Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Reflexões sobre apego...



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Reflexões sobre apego...

Apego é a não aceitação da impermanência das coisas.
 Na Terra nada se perpetua, somente a alma é imortal.


O apego é a memória da “dor” ou do “prazer” passado, 
que carregamos para o futuro. 

Atrás de cada sofrimento existe um apego.
Quando temos algo querido ou pensamos ter a posse da 

alguém que muito amamos, sofremos ao nos 

separarmos dele. 

O ciúme é o resultado do apego (medo de perder).


O desejo e o apego, privados de consciência reflexiva,
 estreitam nossa visão de felicidade, descartando novas 
possibilidades de uma vida pacífica e alegre.


A mente apegada a fatos, acontecimentos e pessoas é
 incapaz de perceber a sua essência. 
Aquele que está agarrado ao “ego” está vazio do 
“sagrado”; aquele que se liberta do “ego” descobre que 
sempre esteve repleto do “sagrado”.


O “desapego saudável” é uma vivência que leva ao 
crescimento íntimo e uma expansão da consciência,
 enquanto a experiência defensiva conduz a um 
bloqueio das sensações, fazendo com que as pessoas
 vivam numa aparente fuga social.

É preciso perceber a diferença entre o “amor real” e a 
“relação simbiótica”, ou mesmo o “apego familiar”. 

A realização espiritual não está em nos apegarmos 
egoisticamente aos entes queridos, e sim, nos 
interagirmos fraternalmente, uns com os outros.


Texto retirado do livro “Folhas de Outono – Idéias que mobilizam os potenciais humanos” – Ditado pelo Espírito Hammed  – Psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto – Editora Boa Nova.


Um descanso merecido para todos...
Um despertar alegre, que desperte aconchegante mente seus corações!
Bye...Bye!!!

"A Alegria de Ensinar"... Um Livro, Imperdível!!!


Ensinar a alegria

Muito se tem falado sobre o sofrimento dos professores. Eu, que ando sempre na direção oposta, e acredito que a verdade se encontra no avesso das coisas, quero falar sobre o contrário:

a alegria de ser professor, pois o sofrimento de se ser um professor é semelhante ao sofrimento das dores de parto: a mãe o aceita e logo dele se esquece, pela alegria de dar à luz um filho.

Reli, faz poucos dias, o livro de Hermann Hesse, 

O Jogo das Contas de Vidro. 

Bem ao final, à guisa de conclusão e resumo da estória, está este poeminha de Rückert: 

Nossos dias são preciosos, mas com alegria os vemos passando se no seu lugar encontramos uma coisa mais preciosa crescendo: uma planta rara e exótica, deleite de um coração jardineiro, uma criança que estamos ensinando,um livrinho que estamos escrevendo. 

Este poema fala de uma estranha alegria, a alegria que se tem diante da coisa triste que é ver os preciosos dias passando... 

A alegria está no jardim que se planta, na criança que se ensina, no livrinho que se escreve. 
Senti que eu mesmo poderia ter escrito essas palavras, pois sou jardineiro, sou professor e escrevo livrinhos.
Imagino que o poeta jamais pensaria em se aposentar. Pois quem deseja se aposentar daquilo que lhe traz alegria? 
Da alegria não se aposenta... 

Algumas páginas antes o herói da estória havia declarado que, ao final de sua longa caminhada pelas coisas mais altas do espírito, dentre as quais se destacava a familiaridade com a sublime beleza da música e da literatura, descobria que ensinar era algo que lhe dava prazer igual, e que o prazer era tanto maior quanto mais jovens e mais livres das deformações da deseducação fossem os estudantes.
Ao ler o texto de Hesse tive a impressão de que ele estava simplesmente repetindo um tema que se encontra em Nietzsche. O que é bem provável. Fui procurar e encontrei o lugar onde o filósofo (escrevo esta palavra com um pedido de perdão aos filósofos acadêmicos, que nunca o considerariam como tal, porque ele é poeta demais, “tolo” demais...) diz que
“a felicidade mais alta é a felicidade da razão, que encontra sua expressão suprema na obra do  artista.  

Pois que coisa mais deliciosa haverá que tornar sensível a beleza? 
Mas “esta felicidade suprema,” ele acrescenta, “é ultrapassada na felicidade de gerar um filho ou de educar uma pessoa.
 ”Passei então ao prólogo de Zaratustra.” 

Quando Zaratustra tinha 30 anos deidade deixou a sua casa e o lago de sua casa e subiu para as montanhas. Ali ele gozou do seu espírito e da sua solidão, e por dez anos não se cansou. Mas, por fim, uma mudança veio ao seu coração e, numa manhã, levantou-se de madrugada, colocou-se diante do sol, e assim lhe falou:
Tu, grande estrela, que seria de tua felicidade se não houvesse aqueles para quem brilhas?

Por dez anos tu vieste à minha caverna: tu terias cansado de tua luz e de tua jornada, se eu, minha águia e minha serpente não estivessem à tua espera.
Mas a cada manhã te esperávamos e tomávamos de ti o teu transbordamento, e te bendizíamos por isso.
Eis que estou cansado na minha sabedoria, como unia abelha que ajuntou muito mel; tenho necessidade de mãos estendidas que a recebam. 

Mas, para isso, eu tenho de descer às profundezas, como tu o fazes na noite e mergulhas no mar... 
Como tu, eu também devo descer... 

Abençoa, pois, a taça que deseja esvaziar-se de novo... 

Assim se inicia a saga de Zaratustra, com uma meditação sobre a felicidade. 

