacam nessa produção.[182]

Culinária

A culinária potiguar é influenciada tanto pela colonização portuguesa e quanto pela cultura indígena,[183] sendo basicamente divida em duas partes: aquela dos frutos do mar, pelo fato do estado estar localizado no litoral e pela sua localização geográfica privilegiada, e a dos produtos da terra, que derivam da atividade pecuária, sem falar dos pratos feitos com produtos da terra como a tapiocamilho verde, coco, entre outros[184] e dos sucos e doces de frutas tropicais como mangamaracujámamãocajucajámangaba, entre outras.[185]

caranguejadacarne de solcocadacuscuz, feijão verde, linguiça típica do sertão,macaxeirapaçocapeixes fritos, queijo típico de manteiga e tapioca são pratos típicos muito apreciados pelos potiguares, podendo ser encontradas em todas as regiões do estado.[186] Um outro prato muito comum tanto no Rio Grande do Norte quanto na Paraíba é o chouriço doce, feito a partir da mistura de sangue, banha do porco, garapa ou mel de rapadura, castanha de caju assada e moída, leite de coco, farinha de mandioca e algumas especiarias como erva-doce. Seu cozimento é muito lento, podendo levar até seis horas.[187]

Outros doces e salgados típícos são o arrubacão, o baião-de-dois, carne de sol com banana-de-terra, carne de sol feita com jerimum,batata-doce ou macaxeira, casquinha de caranguejo, moqueca de carne varde, mousse de caranguejo, paçoca, patinha de caranguejo,sarapatel e sopa de caranguejo são os salgados mais conhecido no estado, enquanto os doces mais conhecidos são, tradicionalmente, bolo de milho, bolo de rolodoce de abóbora, doce de batata-doce, doce de caju feito em calda, doce de jaca, pudim de macaxeira e tijolinho de coco.[188]
 

  
 
Já morei aqui em Natal a muitos anos bons anos atrás, na época que o Governo era com Aluízio Alves, afirmo que um Estado maravilhoso, uma Capital exuberante e com um Povo fantástico. Isto em 1961, quando estudava no Internato Nossa Senhora das Neves no Bairro Alecrim - Natal. "Colégio Interno das Irmãs Doroteias" 
Meu grande abraço a Família Chicó Pinheiro, de São Paulo do Potengi... 
Em uma grande fazenda, onde passei minhas férias de Junho/Julho de 1961. 
Eu amo, este Estado de paixão!
Saudades de ti, Praia da Redinha!!!

TURISMO - RIO GRANDE DO NORTE / NATAL 3ª Parte

Litoral
O litoral potiguar é um dos mais famosos e conhecidos do Brasil, com uma extensão aproximada de quatrocentos quilômetros.[61] Importantes atração turísticas e litorâneas estão localizadas em Natal, litoral sulAreia Branca e litoral norte.[61]
Em Extremoz, próximo a Natal, o principal destino é Genipabu, cartão-postal mais famoso do Rio Grande do Norte, com imensas dunas, lagoas de água doce, além dos passeios realizados diariamente.[62] No litoral sul, o ponto mais conhecido é a Praia da Pipa, emTibau do Sul, descoberta por surfistas na década de 1970,[63] localizada 87 km a sul de Natal, com areia e águas claras e mornas onde, durante a maré, há a formação de piscinasnaturais com águas mornas e de bastante apreciação.[63] Em Areia Branca, localiza-se a Ponta do Mel, praia que reúne serras, barreiras de cor vermelha, além de mares.[61] E, por último, vem a Costa Branca, também no litoral norte potiguar, na divisa com o estado doCeará, cujo nome provém da enorme quantidade de sal produzida (95% do sal brasileiro).[61]
O município de Baía Formosa, localizado no extremo leste potiguar, no litoral sul, guarda a maior reserva de Mata Atlântica nativa, a beira-mar, ainda preservada no estado.[64]
Vista da praia de Ponta Negra em Natal e do Morro do Careca, no bairro de Ponta Negra.

Ecologia e meio ambiente

Atol das Rocas é um pequeno arquipélago no Oceano Atlântico considerado 

Patrimônio Mundial da UNESCO.

No Rio Grande do Norte, segundo o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA) existem quinze unidades de conservação, sendo quatro delas federais, oito estaduais e três particulares.[65]
As unidades de conservação federais são o Atol das Rocas, (a 260 km de Natal[66]) aEstação Ecológica do Seridó (em Serra Negra do Norte), a Flona Açu (em Açu) e a Flona de Nísia Floresta (em Nísia Floresta).[65] As estaduais são a Área de Preservação Ambiental (APA) Bonfim Guaraíras (entre Arez e Tibau do Sul), a APA Genipabu (em Natal), a APA Piquiri Una (entre Pedro Velho e Canguaretama), a APA Recife dos Corais (em Rio do Fogo), o Parque Ecológico do Cabugi (em Angicos), o Parque Estadual das Dunas (em Natal), o Parque Estadual Florêncio Luciano (em Parelhas) e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão.[65] Já as unidades de conservação particulares, com a denominação de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), são as de Mata Estrela (em Baía Formosa), a de Sernativo (em Parelhas) e a Stossel de Brito (emJucurutu).[65]
A extensão territorial potiguar abrange sete ecossistemas, ligadas aos fatores climáticos, ao tipo de solo e ao de relevo. Devido à ação do homem nesses ecossistemas, a cobertura de vegetação original primitiva vem dimunuindo, causando desertificação e o enfraquecimento da biodiversidade. Os tipos de ecossistemas encontrados no estado são a Caatinga, a vegetação nativa da Mata Atlântica, o Cerrado, as florestas de serras, a vegetação das praias e dunas e os manguezais.[67]

