Sempre na minha mente e no coração...

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Crises no pós-parto estão ligadas...

Crises no pós-parto estão ligadas ao risco de 

Transtorno Bipolar

Desequilíbrios psicológicos desse período podem predispor a bipolaridade

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 06/12/2011 


A psicose pós-parto - popularmente conhecida como depressão pós-parto - pode ser considerada como uma apresentação do transtorno afetivo bipolar. A maior parte das mulheres que desenvolvem essa crise, entretanto, não recebe o diagnóstico de bipolaridade. 
A afirmação é de pesquisadores da Arhus University, na Dinamarca, que conduziram um estudo com o objetivo de avaliar a psicose pós-parto como desencadeadora do Transtorno Afetivo Bipolar. Eles acompanharam individualmente 120.378 mulheres, que já tinham um primeiro contato com qualquer distúrbio psiquiátrico, exceto o diagnóstico de transtorno bipolar. 
Este primeiro contato com bipolaridade ocorreu, para 2.870 dessas mulheres, durante o primeiro ano após o nascimento do primeiro filho. Entre as 120.378 mulheres, 3.062 receberam o diagnóstico de Transtorno Afetivo Bipolar, e, destas, 132 tiveram o primeiro desequilíbrio psiquiátrico até 12 meses após o parto. 


Os especialistas também observaram que houve uma maior incidência de bipolaridade em mulheres que tiveram crises psicológicas logo no primeiro mês após o parto. Além disso, a gravidade dessa crise aumenta o risco, uma vez que as pacientes internadas tiveram chances maiores de apresentar o transtorno bipolar do que aquelas que passaram apenas por acompanhamento ambulatorial. 
Quinze anos após o contato inicial, aproximadamente 14% das mulheres que tiveram a psicose pós-parto no período imediato (0 a 30 dias após o nascimento) evoluíram com transtorno bipolar. Apenas 5% das pacientes que o tiveram em período mais tardio (31 a 365 dias após o parto) e 4% das mulheres que o tiveram em outros momentos, desenvolveram esta psicopatia. 
Uma análise ainda mais estendida mostrou que 19% das mulheres com transtorno imediato desenvolveram bipolaridade até 22 anos depois do contato psiquiátrico inicial. Por outro lado, 6% das mulheres com transtorno no período tardio e 5% das mulheres com transtorno em outros momentos apresentaram a bipolaridade. 

Reconheça a depressão pós-parto

Atenção aos primeiros sintomas

Os sintomas da depressão pós-parto variam de leves a graves. Eles são inúmeros e podem se iniciar com choro sem motivo, irritabilidade, intolerância ao marido e familiares, insônia, inapetência, agressividade e passividade.  

A depressão pode voltar

Mulheres que já passaram pela depressão pós-parto na primeira gestação têm mais chances de apresentá-la na segunda gravidez. Por isso, é essencial conversar abertamente com o obstetra que acompanha a gravidez, relatando todo o histórico pessoal, buscando tratamento preventivo. 

O cuidado com o bebê

A mulher em depressão pós-parto, raramente apresenta alteração na capacidade de cuidar do seu bebê. Ou seja, ela não o abandona a própria sorte. Essa dificuldade acontece somente nos casos mais graves. Nessas circunstâncias, os médicos podem indicar a introdução da medicação até a situação ser normalizada. 

Desdobramentos da doença

A doença também é categorizada como tristeza, baby blue, depressão fisiológica ou transtorno de humor transitório, em que os sintomas aparecem por volta do quinto dia após o parto, devendo desaparecer depois de duas semanas. Caso isto não ocorra, se caracteriza uma depressão patológica. Já a psicose puerperal é bem mais grave, pois apresenta um quadro delirante, freqüentemente alucinatório, que aparece no segundo dia após o parto e pode durar até três meses depois do nascimento do bebê. 

Procure o médico

O auto-diagnóstico é difícil, muitas vezes, a mulher acha que está apenas cansada e com falta de energia, além disto, ela pode se sentir culpada pela tristeza que está sentindo. Por isso, caso seja notada instabilidade emocional, o melhor é conversar com o ginecologista, que pode avaliar com mais precisão e fazer o encaminhamento para um especialista, que pode ser um psicólogo ou um psiquiatra. 

Metade dos dependentes químicos é...

Metade dos dependentes químicos é vítima de doenças

psíquicas

Depressão e bipolaridade estão frequentemente associadas ao vício de álcool e drogas

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 22/08/2012


Um estudo com 1,3 mil pacientes tratados nos últimos três anos na Unidade Estadual de Álcool e Drogas do Hospital Lacan, em São Bernardo do Campo, revelou que cerca de 50% dos pacientes com alguma dependência química têm doenças psíquicas associadas. O resultado aponta não só para a necessidade de melhoria da assistência para esses pacientes como para a importância da compreensão da família de que o tempo de internação pode ser mais longo do que o previsto.
Segundo Sérgio Tamai, coordenador da área de saúde mental da secretaria, pessoas com transtornos mentais apresentam um risco maior de desenvolver uma dependência de droga. É o caso de quem sofre com distúrbio de ansiedade e consome bebidas alcoólicas para relaxar, a bebida piora o quadro da doença e cria um círculo vicioso, logo concretizado como alcoolismo. A associação é levemente mais comum em mulheres. Das analisadas, 56% apresentaram doenças como depressão, bipolaridade e transtorno obsessivo-compulsivo. Entre os homens, o percentual foi de 50,1%.
A pesquisa conduzida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo observou ainda que a maior parte dos centros de tratamento de dependentes químicos não está preparada para lidar com o problema associado a distúrbios psíquicos. Segundo o coordenador Sérgio, pacientes com depressão, por exemplo, são mais propensos a atentar contra a própria vida. Entretanto, poucos lugares contam com medidas de segurança para evitar tentativas de suicídio.
O coordenador destaca ainda outro perfil de paciente: dependentes com esquizofrenia. De acordo com o especialista, a droga pode modificar o padrão da doença, tornando um indivíduo pacífico mais agressivo. O tratamento de dependentes químicos com doenças psíquicas associadas pode levar mais tempo que o normal. Por ser mais complexo, o tempo de internação pode até triplicar. A dependência de droga isolada exige, em média, dez dias de internação.

Internação para dependência química

Segundo a psicoterapeuta Valeria Lacks, especialista do Minha Vida, a internação para dependência de drogas é uma das ferramentas do tratamento que, quando bem indicada, pode representar uma alavanca fundamental no processo de recuperação do dependente. Entretanto, ela não deve ser o único recurso para lidar com o problema.
Mas uma situação comum em clínicas de dependência são os pedidos urgentes que aparecem por parte dos pacientes e dos familiares quando se deparam com episódios de crise. "Pela impotência dos agentes envolvidos, eles encaram a internação como a solução para o problema", afirma.
Quando a internação ocorre nessas condições, entretanto, é comum que um ou dois dias depois, quando paciente e família já estão mais calmos, desapareça o empenho no tratamento. Ajudar o paciente e sua família a esclarecer o que está se passando e oferecer alternativas de escuta intensiva antes da internação, pode aumentar a eficácia dessa última e os efeitos do tratamento em longo prazo.
Os principais objetivos da internação são a desintoxicação, a reorientação do projeto terapêutico e o afastamento do meio quando os riscos de morte, de aumento da violência ou da criminalidade deixam de ser administráveis no tratamento ambulatorial.
O momento da indicação de uma internação varia:                 
  • Para aqueles que já haviam iniciado um tratamento, ela pode contribuir para aumentar a adesão, evitando rupturas num processo terapêutico já iniciado
    Para todos os casos, a voluntariedade é fator fundamental na indicação de uma internação.    

    Diagnóstico de Alcoolismo

    Diagnóstico de Alcoolismo
    • Você já sentiu que deveria diminuir a bebida?
    • As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida?
    • Você já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?
    • Você já tomou bebida alcoólica pela manhã para "aquecer" os nervos ou para se livrar de uma ressaca?
    Apenas um "sim" sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde, imediatamente, para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada.

    Tratamento de Alcoolismo

    A decisão de pedir ajuda

    Reconhecer que precisa de ajuda para um problema com álcool talvez não seja fácil. Porém, tenha em mente que, o quanto antes vier a ajuda, melhores serão as chances de uma recuperação bem sucedida.
    Qualquer relutância que você sinta em discutir sobre a sua bebida com seu profissional de saúde pode reforçar muitos preconceitos sobre o alcoolismo e os dependentes de álcool. Em nossa sociedade prevalece o mito de que um problema com álcool é sinal de fraqueza moral. Como resultado disto, você pode até achar que procurar ajuda é admitir algum tipo de defeito, que você deveria se envergonhar. Contudo, o alcoolismo não é uma doença que indique maior fraqueza que o diabetes ou a asma. E ainda, identificar um possível problema com álcool tem uma compensação enorme, uma chance de viver com mais saúde.
    Quando você for a seu médico, ele vai lhe fará uma série de perguntas sobre o seu uso de álcool para determinar se você está ou não tendo problemas por causa do álcool. Tente ser o mais completo e honesto possível. Você também pode passar por exames físicos. Se o médico concluir que você é dependente de álcool, ele deve recomendar que você se dirija a um especialista para diagnosticar e tratar o alcoolismo. Você deverá tomar decisões e entender tudo sobre a necessidade do tratamento e as formas de tratar a dependência.

    Tratamento

    A natureza do tratamento depende da gravidade do alcoolismo do indivíduo e dos recursos disponíveis na comunidade. O tratamento pode incluir a desintoxicação (o processo de retirar o álcool do sistema de uma pessoa com segurança); tomar medicamentos receitados pelo médico para ajudar a evitar o retorno à bebida uma vez que já parou; e aconselhamento individual e/ou em grupo. Há tipos de aconselhamento promissores que ensinam a recuperar dependentes de álcool e a identificar situações e sentimentos que levam à necessidade de beber e de descobrir novas maneiras de lidar com a ausência do álcool. Quaisquer destes tratamentos podem ocorrer tanto em um hospital, como em tratamento residencial ou ambulatorial (o paciente fica em sua casa e vai às consultas, até todos os dias).
    Como o envolvimento com a família é importante para a recuperação, muitos programas oferecem aconselhamento conjugal e terapia familiar como parte do processo de tratamento. Alguns programas podem oferecer para o dependente recursos vitais da comunidade como a assistência legal, treinamento de trabalho, creche e aulas para pais.

    Alcoólicos Anônimos

    Quase todos os programas de tratamento do alcoolismo também incluem encontros de Alcoólicos Anônimos (AA), cuja descrição é "uma comunidade mundial de homens e mulheres que se ajudam a ficarem sóbrios". Enquanto o AA é geralmente reconhecido como um programa eficiente de auto-ajuda para recuperar dependentes de álcool, nem todas as pessoas respondem positivamente ao estilo e mensagens do AA, e outras abordagens podem estar disponíveis. Até mesmo, os que vêm conseguindo ajuda pelo AA geralmente descobrem que a recuperação funciona melhor com outros tratamentos juntos, inclusive aconselhamento e tratamento médico.

    Alcoolismo tem cura?

    Embora o alcoolismo seja uma doença tratável, ainda não há cura. Isto significa que mesmo que um dependente de álcool esteja sóbrio por muito tempo e tenha sua saúde de volta, ele ainda está suscetível a recaídas e deve continuar a evitar todas as bebidas alcoólicas  "Reduzir" não adianta; parar é necessário para uma recuperação bem sucedida.
    Contudo, até indivíduos determinados a ficarem sóbrios podem ter recaídas, antes de chegar à sobriedade de longo prazo. Recaídas são muito comuns e não significam que uma pessoa fracassou ou não pode eventualmente se recuperar do alcoolismo. Tenha em mente também que todo dia que um dependente do álcool fica sóbrio antes de uma recaída é extremamente valioso, tanto para o indivíduo quanto para sua família. Se ocorre uma recaída, é muito importante tentar parar de beber de novo e obter o apoio necessário para não beber mais. A recaída não destrói as conquistas que ocorreram durante a abstinência, na maioria das vezes.

    Ajuda ao abuso do álcool

    Se o seu médico determinar que você não é dependente de álcool, mas está envolvido em um padrão de abuso de álcool, ele pode ajudá-lo:
    • Examine os benefícios de parar de beber e o risco de continuar bebendo
    • Estabeleça uma meta de bebida para você mesmo. Algumas pessoas se abstêm do álcool, enquanto outras preferem limitar as quantidades bebidas
    • Examine as situações que desencadeiam seus padrões não saudáveis de bebida, e desenvolva novas formas de lidar com situações de modo a manter suas metas em relação à bebida.
    Algumas pessoas que pararam de beber depois de terem tido problemas relacionados ao álcool frequentam os AA para obter informação e apoio, mesmo não sendo dependentes.

    Complicações possíveis

    Efeitos do álcool

    O álcool encontrado nas bebidas é o etanol, uma substância resultante da fermentação de elementos naturais. O álcool da aguardente vem da fermentação da cana-de-açúcar, e o da cerveja, da fermentação da cevada, por exemplo. Quando ingerido, o etanol é digerido no estômago e absorvido no intestino. Pela corrente sanguínea suas moléculas são levadas ao cérebro.
    Efeitos do álcool no corpo humano
    • Gastrite, quando ocorre no estômago
    • Hepatite alcoólica, no fígado
    • Pancreatite, no pâncreas
    • Neurite, nos nervos.
    A longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão. Dessa forma, havendo uma grande dosagem de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo. O álcool no organismo causa inflamações, que podem ser:

    Os perigos do álcool

    Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas.
    VER VÍDEO

    Grande parte dos acidentes de trânsito, arruaças, comportamentos anti-sociais, violência doméstica, ruptura de relacionamentos, problemas no trabalho, como alterações na percepção, reação e reflexos, aumentando a chance de acidentes de trabalho, são provenientes do abuso de álcool.

    O que é Alcoolismo?

    Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a conseqüências irreversíveis.
    A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho.

    O que é o abuso de álcool?

    O abuso de álcool é diferente do alcoolismo porque não inclui uma vontade incontrolável de beber, perda do controle ou dependência física. E ainda o abuso de álcool tem menos chances de incluir tolerância do que o alcoolismo (a necessidade de aumentar as quantias de álcool para ficar "alto").

    ALIMENTAÇÃO - Dieta cardioprotetora ensina a comer bem e proteger o coração

    Dieta cardio protetora ensina a comer bem

    e proteger o coração

    Novidade adapta para o gosto brasileiro os segredos da alimentação mediterrânea

    POR LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 29/09/2012

    Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, são a principal causa de morte da população brasileira. Segundo números de 2011 da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 33% dos óbitos no país são decorrentes desses problemas. Com dados tão alarmantes, nunca é demais falar sobre o coração, ainda mais hoje, que é o Dia Mundial do Coração.

    Frente a essa realidade, o Hospital do Coração (HCor) em parceria com o Ministério da Saúde tem trabalhado para elaborar cardápios que protejam o sistema cardiovascular, sejam acessíveis e respeitem as diferenças regionais do país. A intenção do projeto é adaptar a famosa dieta mediterrânea, conhecida por ser benéfica ao coração, aos hábitos alimentares da população brasileira. "A variedade de frutas, legumes disponíveis, o hábito de comer iogurte e outros laticínios contribuem para criação de combinações saudáveis", afirma a nutricionista Maria Beatriz, do Hospital do Coração. Confira a seguir o que não pode faltar na sua dieta cardioprotetora.

    Frutas

    "Recomenda-se consumir de três a cinco porções de frutas diariamente, mas grande parte da população brasileira não consome sequer um exemplar do alimento por dia", diz a nutricionista Maria Beatriz, do Hospital do Coração. E em um país com tanta variedade, não há justificativa para a falta de disciplina.

    Alguns exemplos de frutas benéficas para o coração são o açaí, que oferece gorduras relacionadas à redução do colesterol ruim; a jabuticaba, rica em flavonoides que impedem a formação de coágulos e ajudam a reduzir a pressão arterial; a melancia, que combate a aterosclerose (formação de placas gordura nos vasos sanguíneos) e o cupuaçu, que graças à fibra solúvel pectina ajuda a manter bons níveis de colesterol.

    Hortaliças

    Legumes e verduras também devem estar presentes nas principais refeições do dia, totalizando quatro ou cinco porções diárias, de acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Os benefícios dessa categoria de alimentos não se dão apenas pelos nutrientes neles encontrados individualmente, mas principalmente porque quanto mais hortaliças você colocar no prato, menos espaço terá para opções gordurosas e calóricas.

    O grande benefício dessa categoria de alimentos está no fato de que eles têm poucas calorias e baixíssimo teor de gorduras. Eles ainda oferecem boa quantidade de fibras e vitaminas. Tanto a rúcula, rica nas vitaminas A e C, quanto a couve, fonte das vitaminas C e E, e o tomate, que contém licopeno, funcionam como antioxidantes, impedindo a ação de radicais livres, substâncias que favorecem o envelhecimento celular. Fique atento apenas aos temperos. Prefira ervas naturais e evite o sal, que favorece a hipertensão.

    Óleos vegetais

    Um dos alimentos com maior destaque na dieta mediterrânea é o azeite.
    "Aqui no Brasil, entretanto, esse alimento costuma ser muito caro, daí a substituição por óleos vegetais", explica a nutricionista Maria Beatriz.
    O óleo de soja é um ácido graxo poli-insaturado, rico em vitamina E, ômega 6 e ômega 3, que ajuda a regular os níveis de colesterol e, assim, a proteger o coração. O de canola, um pouquinho mais caro, é a melhor fonte de ômega 3. O óleo de girassol, por sua vez, contém além do ômega 3 e ômega 6, vitamina E e gorduras monoinsaturadas, que aumentam o bom colesterol (HDL) e reduzem o mau colesterol (LDL). Mas não abuse, a ingestão excessiva desses ou de outros óleos prejudica o funcionamento do coração ao favorecer a formação de placas de gordura que atrapalham a circulação do sangue.

    Oleaginosas

    Oleaginosas são grandes aliadas do coração por serem fonte de gorduras benéficas, o que ajuda a controlar o colesterol e, consequentemente, proteger o sistema cardiovascular. Há grande variedade desses alimentos, mas os valores costumam ser altos. Por isso, a nutricionista Maria Beatriz recomenda o consumo da castanha de caju e da castanha do Pará, que por serem de origem brasileira, costumam ser mais em conta. Quem pode arcar com uma despesa maior, pode investir nas nozes, no pistache e na avelã.

    Laticínios

    "O consumo de laticínios também é fundamental para uma dieta equilibrada", afirma o nutrólogo Roberto. Felizmente, leite, iogurte e queijos são bastante consumidos pelos brasileiros. O problema é que os consumidores costumam investir nas versões tradicionais desses produtos, que são ricas em gorduras.

    Assim, o leite integral e o iogurte deveriam ser substituídos pela versão desnatada. Os nutrientes de um e de outro são praticamente os mesmos, mas as taxas de lipídios são bem menores. Já a manteiga, que sempre ficou à frente da margarina por não conter gordura trans, agora deve ser deixada em segundo lugar. A margarina teve sua composição modificada e, agora, quase não apresenta esse nutriente em sua composição. A manteiga, por sua vez, é de origem animal por isso, rica em gorduras saturadas e vilã no controle do colesterol.

    Cereais

    Dentre os cereais, um dos principais amigos do peito é a aveia, afirma a nutricionista Maria Beatriz. O alimento é fonte de uma fibra insolúvel nomeada betaglucana, que melhora a circulação e inibe a absorção de gordura pelo organismo. A aveia reduz as concentrações de colesterol, triglicerídeos e lipídios totais, favorecendo a saúde cardiovascular. Além dela, existem cereais ricos em gorduras benéficas, como a linhaça, e que favorecem a saciedade, como o centeio. Neste caso, o benefício para o coração é indireto, já que retardando a sensação de fome, o cereal auxilia na manutenção de um peso saudável.

    Carnes

    A dieta mediterrânea tem ainda uma última lição para quem quer cuidar do coração: reduzir o consumo de carne vermelha. "Isso porque ela privilegia a ingestão de peixes, que são ricos em gorduras boas para a saúde cardiovascular", afirma a nutricionista Maria Beatriz. A profissional diz, entretanto, que a recomendação não consegue ser mantida por muito tempo no Brasil, já que essas carnes costumam ser mais caras. Mas tem como deixar sua carne vermelha mais saudável: um churrasco, por exemplo, continua gostoso mesmo intercalando os espetinhos de carne com outros de legumes. Fuja ainda dos embutidos, como salsicha e salame, que são riquíssimos em gordura e sódio, vilões do coração.
    http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/15643-dieta-cardioprotetora-ensina-a-comer-bem-e-proteger-o-coracao/7#conteudoTxt

    Adotar hábitos saudáveis...