A felicidade começa na solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. Mas vem o tempo quando a taça se enche. Ela não mais pode conter aquilo que recebe. Deseja transbordar. Acontece assim com a abelha que não mais consegue segurar em si o mel que ajuntou; acontece com o seio, túrgido de leite, que precisa da boca da criança que o esvazie.

 A felicidade solitária é dolorosa. 

Zaratustra percebe então que sua alma passa por uma metamorfose. 

Chegou à hora de uma alegria maior: a de compartilhar com os homens a felicidade que nele mora.
Seus olhos procuram mãos estendidas que possam receber a sua riqueza. Zaratustra, o sábio, se transforma em mestre. 
Pois ser mestre e isso: ensinar a felicidade.
“Ah!”, retrucarão os professores, “a  felicidade não é a disciplina que ensino. 
Ensino ciências, ensino literatura, ensino história,ensino matemática...”
Mas será que vocês não percebem que essas coisas que se chamam “disciplinam’’, e que vocês devem ensinar, nada mais são que taças multiformes coloridas, que devem estar cheias de alegria?Pois o que vocês ensinam não e um deleite para a alma? 
Se não fosse, vocês não deveriam ensinar. 
E se é, então é preciso que aqueles que recebem, os seus alunos, sintam prazer igual ao que vocês sentem. 

Se isso não acontecer, vocês terão fracassado na sua missão, como a cozinheira que queria oferecer prazer, mas a comida saiu salgada e queimada... 
O mestre nasce da exuberância da felicidade. 
E, por isso mesmo, quando perguntados sobre a sua profissão, os professores deveriam ter coragem para dar a absurda resposta: 
“Sou um pastor da alegria...” 

Mas, e claro, somente os seus alunos poderão atestar da verdade da sua declaração...

Download do Livro A Alegria de Ensinar

neste site abaixo...




Poema "Ser Professor"

zazzle.com.br

Poema Ser Professor


Ser professor é...
Construir castelos.
Não só castelos mágicos, belos e grandiosos.
Mas castelos fortes, com bases firmes.
Capazes de resistir ao tempo, às tempestades...
Às guerras e aos conflitos.

É ser capaz de enxergar longe.
Ver além do que se possa imaginar.
É sentir e esperar sempre...
Que tudo embora não seja perfeito.
Transforma-se em coisas belas,
Significantes e edificantes.

Ser professor é acalentar sonhos.
Realizar desejos, mostrar caminhos.
Partilhar alegrias...
Conviver com as tristezas.
Transformar planos em realidade.

É ver nas entrelinhas.
Buscar o que está lá no fundo guardado...
Trancado, acanhado e transformá-lo...
Em grandes conquistas e realizações.

O professor semeia e constrói um mundo...
De magia, beleza, sonhos e conhecimento. 


SER PROFESSOR
Ser professor é ser artista,
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã e avó,
é ser palhaço, estilhaço,
É ser ciência, paciência...

É ser informação,
é ser ação.
É ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.

Incompreendido?... Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?...
Claro, é um gênio.
Não passou?
O professor não ensinou.

Ser professor...
É um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de
AMANHÃ

AMANHÃ
os alunos vão-se...
e ele, o mestre, de mãos vazias,
fica com o coração partido.
Recebe novas turmas,
novos olhinhos ávidos de
Cultura
e ele, o professor,
vai despejando
com toda a ternura,
o saber, a Orientação
nas cabecinhas novas que
amanhã
luzirão no firmamento da
Pátria.
Fica a saudade...
a Amizade.
O pagamento real?
Só na eternidade.

(Autor desconhecido)

SER ALUNO

Ser aluno é querer saber,

É estar com os olhos abertos,

bem despertos!

É ter curiosidade,

saber ocupar o tempo

com o olhar fixo no momento.

Ser aluno é não ter idade,

é ser menino, homem, velho...

Não interessa!

O que importa, é estar desperto

É querer saber mais

É saber dispor as coisas

Saber navegar pelo Universo

É saber ser marinheiro

saber andar, em diferentes marés

Um dia ... Águas calmas

mas depressa entra em mares revoltos.

Surgem angústias, raivas

vozes engasgadas

medo de perder o leme.

Não pode esquecer a bússola

a orientação.

Aquela que o vai pôr em ação.

Ser aluno é saber jogar

fintar na hora certa

Ter visão do jogo

Saber fazer a jogada.

Às vezes falha-se ...

Falta de conhecimento?

Jogada mal passada?

Má orientação de jogo?

Ser aluno é crescer

começam de pequenino

Depois é a vontade que fica

se for bem orientada.

Pode até não dar logo certo.

Mas um dia ...

Um dia surge a saudade

daqueles bancos de escola

E até da sacola!...

Dos berros dos professores

e de todos os colegas ... 

Que depois são uns amores ...

Mas há uma coisa que nunca vão esquecer

É o olhar de ternura

Daquele que foi aluno

se tornou um doutor

e soube ser Professor!

Poema de José Nuno Oliveira, da Turma 10 A1.3 da Escola Secundária Francisco de Holanda (1998/99)

interligadonline.com
profomar.wordpress.com

Ao Professor... Eterno "MESTRE"

Pelo dia, de ontem... Pelo dia, de hoje... 
Por todos os dias...
Sempre!!!


Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm um dono.
Deixaram de serem pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.
O que elas amam são pássaros em voo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar.
Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros.
voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.



Ensinar é um exercício de imortalidade.
De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais...
Rubem Alves

Boa Noite...