NATAL
Quando Montar o Presépio e a Árvore?
O dia de montar a
ornamentação de Natal varia de país para país. Em muitas cidades dos Estados
Unidos, por exemplo, só se monta a árvore na véspera de Natal. É a famosa
"noite anterior" tão esperada pelas crianças. Em muitos países da
Europa, já no dia 25 de novembro, um mês antes, a população monta o presépio e
a árvore. Entre nós, nunca se firmou uma tradição, apenas a de desmontar dia
6 de janeiro, Dia de Reis.
Segundo a História, os
reis avisaram a Maria e a José do perigo representado por Herodes. O casal fez
de tudo para não deixar pista do nascimento do Menino Jesus para os soldados do
Rei.
Assim, segundo a tradição, no dia 6 de janeiro, nós também devemos guardar tudo o que diz respeito a Natal.
Assim, segundo a tradição, no dia 6 de janeiro, nós também devemos guardar tudo o que diz respeito a Natal.
A "Árvore de Natal", conhecida em algumas regiões da
Europa como a "Árvore de Cristo", desempenha
papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor.
Os relatos mais antigos que se conhecem sobre a Árvore de Natal datam de meados
do século XVII e são provenientes da Alsácia, província francesa.
Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que na neve permanece verde.
A "Árvore de Natal" é um símbolo natalino que representa um agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.
Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que na neve permanece verde.
A "Árvore de Natal" é um símbolo natalino que representa um agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.
Quem foi S. Nicolau, o
Papai Noel?
Este
santo nasceu no século III, em Patras (Grécia), no seio de uma família rica.
Com a morte dos pais, o filho entregou a outras pessoas todos os seus bens e
optou pela vida religiosa. Com somente 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo
arcebispo de Mira. Sua fama de generosidade com as crianças transcendeu sua
região, atribuindo-se a ele todo tipo de milagres e lendas. A uma delas lhe
deveu o mito de distribuidor de presentes que lhe converteria finalmente em
Santa Claus. E os milagres foram tantos que ele acabou se tornando o padroeiro
de muitos coletivos (navegantes, boticários, moças...) e de povos (viquingues,
russos...). No século XI, o roubo de seus ossos promoveu sua fama por toda a Europa.
Em meados do século XIII,
a comemoração do seu dia passou da primavera a 6 de dezembro, e sua figura foi
relacionada com as crianças, a quem deixava presentes, vestido de bispo e
montado em burro. A contra-reforma católica supôs que, sem renunciar ao dia de
sua festividade, passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal
como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição desses tempos e que ainda hoje
continua em alguns pontos da América Latina.
São Nicolau com seus
presentes chega cedo na Holanda, em novembro. Ele aparece vestido com
indumentária de bispo, ele viaja em um barco com seu ajudante que é chamado
Preto Peter e que usa uma roupa espanhola. Diz-se que ele e seus ajudantes
vivem a maior parte do ano preparando as listas dos presentes e escrevendo cada
comportamento das crianças em um livro muito grande. Muitas pessoas vão às
docas de Amsterdã cumprimentá-lo. Montado em um cavalo branco cor da neve, ele
é recebido por todos.
Na Holanda, fazem até
cobertura jornalística. No jornal da criança, ele aparece dando entrevista e
dizendo onde seu barco se encontra. Existe um roteiro de cidades que ele
visita. Na cidade de Deventer, é por lei proibida a sua aparição antes do dia 5
de dezembro.
Às vezes, é engraçado
encontrar com um montado numa motocicleta ou carro, indo para uma festinha de
escola. Dia 5 de dezembro é a véspera do Dia de São Nicolau, quando os
presentes são trocados na Holanda.
Qual a origem do costume
da ceia?
Nossa
mais antiga tradição do Natal dá conta que era costume das famílias irem à
Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24 de dezembro. Como a comunhão
exigia jejum prolongado, antigamente até mesmo de um dia, as famílias
preparavam a princípio um lanche e , com o passar do tempo, ceias cada vez mais
elaboradas. O peru, por exemplo, é uma incorporação que fizemos do costume
americano presente no "Dia de Ação de Graças". O bolo é tradição
ibérica; o panetone, italiana, as frutas, em especial a uva, da Europa
Oriental. O mais exótico são as frutas secas, castanhas, etc. Frutos do inverno
europeu que não precisávamos adotar em nosso país, mas que optamos em honra à
lembrança e depois à memória dos emigrantes.
Na Alemanha do século XVI
, Martinho Lutero começou com o costume de enfeitar a Árvore de Natal. Em 1513,
o destacado líder cristão levou um pequeno abeto para dentro de casa e começou
a enfeitá-lo com velas acesas. Então, a bela decoração tornou-se popular na
Alemanha. O príncipe Alberto, marido da rainha Vitória, levou a tradição para a
Inglaterra e os alemães e os ingleses levaram-na para a América. Hoje, o mundo
inteiro aderiu ao costume que, para os católicos, passou a simbolizar um ato de
ação de graças pelos frutos colhidos no ano, bem como o próprio Cristo, uma vez
que as folhas do pinheiro em qualquer tempo estão verdes e viçosas. O fato de
uma tradição protestante ter chegado até mesmo a templos católicos é um lindo
exemplo de ecumenismo e adesão ao mais puro espírito do Natal.