    Adotar hábitos saudáveis após os 70 faz você viver mais


    Exercícios, dieta, horas de lazer a vida social agitada são o segredo da longevidade

    POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 25/09/2012

    Quanto mais cedo você adotar um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e prática de exercícios, maior a sua expectativa de vida. A boa nova, no entanto, é que mesmo quem deixou para pensar nisso com idade avançada consegue aproveitar os benefícios da mudança para viver mais e melhor. Isso é o que diz um novo estudo publicado no periódico British Medical Journal(BMJ) a partir de uma pesquisa foi desenvolvida por especialistas do Karolinska Institutet, daStockholm University e do Stockholm Gerontology Research Center, na Suécia.
    Para chegar a essa conclusão, foram avaliados 1.810 pessoas com idade de, no mínimo, 75 anos. Eles foram acompanhados durante 18 anos e, ao longo desse tempo, os pesquisadores analisaram comportamento, atividades de lazer, estilo de vida, profissões e relacionamentos sociais. Ao final do estudo, quase 92% dos participantes morreram e, entre os sobreviventes, metade viveu mais do que 90 anos.
    Os resultados mostraram que metade dos idosos adeptos do tabagismo morreu um ano antes do que os não fumantes. Apontou ainda que, entre todas as atividades de lazer, praticar exercícios foi a mais proveitosa quando o assunto era longevidade
    Os idosos que caminhavam, nadavam ou faziam ginástica tiveram uma sobrevida de cerca de dois anos a mais em comparação com os demais.

    Mas o segredo mesmo está em combinar estilo de vida saudável, participação em pelo menos uma atividade de lazer e vida social movimentada, o tripé rende até 5,4 anos a mais de vida quando comparado à rotina de hábitos saudáveis, mas sem atividade de lazer e pouca interação social.

    Longevidade

    Um estudo publicado no Journal of Internacional Medicine mostrou que hábitos de vida têm maior influência sobre a longevidade do que a própria genética. Diante desse dado, separamos alguns pontos fundamentais para aumentar seu tempo de vida e viver com mais qualidade. Confira:
    1De acordo com um estudo publicado no Circulation: Journal of the American Heart Association, praticar exercícios físicos regularmente aumenta a expectativa de vida mesmo de pessoas acima do peso. Além disso, aumentar progressivamente a carga do treino reduzia em 19% o risco de doenças cardíacas e AVC e em 15% o risco de morrer por outras doenças.
    2. Dormir também tem um importante papel na longevidade. Uma pesquisa realizada pelaAmerican Academy of Sleep Medicine mostrou que 46% dos participantes que relataram não ter boa saúde também não dormiam bem.
    3. Adotar uma postura positiva diante da vida também é fator importante para aumentar a expectativa de vida, segundo um estudo conduzido por pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine. A maior parte dos voluntários da pesquisa com idade próxima aos 100 anos eram extrovertidos e viam o mundo sob uma perspectiva otimista e despreocupada.
    4. Ter uma dieta equilibrada também é sinal de boa saúde. Um estudo da Sahlgrenska Academy at the University of Gothenburg, na Suécia, descobriu que consumir vegetais e peixes em grande quantidade e limitar a ingestão de produtos de origem animal pode favorecer a longevidade.

