Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

FOLCLORE - Lendas e Mitos Brasileiros


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Lendas
As Lendas no Brasil são inúmeras, influenciadas diretamente pela ...
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11/12/2012  -  
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LENDAS INDÍGENAS [texto de Regina Coeli Vieira Machado]


(...)

ANHANGÁ

É um gênio andante, espírito arredio ou vagabundo, destinado a proteger os animais das matas. Ele aparece sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo. Quando um caçador persegue um animal que está amamentando, corre o risco de ser atacado pelo Anhangá.

O BOITATÁ

É uma cobra de fogo "boiguaçu", que aparece deslizando pelas matas, espalhando clarões na noite. Quando morre, espalha uma luz que tem na barriga pela escuridão da noite carregada pelo vento. Essa luz é proveniente dos olhos dos animais de que ela se alimenta, principalmente dos gatos, que ela digere, mas conserva a luz. Às vezes o boitatá anda a pé, como um fantasma branco e transparente, de olhos grandes e furados, assustando animais e viajantes.

O BOTO

É o mais importante habitante encantado do rio Amazonas. Nas altas horas da noite, propriamente à meia noite ele se transforma em gente.

Anda em cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas margens.

Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece nas festas tão elegante que encanta e seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para passear e antes da madrugada pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre grávidas.

Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de suas crianças.

O Boto-homem é obcecado por mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.

O CAIPORA

É um menino escuro pequeno e rápido, cabeludo e feio, fuma cachimbo, e sua função é proteger os animais da floresta, os rios, as cachoeiras.

Vive sondando as matas montado num porco, sempre com uma longa vara na mão. Quando o caçador se aproxima o caipora pressente sua chegada através do vento que lhe agita os cabelos. 
Então sai a galope no seu porco fazendo o maior barulho para espantar os veados, os coelhos, as capivaras e outros animais de caça. As vezes, o caçador, sem ver direito, corre atrás do próprio caipora que montado em seu porco faz zigue-zagues pelo mato até perder-se de vista.

O CAIRARA

Na tribo dos Bororós havia um pajé muito sábio. Ele vivia triste por ser gordo e por isso todos o chamavam de cairara. Certo dia, ele descobriu uma erva que os macacos comiam e os conservavam sempre esbeltos e ágeis. Resolveu tomar um chá feito da erva, para ver se ficava esbelto como os macacos.

Durante sete dias ingeriu a porção. 
Ficou esbelto, os cabelos finos se alongaram, as pernas encolheram. Ficou assustado quando viu que até um rabo começou a aparecer.
Parou de beber a droga, mas a transformação continuou.

Hoje o cairara é uma espécie de macaco fino, inteligente e engenhoso que vive nas matas da Amazônia.

A CIDADE ENCANTADA

No Maranhão um pouco abaixo do rio Gurupi existe uma grande pedra negra. 
Os barcos de caboclos nunca passam à noite próximo a ela. 
Esta pedra tem uma grande caverna. Dizem que antigamente existiu uma cidade nesse lugar e o mar cobriu tudo, ficando só a ponta da pedra de fora. 
À noite se ouvem sons de instrumentos de música e até repiques de sino sair da pedra.

O CURUPIRA

É um ser do tamanho de uma criança de seis a sete anos, anda nu, é peludo como o bicho preguiça, tem unhas compridas e afiadas, o calcanhar para frente e os pés para trás.

Toma conta da mata e dos animais mora nos buracos das árvores que tem raízes gigantescas, muito comuns da floresta amazônica.

Ele ajuda os caçadores e os pescadores que fazem o seu pedido e em troca oferecem-lhe cachaça, fósforo e fumo. Este ofertório é para que o indivíduo tenha fartura nas caçadas, pescarias e roçados.

As pessoas que não tem devoção para com ele sentem medo, enjoo e náuseas a quilômetros de distância dele. 
Com essas pessoas ele brinca fazendo com que elas se percam na mata.

Para se livrar do curupira deve-se cortar uma vara fazer uma cruz e colocar em um rolo de cipó tumbuí, bem apertado. Ele vê esse objeto e procura desmanchar o enrolado, enquanto ele fica entretido a desmanchar o enrolado a pessoa tem tempo para fugir.

A GALINHA GRANDE

Nas estradas pouco trafegadas aparece um animal, sob a forma de uma galinha, acompanhado de uma grande ninhada de pintinhos. A galinha e os pintinhos vivem mariscando, e quando avistam ou são avistados por alguém, começam a crescer e acabam atacando o viajante, que tem que se defender com armas até eles desaparecerem.

O GUARANÁ

Numa aldeia indígena um casal teve um filho muito bonito, bom e inteligente. Era querido por toda a tribo. Por isso Jurupari, seu pai, começou a ter raiva dele, até que um dia transformou-se em uma cobra, permanecendo em cima de uma árvore frutífera.

Quando o menino ainda criança foi colher um fruto desta árvore, a cobra atirou-se sobre ele e o mordeu. Sua mãe já o encontrou sem vida. Ela e toda tribo choraram muito. Enquanto isso, um trovão rebombou e um raio caiu junto ao menino. Então a índia-mãe disse: - É Tupã que se compadece de nós. Plantem os olhos de meu filho, que nascerá uma fruteira, que será a nossa felicidade. 
- Assim fizeram e dos olhos do menino nasceu o guaraná.

IARA OU UIARA

É uma ninfa que habita as águas dos rios, dos lagos e das cachoeiras. 
Conhecida como a dama das águas ou mãe d'água.

Possui grande encanto e beleza, apresenta-se sob a forma de uma sereia, metade mulher e metade peixe. 
Com a sua formosura atrai o homem, deixando-o tonto de tanta paixão, e leva-o para o seu palácio encantado, que fica no fundo das águas e mata-o, depois de usufruir de deliciosos momentos de prazer e núpcias funestos.

O LOBISOMEM

A lenda do lobisomem (meio homem, meio lobo), diz que um homem se transforma em um porco comum, de grande tamanho, e aparece sempre nos caminhos usados pelos habitantes da região, nos dias de lua cheia a partir da meia-noite, soltando uivos que apavoram as pessoas que ouvem. Algumas pessoas o ouvem como se fosse um animal comendo ou roendo ossos. Quando isso acontece ele está preparado para atacar com suas unhas enormes e brigar com as pessoas que aparecem na rua. Ele ataca também animais domésticos como cachorros, gatos, vacas, cavalos.

A MANDIOCA

Numa tribo indígena a filha do Tuxaua deu à luz a uma menina branca como leite. O Chefe quis matar a filha, mas um moço branco lhe apareceu em sonho e lhe disse que a mãe da criança não era culpada.

A criança logo depois que nasceu começou a andar e falar. Mas não viveu muito tempo. Antes de completar um ano, morreu sem ter adoecido. O Tuxaua mandou enterrá-la na própria aldeia, e a mãe todos os dias lhe regava a sepultura, sobre a qual nascera uma planta que deu flores e frutos. Os pássaros que os comiam ficavam embriagados.

Certa vez a terra abriu-se ao pé da planta e apareceram as raízes. 
Os índios as colheram e viram que eram brancas como o corpo de Mani, e deram o nome de Maníoca (casa de Mani) ou corpo de Mani. 
E à planta deram o nome de maniva (Mandioca).

A PRINCESA DO LAGO

Por detrás da praia de Maiandêua, no município de Maracanã, existe um lago de águas claras e cristalinas, onde mora uma linda princesa loura, de uma beleza sem igual. Ela aparece todas as noites, às margens da lagoa usando um lindo vestido branco, passeia vagarosamente pela beira do lago e depois desaparece
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SACI PERERÊ

É um diabinho muito peludo, muito esperto e travesso. Ele aparece sempre às sextas- feiras, à noite, pulando com uma perna só e mostrando seus olhinhos brilhantes e os dentes pontiagudos.

Usa uma camisa e uma carapuça vermelha na cabeça e traz em uma das mãos um cachimbinho de barro.

Sua tarefa é carregar para uma mata muito distante, crianças desobedientes e manhosas, gorar ovos de ninhadas, queimar balões, azedar leite, fazer o milho de pipoca virar piruá, e atacar os viajantes, pedindo fumo e fogo. Se alguém recusar o seu pedido, ele faz tanta cócega que a pessoa morre de tanto rir.

O UIRAPURU

Certa vez um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique, mas não podia aproximar-se dela. Então pediu a Tupã que o transformasse num pássaro. Tupã fez dele um pássaro de cor vermelho-telha. Toda noite ia cantar para sua amada. Mas foi o cacique que notou seu canto. Tão lindo e fascinante era o seu canto, que o cacique perseguiu a ave para prendê-la, só para ele.

O Uirapuru voou para bem distante da floresta e o cacique que o perseguia, perdeu-se dentro das matas e igarapés e nunca mais voltou. O lindo pássaro volta sempre canta para a sua amada e vai embora, esperando que um dia ela descubra o seu canto e seu encanto.

O VELHO DA PRAIA

Conta-se que uma casinha isolada na ponta sul da praia de Maracanã é mal-assombrada, pois pertence a um velho de longas barbas brancas, vestido com roupas velhas, apoiado a um grosso cajado de madeira, que aparece de vez em quando para expulsar quem quer que seja de sua casa e depois desaparece nas águas do mar.

O VELHO E O BACURAU

Um velho muito chato, vendo um bacurau (ave noturna) pular de um lado para outro, pôs-se a gritar.

- Tua boca é grande! 
Tua boca é grande!
 - Não, não é, respondeu o bacurau. 
Mas, como o bacurau ficou zangado, disse ao velho:
Vou te levar comigo! Vou te levar agora....

E agarrou o velho, levou-o para o meio do mato, subiu com ele bem para o alto. De repente soltou o velho. E ao sentir que ia se estrebuchar no chão abriu a boca e começou a gritar ... então o bacurau defecou na sua boca.

É por isso que boca de velho fede...

A VITÓRIA-RÉGIA

Contam que certa vez uma linda índia, apaixonada, quis transformar-se em estrela. 
Na esperança de ver seu sonho realizado, a linda jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desaparecendo em seguida.

Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apiedou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prêmio a imortalização aqui na terra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transformou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorável perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz, nas noites de lua cheia.

Recife, 18 de julho de 2003.
(Atualizado em 18 de agosto de 2009).

FONTES CONSULTADAS:

BEZERRA, Ararê Marrocos; PAULA, Ana Maria T. de. Lendas e mitos da Amazônia. Rio de Janeiro: Demec, 1985. 102p.

CÂMARA CASCUDO, Luís da. Lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Ed. de Ouro, 1984. 166p.

AS COMUNIDADES indígenas de Pernambuco. Recife: Condepe, 1981. 98p

Fonte: MACHADO, Regina Coeli Vieira. Lendas Indígenas. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim 
Nabuco, Recife. Disponível em: <

>. Acesso em: 11, dez, 2012

Portal Pesquisa Escolar da Fundação Joaquim Nabuco.



As histórias e origens dos incríveis personagens da nossa terra
dana.com.br

Negrinho do Pastoreio

Na tradição gaúcha, uma espécie de anjo bom, ao qual se recorre para achar objetos perdidos ou conseguir graças. É o negrinho escravo que o dono da estância pune injustamente, açoitando-o e depois o amarrando sobre um formigueiro. Mas seu corpo aparece intacto no dia seguinte, como se não tivesse sofrido nenhuma picada , e sua alma passa a vaguear pelos pampas.

Lenda do Boitatá


É uma cobra-de-fogo (boia = cobra + atatá = fogo), que vaga pelos campos, protegendo-os contra aqueles que os incendeiam. 
Serpente transparente que incandescia como se estivesse queimando por dentro. 
O padre José de Anchieta, em 1560, é o primeiro a mencionar a boitatá como personagem do mito indígena brasileiro. 
Esse é o nome dado pelos índios ao fogo fátuo.
É um fogo de cor azul-amarelado, que não queima o mato seco e nem tampouco esquenta a água dos rios, o fogo simplesmente rola, gira, corre, arrebentando-se e finalmente apagando-se. " ...
Quem encontra a boitatá pode até ficar cego... 
Quando alguém topa com ela só tem dois meios de se livrar: ou ficar parado, muito quieto, de olhos fechados apertado e sem respirar, até ir-se ela embora, ou, se anda a cavalo, desenrodilhar o laço, fazer uma armada grande e atirar-lha por cima, e tocar a galope, trazendo o laço de arrasto, todo solto, até a ilhapa! " Lendas do Sul, J. Simões L. Neto - Lenda da Boitatá.


Curupira.

Entre os mitos indígenas, o Curupira é incontestavelmente o mais antigo, companheiro inseparável das crenças populares, de onde se admite a possibilidade de ser verdadeiramente indígena, senão antes legado pela população primitiva que habitou o Brasil no período pré-colombiano e que descendia dos invasores asiáticos. 
Curupira, de “ Curu”, abreviação de “curumim” e “ porá”, corpo ou corpo de menino. É a “Mãe do Mato”, o tutor da floresta, que se torna benéfico ou maléfico aos frequentadores desta, segundo as circunstâncias e o seu procedimento. 
Ele possui várias formas apresentando-se através de uma figura de um menino de cabelos vermelhos, peludo, com a particularidade de ter os pés virados para trás, pode Ter os dentes azuis ou verdes e é orelhudo. 
Todos lhe celebraram as manifestações como guardião das florestas.

Para crença em geral, ele o Senhor, a Mãe, o Guardião das florestas e da caça, que castiga a todo aquele que a destrói, premiando a aqueles que não o contrariam no seu desejo de manter a mata viva, e também para aqueles que se mostram solícitos e obedientes. 
O Curupira, ora é imperioso e brutal, ora é delicado e compassivo, ora não admite desrespeito ou desobediência, ora se deixa iludir como uma criança. Segundo uma crença generalizada, é o responsável pelo estrondo da floresta.
Assim, quando no meio da mata se ouve um estrondo, que não seja uma trovoada, pode estar certo que o Curupira anda por ali…
Sob sua guarda direta está a caça que protege, mas entende o caçador e é sempre propício ao homem que mate de acordo com suas necessidades, ou seja, para matar a fome dos seus filhos.
Mostra-se extremamente hostil ao caçador que persegue e mata as fêmeas quando prenhas ou cause danos aos filhotes. Para estes o curupira vira uma fera e um é inimigo terrível. Consegue iludi-los sob a feição de caça, levando-os longe…
Também é capaz de imitar a voz humana para atrair os caçadores, fazendo-os com que se percam dentro da floresta deixando-os no mato abandonados à fome e ao desamparo.
Além de ser protetor dos animais, o Curupira é considerado o Senhor das Árvores. Ele cuida de todas, protege as mudinhas, admira as grandes e bela árvores da floresta. Dizem que armado com um casco de jabuti, bate nas árvores para ver se conservam-se fortes para resistir as tempestades.


Boto cor-de-rosa: uma lenda da época da escravidão



Lenda do Boto

A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil). 
Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. 
Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande.
Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. 
Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. 
Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.



Tupã, é o autor do trovão e dos relâmpagos, sendo o criador do raio, tal onipresença celeste confere a este um poder significativo na mitologia Tupinambá.


JACI, a formosa deusa Jaci, a Lua, a Rainha da Noite que traz suavidade e encanto para a vida dos homens.

No início de todas as coisas, Tupã criou o infinito cheio de beleza e perfeição. 
Povoou de seres luminosos o vasto céu e as alturas celestes, onde está seu reino. Criou então, a formosa deusa Jaci, a Lua, para ser a Rainha da Noite e trazer suavidade e encanto para a vida dos homens. Mais tarde, ele mesmo sucumbe ao seu feitiço e a toma como esposa. Jaci era irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos.

Guaraci ou Quaraci na mitologia tupi-guarani é a representação ou deidade do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o sol é importante nos processos biológicos. 
Também conhecido como Coaraci. É identificado com o deus hindu Brahma e com o egípcio Osíris.

Yorixiriamori - Esse deus deixava as mulheres encantadas com seu canto,o que despertou a inveja nos homens,que tentaram matá-lo. 
O deus fugiu sob a forma de um pássaro. 
É um personagem do mito “A Árvore Cantante”, dos Ianomâmis. 
Essa árvore desapareceu depois da fuga da divindade.

Anhangá - Deus do inferno e inimigo de Tupã.Pode se transformar em vários animais, e quando aparece para alguém, é sinal de má-sorte.

Ceuci - Deusa protetora das lavouras e das moradias, seu filho Jurupari, mesmo nome de um peixe brasileiro, nasceu do fruto da Cucura-purumã, árvore que simboliza o bem e o mal na mitologia Tupi-guarani.

Akuanduba - Divindade dos índios araras, tocava a sua flauta para por ordem no mundo.

Wanadi - Deus dos iecuanas,ele criou três seres para gerarem o mundo. Os dois primeiros cometeram um erro, e criaram uma criatura defeituosa,que representa os males do mundo. O terceiro concluiu o ato da criação.

Yebá Bëló - Conhecida também como “A mulher que apareceu do nada”, é uma divindade do mito de criação dos índios dessanas. 
Segundo eles,os seres humanos surgiram das folhas de coca(ipadu), que ela mascava.

O Mundo dos Orixás


Yemonjá, é a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja do mar. 
O seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, levando consigo os objectos sagrados da deusa, e foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemojá ser cultuada nas águas salgadas, a sua origem é de um rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem a essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas do encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.

Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade, ou seja, a sua vulva e seus seios chorosos, são sagrados.

Yemonjá é o espelho do mundo, que reflete todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.

A energia de Yemanjá juntou-se a Orugan. 
Dessa interação nasceram diversos omo- Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. 
Yemonjá é a própria água, suas lágrimas transformaram transformar num rio que correu em direção ao oceano. 
Portanto, não é por acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor.
Dissimulada, e ardilosa  Yemonjá faz uso da chantagem afetiva para manter os filhos sempre perto de si. 
É considerada a mãe da maioria dos Orixás de origem Iorubá. 
É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico.
Quando os perde é capaz de se desequilibrar completamente.
Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. 
Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez irromper um grande guerreiro. 
Yemonjá criou Omulu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol.


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domingo, 13 de janeiro de 2013

BELÍSSIMAS IMAGENS...

                        
                        
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA NOITE... BRASIL!

Utilize a energia fértil... Bom fim de domingo!

Utilize a energia fértil
É o momento perfeito para começar novos projetos, acessar novas idéias e criar novas condições em sua vida. 
Assim como criar o espaço sagrado perfeito requer tempo, assim também as suas idéias e sonhos. 
Crie um espaço sagrado ou visite um lugar poderoso, ou um lugar que crie poder para você se conectar com a energia divina. 
Enquanto você planeja e planta o seu novo jardim, há sempre nova vida sendo criada, pois o velho atravessa e fertiliza o solo.
Assim é com todas as jornadas. 
Planeje, pois assim haverá sempre surpresas ao longo do caminho, oferecendo-lhe momentos de felicidade, bem como o tempo para apreciá-los. Pois não se trata de quem chega lá primeiro, trata-se da diversão que você tem ao longo do caminho.

Crie um espaço sagrado para si mesmo dentro de casa que esteja cheio de energia de força vital, de amor e beleza, e use isto como um espaço sagrado de poder para se conectar com o Divino diariamente. 
Permita que este espaço o ajude a manifestar os seus desejos e cuide dele regularmente.