TURISMO - RIO GRANDE DO NORTE / NATAL 2ª Parte

(continuação)

República (1889-atual)


Pedro Velho, primeiro governador potiguar após a proclamação da república.

Finalmente, em 15 de novembro de 1889, a monarquia é derrubada e o regime reupblicano é adotado. O Rio Grande do Norte, assim como as demais províncias, transformam-se em estados. A vitória da campanha republicana no estado só foi confirmada no dia seguinte, quando José Leão Ferreira Souto assinou um telegrama destinado do Partido Republicano.[32] Em 17 de novembro de 1889, Pedro Velho toma posse como primeiro governador do estado,[18] no entanto, permaneceu no cargo durante um curto período de tempo (de 17 de novembro a 6 de dezembro de 1889).[32] Nos primeiros anos de República, o Rio Grande do Norte foi dominado pelo sistema oligárquico.[33] Em oposição a esse regime, surge a figura do capitão José da Penha Alves de Souza, responsável por promover a primeira campanha popular no estado; este tentou, inclusive, lançar a candidatura do tenente Leônidas Hermes da Fonseca ao governo estadual, mas sem obter sucesso; mais tarde, José da Penha foi morar no Ceará.[34]
Em 1901, a Assembleia Estadual do Ceará elevou Grossos (que pertencia ao Rio Grande do Norte) à condição de vila e anexou-o ao território cearense. Depois, Pedro Augusto Borges, que era presidente (hoje governador) do Ceará na época, sancionou a resolução. Na época, os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte ainda não possuíam seus limites definidos.l[35] O governador do estado, Alberto Maranhão, protestou contra esta medida. Os governos cearense e potiguar reagiram e enviaram tropas para a região disputada. Porém, o bom senso continuou prevalecendo, e um conflito armado foi evitado. A controvérsia foi levada para decisão por meio de arbitramento, e o resultado final saiu favorável para o Ceará. Sendo assim, Pedro Velho convidou Rui Barbosa para defender a causa do Rio Grande do Norte,[36] contando com a participação de Augusto Tavares de Lira. No final, o jurista Augusto Petronio, por meio de três acórdãos (1908, 1915 e 1920), deu ganho de causa em definitivo ao Rio Grande do Norte, dando fim à "Questão de Grossos".[29]

Lampião e seu bando em Mossoró, no ano de 1927.
Em meados de 1920, o eixo econômico do Rio Grande do Norte, que era restrito apenas ao litoral, desloca-se para o interior do estado, dando início à segunda fase oligárquica no estado, inaugurada por José Augusto Bezerra de Medeiros, que só foi rompida com a Revolução de 1930.[33] Já em 1926, a Coluna Prestes, que já havia percorrido uma vasta parte do território brasileiro, chegou ao Rio Grande do Norte. O governador José Augusto Bezerra de Medeiros procurou, de maneira imediata, reforçar a segurança no estado e enviou o primeiro contingente da polícia militar para a região oeste, onde ocorreram quase todos os combates entre autoridades policiais e rebeldes. A região do Seridó também corria riscos de ser invadida, por isso colocou suas forças policiais em alerta. Somente algum tempo depois, a Coluna Prestes saiu do estado.[37] No ano seguinte, em 10 de junho de 1927, o cangaceiro mais famoso do Nordeste,Virgulino Ferreira da Silva (conhecido popularmente como Lampião), chegou ao Rio Grande do Norte, percorrendo várias cidades da região oeste e deixando vários rastros de destruição[38] e com destino à cidade de Mossoró.[39] Lá, Lampião e o seu bando sofreram a única derrota da vida.
Em 1930, eclodiu um movimento revolucionário, que deu fim à República Velha, causado principalmente por motivos de origem político-econômica, como a fraude das eleições para a escolha do Presidente da República e o assassinato de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque em Recife.[40][41] Após o movimento, Júlio Prestes, candidato vitorioso nas eleições para presidente, foi impedido de assumir o cargo e Getúlio Vargas assumiu o poder, onde ficou na presidência por quinze anos.[42] Durante a revolução, o Rio Grande do Norte era governado por Juvenal Lamartine, cujo governo era caracterizado pela dependência com o poder central (governo federal) e pela falta de tolerância em combater os adversários. A partir daí, surge Café Filho, principal personagem de atuação da Revolução de 1930 no Rio Grande do Norte.[43] Mais tarde, ele foi perseguido e fugiu para a Paraíba.[29] Em 5 de outubro de 1930, Juvenal Lamartine abandonou o governo do estado e, em seu lugar, assumiu uma junta governativa de três pessoas, que ficaram no poder durante uma semana.[43]

