Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CURIOSIDADES "TRADIÇÕES NATALINAS"


25 DE DEZEMBRO
NATAL
TRADIÇÕES NATALINAS



Quando Montar o Presépio e a Árvore?

O dia de montar a ornamentação de Natal varia de país para país. Em muitas cidades dos Estados Unidos, por exemplo, só se monta a árvore na véspera de Natal. É a famosa "noite anterior" tão esperada pelas crianças. Em muitos países da Europa, já no dia 25 de novembro, um mês antes, a população monta o presépio e a árvore. Entre nós, nunca se firmou uma tradição, apenas a de desmontar dia 6 de janeiro, Dia de Reis.
Segundo a História, os reis avisaram a Maria e a José do perigo representado por Herodes. O casal fez de tudo para não deixar pista do nascimento do Menino Jesus para os soldados do Rei. 
Assim, segundo a tradição, no dia 6 de janeiro, nós também devemos guardar tudo o que diz respeito a Natal.


A origem do costume
A "Árvore de Natal", conhecida em algumas regiões da Europa como a "Árvore de Cristo", desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor. 

Os relatos mais antigos que se conhecem sobre a Árvore de Natal datam de meados do século XVII e são provenientes da Alsácia, província francesa. 
Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que na neve permanece verde.
 
A "Árvore de Natal" é um símbolo natalino que representa um agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
 
O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.

Quem foi S. Nicolau, o Papai Noel?

Este santo nasceu no século III, em Patras (Grécia), no seio de uma família rica. Com a morte dos pais, o filho entregou a outras pessoas todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com somente 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo arcebispo de Mira. Sua fama de generosidade com as crianças transcendeu sua região, atribuindo-se a ele todo tipo de milagres e lendas. A uma delas lhe deveu o mito de distribuidor de presentes que lhe converteria finalmente em Santa Claus. E os milagres foram tantos que ele acabou se tornando o padroeiro de muitos coletivos (navegantes, boticários, moças...) e de povos (viquingues, russos...). No século XI, o roubo de seus ossos promoveu sua fama por toda a Europa.
Em meados do século XIII, a comemoração do seu dia passou da primavera a 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes, vestido de bispo e montado em burro. A contra-reforma católica supôs que, sem renunciar ao dia de sua festividade, passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição desses tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.
São Nicolau com seus presentes chega cedo na Holanda, em novembro. Ele aparece vestido com indumentária de bispo, ele viaja em um barco com seu ajudante que é chamado Preto Peter e que usa uma roupa espanhola. Diz-se que ele e seus ajudantes vivem a maior parte do ano preparando as listas dos presentes e escrevendo cada comportamento das crianças em um livro muito grande. Muitas pessoas vão às docas de Amsterdã cumprimentá-lo. Montado em um cavalo branco cor da neve, ele é recebido por todos.
Na Holanda, fazem até cobertura jornalística. No jornal da criança, ele aparece dando entrevista e dizendo onde seu barco se encontra. Existe um roteiro de cidades que ele visita. Na cidade de Deventer, é por lei proibida a sua aparição antes do dia 5 de dezembro.
Às vezes, é engraçado encontrar com um montado numa motocicleta ou carro, indo para uma festinha de escola. Dia 5 de dezembro é a véspera do Dia de São Nicolau, quando os presentes são trocados na Holanda.

Qual a origem do costume da ceia?

Nossa mais antiga tradição do Natal dá conta que era costume das famílias irem à Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24 de dezembro. Como a comunhão exigia jejum prolongado, antigamente até mesmo de um dia, as famílias preparavam a princípio um lanche e , com o passar do tempo, ceias cada vez mais elaboradas. O peru, por exemplo, é uma incorporação que fizemos do costume americano presente no "Dia de Ação de Graças". O bolo é tradição ibérica; o panetone, italiana, as frutas, em especial a uva, da Europa Oriental. O mais exótico são as frutas secas, castanhas, etc. Frutos do inverno europeu que não precisávamos adotar em nosso país, mas que optamos em honra à lembrança e depois à memória dos emigrantes.


Como surgiu a tradição de enfeitar o pinheiro de Natal?

Na Alemanha do século XVI , Martinho Lutero começou com o costume de enfeitar a Árvore de Natal. Em 1513, o destacado líder cristão levou um pequeno abeto para dentro de casa e começou a enfeitá-lo com velas acesas. Então, a bela decoração tornou-se popular na Alemanha. O príncipe Alberto, marido da rainha Vitória, levou a tradição para a Inglaterra e os alemães e os ingleses levaram-na para a América. Hoje, o mundo inteiro aderiu ao costume que, para os católicos, passou a simbolizar um ato de ação de graças pelos frutos colhidos no ano, bem como o próprio Cristo, uma vez que as folhas do pinheiro em qualquer tempo estão verdes e viçosas. O fato de uma tradição protestante ter chegado até mesmo a templos católicos é um lindo exemplo de ecumenismo e adesão ao mais puro espírito do Natal.

Qual a origem do Presépio?

No século XII, em Assis, São Francisco desejou encontrar um modo simples de contar os fatos do Advento aos fiéis. Pensou que reproduzir a cena da manjedoura e do humilde nascimento do Menino Deus seria um testemunho eloquente da mensagem de pobreza e simplicidade de Jesus. Então, com seus irmãos menores, criou o presépio que chega aos nossos dias, ainda bem próximo do que concebeu São Francisco. Em vários países, há muitas exposições de presépios que são verdadeiras obras de arte. Os mecanizados são o delírio das crianças.

De onde vem a tradição de colocar sapatinhos ou de pendurar meias junto à chaminé?
A tradição de colocar os sapatinhos ou a de pendurar as meias junto à chaminé veio da cidade de Amsterdã, na Holanda. As crianças deixavam os tamancos (típicos daquele país) na entrada da porta e os pais deixavam um presente sobre cada par. Em Portugal, as crianças tinham esse costume. Deixavam os sapatos à porta, na véspera do dia de S. Nicolau, para que estes se enchessem de presentes.
Diz a lenda que São Nicolau teve conhecimento de que três moças muito pobres não podiam se casar porque não tinham dinheiro. Então, São Nicolau, comovido, durante a noite, para não ser visto, atirou moedas de ouro pela chaminé, as quais foram cair dentro das meias, que nela foram postas para secar junto ao fogo. Por esse motivo, surgiu a tradição de se colocar a meia ou o sapato na chaminé para que, na manhã do dia de Natal, neles fossem encontrados presentes.

Fonte: Natal no Mundo



Origem da Árvore de Natal


Antecedentes

A Árvore de natal é um pinheiro ou abeto, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas particulares, na noite de natal.
A tradição da Árvore de natal tem raízes muito mais longínquas do que o próprio natal.
Os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje preparamos a Árvore de natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casa no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.
Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular abeto.
Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.

Árvore de natal como hoje a conhecemos

A primeira referência a uma “Árvore de natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central, há notícias de árvores de natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio, pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento do Menino Jesus.
O costume começou a enraizar-se. Na Alemanha, as famílias, ricas e pobres, decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam a inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de natal, em que a Turíngia se especializou.
No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de natal no castelo de Windsor, no natal de 1846.
Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA aquando da guerra da independência pelas mãos dos soldados alemães. A tradição não se consolidou uniformemente dada a divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de natal e a tradição mantém-se desde 1923.

Árvore de natal em Portugal

Como o uso da árvore de natal tem origem pagã, este predomina nos países nórdicos e no mundo anglo-saxônico. Nos países católicos, como Portugal, a tradição da árvore de natal foi surgindo pouco a pouco ao lado dos já tradicionais presépios.
Contudo, em Portugal, a aceitação da Árvore de natal é recente quando comparada com os restantes países. Assim, entre nós, o presépio foi durante muito tempo a única decoração de natal.
Até aos anos 50, a Árvore de natal era até algo mal visto nas cidades e nos campos era pura e simplesmente ignorada. Contudo, hoje em dia, a Árvore de natal já faz parte da tradição natalícia portuguesa e já todos se renderam aos Pinheirinhos de natal!

Presépios


A palavra “presépio” significa “um lugar onde se recolhe o gado, curral, estábulo”. Contudo, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José e uma vaca e um jumento, por vezes acrescenta-se outras figuras como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos, entre outros. Os presépios são expostos não só em Igrejas mas também em casas particulares e até mesmo em muitos locais públicos.
Os primeiros presépios surgiram em Itália, no século XVI, o seu surgimento foi motivado por 2 tipos de representações da Natividade (do nascimento de Cristo): a plástica e a teatral.
A primeira, a representação plástica, situa-se no final do século IV, esta surgiu com Santa Helena, mãe do Imperador Constantino; da segunda, a teatral, os registos mais antigos que se tem conhecimento são século XIII, com Francisco de Assis, este último, na mesma representação, também contribui para a representação plástica, já que fez uma mistura de personagens reais e de imagens. Embora seja indubitável a importância destas representações da Natividade para o aparecimento dos presépios, elas não constituem verdadeiros presépios.
O nascimento de Jesus começou a ser celebrado desde o século III, data das primeiras peregrinações a Belém, para se visitar o local onde Jesus nasceu.
Desde o século IV, começaram a surgir representações do nascimento de Jesus em pinturas, relevos ou frescos.
Passados 9 séculos, no século XIII, mais precisamente no ano de 1223, S. Francisco de Assis decidiu celebrar a missa da véspera de natal com os cidadãos de Assis de forma diferente. Assim, esta missa, em vez de ser celebrada no interior de uma igreja, foi celebrada numa gruta, que se situava na floresta de Greccio (ou Grécio), que se situava perto da cidade. S. Francisco transportou para essa gruta um boi e um burro reais e feno, para além disto também colocou na gruta as imagens do Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José.
Com isto, o Santo pretendeu tornar mais acessível e clara, para s cidadãos de Assis, a celebração do natal, só assim as pessoas puderam visualizar o que verdadeiramente se passou em Belém durante o nascimento de Jesus.
Este acontecimento faz com que muitas vezes S. Francisco seja visto como o criador dos presépios, contudo, a verdade é que os presépios tal como os conhecemos hoje só surgiram mais tarde, três séculos depois. Embora não considerado o criador dos presépios (depende do ponto de vista), é indiscutível que se o seu contributo foi importantíssimo para o crescimento do gosto pelas recriações da Natividade e, consequentemente, para o aparecimento dos presépios.
No século XV, surgem algumas representações do nascimento de Cristo, contudo, estas representações não eram modificáveis e estáticas, ao contrário dos presépios, onde as peças são independentes entre si e, desta forma, modificáveis.
É, nos finais do século XV, graças a um desejo crescente de fazer reconstruções plásticas da Natividade, que as figuras de natal se libertam das paredes das igrejas, surgindo em pequenas figuras. Estas figuras, devido à sua plasticidade, podem ser observadas de todos os ângulos; outra característica destas é a de serem soltas, o que permite criar cenas diferentes com os mesmas figuras. Surgem, assim, os presépios.
A característica mais importante de um presépio e a que mais facilmente permite distingui-lo das restantes representações da Natividade, é a sua mobilidade, o presépio é modificável, neste com as mesmas peças pode recriar-se os diferentes episódios que marcam a época natalícia.
A criação do cenário que hoje é conhecido como presépio, provavelmente, deu-se já no século XVI. Segundo o inventário do Castelo de Piccolomini em Celano, o primeiro presépio criado num lar particular surgiu em 1567, na casa da Duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini.
No século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica (incluindo Portugal).
De entre os presépios mais conhecidos, é de salientar os presépios napolitanos, estes surgiram no século XVIII, nestes podiam observar-se várias cenas do quotidiano, mas o mais importante era a qualidade extraordinária das suas figuras, só a título de exemplo, os Reis Magos eram vestidos com sedas ricamente bordadas e usavam jóias muito trabalhadas.
No que se refere a Portugal, não é nenhum exagero dizer que em aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelos escultores e barristas Machada de Castro e António Ferreira, no século XVIII. Para mais informações sobre os presépios em Portugal clique aqui.
Atualmente, o costume de armar o presépio, tanto em locais públicos como particulares, ainda se mantém em muitos países europeus. Contudo, com o surgimento da árvore da natal, os presépios, cada vez mais, ocupam um lugar secundário nas tradições natalícias.
Fonte: no.sapo.pt

Origem da Árvore de Natal



Origem da Árvore de Natal

A “Árvore de natal”, conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do nascimento de Jesus e representa agradecimento por sua vinda.
Entre as versões sobre sua procedência, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante do século XVI.
Ele montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa. Queria, assim, mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Os relatos de meados do século XVII, provenientes da Alsácia (França), são de que florescimentos de árvores no dia do nascimento de Jesus, levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do natal, única árvore que, nas imensidões da neve, permanece verde.
O costume de preparar este complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.
Na Roma antiga, os romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar a "Saturnália", uma festa que coincidia com o nosso natal.

Fonte: www.lendorelendo-gabi.com

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/origem-da-arvore-de-natal/origem-da-arvore-de-natal.php

Sobre o Natal:

A razão da adoção do dia 25 de dezembro é que os primeiros cristãos desejaram que a data coincidisse com a festa pagã dos romanos dedicada ao “nascimento do sol inconquistado", que comemorava o solstício do inverno. No mundo romano, a Saturnália, comemorada em 17 de dezembro, era um período de alegria e troca de presentes. 


O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus iraniano Mitra, o Sol da Virtude. 
©Enciclopédia Britânica do Brasil(grifo nosso)

"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da 

Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... Os

 costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se 

concentravam na festa do Natal".
Enciclopédia Católica - edição de 1911 (grifo nosso)
Orígenes, um dos chamados “pais da Igreja” relatou: (ver mesma enciclopédia acima): 

"... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício.Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".


Sobre a Arvore de natal:


O autor do livro "Babilônia - a Religião dos Mistérios" afirma:




"A árvore de Natal, como a conhecemos, só data de alguns poucos séculos, embora a ideia a respeito de árvores sagradas seja muito antiga.” 


Woodrow cita uma antiga fábula babilônica onde diz que um pinheiro nasceu de um velho tronco morto, sendo que esse velho tronco representava Ninrode, que havia morrido, e o novo pinheiro que acabara de nascer era o mesmo Ninrode que estava vindo novamente a habitar em Tamuz.


A tradição da árvore de Natal tem origem pagã e surgiu no tempo das invasões bárbaras.           Acredita-se que nasceu na Escandinávia. Na segunda quinzena de dezembro, às vésperas do solstício de inverno época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal e cessa de afastar-se do equador as pessoas iam aos bosques e cortavam pinheiros. 


Levavam a árvore para a casa, decoravam-na com guirlandas, ovos pintados e pequenos doces.                                          


Assim celebravam o fenômeno celeste e as colheitas ao longo do ano.


Em volta do pinheiro, promoviam uma festa trepidante, com muita bebedeira e comilança, cantos barulhentos e bailes animados. Aos poucos, a folia se espalhou pelo restante da Europa, a começar pelos territórios germânicos. 


 Nos países ao sul, provavelmente foi introduzida pelos bárbaros. A Igreja Católica condenava os excessos, mas não conseguia evitá-los.Curiosamente, a tradição da árvore acabou sendo incorporada aos festejos de Natal. 





Na França foi lançada em 1840, por iniciativa da princesa germânica Helena de Mecklemburgo, mulher do Duque de Orleans. Quando ela ornamentou a primeira árvore, com os adereços usados em sua terra, os habitantes de Versalhes ficaram escandalizados. 






Os cristãos abraçaram a tradição pagã por se adaptar aos simbolismos do Natal






http://pastordiogenesmonteiro.blogspot.com.br/2011/05/contradicoes-encontradas-nos-escritos.html


Como funciona o Natal
Introdução
“Nascimento do Deus Sol Invencível” era o tema da grande festividade romana que comemorava o solstício de inverno no dia 25 de dezembro. Outras celebrações, como a “Saturnália”, em honra ao deus Saturno, tomavam conta da Europa neste mês, entre 17 e 22 de dezembro, ainda no século 3 d.C. Em momentos simultâneos da história, cristãos comemoravam as diferentes etapas da vida de Cristo, buscando testemunhos do dia exato de seu nascimento, enquanto pagãos celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Foi somente no ano de 354 d.C que o Papa Libério, querendo cristianizar as festividades pagãs entre os vários povos europeus, instituiu oficialmente a celebração do Natal a data de nascimento de Jesus.


A palavra Natal deriva do latim 
Natale grafada com a inicial maiúscula quando se
refere ao nascimento de Jesus, cujo aniversário teria sido escolhido, segundo boa parte dos estudiosos, para coincidir com a festividade romana do deus Sol. 

À festa de raízes pagãs foi conferida uma nova linguagem cristã, da mesma forma que alusões ao simbolismo de Cristo como o “sol da justiça” (Malaquias 4:2) e a “luz do mundo” (João 8:12) expressam o sincretismo religioso desta data. 
Stress em dezembro
Nível de stress aumenta 75% no mês de dezembro. Sobrecarga de trabalho e compras de final de ano são algumas das razões.
Hoje, junto com a Páscoa, o Natal é a celebração mais significativa para a Igreja Católica e cristã em geral, ao mesmo tempo em que é encarado universalmente por vários credos como sendo o dia da reunião da família, da solidariedade e da fraternidade entre as pessoas.

No Brasil, as celebrações natalinas já ocorriam com a presença dos jesuítas, no século 16, e eram marcadas por uma festa religiosa tradicional, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios como os momentos mais importantes. A distribuição de presentes, o Papai Noel ou a árvore natalina seriam introduzidas só em fins do século 18 no país, quando a festa começa a ser associada à infância. Principalmente após a 1ª guerra mundial (1914) fixam-se os costumes de distribuição de presentes a crianças carentes, mas é provável que famílias de elite e de classe média tenham iniciado as comemorações como as conhecemos hoje antes disso, pelo contato com países industrializados e protestantes.

De celebração de uma simples missa, o Natal foi substituindo várias festividades em diversos países e passou a incluir um infinito número de tradições. Com o individualismo característico da Reforma Protestante tornou-se uma forma de movimentar a troca de mercadorias e o capitalismo. Também a figura do Papai Noel, calcada em São Nicolau (ver Tradições Natalinas) incorporou práticas do paganismo nórdico. Daí as imagens de neve associadas ao evento e à árvore de Natal.

Hoje é o feriado mais rentável em países predominantemente cristãos (existem 1,8 bilhões de cristãos no mundo), mas também em países como Japão e nações do mundo islâmico como um feriado secundário, movimentando o comércio e a troca de presentes. Apesar das tradições serem variadas e ricas, a influência dos costumes natalinos estado-unidenses e britânicos determina a tônica da celebração nos países ocidentais.
http://pessoas.hsw.uol.com.br/natal.htm

Primeiro, que, na Bíblia, Lucas afirma que havia pastores vivendo ao ar livre e vigiando rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. O frio intenso, com as temperaturas mais baixas do ano, tornaria impossível ficar de pé do lado de fora. Segundo os profetas Esdras e Jeremias, Jesus teria nascido, ao contrário, na primavera ou verão, a menos que a passagem do seu nascimento tenha sido escrita em linguagem alegórica.
Segundo, visto que Cristo viveu vinte e três anos e meio e morreu por volta do mês de março, não poderia realmente ter nascido em 25 de dezembro. 

Por fim, quando os cristãos abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data do Natal foi adiantada em 11 dias para compensar a mudança de calendário. E na Igreja Católica, os chamados “calendaristas” ainda festejam o Natal em sua data original, no dia 7 de janeiro.
Dia 25?
Ainda no século 4, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para o dia que representa a visita dos reis Magos à manjedoura onde nasceu Jesus, mas o primeiro testemunho direto sobre o nascimento de Cristo em 25 de dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano de 221. As evidências que contrariam a data religiosa, porém, são diversas.

blogdasflores.com.br

Como funciona o Natal nos Estados Unidos
por Marshall Brain - traduzido por HowStuffWorks Brasil
http://pessoas.hsw.uol.com.br/natal-eua21.htm

Introdução
O Natal é um acontecimento religioso e socialmente muito importante para as religiões cristãs, juntamente com a Páscoa. 
É considerado universalmente como o dia consagrado à reunião da a família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.
Além disso, o Natal se tornou o feriado mais rentável para alguns estabelecimentos, pois é caracterizado pela troca de presentes entre família e amigos, sendo estes presentes "trazidos" pelo lendário Papai Noel.
Há uma série de respostas a respeito dessa data que muitas pessoas gostariam de ter.
·             Por que o Natal é tão importante?
·             Jesus nasceu mesmo no dia 25 de dezembro?
·             Por que se prende azevinho em volta da lareira?
·             Por que a palavra Christmas é às vezes escrita Xmas?

Por que o Natal é tão importante?

O Natal é um ótimo negócio por dois motivos:
  • De acordo com o "Livro do ano da Enciclopédia Britânica", de 1994, existem 1,8 bilhão de cristãos em uma população de 5,5 bilhões, o que faz dessa religião a maior do mundo. Na América, 241 milhões, em uma população de 281 milhões, são cristãos (85%). Pelo fato de seguirem Jesus, seu nascimento é importante para eles.
  • Nos Estados Unidos, as semanas que antecedem o Natal são as que apresentam um maior número de vendas se comparadas com o restante do ano. Muitos varejistas têm 70% de toda a sua renda anual resultantes desse período. Por essa razão, eles enfatizam seus produtos nessa ocasião.

A imagem do Papai Noel é muito comum no Natal
De acordo com Daniel Boorstin em seu livro "The Americans" (Os Americanos), o Natal não era um acontecimento importante até os anos 1860. O ano de 1867 foi o primeiro em que a loja de departamentos Macy's, em Nova Iorque, ficou aberta até meia-noite na noite de Natal e 1874 foi quando surgiram as primeiras vitrines com temas natalinos nessa loja. As bolas de neve surgiram nessa época também.


O azevinho é um símbolo do Natal, mas por quê?

 Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre a história do Natal, saber porque ele é comemorado nesse dia e conhecer alguns dos símbolos dessa data. Vamos responder às perguntas acima, além de outras para que você possa entender como funciona o Natal e de onde vêm algumas das tradições natalinas.

O que é o Natal?

A palavra Christmas, que significa Natal, vem do inglês antigo Cristes maesse, que significa missa de Cristo. Natal é a celebração do nascimento de Jesus para os cristãos. Alguns historiadores dizem que a primeira comemoração de Natal foi em Roma, em 336.



Jesus realmente nasceu em 25 de dezembro?
Ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que líderes cristãos, em 336, definiram a data de 25 de dezembro na tentativa de camuflar uma festa popular pagã (Orgias) romana, que comemorava Natalis Solis Invincti, ou "Aniversário do Invencível Deus do Sol", no solstício do inverno. Os cristãos consideram esse dia sagrado não pelo mesmo motivo que os pagãos, que festejam o nascimento do sol, mas por festejarem aquele que os criou"[ref - em inglês].
Originalmente, a comemoração do Natal envolvia apenas uma missa simples, mas com o passar do tempo o Natal substituiu várias outras festividades em diversos países e um grande número de tradições foi incluído nas comemorações (como veremos nas próximas seções).

Por que as pessoas trocam presentes no dia de Natal?

A tradição dos presentes parece ter sido iniciada com os presentes que os Reis Magos levaram para Jesus. Conforme relatado na Bíblia, no evangelho de Mateus: "E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, adoraram-no e abrindo seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra".
Ninguém tinha o hábito de trocar presentes até o final de 1800. A história do Papai Noel, combinada com o incrível fenômeno de vendas que têm crescido desde a virada do século XX, fez do ato de dar presentes um costume no Natal.
Por que se coloca uma árvore de Natal na sala de estar?
Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI.
Dizem que olhando para o céu através de pinheiros que cercavam a trilha por onde passava, ele o viu intensamente estrelado. Tomado pela beleza da cena, decidiu arrancar um galho para levar para dentro de casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro em um vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas fincadas nas pontas dos ramos. Arrumou também papéis coloridos para enfeitá-lo mais um pouco, tentando reproduzir a imagem que havia visto antes. Ao observarem a árvore iluminada, era como se tivessem dado vida a ela. A ideia do padre era mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo. Nascia, então, a árvore de Natal.

Nos anos 1800, a tradição da árvore de Natal foi espalhada pela Alemanha, sendo então levada para a Inglaterra e Estados Unidos pelos imigrantes alemães da Pensilvânia.
Por que se usa decoração na árvore de Natal?
Mais uma vez, diz-se que tem origem nos rituais pagãos. Na Idade Média, as pessoas acreditavam em espíritos das árvores e as cultuavam todos os anos durante o Inverno. No outono, quando as folhas caíam, as pessoas pensavam que os espíritos das árvores as tinham abandonado. Isto motivava receios de que os espíritos pudessem não regressar a essas árvores na Primavera seguinte. Se tal acontecesse, as árvores ficavam "nuas" e não dariam mais frutos.
Para fazer com que os espíritos regressassem às árvores, penduravam-se decorações de pedras pintadas ou de panos coloridos. A idéia era tentar tornar as árvores atraentes para que os espíritos regressassem e as habitassem de novo. Para "encanto de todos", todos os anos na Primavera, as folhas despontavam novamente nas árvores.
Na Era Vitoriana, as pessoas decoravam árvores com doces e bolos pendurados com fitas. Em 1880, a rede de lojas Woolworths vendeu pela primeira vez enfeites para árvores de Natal - que viraram moda muito rapidamente.
A primeira árvore de Natal com luzinhas apareceu em 1882. Calvin Coolidge, em 1923, acendeu a primeira árvore ao ar livre, em uma cerimônia oficial, na Casa Branca, nos Estados Unidos, dando início a essa longa tradição.

Luzes de Natal
Para mais detalhes sobre luzes de Natal e suas peculiaridades, veja Como funcionam as luzes de Natal.

Por que as pessoas prendem azevinho em volta da lareira e da escada?

O azevinho é uma planta originária da Europa, que já era usada com valor simbólico antes ainda do cristianismo. Suas folhas continuam verdes mesmo entre os gelos do inverno; as bagas vermelhas são promessa de alegria e esperança. Por isso tudo, foi adotada como planta símbolo do Natal.
De acordo com o livro "Extraordinary Origins of Everyday Things" (Origens extraordinárias de coisas do cotidiano), de Charles Panati:
"A igreja proibiu o uso de guirlandas de qualquer tipo, alegando relação com idolatria. Como substituto, sugeriu azevinho (tipo de arbusto). As folhas pontudas e afiadas simbolizavam os espinhos na coroa de Cristo e as frutinhas vermelhas, as gotas de seu sangue. O azevinho se tornou uma tradição".
Por que as pessoas penduram uma guirlanda na porta de entrada?
Guirlandas têm sido usadas como decoração em casas por milhares de anos e também são associadas a muitos rituais pagãos.  
Elas eram usadas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração às vítimas sacrificadas aos deuses. Para tudo isso serviam as guirlandas.
As coroas verdes também eram colocadas nas portas das casas como um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses. Elas ficavam nas portas significando as boas vindas.
Para os escandinavos, a deusa do amor (Frigga) tem uma forte relação com a guirlanda (visco). A ligação das guirlandas com romance pode ter originado a tradição de beijar sob uma guirlanda.

Como surgiram os presépios?



No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do Natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco começou então a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus.
A estrela, a manjedoura, as faixas, os pastores, os anjos, o guardião celestial e os reis magos, todos vêm dos evangelhos de Mateus e Lucas, na Bíblia. Surgiam então os presépios de Natal.

Por que se coloca um pedaço de tronco na lareira?
De acordo com o "Dictionary of Word and Phrase Origins" (Dicionário das origens das palavras e frases), de William e Mary Morris:
"A palavra yuletide, que significa época natalina, é um termo derivado de yule log, que significa lenha. Nos tempos antigos, um tronco enorme era usado como base para as fogueiras feitas em festividades. Levar a lenha para dentro de casa, no século XIX, fazia parte das festividades que antecediam o Natal, assim como montar uma árvore toda verde hoje em dia. Yule pode ser encontrada no inglês medieval (falado de 1100 a 1450), na palavra yollen, e acredita-se que vem das festas dos anglo-saxões em comemoração à descoberta (depois do solstício do inverno) de que as noites estavam ficando mais curtas".


O tronco é normalmente colocado dentro ou perto da lareira
De acordo com esta página (em inglês):
"Até o século XIX, o costume de queimar a lenha virou moda na Inglaterra, França e Alemanha e entre os povos eslavos. As famílias esculpiam um bloco pesado de carvalho. Depois, o colocavam no piso da lareira. O tronco ficava o ano todo queimando nas chamas das fogueiras das casas. Aos poucos, ia virando cinzas".
Por que se penduram meias em volta da lareira?
De acordo com uma tradição bem antiga, o original São Nicolau de Mira (veja a seção sobre Papai Noel) deixou seus primeiros presentes, moedas de ouro, nas meias de três garotas pobres que precisavam de dinheiro para seus dotes de casamento. Elas tinham pendurado suas meias perto do fogo para secar.
Até recentemente, era normal receber pequenos objetos, como frutas, nozes e doces em suas meias, mas em muitas famílias isso foi substituído, em meados do século passado, por presentes mais caros.
Vem da Itália a tradição de colocar um pedaço de carvão nas meias de crianças levadas.
Quando surgiram os cartões de Natal?
Cartões de Natal e o costume de trocar cartões de cumprimentos no Natal são relativamente recentes. Surgiram no século XIX, mais precisamente no ano de 1843, quando o britânico Henry Colé encomendou em uma gráfica, a impressão de cartões para felicitar seus amigos, pois não tinha tempo para escrever pessoalmente a cada um deles. A partir dessa época, o costume de enviar cartões de Boas Festas estendeu-se por toda a Europa e a partir de 1870 começaram a ser impressos em cores.


Muitas pessoas enviam cartões para amigos e familiares na época de Natal

Por que sempre tocam as mesmas musicas nessa época?
Você certamente irá ouvir músicas de Natal um número incontável de vezes nesse período porque a lista não é longa. Por essa razão é que existem algumas músicas que são tocadas continuamente durante a época de Natal. 
Veja a lista completa das músicas de Natal famosas pelo mundo (em inglês):
·             Away In A Manger
·             Carol Of The Bells
·             Deck The Halls
·             God Rest Ye Merry Gentlemen
·             Jingle Bells
·             Joy To The World
·             Hark, The Herald Angels Sing
·             Have Yourself A Merry Little Christmas
·             I'll Be Home For Christmas
·             It Came Upon A Midnight Clear
·             Little Drummer Boy
·             O Come All Ye Faithful
·             O Holy Night
·             O, Little Town of Bethlehem
·             O Tannenbaum
·             Rudolf the Red-Nose Reindeer
·             Santa Claus Is Coming To Town
·             Silent Night
·             Silver Bells
·             The Christmas Song (Chestnuts Roasting On An Open Fire)
·             The First Noel
·             The Twelve Days of Christmas
·             We Wish You A Merry Christmas
·             What Child Is This?
·             White Christmas
·             Winter Wonderland

O que são, exatamente, os 12 dias de Natal?
Os 12 dias de Natal são os 12 dias que separam o Natal da Epifania, que é celebrada em 6 de janeiro. Dependendo da igreja, 6 de janeiro pode representar o batismo cristão (tradição católica) ou o dia em que os reis magos visitaram o menino Jesus com seus presentes.
No passado, havia uma tradição de dar presentes no decorrer dos 12 dias, em vez de dar tudo de uma vez, na manhã de 25 de dezembro. Essa tradição, como você pode imaginar, não deu certo nos Estados Unidos! As pessoas não costuma ser muito pacientes. 
Drennon's Twelve Days of Christmas - Os doze dias de Natal de Drennon) (em inglês) nos dá algumas perspectivas interessantes sobre os 12 dias de Natal e sobre a música com o mesmo título. 
Quando surgiram as músicas natalinas cantadas por corais?
As músicas natalinas cantadas por corais originaram-se Europa e, quando surgiram, eram consideradas pagãs. Costumavam ser cantadas durante as cerimônias do Solstício de Inverno (o dia mais curto do ano). As pessoas reunidas cantavam e dançavam em volta de círculos de pedra.

Aos poucos, as músicas da cerimônia, executadas no dia 22 de dezembro, foram substituídas por canções consideradas cristãs. A primeira canção natalina de que se tem registro data do ano 129. Um bispo romano teria dito que a música "Hino dos Anjos" deveria ser cantada durante o Natal.

As músicas de Natal atravessaram séculos, correndo o risco de desaparecer como as antigas tradições que a criaram.


De acordo com esta página (em inglês):
"Durante a Idade Média, na Inglaterra e na França, músicas natalinas eram danças acompanhadas de músicas. No sul da França, no Midi, por exemplo, a "música natalina" era um tipo de dança em círculos. Em tempo, a palavra "carol", que significa música natalina, mudou seu significado e passou a se referir apenas a alguns tipos de músicas. Na tradição anglo-saxã, pequenos coros se agrupavam nas matas para cantar cantigas de Natal, para alegria dos que passavam por ali. Várias cantigas de Natal muito populares hoje vieram diretamente da França ou da Inglaterra".

Por que a véspera de Natal é comemorada?

Um leitor do How Stuff Works foi muito gentil em nos dizer o seguinte: "Todas as festividades judaicas começam no pôr-do-sol na noite anterior (não à meia-noite). Nossas festividades começam com uma cerimônia na noite anterior: rituais, velas acesas, seja o que for... no pôr-do-sol e duram até o pôr-do-sol seguinte".
A véspera de Natal é muito importante por motivos religiosos, como a missa da meia-noite, mas atualmente também devido às vendas realizadas nesse período. O ano de 1867 foi o primeiro em que a loja de departamentos Macy's em Nova Iorque ficou aberta até meia-noite, no Natal.

Quem é o Papai Noel?

·             Por que Noel é caracterizado como um cara baixinho, gordo e feliz?
·             Por que Papai Noel veste aquela roupa vermelha?
·             Por que ele viaja em um trenó puxado por renas que aterrissam nos telhados?
·             Por que ele desce pela chaminé, com um enorme saco cheio de brinquedos?
De acordo com a Enciclopédia Britânica (em inlgês), o Papai Noel, no início, era uma pessoa comum, São Nicolau de Mira (um santo sem muita importância do século IV):
"De acordo com a tradição, ele nasceu em Patara, uma cidade portuária da Lícia. Quando jovem, viajou para a Palestina e o Egito. Ele se tornou bispo de Mira e logo depois retornou para Lícia. Foi preso durante a perseguição de cristãos pelo imperador romano Diocleciano, sendo solto por ordem do Imperador Constantino 'O Grande', e participou do primeiro Conselho de Nicéia (ano 325). Depois de sua morte foi enterrado em sua igreja em Mira e, até o século VI, seu túmulo se tornou bastante conhecido. Em 1087, marinheiros ou comerciantes italianos roubaram seus supostos restos mortais em Mira e levaram para Bari, Itália. Isso aumentou a popularidade desse santo na Europa, fazendo com que Bari se tornasse um dos mais movimentados centros de peregrinação.
A generosidade e bondade desse home gerou lendas. Também espalharam-se notícias de milagres como a história de que teria devolvido a vida a três crianças que haviam sido cortadas em pedaços por um açougueiro e colocadas na salmoura. Na Idade Média, a devoção a Nicolau chegou a todas as regiões da Europa. Ele se tornou o santo padroeiro da Rússia e da Grécia, de instituições de caridade, de crianças, marinheiros, moças solteiras, comerciantes e donos de casas de penhores e de cidades como Friburgo, na Suíça, e Moscou. Milhares de igrejas européias foram dedicadas a ele, incluindo uma no século VI, construída pelo imperador romano Justiniano I, em Constantinopla (agora Istambul). Os milagres de Nicolau eram o assunto favorito de artistas medievais e peças litúrgicas. Oseu dia de festividades tradicionais era ocasião para as cerimônias de "Boy Bishop", um costume difundido por toda Europa, no qual um garoto era eleito bispo e reinava até o Dia dos Santos Inocentes (28 de dezembro).
Depois da Reforma, o culto a Nicolau desapareceu de todos os países protestantes da Europa, exceto Holanda, onde sua lenda persistiu como "Sinterklaas", uma variante holandesa do nome "Saint Nicholas" (São Nicolau). Colonos holandeses levaram essa tradição para Nova Amsterdã (agora cidade de Nova Iorque), nas colônias americanas do século XVII. "Sinterklaas" foi adotado pela maioria dos países de língua inglesa com o nome "Santa Claus" (Papai Noel) e a lenda que dizia que ele era um homem muito bondoso foi unida às lendas populares nórdicas sobre um mágico que castigava crianças levadas e recompensava as boazinhas com presentes".
"Nicolau, SÃO", CD da Enciclopédia Britânica. Versão 97. Enciclopédia Britânica, Inc., 1997
É incrível, porém verdadeiro, que uma imagem comum e popular de Papai Noel que todos nós conhecemos hoje, juntamente com todas as coisas ao redor dele, como o trenó, as renas e a chaminé, tenham vindo de dois acontecimentos que ocorreram nos anos 1800 e de uma campanha publicitária do século XX. Clement Moore escreveu "The Night Before Christmas" (A véspera de Natal) em 1822, para sua família. A história foi usada por um jornal e reimpressa em revistas, e se espalhou por aí como fogo. Moore admitiu sua autoria em 1838. Caso você leia o poema (em inglês), descobrirá que ele deu nome às renas, inventou o trenó, criou a chaminé e os sacos de brinquedos etc. Quase todas as pessoas nos Estados Unidos reconhecem e conseguem recitar esse poema desde 1830.
Entre 1863 e 1886, a Harper's Weekly (uma famosa revista da época) publicou uma série de gravuras de Thomas Nast. A partir dessas imagens surgiu o conceito da fábrica do Papai Noel: ele lendo cartas, checando sua lista de presentes etc. A Coca-Cola também contribuiu para a imagem do Papai Noel publicando uma série de pinturas de Haddon Sundblom em suas propagandas entre 1931 e 1964.
A roupa vermelha e branca veio do verdadeiro São Nicolau. Essas eram as cores dos mantos tradicionais dos bispos.
Como surgiu a rena do nariz vermelho?

A história completa sobre a rena do nariz vermelho, surgiu em 1939. Homens vestidos de Papai Noel na loja de departamentos Montgomery distribuíram 2,4 milhões de livretos intitulados "Rodolfo, a rena do nariz vermelho". A história foi escrita por Robert May, do departamento de propaganda da loja, e ilustrada por Denver Gillen. O nome original da rena não era Rodolfo, de acordo com o livro "Extraordinary Origins of Everyday Things", de Charles Panati. O nome original era Rollo, mas homens de negócio não gostaram do nome. O nome Rodolfo foi sugestão da filha mais nova do autor. Em 1949, Gene Autry cantou uma versão do poema que se tornou rapidamente uma dos mais vendidas. A música de Rodolfo só perde em popularidade para "White Christmas".

Por que a palavra Christmas é às vezes escrita Xmas?

De acordo com o livro Did you ever Wonder... (Você já teve a curiosidade...), de Jeff Rovin, a palavra para Cristo, em grego, é Xristos. O uso da abreviação "Xmas" tornou-se popular na Europa por volta de 1500 e vem sendo usada desde então.
Por que os lojistas esperam tão ansiosamente por esse feriado?
Por que todo shopping center tem a vila do Papai Noel e por que as crianças querem se sentar no colo dele?
Conforme já mencionado, desde o final dos anos 1880 lojas e shopping centers esperam ansiosamente pelo Natal. Nos Estados Unidos, as semanas entre o Dia de Ação de Graças e o Natal são, as de mais vendas de todo o ano. A sobrevivência da maioria das lojas depende da temporada de compras de Natal. Grande parte dos varejistas arrecadam 70% de sua renda anual neste período. E por isso, eles fazem tudo o que podem para colocar as pessoas no espírito natalino de consumo e atraí-las para suas lojas. Decorações festivas, grandes propagandas, vilas de Papai Noel e todo o restante fazem parte desse processo.

http://pessoas.hsw.uol.com.br/natal-eua20.htms

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