No
século XII, em Assis, São Francisco desejou encontrar um modo simples de contar
os fatos do Advento aos fiéis. Pensou que reproduzir a cena da manjedoura e do
humilde nascimento do Menino Deus seria um testemunho eloquente da mensagem de
pobreza e simplicidade de Jesus. Então, com seus irmãos menores, criou o
presépio que chega aos nossos dias, ainda bem próximo do que concebeu São
Francisco. Em vários países, há muitas exposições de presépios que são
verdadeiras obras de arte. Os mecanizados são o delírio das crianças.
A tradição de colocar os
sapatinhos ou a de pendurar as meias junto à chaminé veio da cidade de
Amsterdã, na Holanda. As crianças deixavam os tamancos (típicos daquele país)
na entrada da porta e os pais deixavam um presente sobre cada par. Em Portugal,
as crianças tinham esse costume. Deixavam os sapatos à porta, na véspera do dia
de S. Nicolau, para que estes se enchessem de presentes.
Diz a lenda que São Nicolau
teve conhecimento de que três moças muito pobres não podiam se casar porque não
tinham dinheiro. Então, São Nicolau, comovido, durante a noite, para não ser
visto, atirou moedas de ouro pela chaminé, as quais foram cair dentro das
meias, que nela foram postas para secar junto ao fogo. Por esse motivo, surgiu
a tradição de se colocar a meia ou o sapato na chaminé para que, na manhã do
dia de Natal, neles fossem encontrados presentes.
Fonte:
Natal no Mundo
Origem da Árvore de Natal
Antecedentes
A Árvore de natal é um
pinheiro ou abeto, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas particulares,
na noite de natal.
A tradição da Árvore de
natal tem raízes muito mais longínquas do que o próprio natal.
Os romanos enfeitavam
árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época
em que hoje preparamos a Árvore de natal. Os egípcios traziam galhos verdes de
palmeiras para dentro de suas casa no dia mais curto do ano (que é em
Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas
célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças
douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.
Segundo a tradição, S.
Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava
o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e
Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino,
foi substituído pelo triangular abeto.
Na Europa Central, no
século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma
simbologia triangular da Santíssima Trindade.
Árvore de natal como hoje a conhecemos
A primeira referência a uma “Árvore de natal”
surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa
Central, há notícias de árvores de natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero
(1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio, pela floresta
no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes trouxe essa imagem
à família sob a forma de Árvore de natal, com uma estrela brilhante no topo e
decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do
nascimento do Menino Jesus.
O costume começou a
enraizar-se. Na Alemanha, as famílias, ricas e pobres, decoravam as suas
árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam
o conhecimento e as brancas representavam a inocência). Isto permitiu que
surgisse uma indústria de decorações de natal, em que a Turíngia se especializou.
No início do século
XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de
natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou
nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma
imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de natal
no castelo de Windsor, no natal de 1846.
Esta tradição
espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA aquando da guerra da
independência pelas mãos dos soldados alemães. A tradição não se consolidou
uniformemente dada a divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi
enfeitada com uma árvore de natal e a tradição mantém-se desde 1923.
Árvore de natal em Portugal
Como o uso da árvore de
natal tem origem pagã, este predomina nos países nórdicos e no mundo
anglo-saxônico. Nos países católicos, como Portugal, a tradição da árvore de
natal foi surgindo pouco a pouco ao lado dos já tradicionais presépios.
Contudo, em Portugal, a
aceitação da Árvore de natal é recente quando comparada com os restantes
países. Assim, entre nós, o presépio foi durante muito tempo a única decoração
de natal.
Até aos anos 50, a Árvore de natal era até
algo mal visto nas cidades e nos campos era pura e simplesmente ignorada.
Contudo, hoje em dia, a Árvore de natal já faz parte da tradição natalícia
portuguesa e já todos se renderam aos Pinheirinhos de natal!
Presépios
A palavra “presépio”
significa “um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo”. Contudo, esta
também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino
Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José e uma vaca e um
jumento, por vezes acrescenta-se outras figuras como pastores, ovelhas, anjos,
os Reis Magos, entre outros. Os presépios são expostos não só em Igrejas mas
também em casas particulares e até mesmo em muitos locais públicos.
Os primeiros presépios surgiram
em Itália, no século XVI, o seu surgimento foi motivado por 2 tipos de
representações da Natividade (do nascimento de Cristo): a plástica e a teatral.
A primeira, a
representação plástica, situa-se no final do século IV, esta surgiu com Santa
Helena, mãe do Imperador Constantino; da segunda, a teatral, os registos mais
antigos que se tem conhecimento são século XIII, com Francisco de Assis, este
último, na mesma representação, também contribui para a representação plástica,
já que fez uma mistura de personagens reais e de imagens. Embora seja
indubitável a importância destas representações da Natividade para o
aparecimento dos presépios, elas não constituem verdadeiros presépios.
O nascimento de Jesus
começou a ser celebrado desde o século III, data das primeiras peregrinações a
Belém, para se visitar o local onde Jesus nasceu.
Desde o século IV,
começaram a surgir representações do nascimento de Jesus em pinturas, relevos
ou frescos.
Passados 9 séculos, no
século XIII, mais precisamente no ano de 1223, S. Francisco de Assis decidiu
celebrar a missa da véspera de natal com os cidadãos de Assis de forma diferente.
Assim, esta missa, em vez de ser celebrada no interior de uma igreja, foi
celebrada numa gruta, que se situava na floresta de Greccio (ou Grécio), que se
situava perto da cidade. S. Francisco transportou para essa gruta um boi e um
burro reais e feno, para além disto também colocou na gruta as imagens do
Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José.
Com isto, o Santo
pretendeu tornar mais acessível e clara, para s cidadãos de Assis, a celebração
do natal, só assim as pessoas puderam visualizar o que verdadeiramente se
passou em Belém durante o nascimento de Jesus.
Este acontecimento faz
com que muitas vezes S. Francisco seja visto como o criador dos presépios,
contudo, a verdade é que os presépios tal como os conhecemos hoje só surgiram
mais tarde, três séculos depois. Embora não considerado o criador dos presépios
(depende do ponto de vista), é indiscutível que se o seu contributo foi
importantíssimo para o crescimento do gosto pelas recriações da Natividade e,
consequentemente, para o aparecimento dos presépios.
No século XV, surgem
algumas representações do nascimento de Cristo, contudo, estas representações
não eram modificáveis e estáticas, ao contrário dos presépios, onde as peças
são independentes entre si e, desta forma, modificáveis.
É, nos finais do século
XV, graças a um desejo crescente de fazer reconstruções plásticas da
Natividade, que as figuras de natal se libertam das paredes das igrejas,
surgindo em pequenas figuras. Estas figuras, devido à sua plasticidade, podem
ser observadas de todos os ângulos; outra característica destas é a de serem
soltas, o que permite criar cenas diferentes com os mesmas figuras. Surgem,
assim, os presépios.
A característica mais
importante de um presépio e a que mais facilmente permite distingui-lo das
restantes representações da Natividade, é a sua mobilidade, o presépio é
modificável, neste com as mesmas peças pode recriar-se os diferentes episódios
que marcam a época natalícia.
A criação do cenário
que hoje é conhecido como presépio, provavelmente, deu-se já no século XVI.
Segundo o inventário do Castelo de Piccolomini em Celano, o primeiro presépio
criado num lar particular surgiu em 1567, na casa da Duquesa de Amalfi,
Constanza Piccolomini.
No século XVIII, a
recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas
tradições de Nápoles e da Península Ibérica (incluindo Portugal).
De entre os presépios
mais conhecidos, é de salientar os presépios napolitanos, estes surgiram no
século XVIII, nestes podiam observar-se várias cenas do quotidiano, mas o mais
importante era a qualidade extraordinária das suas figuras, só a título de
exemplo, os Reis Magos eram vestidos com sedas ricamente bordadas e usavam
jóias muito trabalhadas.
No que se refere a
Portugal, não é nenhum exagero dizer que em aqui foram feitos alguns dos mais
belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelos
escultores e barristas Machada de Castro e António Ferreira, no século XVIII.
Para mais informações sobre os presépios em Portugal clique aqui.
Atualmente, o costume
de armar o presépio, tanto em locais públicos como particulares, ainda se
mantém em muitos países europeus. Contudo, com o surgimento da árvore da natal,
os presépios, cada vez mais, ocupam um lugar secundário nas tradições
natalícias.
Fonte: no.sapo.pt
Origem da Árvore de Natal
Origem da Árvore de Natal
A “Árvore de natal”,
conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de Cristo”, desempenha
papel importante na data comemorativa do nascimento de Jesus e representa
agradecimento por sua vinda.
Entre as versões sobre
sua procedência, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a
mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da
reforma protestante do século XVI.
Ele montou um pinheiro
enfeitado com velas em sua casa. Queria, assim, mostrar às crianças como
deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Os relatos de meados do
século XVII, provenientes da Alsácia (França), são de que florescimentos de
árvores no dia do nascimento de Jesus, levaram os cristãos da antiga Europa a
ornamentar suas casas com pinheiros no dia do natal, única árvore que, nas
imensidões da neve, permanece verde.
O costume de preparar
este complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança,
alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.
Na Roma antiga, os
romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar a
"Saturnália", uma festa que coincidia com o nosso natal.
Fonte: www.lendorelendo-gabi.com
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/origem-da-arvore-de-natal/origem-da-arvore-de-natal.php
Sobre o Natal:
A razão da adoção do dia 25 de dezembro é que
os primeiros cristãos desejaram que a data coincidisse com a festa pagã dos
romanos dedicada ao “nascimento do sol inconquistado", que comemorava
o solstício do inverno. No mundo romano, a Saturnália, comemorada em 17
de dezembro, era um período de alegria e troca de presentes.
O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus iraniano Mitra, o Sol da Virtude.
©Enciclopédia Britânica do Brasil(grifo nosso)
"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da
Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... Os
costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se
concentravam na festa do Natal".
Enciclopédia Católica - edição de 1911 (grifo nosso)
Orígenes, um dos chamados “pais
da Igreja” relatou: (ver mesma enciclopédia acima):
Sobre a Arvore de natal:
O autor do livro "Babilônia - a Religião dos Mistérios" afirma:
"A árvore de Natal, como a conhecemos, só data de alguns poucos séculos, embora a ideia a respeito de árvores sagradas seja muito antiga.”
Woodrow cita uma antiga fábula babilônica onde diz que um pinheiro nasceu de um velho tronco morto, sendo que esse velho tronco representava Ninrode, que havia morrido, e o novo pinheiro que acabara de nascer era o mesmo Ninrode que estava vindo novamente a habitar em Tamuz.
A tradição da árvore de Natal tem origem
pagã e surgiu no tempo das invasões bárbaras. Acredita-se
que nasceu na Escandinávia. Na segunda quinzena de dezembro, às vésperas do
solstício de inverno época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal
e cessa de afastar-se do equador as pessoas iam aos bosques e cortavam
pinheiros.