Coluna Capitolina, doada porBenito Mussolini a Natal.
No dia 1º de janeiro de 1931, o navio italizano "Lazeroto Malocello", comandado pelo capitão de fragata Carlo Alberto Coraggio, chegava à capital potiguar, trazendo a Coluna Capitolina, doada pelo chefe do governo da Itália, o fascista Benito Mussolini. Cinco dias mais tarde, a capital norte-riograndense foi visitada pela esquadrilha da Força Aérea italiana.[29] Quatro anos depois, ocorreu aIntentona Comunista, causada principalmente por setores da população descontentes com a atuação do governador Mário Câmara. A rebelião saiu vitoriosa e deixou a cidade de Natal bastante agitada. A maior resistência ao movimento foi realizada pela autoridade policial. Em 25 de novembro do mesmo ano foi instalado o "Comitê Popular Revolucionário" e o jornal "Liberdade" entrou em circulação. A cidade de Natal foi abandonada pelos rebeldes, que se deslocaram para a região do Seridó, onde a repressão foi realizada violentamente até o fim da Intentona Comunista.[29]

Getúlio Vargas (centro) e Franklin Delano Roosevelt (à direita) - ambos de chapéu panamá - em Natal. Janeiro de 1943. Agência Brasil.
A capital potiguar não foi apenas um lugar palco de violência. Sua localização geográfica, próximo à esquina do continente, também fez com que a cidade ocupasse um lugar de grande destaque na história da aviação, na época dos hidroaviões, quando grandes aeronautas passaram pela cidade. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a cidade se tornou ainda mais famosa e conhecida internacionalmente. Os estadunidenses construíram uma megabase, que desempenhou um papel bastante significativo durante o conflito e tornou-se conhecida como "O Trampolim da Vitória", atualmente localizada em Parnamirim.[29] Ainda durante a Segunda Guerra, a capital potiguar sediou a Conferência de Natal e recebeu a visita do presidentes do Brasil (Getúlio Vargas) e dos Estados Unidos (Franklin Delano Roosevelt).[44] A partir daí, norte-americanos começaram a ocupar o território, culminando com a mudança de hábitos daquele município,[45] fazendo, também, com que a população cidade de Natal crescesse e se multiplicasse, e a cidade perdesse todos os seus hábitos de "cidade provinciana".[29]
Em 1945, Vargas se retira do poder e inicia-se a instalação de um período democrático no país. Em 1951, o ex-presidente volta a ocupar o cargo, mas, em 24 de agosto de 1954, Getúlio comete suicídio, e assume o vice-presidente Café Filho, que se tornou o primeiro e único potiguar a ocupar a presidência.[46]
Na década de 1960, o populismo se impõe em solo potiguar, através de Aloísio Alves (responsável pelo início de modernização do Rio Grande do Norte) e Djalma Maranhão (radical e político de esquerda).[29] Já em 1964, ocorre um golpe de estado que pôs fim ao governo de João Goulart e iniciou um regime militar que durou de 1964 até 1985. No Rio Grande do Norte, esse golpe de estado se caracterizou somente pelas perseguições a jovens e intelectuais da terra. Políticos como Aloísio AlvesGaribaldi Alves e Agnelo Alves, por exemplo, tiveram seus políticos suspensos pelo Ato Institucional Nº 5, de 1968.[29] Na década seguinte, a partir 1974, foram descobertas as primeiras jazidas de petróleo no Rio Grande do Norte, o que provocou um maior crescimento na economia do estado, que até então era prejudicada pelos longos períodos secos, começou a crescer. O turismo também foi um dos setores que mais cresceram no estado. Governos recentes fizeram importantes mudanças, como ocorreu na gestão de Garibaldi Alves, que elevou a irrigação como uma das metas prioritárias, com o objetivo de interligar bacias hidrográficas e levar água de boas qualidade às famílias sobreviventes em regiões secas e irrigar uma densa área do território norte-riograndense.[29]
Geografia
O Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado a nordeste da região Nordeste, tendo como limites os estados do Ceará a oeste, a Paraíba a sul, e o Oceano Atlântico a norte e a leste.[47] A área do estado é de 52 796,791 km²[48](algumas fontes indicam 53 306 km²[49]), equivalente a 0,62% do território brasileiro,[49] onde 269,6046 km² estão em perímetro urbano.[50] A distância entre os pontos extremos norte-sul, localizados em Tibau e Equador, respectivamente, é de 233 quilômetros; enquanto isso, a distância entre os pontos extremos do leste (em Baía Formosa) ao oeste (em Venha-Ver) é de 433 km.[49]
Devido à sua localização geográfica no território brasileiro, o Rio Grande do Norte é conhecido como esquina do continente. É a unidade da federação mais próxima da Europa e da África.[51][52]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte