Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Opinião: Hebe Camargo era a única unanimidade da TV brasileira

Hebe: Missa de Sétimo Dia
Padre Antônio Maria chegando à igreja
Por FAMOSIDADES

SÃO PAULO - Os familiares e amigos de Hebe Camargo se reuniram na manhã desta sexta-feira (5), para a missa de sétimo dia da apresentadora. A cerimônia aconteceu na Igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim Paulista, em São Paulo.
Entre os famosos que fizeram questão de comparecer estão Roberto Carlos, Adriane Galisteu, Xuxa, Ticiane Pinheiro, Roberto Justus e Lolita Rodrigues.
Hebe Camargo morreu na madrugada de sábado (29), vítima de uma parada cardíaca em sua casa no bairro do Morumbi, na zona sul da capital paulista.

Opinião: Hebe Camargo era a única unanimidade da TV brasileira

Bem-humorada, corajosa e sincera, a apresentadora deixa um buraco no coração do público e nenhuma substituta

Por WALLACE CARVALHO

RIO DE JANEIRO - Nelson Rodrigues uma vez afirmou que toda unanimidade era burra. O jornalista não contava com a astúcia de Hebe Camargo. Considerada a grande dama da TV brasileira, a apresentadora era querida e respeitada por todos – colegas de profissão, público e crítica.
Em um meio onde agradar a maioria é tarefa praticamente impossível, a loira reinou absoluta nas últimas seis décadas. Sim, ela faz parte da história da televisão nacional desde o seu segundo dia. Porque no primeiro ela faltou para encontrar um namoradinho.
Talvez por isso, a notícia de que Hebe se foi deixou em todos os brasileiros um vazio imensurável. Há tanto tempo nos agraciando com sua inteligência e seu humor inoxidável, a sensação é de que perdemos alguém da família.
A maior apresentadora que este país já viu parte sem deixar uma substituta. Nas últimas décadas, muita gente chegou a ser alçada ao posto como Ana Maria Braga e Adriane Galisteu. Até a própria estrela chegou a anunciar sua possível "herdeira": a amiga Astrid Fontenelle. No entanto, nenhuma delas passou de promessas.
Todas com talentos reconhecidos, mas sem a força monopolizadora da mulher nascida em Taubaté.



De 1979 - quando ganhou seu primeiro sofá na TV - até hoje, cerca de seis mil pessoas foram entrevistadas por ela. Corajosa, franca e leal, Hebe não deixava nenhum assunto passar batido em seus programas.
Defendeu políticos como Paulo Maluf e anos depois se arrependeu. Comprou briga com Xuxa por causa de amiga Beth Szafir na época sogra da “Rainha dos Baixinhos” e depois pediu desculpas. Ameaçou, no ar, matar o bandido Champinha por ficar chocada com o fato de o menor ter assassinado dois jovens em São Paulo em 2003. Reclamou do patrão e amigo Silvio Santos pelo descaso nos últimos anos. Criticou duramente o comediante Rafinha Bastos, seu colega na Rede TV!, por seu humor ferino e, mesmo trabalhando por 24 anos no SBT, sempre deixou claro que admirava as produções da Globo e era telespectadora assídua das novelas da concorrente.
Apesar de se considerar uma católica fervorosa, Hebe nunca escondeu os três abortos que fez durante a vida. Nunca abriu mão de tomar uma cachacinha com os amigos, nunca negou ter feito cirurgias plásticas e jamais escondeu sua invejável coleção de joias. Perua assumida, Hebe sempre ostentou sua riqueza sem parecer mesquinha.
Tanta popularidade fez com que ela fosse assediada por diversos políticos para tentar um cargo público. Recusou todos. Sua missão era divertir os brasileiros e não governar.
Dizia em tom de brincadeira que sonhava em se casar com o cantor Roberto Carlos e ser funcionária da Globo. Apesar de ganhar declarações de amor do primeiro e receber uma linda homenagem da segunda, não teve seus “desejos” atendidos.
Na última quinta-feira (27), ela acertou sua volta ao SBT. Emissora que considerava sua verdadeira casa e onde passou boa parte de sua vida. Silvio Santos lhe deu carta branca para fazer o programa que quisesse, no dia e no horário que achasse melhor. O canal preparava ainda uma volta cheia de pompa para sua filha mais famosa. 
Do jeito que ela queria.
Sem dúvidas, Hebe morreu do jeito que nós estávamos acostumados a vê-la: feliz.



SÃO PAULO – A Dama da TV brasileira saiu de cena de maneira discreta.
Hebe Camargo faleceu em São Paulo, neste sábado (29), aos 83 anos.
A apresentadora sofreu uma parada cardíaca ao se deitar para dormir.
O velório de Hebe acontece no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, desde às 19h deste sábado (29). O enterro acontecerá no domingo (30), às 10h30, no cemitério Gethsemani, no Morumbi. 
O Padre Marcelo Rossi rezará uma missa, às 8h, no local, apenas para familiares.
A morte da apresentadora encerra uma trajetória de cerca de 70 anos de carreira artística. Na quinta-feira, Hebe havia acertado seu retorno ao SBT após a polêmica saída da RedeTV!. A emissora de Osasco não pagava os salários da loira desde janeiro deste ano. 
Desde 2010 Hebe lutava contra o câncer. Nos últimos dois anos passou por várias cirurgias e tratamentos contra um câncer no peritônio.
A apresentadora deu entrada no Hospital Albert Einstein no último dia 14 de setembro para fazer exames pré-agendados. Contudo, por estar muito debilitada, precisou ser internada.
Sérgio Simon, oncologista que cuidou da apresentadora, revelou que, nos últimos meses, ela chegou a fazer três cirurgias em segredo e que algumas internações da apresentadora não eram registradas, para evitar o assédio da imprensa. 
Ele também contou que Hebe optou por morrer em casa e que, nas últimas semanas, seu estado da saúde foi ficando cada vez mais fragilizado.
"Foi uma escolha dela, dos médicos e da família de ficar em casa nesse momento. 
A Hebe queria ir o mínimo possível ao hospital."
Em junho deste ano, Hebe já tinha deixado os fãs apreensivos. Ela precisou ser encaminhada ao hospital após sofrer fortes dores no corpo. A loira passou por uma cirurgia de emergência para a retirada da vesícula e ficou internada por cinco dias.
“Enganei vocês outra vez. Olha eu aqui de novo!”, brincou a loira na ocasião. Nessa época, ela ainda tranquilizou a todos e afirmou que se sentia muito bem, sem dores.
Antes, em 11 de março de 2012, Hebe precisou ser submetida a mais uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino.
Em 2010, quando operou de um câncer no peritônio, a apresentadora se declarou curada após fazer tratamento com quimioterapia.
“Se o câncer for detectado no princípio, tem cura. Mas, tem gente que até hoje tem medo de falar a palavra câncer. Não tem que ter medo. Sou a maior prova disso. 
Eu estou aqui, olha!”, garantiu.


Ex-jogador disse que apresentadora era sua “irmã”

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Michael Jackson - Smile



Sorrir


Charles Chaplin


Sorria, embora seu coração esteja doendo

Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá ...

Se você sorri

Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você verá o sol brilhando, para você

Ilumine seu rosto com alegria

Esconda qualquer traço de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, qual é a utilidade do choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorrir

Esse é o tempo que você tem que continuar tentando

Sorria, qual é a utilidade do choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas sorrir.
Um sorriso é um sinal de amor
Beijos, vamos sorrir... A vida é bela!!!

"A lição do Pássaro" Uma ótima tarde!!!

A lição do Pássaro


Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair?
Como é que ele consegue isso?
Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço.
O segredo está nos tendões das pernas do passarinho.
Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa.
Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.
É uma maravilha, não é? 

Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho.
Mas, não é tão diferente em nós.
Quando nosso “galho” na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, em oração.
Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que fazem você perderem a fé, desanimar de caminhar; não caminhe mais sozinho.
Jesus quer fortalecer você e caminhar com você por toda sua vida!
É Ele quem renova suas forças e sua fé.
E se cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você, Seu filho amado.
Dobre os joelhos e ore, Deus escuta o silêncio do seu coração e o seu clamor.
 Uma ótima tarde, para todos meus amigos queridos!!!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Os Pampas do Rio Grande do Sul

Os Campos da região Sul do Brasil são denominados como “pampa”, ...
mochileiro.tur.br

Pampa ou Campos Sulinos
Os Campos da região Sul do Brasil são denominados como “pampa”, termo de origem indígena para “região plana”. Esta denominação, no entanto, corresponde somente a um dos tipos de campo, mais encontrado ao sul do Estado do Rio Grande do Sul, atingindo o Uruguai e a Argentina.
Outros tipos conhecidos como campos do alto da serra são encontrados em áreas de transição com o domínio de araucárias. Em outras áreas encontram-se, ainda, campos de fisionomia semelhantes à savana. Os campos, em geral, parecem ser formações edáficas (do próprio solo) e não climáticas. A pressão do pastoreio e a prática do fogo não permitem o estabelecimento da vegetação arbustiva, como se verifica em vários trechos da área de distribuição dos Campos do Sul.
A região geomorfológica do planalto de Campanha, a maior extensão de campos do Rio Grande do Sul, é a porção mais avançada para oeste e para o sul do domínio morfoestrutural das bacias e coberturas sedimentares. Nas áreas de contato com o arenito botucatu, ocorrem os solos podzólicos vermelho-escuros, principalmente a sudoeste de Quaraí e a sul e sudeste de Alegrete, onde se constata o fenômeno da desertificação. O solo, em geral, de baixa fertilidade natural e bastante suscetível à erosão.
À primeira vista, a vegetação campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo – de 60 cm a 1 m -, ralo e pobre em espécies, que se torna mais denso e rico nas encostas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas; os gêneros mais comuns são: Stipa, Piptochaetium, Aristida, Melica, Briza. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região. A mata aluvial apresenta inúmeras espécies arbóreas de interesse comercial.
Na Área de Proteção Ambiental do Rio Ibirapuitã, inserida neste bioma, ocorrem formações campestres e florestais de clima temperado, distintas de outras formações existentes no Brasil. Além disso, abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção, ratos d’água, cevídeos e lobos, e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp., Família Cichlidae) é endêmica da bacia do rio Ibirapuitã.
O Pampa Gaúcho está situado no sul do Brasil, no Estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o Uruguai. O Pampa é uma região de clima temperado, com temperaturas médias de 18°C, formada por coxilhas onde se situam os campos de produção pecuária e as várzeas que se caracterizam por áreas baixas e úmidas. A região sul tem, na pecuária, uma tradição que se iniciou com a colonização do Brasil.
Os campos no RS ocupam uma área de aproximadamente 40% da área total do estado. O Pampa gaúcho da Campanha Meridional encontra-se dentro da área de maior proporção de campos naturais preservados do Brasil, sendo um dos ecossistemas mais importantes do mundo.
Pantanal com uma área de 150.355 km² ou 1,76% do território.
naturezaepaz.blogspot.com

O pampa gaúcho. O pampa gaúcho. Silvia Ziller/AE  topicos.estadao.com.br

"Prece pela Paz" - André Luiz



Prece pela Paz 


André Luiz


Jesus e Mestre peço hoje pela paz, porque sem ela todas as realizações são ínfimas, senão impossíveis...

Peço pela paz no mundo, para que algumas nações desistam de milenares lutas fratricidas e que tanta insegurança e temor tem levado aos povos que vivem e trabalham pacificamente!...

Peço pela paz interna em todos os países do planeta, para que o progresso e a felicidade possam desenvolver-se plenamente, auxiliando e melhorando a vida em geral!...

Peço pela paz nas grandes cidades do mundo, foco centralizador realizações nobres e pioneiras, mas que tem gerado igualmente múltiplos problemas sociais devido às desigualdades gritantes dentro de seus limites geográficos!...

Peço pela paz nos bairros, germinadores de reaproximações, provações e resgates, e onde fazes renascer imenso número de espíritos a buscar, pela similaridade de pensamentos, os mesmos objetivos pelos quais se reuniam no mundo espiritual!...

Peço pela paz nas casas, para que os corações reunidos nos sagrados laços familiares, se compreendam, se auxiliem mutuamente e juntos conquistem a harmonia afetuosa, pura e inalterável!...

Peço, finalmente, Senhor, a paz individual, a paz íntima para todos nós, porque toda e qualquer condição existencial no Universo principia, invariavelmente, dentro de cada ser, perfazendo enfim um todo, e que produz o bem ou o mal, conforme as inclinações gerais!

Assim seja!