    Batata yacon controla diabetes, colesterol e aumenta a saciedade

    Batata yacon controla diabetes, colesterol e aumenta a saciedade

    Conheça outros benefícios para a saúde desse carboidrato de baixa caloria

    POR CAROLINA GONÇALVES - PUBLICADO EM 16/08/2012

    Provavelmente você já deve ter se deparado com ela na feira ou no mercado. Originária dos Andes, a batata yacon tem uma consistência macia e um gosto adocicado, parecido com uma pera, apesar se sua aparência lembrar a da batata doce. "O consumo recomendado é até de duas a três batatas por dia, considerando a quantidade recomendada de carboidratos de uma alimentação balanceada", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, de São Paulo. 
    A yacon é famosa nos países do oriente, mas já ganhou o cardápio do brasileiro, principalmente dos portadores de diabetes. Entre os benefícios desse alimento está o controle da doença. E não é só isso que ela faz de bom para o organismo. Veja outras vantagens em incluir este tubérculo na sua alimentação: 

    Ajuda no controle do diabetes

    Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o consumo diário da batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores de diabetes tipo 2. Segundo os pesquisadores, o tubérculo é rico em um carboidrato chamado fruto oligossacárico, que age de forma semelhante as fibras em nosso organismo. Um carboidrato simples - também conhecido como amido - é absorvido rapidamente pelo organismo, elevando as taxas de glicose no sangue em uma velocidade maior e gerando picos de insulina. Já no caso do carboidrato presente na batata yacon o que acontece é o contrário. "Nosso corpo não consegue quebrar as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade, por isso sua absorção é mais lenta", diz o nutrólogo Roberto Navarro. E por que esse mecanismo faz diferença no controle do diabetes? "Os carboidratos da batata yacon, por serem de lenta absorção, liberam o açúcar no sangue em baixas quantidades, equilibrando as taxas de glicose do organismo e, consequentemente ajudando a controlar a doença, como fazem as fibras", completa o especialista.  

    Baixa caloria

    O carboidrato da batata yacon é menos calórico que um carboidrato simples, afirma a nutricionista Christiane Rocha Veloso, de Minas Gerais. Cada 100 gramas da batata yacon tem cerca de 30 calorias, ao passo que a batata inglesa tem 52 calorias na mesma porção. "Esse possui um alto percentual de água (em torno de 83 a 90% do seu peso), fator que diminui o nível calórico", aponta a especialista. 
    Intestino regulado
    Mais um ponto positivo da batata é o seu benefício em regular o trânsito intestinal. Em um outro estudo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a descoberta foi que a batata yacon é rica em inulina, um tipo de carboidrato do grupo dos fruto oligossacáricos que é altamente fermentado pela flora intestinal, servindo de alimento para essas bactérias. "Isso ajuda a estimular o crescimento de bactérias boas para o intestino, fazendo com que ele funcione melhor e evite problemas como intestino preso", explica o nutrólogo Roberto.  

    Aumenta a saciedade

    A batata yacon proporciona uma sensação maior de saciedade, fazendo com que a pessoa levem mais tempo para sentir fome novamente. Isso acontece, novamente, em função de o alimento ser um carboidrato de ação lenta. "Isso porque a batata irá frear a absorção da glicose, proporcionando saciedade", diz. "Para quem quer aproveitar esses efeitos, o melhor é incluir duas ou três fatias da batata em um suco para ser consumido entre as refeições", recomenda Roberto Navarro. Dessa forma, você retarda a absorção de glicose do suco e ainda aproveita todas as vitaminas das frutas.

    Controla o colesterol

    Para entender o mecanismo de ação da batata yacon na redução do colesterol, primeiro é preciso saber que muito do colesterol presente em nosso corpo é produzido pelo próprio organismo, no fígado. "Esse colesterol também é chamado de sal biliar e atua na digestão de gorduras", explica o nutrólogo Roberto. Depois de ser usado na digestão dos alimentos, esse colesterol volta para o fígado, onde deve ser reabsorvido para produzir uma nova bile. No entanto, se a flora intestinal não estiver funcionando como deveria, o sal biliar não é absorvido e vai para a corrente sanguínea, elevando os níveis de colesterol no sangue. "Por ajudar a flora intestinal a funcionar melhor, a batata yacon ajuda indiretamente na absorção de colesterol, impedindo que ele se acumule no sangue e controlando suas taxas."  