Levavam a árvore para a casa, decoravam-na com guirlandas,
ovos pintados e pequenos doces.
Assim celebravam o fenômeno celeste e as colheitas ao longo do ano.
Assim celebravam o fenômeno celeste e as colheitas ao longo do ano.
Em volta do pinheiro, promoviam uma festa trepidante, com muita bebedeira e comilança, cantos barulhentos e bailes animados. Aos poucos, a folia se espalhou pelo restante da Europa, a começar pelos territórios germânicos.
Nos países ao sul, provavelmente foi
introduzida pelos bárbaros. A Igreja Católica condenava os excessos, mas não
conseguia evitá-los.Curiosamente, a tradição da árvore acabou sendo
incorporada aos festejos de Natal.
Na França foi lançada em 1840, por iniciativa da princesa
germânica Helena de Mecklemburgo, mulher do Duque de Orleans.
Quando ela ornamentou a primeira árvore, com os adereços usados em sua terra,
os habitantes de Versalhes ficaram escandalizados.
Os cristãos abraçaram a tradição pagã por se adaptar aos simbolismos do Natal.
http://pastordiogenesmonteiro.blogspot.com.br/2011/05/contradicoes-encontradas-nos-escritos.html
por Heloisa Ribeiro
“Nascimento do Deus Sol Invencível” era o tema da grande
festividade romana que comemorava o solstício de
inverno no dia 25 de dezembro. Outras celebrações, como a
“Saturnália”, em honra ao deus Saturno, tomavam conta da Europa neste mês, entre
17 e 22 de dezembro, ainda no século 3 d.C. Em momentos simultâneos da
história, cristãos comemoravam as diferentes etapas da vida de Cristo, buscando
testemunhos do dia exato de seu nascimento, enquanto pagãos celebravam a
chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Foi
somente no ano de 354 d.C que o Papa Libério, querendo
cristianizar as festividades pagãs entre os vários povos europeus, instituiu
oficialmente a celebração do Natal a data de nascimento de Jesus.
A palavra Natal deriva do latim Natale grafada com a inicial maiúscula quando se refere ao nascimento de Jesus, cujo aniversário teria sido escolhido, segundo boa parte dos estudiosos, para coincidir com a festividade romana do deus Sol.
À festa de raízes pagãs foi conferida uma nova linguagem cristã, da mesma forma que alusões ao simbolismo de Cristo como o “sol da justiça” (Malaquias 4:2) e a “luz do mundo” (João 8:12) expressam o sincretismo religioso desta data.
Stress em dezembro
Nível de stress
aumenta 75% no mês de dezembro. Sobrecarga de trabalho e compras de final de
ano são algumas das razões.
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Hoje, junto com a Páscoa, o Natal é a celebração mais
significativa para a Igreja Católica e cristã em geral, ao mesmo tempo em que é
encarado universalmente por vários credos como sendo o dia da reunião da
família, da solidariedade e da fraternidade entre as pessoas.
No Brasil, as celebrações natalinas já ocorriam com a presença dos jesuítas, no século 16, e eram marcadas por uma festa religiosa tradicional, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios como os momentos mais importantes. A distribuição de presentes, o Papai Noel ou a árvore natalina seriam introduzidas só em fins do século 18 no país, quando a festa começa a ser associada à infância. Principalmente após a 1ª guerra mundial (1914) fixam-se os costumes de distribuição de presentes a crianças carentes, mas é provável que famílias de elite e de classe média tenham iniciado as comemorações como as conhecemos hoje antes disso, pelo contato com países industrializados e protestantes.
De celebração de uma simples missa, o Natal foi substituindo várias festividades em diversos países e passou a incluir um infinito número de tradições. Com o individualismo característico da Reforma Protestante tornou-se uma forma de movimentar a troca de mercadorias e o capitalismo. Também a figura do Papai Noel, calcada em São Nicolau (ver Tradições Natalinas) incorporou práticas do paganismo nórdico. Daí as imagens de neve associadas ao evento e à árvore de Natal.
Hoje é o feriado mais rentável em países predominantemente cristãos (existem 1,8 bilhões de cristãos no mundo), mas também em países como Japão e nações do mundo islâmico como um feriado secundário, movimentando o comércio e a troca de presentes. Apesar das tradições serem variadas e ricas, a influência dos costumes natalinos estado-unidenses e britânicos determina a tônica da celebração nos países ocidentais.
No Brasil, as celebrações natalinas já ocorriam com a presença dos jesuítas, no século 16, e eram marcadas por uma festa religiosa tradicional, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios como os momentos mais importantes. A distribuição de presentes, o Papai Noel ou a árvore natalina seriam introduzidas só em fins do século 18 no país, quando a festa começa a ser associada à infância. Principalmente após a 1ª guerra mundial (1914) fixam-se os costumes de distribuição de presentes a crianças carentes, mas é provável que famílias de elite e de classe média tenham iniciado as comemorações como as conhecemos hoje antes disso, pelo contato com países industrializados e protestantes.
De celebração de uma simples missa, o Natal foi substituindo várias festividades em diversos países e passou a incluir um infinito número de tradições. Com o individualismo característico da Reforma Protestante tornou-se uma forma de movimentar a troca de mercadorias e o capitalismo. Também a figura do Papai Noel, calcada em São Nicolau (ver Tradições Natalinas) incorporou práticas do paganismo nórdico. Daí as imagens de neve associadas ao evento e à árvore de Natal.
Hoje é o feriado mais rentável em países predominantemente cristãos (existem 1,8 bilhões de cristãos no mundo), mas também em países como Japão e nações do mundo islâmico como um feriado secundário, movimentando o comércio e a troca de presentes. Apesar das tradições serem variadas e ricas, a influência dos costumes natalinos estado-unidenses e britânicos determina a tônica da celebração nos países ocidentais.
http://pessoas.hsw.uol.com.br/natal.htm
Primeiro, que, na Bíblia, Lucas
afirma que havia pastores vivendo ao ar livre e vigiando rebanhos à noite perto
do local onde Jesus nasceu. O frio intenso, com as temperaturas mais baixas do
ano, tornaria impossível ficar de pé do lado de fora. Segundo os profetas
Esdras e Jeremias, Jesus teria nascido, ao contrário, na primavera ou verão, a
menos que a passagem do seu nascimento tenha sido escrita em linguagem
alegórica.
Segundo, visto que Cristo viveu
vinte e três anos e meio e morreu por volta do mês de março, não poderia
realmente ter nascido em 25 de dezembro.
Por fim, quando os cristãos
abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data do Natal foi
adiantada em 11 dias para compensar a mudança de calendário. E na Igreja
Católica, os chamados “calendaristas” ainda festejam o Natal em sua data original,
no dia 7 de janeiro.
Dia 25?
Ainda no século 4, as igrejas
ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de
janeiro para o dia que representa a visita dos reis Magos à manjedoura onde
nasceu Jesus, mas o primeiro testemunho direto sobre o nascimento de Cristo em
25 de dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano de 221. As evidências que
contrariam a data religiosa, porém, são diversas.
Como funciona o Natal nos Estados Unidos
por Marshall Brain - traduzido por
HowStuffWorks Brasil
http://pessoas.hsw.uol.com.br/natal-eua21.htm
Introdução
O Natal é um acontecimento religioso e socialmente muito
importante para as religiões cristãs, juntamente com a Páscoa.
É considerado universalmente como o dia consagrado à reunião da a família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.
É considerado universalmente como o dia consagrado à reunião da a família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.
Há
uma série de respostas a respeito dessa data que muitas pessoas
gostariam de ter.
·
Por que o Natal é tão importante?
·
Jesus nasceu mesmo no dia 25 de dezembro?
·
Por que se prende azevinho em volta da lareira?
·
Por que a palavra Christmas é às vezes escrita Xmas?
Por que o Natal é tão importante?
O Natal é um ótimo negócio por dois motivos:- De acordo com o "Livro do ano da Enciclopédia Britânica", de 1994, existem 1,8 bilhão de cristãos em uma população de 5,5 bilhões, o que faz dessa religião a maior do mundo. Na América, 241 milhões, em uma população de 281 milhões, são cristãos (85%). Pelo fato de seguirem Jesus, seu nascimento é importante para eles.
- Nos Estados Unidos, as semanas que antecedem o Natal são as que apresentam um maior número de vendas se comparadas com o restante do ano. Muitos varejistas têm 70% de toda a sua renda anual resultantes desse período. Por essa razão, eles enfatizam seus produtos nessa ocasião.
De acordo com Daniel Boorstin em seu livro "The Americans" (Os Americanos), o Natal não era um acontecimento importante até os anos 1860. O ano de 1867 foi o primeiro em que a loja de departamentos Macy's, em Nova Iorque, ficou aberta até meia-noite na noite de Natal e 1874 foi quando surgiram as primeiras vitrines com temas natalinos nessa loja. As bolas de neve surgiram nessa época também.
Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre a
história do Natal, saber porque ele é comemorado nesse dia e conhecer
alguns dos símbolos dessa data. Vamos responder às perguntas acima, além de
outras para que você possa entender como funciona o Natal e de onde
vêm algumas das tradições natalinas.
O que é o Natal?
A
palavra Christmas, que
significa Natal, vem do inglês antigo Cristes maesse, que significa
missa de Cristo. Natal é a celebração do nascimento de Jesus para os cristãos.
Alguns historiadores dizem que a primeira comemoração de Natal foi em
Roma, em 336.
Ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que líderes
cristãos, em 336, definiram a data de 25 de dezembro na tentativa de camuflar
uma festa popular pagã (Orgias) romana, que comemorava Natalis
Solis Invincti, ou "Aniversário do Invencível Deus do
Sol", no solstício do inverno. Os cristãos consideram esse dia
sagrado não pelo mesmo motivo que os pagãos, que festejam
o nascimento do sol, mas por festejarem aquele que os criou"[ref -
em inglês].
Originalmente, a comemoração do Natal envolvia apenas uma
missa simples, mas com o passar do tempo o Natal substituiu várias outras
festividades em diversos países e um grande número de tradições foi incluído
nas comemorações (como veremos nas próximas seções).
A tradição dos presentes parece ter sido iniciada com os
presentes que os Reis Magos levaram para Jesus. Conforme relatado na Bíblia, no
evangelho de Mateus: "E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe
e, prostrando-se, adoraram-no e abrindo seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas:
ouro, incenso e mirra".
Ninguém tinha o hábito de trocar presentes até o final de 1800. A história do Papai
Noel, combinada com o incrível fenômeno de vendas que têm crescido desde a
virada do século XX, fez do ato de dar presentes um costume no Natal.
Por que se coloca
uma árvore de Natal na sala de estar?
Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de
Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita
atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma
Protestante do século XVI.
Dizem que olhando para o céu através de pinheiros que
cercavam a trilha por onde passava, ele o viu intensamente estrelado. Tomado
pela beleza da cena, decidiu arrancar um galho para levar para dentro
de casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro em um vaso
com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas
fincadas nas pontas dos ramos. Arrumou também papéis coloridos para
enfeitá-lo mais um pouco, tentando reproduzir a imagem que havia visto
antes. Ao observarem a árvore iluminada, era como se tivessem dado vida a
ela. A ideia do padre era mostrar às crianças como deveria ser o céu na
noite do nascimento de Cristo. Nascia, então, a árvore de Natal.
Nos anos 1800,
a tradição da árvore de Natal foi espalhada pela
Alemanha, sendo então levada para a Inglaterra e Estados Unidos pelos
imigrantes alemães da Pensilvânia.
Mais
uma vez, diz-se que tem origem nos rituais pagãos. Na Idade Média, as pessoas
acreditavam em espíritos das árvores e as cultuavam todos os anos durante
o Inverno. No outono, quando as folhas caíam, as
pessoas pensavam que os espíritos das árvores as tinham abandonado. Isto
motivava receios de que os espíritos pudessem não regressar a essas árvores na
Primavera seguinte. Se tal acontecesse, as árvores ficavam "nuas" e
não dariam mais frutos.
Para
fazer com que os espíritos regressassem às árvores,
penduravam-se decorações de pedras pintadas ou de panos coloridos. A idéia
era tentar tornar as árvores atraentes para que os espíritos regressassem
e as habitassem de novo. Para "encanto de todos", todos os anos
na Primavera, as folhas despontavam novamente nas árvores.
A
primeira árvore de Natal com luzinhas apareceu em 1882. Calvin Coolidge, em
1923, acendeu a primeira árvore ao ar livre, em uma cerimônia oficial, na Casa
Branca, nos Estados Unidos, dando início a essa longa tradição.
Luzes
de Natal
Para mais detalhes sobre luzes de
Natal e suas peculiaridades, veja Como funcionam as luzes de Natal.
|
O azevinho é uma planta originária da Europa, que já
era usada com valor simbólico antes ainda do cristianismo. Suas folhas
continuam verdes mesmo entre os gelos do inverno; as bagas vermelhas são
promessa de alegria e esperança. Por isso tudo, foi adotada como planta
símbolo do Natal.
"A igreja proibiu o uso de guirlandas de
qualquer tipo, alegando relação com idolatria. Como substituto, sugeriu
azevinho (tipo de arbusto). As folhas pontudas e afiadas simbolizavam os
espinhos na coroa de Cristo e as frutinhas vermelhas, as gotas de seu sangue. O
azevinho se tornou uma tradição".
Por que as
pessoas penduram uma guirlanda na porta de entrada?
Guirlandas têm sido usadas como decoração em casas por
milhares de anos e também são associadas a muitos rituais pagãos.
Elas eram usadas como enfeites, oferendas, ofertas para
funerais, celebração memorial aos deuses, celebração à vitalidade do mundo vegetal,
celebração nos esportes, celebração às vítimas sacrificadas aos
deuses. Para tudo isso serviam as guirlandas.
As coroas verdes também eram colocadas nas portas
das casas como um adorno de chamamento e legalidade de entrada de
deuses. Elas ficavam nas portas significando as boas vindas.
Para os escandinavos, a deusa do amor (Frigga) tem uma
forte relação com a guirlanda (visco). A ligação das
guirlandas com romance pode ter originado a tradição de beijar
sob uma guirlanda.
A estrela, a manjedoura, as faixas, os pastores, os anjos, o
guardião celestial e os reis magos, todos vêm dos evangelhos de Mateus e Lucas,
na Bíblia. Surgiam então os presépios de Natal.
Por que se coloca
um pedaço de tronco na lareira?
De acordo com o "Dictionary of Word and Phrase Origins" (Dicionário das origens das palavras e frases), de William e Mary Morris:
De acordo com o "Dictionary of Word and Phrase Origins" (Dicionário das origens das palavras e frases), de William e Mary Morris:
"A palavra yuletide, que significa época
natalina, é um termo derivado de yule log, que significa lenha. Nos tempos antigos, um
tronco enorme era usado como base para as fogueiras feitas em festividades.
Levar a lenha para dentro de casa, no século XIX, fazia parte das festividades
que antecediam o Natal, assim como montar uma árvore toda verde hoje em dia. Yule pode ser encontrada no
inglês medieval (falado de 1100
a 1450), na palavra yollen, e acredita-se que vem
das festas dos anglo-saxões em comemoração à descoberta (depois do solstício do
inverno) de que as noites estavam ficando mais curtas".
O tronco é normalmente colocado dentro ou perto da lareira |
De acordo com esta página (em
inglês):
"Até o século XIX, o costume de queimar a
lenha virou moda na Inglaterra, França e Alemanha e entre os povos eslavos. As
famílias esculpiam um bloco pesado de carvalho. Depois, o colocavam no piso da
lareira. O tronco ficava o ano todo queimando nas chamas das fogueiras das
casas. Aos poucos, ia virando cinzas".
Por que se
penduram meias em volta da lareira?
De acordo com uma tradição bem antiga, o original São Nicolau
de Mira (veja a seção sobre Papai Noel) deixou seus primeiros presentes, moedas
de ouro, nas meias de três garotas pobres que precisavam de dinheiro para seus
dotes de casamento. Elas tinham pendurado suas meias perto do fogo para secar.
Até recentemente, era normal receber pequenos objetos, como frutas, nozes e doces em suas meias, mas em muitas famílias isso foi substituído, em meados do século passado, por presentes mais caros.
Até recentemente, era normal receber pequenos objetos, como frutas, nozes e doces em suas meias, mas em muitas famílias isso foi substituído, em meados do século passado, por presentes mais caros.
Vem da Itália a tradição de colocar um pedaço de carvão nas
meias de crianças levadas.
Quando surgiram
os cartões de Natal?
Cartões de Natal e o costume de trocar cartões de
cumprimentos no Natal são relativamente recentes. Surgiram no século XIX,
mais precisamente no ano de 1843, quando o britânico Henry Colé
encomendou em uma gráfica, a impressão de cartões para felicitar seus amigos,
pois não tinha tempo para escrever pessoalmente a cada um deles. A partir dessa
época, o costume de enviar cartões de Boas Festas estendeu-se por toda a Europa
e a partir de 1870 começaram a ser impressos em cores.
Por que sempre
tocam as mesmas musicas nessa época?
Você certamente irá ouvir músicas de Natal um número incontável de vezes nesse período porque a lista não é longa. Por essa razão é que existem algumas músicas que são tocadas continuamente durante a época de Natal.
Veja a lista completa das músicas de Natal famosas pelo mundo (em inglês):
Você certamente irá ouvir músicas de Natal um número incontável de vezes nesse período porque a lista não é longa. Por essa razão é que existem algumas músicas que são tocadas continuamente durante a época de Natal.
Veja a lista completa das músicas de Natal famosas pelo mundo (em inglês):
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Away In A Manger
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Carol Of The Bells
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Deck The Halls
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God Rest Ye Merry Gentlemen
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Jingle Bells
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Joy To The World
·
Hark, The Herald Angels Sing
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Have Yourself A Merry
Little Christmas
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I'll Be Home For Christmas
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It Came Upon A Midnight
Clear
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Little Drummer Boy
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O Come All Ye Faithful
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O Holy Night
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O, Little Town of Bethlehem
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O Tannenbaum
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Rudolf the Red-Nose Reindeer
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Santa Claus Is Coming To
Town
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Silent Night
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Silver Bells
·
The Christmas Song
(Chestnuts Roasting On An Open Fire)
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The First Noel
·
The Twelve Days of Christmas
·
We Wish You A Merry
Christmas
·
What Child Is This?
·
White Christmas
·
Winter Wonderland
O que são,
exatamente, os 12 dias de Natal?
No passado, havia uma tradição de dar presentes no decorrer
dos 12 dias, em vez de dar tudo de uma vez, na manhã de 25 de dezembro. Essa
tradição, como você pode imaginar, não deu certo nos Estados Unidos! As
pessoas não costuma ser muito pacientes.
Drennon's Twelve Days of
Christmas - Os doze dias de Natal de Drennon) (em
inglês) nos dá algumas perspectivas interessantes sobre os 12 dias de
Natal e sobre a música com o mesmo título.
Quando surgiram
as músicas natalinas cantadas por corais?
As músicas natalinas cantadas por corais
originaram-se Europa e, quando surgiram, eram consideradas pagãs.
Costumavam ser cantadas durante as cerimônias do Solstício de Inverno (o dia
mais curto do ano). As pessoas reunidas cantavam e dançavam em volta de
círculos de pedra.
Aos poucos, as músicas da cerimônia, executadas no dia 22 de dezembro, foram substituídas por canções consideradas cristãs. A primeira canção natalina de que se tem registro data do ano 129. Um bispo romano teria dito que a música "Hino dos Anjos" deveria ser cantada durante o Natal.
As músicas de Natal atravessaram séculos, correndo o risco de desaparecer como as antigas tradições que a criaram.
Aos poucos, as músicas da cerimônia, executadas no dia 22 de dezembro, foram substituídas por canções consideradas cristãs. A primeira canção natalina de que se tem registro data do ano 129. Um bispo romano teria dito que a música "Hino dos Anjos" deveria ser cantada durante o Natal.
As músicas de Natal atravessaram séculos, correndo o risco de desaparecer como as antigas tradições que a criaram.
De acordo com esta página (em
inglês):
Por que a véspera de Natal é comemorada?
Um leitor do How Stuff Works foi muito gentil em nos dizer o
seguinte: "Todas as festividades judaicas começam no pôr-do-sol na noite
anterior (não à meia-noite). Nossas festividades começam com uma cerimônia na
noite anterior: rituais, velas acesas, seja o que for... no pôr-do-sol e duram
até o pôr-do-sol seguinte".
·
Por que Noel é caracterizado como um cara baixinho, gordo e feliz?
·
Por que Papai Noel veste aquela roupa vermelha?
·
Por que ele viaja em um trenó puxado por renas que aterrissam nos
telhados?
·
Por que ele desce pela chaminé, com um enorme saco cheio
de brinquedos?
De acordo com a Enciclopédia
Britânica (em inlgês), o Papai Noel, no início, era
uma pessoa comum, São Nicolau de Mira (um santo sem muita importância do século
IV):
"De acordo com a tradição, ele nasceu em
Patara, uma cidade portuária da Lícia. Quando jovem, viajou para a Palestina e
o Egito. Ele se tornou bispo de Mira e logo depois retornou para Lícia. Foi
preso durante a perseguição de cristãos pelo imperador romano Diocleciano,
sendo solto por ordem do Imperador Constantino 'O Grande', e participou do
primeiro Conselho de Nicéia (ano 325). Depois de sua morte foi enterrado em sua
igreja em Mira e, até o século VI, seu túmulo se tornou bastante conhecido. Em
1087, marinheiros ou comerciantes italianos roubaram seus supostos restos
mortais em Mira e levaram para Bari, Itália. Isso aumentou a popularidade desse
santo na Europa, fazendo com que Bari se tornasse um dos mais movimentados centros
de peregrinação.
A generosidade e bondade desse home gerou
lendas. Também espalharam-se notícias de milagres como a história de
que teria devolvido a vida a três crianças que haviam sido cortadas em
pedaços por um açougueiro e colocadas na salmoura. Na Idade Média, a devoção a
Nicolau chegou a todas as regiões da Europa. Ele se tornou o santo padroeiro da
Rússia e da Grécia, de instituições de caridade, de crianças, marinheiros,
moças solteiras, comerciantes e donos de casas de penhores e de cidades como
Friburgo, na Suíça, e Moscou. Milhares de igrejas européias foram dedicadas a
ele, incluindo uma no século VI, construída pelo imperador romano Justiniano I,
em Constantinopla (agora Istambul). Os milagres de Nicolau eram o assunto
favorito de artistas medievais e peças litúrgicas. Oseu dia de festividades
tradicionais era ocasião para as cerimônias de "Boy Bishop", um
costume difundido por toda Europa, no qual um garoto era eleito bispo e reinava
até o Dia dos Santos Inocentes (28 de dezembro).
"Nicolau, SÃO", CD da Enciclopédia
Britânica. Versão 97. Enciclopédia Britânica, Inc., 1997
É incrível, porém verdadeiro, que uma imagem comum e popular
de Papai Noel que todos nós conhecemos hoje, juntamente com todas as coisas ao
redor dele, como o trenó, as renas e a chaminé, tenham vindo de dois
acontecimentos que ocorreram nos anos 1800 e de uma campanha publicitária do
século XX. Clement Moore escreveu "The Night Before Christmas" (A
véspera de Natal) em 1822, para sua família. A história foi usada por um jornal
e reimpressa em revistas, e se espalhou por aí como fogo. Moore admitiu sua
autoria em 1838. Caso você leia o poema (em
inglês), descobrirá que ele deu nome às renas, inventou o trenó, criou a
chaminé e os sacos de brinquedos etc. Quase todas as pessoas nos Estados Unidos
reconhecem e conseguem recitar esse poema desde 1830.
Entre 1863 e 1886,
a Harper's Weekly (uma famosa revista da época) publicou
uma série de gravuras de Thomas Nast. A partir dessas imagens surgiu o conceito
da fábrica do Papai Noel: ele lendo cartas, checando sua lista de presentes
etc. A Coca-Cola também contribuiu para a imagem do Papai Noel publicando uma
série de pinturas de Haddon Sundblom em suas propagandas entre 1931 e 1964.
A roupa vermelha e branca veio do verdadeiro São Nicolau.
Essas eram as cores dos mantos tradicionais dos bispos.
Como surgiu a
rena do nariz vermelho?
A história completa sobre a rena do nariz vermelho, surgiu em 1939. Homens vestidos de Papai Noel na loja de departamentos Montgomery distribuíram 2,4 milhões de livretos intitulados "Rodolfo, a rena do nariz vermelho". A história foi escrita por Robert May, do departamento de propaganda da loja, e ilustrada por Denver Gillen. O nome original da rena não era Rodolfo, de acordo com o livro "Extraordinary Origins of Everyday Things", de Charles Panati. O nome original era Rollo, mas homens de negócio não gostaram do nome. O nome Rodolfo foi sugestão da filha mais nova do autor. Em 1949, Gene Autry cantou uma versão do poema que se tornou rapidamente uma dos mais vendidas. A música de Rodolfo só perde em popularidade para "White Christmas".
A história completa sobre a rena do nariz vermelho, surgiu em 1939. Homens vestidos de Papai Noel na loja de departamentos Montgomery distribuíram 2,4 milhões de livretos intitulados "Rodolfo, a rena do nariz vermelho". A história foi escrita por Robert May, do departamento de propaganda da loja, e ilustrada por Denver Gillen. O nome original da rena não era Rodolfo, de acordo com o livro "Extraordinary Origins of Everyday Things", de Charles Panati. O nome original era Rollo, mas homens de negócio não gostaram do nome. O nome Rodolfo foi sugestão da filha mais nova do autor. Em 1949, Gene Autry cantou uma versão do poema que se tornou rapidamente uma dos mais vendidas. A música de Rodolfo só perde em popularidade para "White Christmas".
Por que a palavra Christmas é às vezes escrita Xmas?
De acordo com o livro Did
you ever Wonder... (Você já teve a curiosidade...), de Jeff Rovin, a
palavra para Cristo, em grego, é Xristos.
O uso da abreviação "Xmas" tornou-se popular na Europa por volta de
1500 e vem sendo usada desde então.
Por que os
lojistas esperam tão ansiosamente por esse feriado?
Conforme já mencionado, desde o final dos anos 1880 lojas e shopping centers esperam ansiosamente pelo Natal. Nos Estados Unidos, as semanas entre o Dia de Ação de Graças e o Natal são, as de mais vendas de todo o ano. A sobrevivência da maioria das lojas depende da temporada de compras de Natal. Grande parte dos varejistas arrecadam 70% de sua renda anual neste período. E por isso, eles fazem tudo o que podem para colocar as pessoas no espírito natalino de consumo e atraí-las para suas lojas. Decorações festivas, grandes propagandas, vilas de Papai Noel e todo o restante fazem parte desse processo.