André Luiz

Basta de Guerras... Conflitos... Desentendimentos, a falta de Amor e Respeito.
Basta!!! 
Da Falta de Humanidade e Solidariedade, por todas as raças e povos!!!
Boa Noite!!!

Rio Grande do Sul / GRAMADO E CANELA


O RIO GRANDE DO SUL EH UMA DAS 27 UNIDADES FEDERATIVAS DO BRAZIL.
thymberthy.blogspot.com

Rio Grande do Sul


O Rio Grande do Sul sem dúvida é o Estado do Brasil que mais procura manter suas tradições de forma viva e dinâmica. Através do seu passado de luta e do seu constante trabalho visa o bem estar do seu povo. É povo vibrante e destemido, enraizado na sua fé. A religião é a sua terra, é seu chão. Aprendeu a conhecê-lo, a cuidá-lo e a amá-lo como ama seus irmãos das várias pátrias que contribuíram para a sua formação. Gigante na sua cultura, gigante na sua natureza privilegiada, gigante no bom caráter da sua gente. Desenvolvimento, riquezas naturais, simpatia e hospitalidade, excelente gastronomia e patrimônio histórico-cultural que o visitante deve conhecer, desfrutar e deslumbrar-se.


A capital do Estado, Porto Alegre, de aspectos sofisticados e cosmopolitas, de forma harmoniosa convive com a tradição e legado cultural trazido pelos imigrantes europeus. Rede hoteleira variada e extensa, vida noturna agitada, facilidades do grande centro urbano, integra juntamente com a sua região metropolitana oportunidades de práticas de turismo histórico, ecológico, rural e de aventura. Banhada por muitas águas e cercada por muito verde tornam o local agradável e inesquecível.


Os 32 balneários que compõem o Litoral Norte tem vida noturna intensa para o lazer e entretenimento dos visitantes. Nos seus poucos quilômetros de distância, numa temperatura média de verão de 30ºC, a região litorânea é singular pela sua combinação de paisagens. Rios, praias de água doce e de mar aberto, dunas, lagoas e serras, são cenários ideais para passeios e caminhadas em trilhas ecológicas e esportes náuticos nas quatro estações do ano.


O local mais europeu do Brasil, a Serra Gaúcha, é roteiro obrigatório para quem visita o Estado. Emoldurada por vales, matas nativas, montanhas e cachoeiras, premiada com o frio intenso no inverno e possibilidade de neve, conduz o turista a se fartar em sua culinária sofisticada. Ambiente de puro romantismo, pois em seus domínios inclui-se a Rota Romântica e a Rota dos Vinhos, local onde é produzido o melhor vinho do Brasil. Região com rede hoteleira equipada, lembra através do seu estilo arquitetônico cidades de interior da Itália e da Alemanha. Boa comida, bons vinhos, hospitalidade e belezas naturais são a prata da casa da Serra Gaúcha.


A rica Região Hidromineral do Estado, já que é o local de produção de pedras semi-preciosas, banhada pelo majestoso Rio Uruguai, tem na qualidade das suas águas termais seus principais atrativos para quem busca tranqüilidade. Cidades crescentes, campos, serras e balneários oferecem possibilidades de passeios por uma das mais belas e variadas paisagens do Rio Grande do Sul. A herança indígena apresenta possibilidade do contato com o artesanato típico em cipó, vime e madeira. O encantador e deslumbrante passeio de barco é imperdível nesse roteiro.


As reduções jesuíticas das Missões, tombado como Patrimônio Histórico da Humanidade, são o testemunho de uma experiência religiosa e social, cuja parte mais significativa localiza-se em terras brasileiras, argentinas e uruguaias no chamado Circuito Internacional das Missões Jesuíticas, com sítios arqueológicos, museus, monumentos e locais históricos. A Região Turística das Missões subdivide-se em 3 partes: a do Berço Nacional da Soja de Colheitadeiras Automotrizes; a do Noroeste Colonial pela diversidade de etnias e pelo Salto Yucumã, maior salto longitudinal do mundo, 1800 metros; e a região das Missões, abrigando a principal redução jesuítica dos Sete Povos. Pode-se adquirir artesanato indígena dos remanescentes das tribos que lá habitam.


Extensos campos verdes, pradarias e coxilhas formam o cenário conhecido como Pampa. É nesse território e espaço físico que habita o gaúcho. Açudes, pássaros e mata nativa constituem a paisagem sóbria, bela e nostálgica, berço de movimentos armados, a Revolução Farroupilha. A hospitalidade do gaúcho praticada em sua rusticidade, o hábito do chimarrão e do churrasco feito em fogo de chão, a paixão por cavalos e as danças folclóricas são marcas de uma cultura identificada com os valores do campo. A proximidade territorial com os países platinos, Argentina e Uruguai, torna-se um atrativo a mais para quem visita essa região.


A Região Central composta pela Serra Geral guarda o passado e a história da humanidade, sendo considerada como um dos maiores sítios paleontológicos do mundo, rica em fósseis do Período Triássico. Nos muitos museus das cidades que integram essa região, pode o visitante ter contato com vestígios de animais pré-históricos, como os dinossauros. Árvores petrificadas são outros atrativos num percurso cultural e científico. Na Rota das Terras, com população formada por descendentes de alemães, italianos e portugueses pode-se conferir variados sabores no seu roteiro gastronômico.


De natureza generosa, a Região dos Vales Gaúchos é composta de muitos rios, dentre os quais o navegável Rio Taquari que disponibiliza em suas águas um ótimo passeio de barco. Completando essa riqueza natural se encontra cachoeiras ideais para a prática do turismo ecológico e de aventura. Em torno dos rios, comunidades de etnias alemãs, italianas e açorianas apresentam produtos e diversidades culturais em tradicionais festas locais.


Formado por colonizadores açorianos, conforme pode ser observado na arquitetura dos casarios e nos hábitos culturais e gastronômicos de sua população, a Costa Doce, compreendida pelo Litoral Sul, é bastante significativa para prática de turismo ambiental, pois é nessa área que se encontra uma Estação Ecológica, um Parque Nacional e a maior laguna do mundo. Tem em seu território o extremo mais meridional do país e a maior praia do mundo em extensão, mesclando faixa litorânea e áreas rurais e atividade de pecuária. A Costa Doce proporciona opções para quem procura cultura, história e aventura.


Terra de gentes, cores e sabores. Terra de encantos mil de natureza abençoada que faz com que o visitante se sinta em casa e privilegiado por conhecer tão belo cenário, se integrar com culturas diferentes e enriquecer sua vida de pura harmonia, pois o Rio Grande do Sul é um verdadeiro espetáculo.


GRAMADO - PONTO TURÍSTICO 

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No começo da Serra Gaúcha, onde o Brasil é temperado pelo frio, está Gramado ...
turismo.rs.gov.br

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Lago Negro:
Inicialmente chamava-se Vale do Bom Retiro. Após um incêndio que arrasou a imensa mata existente na região, Leopoldo Rosenfeldt construiu o lago, decorando suas margens com árvores importadas da Floresta Negra da Alemanha, daí seu nome, Lago Negro. Suas águas são profundas, o colorido das azaleias aparece no inverno e o azul das hortênsias no verão.Por toda sua margem existe um passeio, podendo-se andar a pé ou de bicicleta, mas a atração principal fica por conta dos pedalinhos.
Endereço: Rua A. J. Renner
Gramado - RS
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CANELA - RS
PONTO TURÍSTICO

Canela (RS). Foto: Mario Dourado. O mirante garante ótimas fotos aos ...
caravanadaaventura.com.br

espacoturismo.com
viajandoobrasil.com.br

Canela – RS


O primeiro morador do território foi Joaquim da Silva Esteves, o qual obteve em 1821 da Coroa o título de “Senhor do Campestre do Canella”.
O nome da cidade provém de uma árvore, chamada de Canela, então localizada não longe do local onde está atualmente a praça central da cidade, a Praça João Corrêa, esta caneleira servia de ponto de encontro e pousada de tropeiros.
O Coronel João Corrêa Ferreira da Silva foi o desbravador do povoado, construiu uma estrada de ferro, iniciando a obra por volta de 1913 sendo esta concluída em 1925, ligando Canela a Taquara. Em 1913, foi criada a “Companhia Florestal Riograndense”, esta Companhia comprava pinheiros e terras nas redondezas do Caracol. Para exploração desses pinheiros foram instaladas cinco serrarias. Foi contratado por esta Companhia o Sr. Helmut Schmitt, prático em locação de estradas e instalações de serrarias, e por conta da Companhia Florestal, este mandou construir diversas estradas, desde a localidade do Caracol até o Banhado Grande, Esteinho, Ferradura, Tubiana, etc.
Em 02 de março de 1926, Canela foi catalogada pelo Ato nº 309 como 6º Distrito de Taquara, tendo por sede Canela. O movimento emancipacionista tomou maior vulto a partir de 1942. Em 28 de dezembro de 1944, pela Lei Estadual nº 717, foi criado o município de Canela. O primeiro prefeito, Sr. Nelson Schneider, instalou-se a 01 de janeiro de 1945.