    Mantem o organismo longe de doenças

    Uma flora intestinal em ordem é essencial para o controle dos processos inflamatórios e infecções. De acordo com a nutricionista Christiane, quando você estimula o crescimento da flora intestinal benéfica, ela será mais efetiva no extermínio de bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação, como a salmonela. "O desenvolvimento da flora intestinal proporcionado pela batata yacon ajuda diretamente na prevenção de doenças e no fortalecimento da imunidade", diz a nutricionista. 
    Rica em potássio
    A batata yacon também é rica em potássio, um mineral importante para diversas funções do organismo. Além de ajudar na reconstrução muscular, prevenindo contra dores, cansaço e fadiga muscular, o potássio também ajuda no controle da pressão arterial, prevenindo doenças cardíacas. "Se a sua intenção é obter mais potássio para melhorar a performance na atividade física, prefira consumir a batata yacon acompanhada de frutas ou outra fonte de carboidrato, já que o tubérculo oferece baixas taxas de glicose e, consequentemente, menos energia para a atividade física", alerta o nutrólogo Roberto. 

    ALIMENTAÇÃO - Queijo e iogurte podem ajudar a prevenir diabetes

    Queijo e iogurte podem ajudar a prevenir diabetes

    Estudo sugere ingestão de 55 gramas de cada alimento por dia


    POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 31/07/2012


    Pessoas que levam uma dieta saudável costumam evitar o consumo de queijos que, dependendo do tipo, podem ser altamente gordurosos. Mas um novo estudo, publicado no periódico The American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que o consumo tanto desse alimento quanto de iogurte pode reduzir o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2. A descoberta foi feita por pesquisadores ingleses e holandeses de diferentes instituições, como a Utrecht University, na Holanda.


    Para chegar à conclusão, 16 mil pessoas (sendo 12 mil portadoras do diabetes tipo 2) responderam questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida. A partir dos dados, os especialistas perceberam que dois laticínios pareciam exercer influência sobre o risco de desenvolver a doença: o queijo e o iogurte.
    A quantidade de duas fatias de queijo ou meio pote de iogurte por dia - ou 55 gramas de cada alimento foi associada a uma probabilidade 12% menor de ter diabetes. O estudo não especificou quais eram os melhores tipos de queijo, mas afirmou que os demais laticínios não ofereciam os mesmos benefícios, embora não aumentassem o risco da doença.
    Há duas prováveis razões para tal efeito: uma é a fermentação desses alimentos que pode promover reações benéficas no organismo e outra é a quantia - ainda que moderada - de gorduras benéficas presentes no queijo e de bactérias probióticas do iogurte que trazem benefícios à saúde. Entretanto, outros pesquisadores questionam a real eficácia de tal ingestão e recomendam conversar com um nutricionista antes de inserir esses alimentos no cardápio diário.

    Diminua o índice glicêmico dos alimentos e previna o diabetes

    De acordo coma a nutricionista Juliet Marzalek, de Curitiba, especialista em nutrição clínica, o índice glicêmico (IG) mede a velocidade com que os níveis de insulina aumentam por causa da rapidez com que a glicose entra na corrente sanguínea. Assim, quando ingerimos alimentos de alto índice glicêmico, como o açúcar refinado, o pâncreas é super  exigido a produzir uma dose extra de insulina de uma só vez. Saiba como transformar reduzir esse índice e, assim, controlar o peso, prevenir o diabetes e até reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
    Massas e arroz
    Após cozinhar massas e arroz, coloque-as sob refrigeração de 15 a 20 minutos e reaqueça na hora de servir. A redução do IG acontece porque as moléculas de amido sofrem uma transformação, dificultando a ação das enzimas digestivas e, portanto, tornando mais lenta a absorção.
    Massas integrais
    Use massas integrais ou do tipo grano duro. Caso contrário, utilize molhos à base de vegetais. As fibras desses alimentos agem retardando a absorção da glicose.
    Frutas
    Frutas excessivamente maduras têm um IG elevado, então prefira aquelas mais verdes. Seus carboidratos são mais resistentes à ação das enzimas digestivas.
    Sucos
    Dê preferência à fruta in natura e com a casca. Para o preparo dos sucos, é necessário uma porção grande de frutas, o que torna o IG da bebida elevado. Outra opção é diluir a bebida em uma quantia de água.
    Cereais e farinhas integrais
    Ao consumir carboidratos refinados ou simples, procure incluir fibras na mesma refeição. Quanto maior o refinamento, maior a capacidade de elevar os níveis de açúcar no sangue.1