O TURISMO EM CANELA
Canela era um pequeno povoado, congregando famílias de fazendeiros de Cima da Serra, imigrantes alemães e italianos e seus descendentes. Havia um início de atividades na Indústria, com a implantação de serrarias. Canela era passagem obrigatória para as cidades de Cima da Serra com a capital do Estado. Passavam por Canela, tropeiros levando gado, queijo e couro com destino a Parobé, Taquara, São Leopoldo e Porto Alegre. Subiam a Serra, os mascates para colocarem seus produtos nas fazendas de Cima da Serra. Era o início do movimento turístico em Canela.
Com a industrialização da madeira, surgem os primeiros hotéis na localidade de Caracol, que atraem clientela da Capital do Estado. Com o crescimento industrial floresce o comércio, e como conseqüência o movimento de pessoas. Houve necessidade de criação de pensões e hotéis (denominados naquele tempo de “Casas de Pasto”) para atender a demanda. A construção da Linha Férrea que ligava Canela a Porto Alegre foi o fator determinante para que Canela se constituísse na época no maior centro de turismo do Estado. Naquele tempo, o movimento turístico era denominado “veraneio”. As famílias vinham principalmente de Porto Alegre e permaneciam num determinado hotel por períodos de um a três meses. Para atender essa demanda, surgiram o Grande Hotel, Hotel Bela Vista, Hotel Central e Palace Hotel. Em 1944, funciona um Cassino em Canela, em prédio provisório. Com o funcionamento do jogo são atraídos para Canela turistas de grandes centros do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, e do exterior, Uruguai e Argentina. Os hotéis mantêm lotação permanente. Há fortalecimento do comércio.
Emancipa-se o município, e os dirigentes municipais voltam as suas preocupações para equipar o município com uma estrutura turística para receber os visitantes. Surgem os eventos e festividades para dar ao turista maior opção e lazer durante o seu “veraneio”.
No decorrer de 1945, o Governo Federal proíbe o jogo no Brasil, o que significou um golpe fatal para o município de Canela, que tinha a sua estrutura turística em função do jogo.
O fato da cidade estar localizada em uma área de serra lindíssima, rodeada de pinheiros, matas e parques, que sobreviveram ao desmatamento, tornou o turismo a tendência natural de Canela. Somava-se, ainda, a esse cenário o espetáculo da neve, que atraia pessoas dos mais diversos lugares desse Brasil tropical.
As baixas temperaturas estimulavam que as lareiras e fogões a lenha das casas permanecessem acesos, impregnando o ar com aromas diversos de madeira, lenhas de pinho, eucalipto, e a própria Canela… Mas não eram somente as belezas naturais e o clima os fatores de sedução para as pessoas.
A cidade oferecia e ainda oferece aos turistas bons hotéis, restaurantes, churrascarias e os famosos cafés coloniais, com biscoitos waffles, schmiers, apfelstrudell e no inverno… tempo para o delicioso chocolate quente e licores caseiros. A população de Canela sempre teve uma preocupação no seu desenvolvimento cultural. A música, a gastronomia, o teatro foram capacitações desenvolvidas em várias gerações de imigrantes, que vivenciavam suas tradições em diferentes formas de comunicação. Estas eram as heranças europeias da Cidade, o seu diferencial no cenário do Brasil.
E assim, Canela veio exercendo grande fascínio sobre seus visitantes,tornando-se um dos mais importantes municípios no contexto turístico e cultural da Região das Hortênsias. A indústria do Turismo é fascinante, mas, também, bastante competitiva. Canela trilhou um longo caminho para chegar até aqui. E já tem uma história vitoriosa em seu meio século de vida.
Só no ano de 1999,o turismo na região cresceu 60% , enquanto que no Brasil como um todo, o incremento foi de apenas 10%.
A cidade conseguiu desconcentrar o fluxo – anteriormente centrado no inverno e hoje já tem um grande percentual de visitantes durante o mês de dezembro, em função do evento Sonho de Natal e da Temporada de Verão.
Uma cidade que redescobriu seu rumo. Uma comunidade onde os cidadãos usaram o seu talento e espírito de união para crescer e juntos criarem uma qualidade de vida ímpar em nosso país.

Cascata do Caracol
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Cachoeira do Caracol - Parque Estadual do Caracol - Canela - RS
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O Tempo e o Vento - resumo e análise da obra de Erico Verissimo


... período de férias, Rafael Cardoso tem dois filmes para gravar, ...
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O Tempo e o Vento - resumo e análise da obra de Erico Verissimo

Composta de três romances – O Continente, O Retrato e O Arquipélago –, a obra traz acontecimentos e histórias de dimensões épicas, que narram 200 anos do processo de formação do estado do Rio Grande do Sul


Se uma das características da epopéia é narrar a 

história de um povo, a obra O Tempo e o Vento


escrita por Erico Verissimo, certamente possui esse traço épico. Ela foi publicada em três romances:  O Continente, O Retrato e O Arquipélago – os dois primeiros possuem dois volumes, enquanto o terceiro foi dividido em três. A trilogia narra o processo de formação do estado do Rio Grande do Sul, misturando ao elemento ficcional, preponderante em toda a obra, dados e personalidades históricos. Os romances acabam por recriar 200 anos da história gaúcha, de 1745 a 1945, tempos marcados pelo poder das oligarquias, por guerras internas e guerras de fronteira.


O espaço em que a narrativa se desenvolve é a cidade fictícia de Santa Fé. O Tempo e o Vento faz parte da segunda fase modernista, a fase regionalista. Entre os escritores desse período, Erico Verissimo destaca-se por ser um dos poucos que retrataram a Região Sul do país em sua obra. Quando se fala em regionalismo, normalmente se associam nomes como Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego, escritores que criaram suas narrativas com base no modo de vida e no sofrimento dos nordestinos. 

NARRADOR 
O foco narrativo está com poucas exceções, como a do capítulo “Do Diário de Silvia” – em terceira pessoa. O narrador manifesta-se discretamente no decorrer da obra, lançando sobre as ações e os sentimentos dos personagens um olhar arguto e bastante mordaz. 

UM CERTO CAPITÃO RODRIGO 

Alguns capítulos dos três romances merecem destaque, seja pelo apuro estilístico do autor, seja pela temática desenvolvida. “Um Certo Capitão Rodrigo”, presente na primeira parte da trilogia, O Continente, merece essa atenção especial. O capítulo tem o mérito de retratar, ou recriar, a imagem do homem gaúcho forte, bravo, destemido, na figura do personagem principal: capitão Rodrigo Cambará. 
A cena da chegada do capitão Rodrigo à cidade de Santa Fé já é suficiente para passar essa idéia do homem gaúcho, tanto pelas vestimentas como pela personalidade: 

“Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o capitão Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida, e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava um alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal. 
Tinha um violão a tiracolo; sua espada, apresilhada aos arreios, rebrilhava ao sol daquela tarde de outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira. Apeou na frente da venda do Nicolau, amarrou o alazão no tronco dum cinamomo, entrou arrastando as esporas, batendo na coxa direita com o rebenque, e foi logo gritando, assim com ar de velho conhecido: 
– Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho! 
– Pois dê”
 

A descrição do valente e imponente capitão entrando no pacato vilarejo, seguida do desaforado cumprimento da chegada, antecipa o incômodo que essa figura produzirá em tal espaço. O dono da resposta curta e grossa que aceita o confronto, porém, não se tornará seu antagonista na história. Será seu futuro cunhado, Juvenal Terra.

A importância desse capítulo está no fato de que – além de apresentar a figura típica do gaúcho encarnada pelo capitão Rodrigo – mostra a união dos dois grandes sobrenomes que marcarão, na obra, a formação do estado do Rio Grande do Sul: os Terras e os Cambarás.

Apaixonando-se perdidamente por Bibiana Terra, o capitão a conquista após minar sua resistência e a de sua família, além de ter vencido em um duelo o pretendente rico de Bibiana: Bento Amaral, filho do coronel Ricardo Amaral. Essa união representa, estruturalmente, o eixo das duas famílias que irão protagonizar toda a trilogia.

O carisma de Rodrigo Cambará acaba por conquistar, de fato, não apenas Bibiana Terra, mas vários moradores de Santa Fé, como o padre Lara e Juvenal Terra, com quem monta um negócio. A figura do capitão, no entanto, distancia-se em todos os momentos do perfil do bom moço. Mesmo depois de casado com Bibiana, Rodrigo Cambará mantém o gosto pelo carteado, pela bebida e, principalmente, por outras mulheres.

O antagonista de Rodrigo Cambará é Bento Amaral, com o qual trava uma luta atrás do muro do cemitério, após um desentendimento em uma festa de casamento. Nesse confronto, o filho do coronel, desonrando a batalha, utiliza uma arma de fogo contra o capitão.

Antes de dar o tiro à traição, Amaral quase recebe a marca do capitão Rodrigo: um “R” na testa. Surpreendido pelo disparo, no entanto, o capitão só tem a possibilidade de talhar um “P”. Falta-lhe tempo para completar a letra “R”. A cena final desse capítulo é a invasão do casarão da família Amaral. Nesse episódio, morre o capitão Rodrigo Cambará, deixando órfão o filho Bolívar: 

“O tiroteio começou. A princípio ralo, depois mais cerrado. O padre olhava para seu velho relógio: uma da madrugada. Apagou a vela e ficou escutando. Havia momentos de trégua, depois de novo recomeçavam os tiros. 
E assim o combate continuou madrugada adentro. Finalmente se fez um longo silêncio. As pálpebras do padre caíram e ele ficou num estado de madorna, que foi mais uma escura agonia do que repouso e esquecimento. O dia raiava quando lhe vieram bater à porta. Foi abrir. Era um oficial dos farrapos cuja barba negra contrastava com a palidez esverdinhada do rosto. Tinha os olhos no fundo e foi com a voz cansada que ele disse: 
– Padre, tomamos o casarão. 
Mas mataram o capitão Rodrigo – acrescentou, chorando como uma criança. 
– Mataram? 
O vigário sentiu como que um soco em pleno peito e uma súbita vertigem. Ficou olhando para aquele homem que nunca vira e que agora ali estava, à luz da madrugada, a fitá-lo como se esperasse dele, sacerdote, um milagre que fizesse ressuscitar Rodrigo. 
– Tomamos o casarão de assalto. O capitão foi dos primeiros a pular a janela. – Calou-se, como se lhe faltasse fôlego. 
– Uma bala no peito...” 

O ESPAÇO DE SANTA FÉ 
Em “Um Certo Capitão Rodrigo”, o espaço marca de forma muito evidente uma rígida separação, de acordo com a classe social dos personagens.

O espaço nessa narrativa funciona como índice social, que divide os personagens do capítulo. O casarão representa o poder local, enquanto a venda do Nicolau e o terreiro da casa de Joca Rodrigues, entre outros pontos, representam o espaço das classes mais pobres.

Essa repartição fica clara quando se nota que os dois confrontos da narrativa – o primeiro entre Bento Amaral e Rodrigo Cambará; o segundo, na tomada do casarão – se desenvolvem com a invasão, indevida, desses espaços.

No confronto entre Rodrigo e Amaral, este último estava em um ambiente popular, o que era impróprio, segundo os valores vigentes. Esse fato favoreceu o encontro com seu oponente. Já a invasão ao casarão da família Amaral acabou por representar o conflito final. 

CONCLUSÃO A trilogia O Tempo e o Vento é a grande obra de Erico Verissimo e uma das mais importantes da segunda fase modernista.

Em relação a seu momento histórico, tem o diferencial de tratar de temas sobre o sul do país, divulgando costumes e tradições de uma região até então abandonada pelos enredos dos escritores regionalistas mais conhecidos, que, em sua imensa maioria, construíram narrativas sobre a Região Nordeste. 


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O Tempo E O Vento - Érico Veríssimo - Originais De 1955
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