Você é ternamente amado e apoiado sempre,
Os Anjos

SABEDORIA DOS ANJOS com Sharon Taphorn
8 de Setembro de 2011
CANAL PODEROSO

http://www.luzdegaia.net/sabedoria/anjos/inicios_canal_poderoso.html
Aqui um tempo bem chuvoso... 
Bom Fim de Domingo, para todos!!!

Sorria... Sorrindo, sempre!

5 boas razões científicas para você sorrir
Carol Castro 28 de maio de 2012

Tá difícil encontrar motivo para sorrir nesse começo de semana? 
Calma, a ciência te ajuda e isso não tem nada a ver com aqueles papos de autoajuda. 
As pesquisas indicam que um sorriso no rosto te ajuda a resolver um problema, te deixa mais bonito, feliz, torna o mundo menos solitário e… 
Evita assaltos a bancos (é sério).

1. Sorrir vai te deixar mais criativo…

Já percebeu como tentamos ficar ainda mais concentrados quando estamos travados em um problema? 
Ó que não é uma boa ideia. 
Quando estamos nervosos ou estressados, prestamos pouca atenção às ideias que estão no fundo da nossa consciência
Aí fica difícil ter insights criativos
Mas sorrir nos ajuda a acordar desse estado de desatenção
Em uma pesquisa realizada por pesquisadores americanos, os participantes que sorriram enquanto participavam de um teste mostraram uma capacidade maior de ver uma floresta inteira, ao invés de apenas algumas árvores.

2. …mais atraente…

Mas só funciona se você olhar diretamente para outra pessoa.
Um estudo da Universidade de Aberdeen, na Escócia, misturou elementos do rosto de várias mulheres e criou 4 novas imagens
mulher olhando para a câmera com sorriso ou sem; e outra mulher olhando para o lado sorrindo ou não.
Resultado: as mulheres mais atraentes, segundo o ranking dos participantes, eram aquelas que olhavam para a foto e sorriam.

3. …e de bom humor

Essa é óbvia, mas vale só para quem não força o sorriso. 
Para melhorar seu humor, você precisa sorrir de verdade
Aí vale pensar nas férias, na nota boa que você tirou na faculdade, da última festa.  
A conclusão é de uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos. Eles avaliaram o desempenho e humor dos funcionários que distribuíam falsos sorrisos para os clientes e de outros que espalhavam sorrisos sinceros
Como era de se esperar, quem sorria de verdade era mais bem humorado. 
E trabalhava melhor.

4. Sorrir para desconhecidos faz bem

Em um estudo  da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, os pesquisadores pediram a239 voluntários para passearem por um trecho movimentado da universidade. 
Pelo caminho,uma das pesquisadoras sorria aleatoriamente para alguns deles, olhava para os olhos de outros ou simplesmente lançava olhares distantes, como se não visse ninguém. Na sequência, os participantes preenchiam um questionário. 
Quem tinha recebido o sorriso da desconhecida se sentia mais conectado aos outros. Ou seja, menos solitários.

5. E previne assaltos!

O FBI está de prova. Em um ano, eles conseguiram reduzir pela metade o número de assaltos aos bancos de Seattle após incentivarem os seguranças a sorrirem para todos os clientes. Segundo o FBI, quanto mais gentileza, maior o  risco de um assaltante desistir do crime.

Crédito da foto: flickr.com/ hel2005

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ANJOS – LENDA JUDAICA


crlemberg.com.br

ANJOS – LENDA JUDAICA

 Conta uma antiga lenda judaica que desde antes da criação, todas as almas são guardadas sob o trono de Deus aguardando até a data do nascimento. 
Quando a criança é concebida, Deus designa um Anjo para acompanhar essa alma até o útero de sua mãe. 
A partir deste momento, em períodos exatos dos dias, o Anjo vai ensinando à essa criança os mistérios e todos os conhecimentos do universo e também como encontrar o caminho de volta para as esferas celestes.
No momento do nascimento, o Anjo toca a criança com uma de suas asas e ela esquece tudo o que aprendeu no ventre de sua mãe e a partir daí esse novo ser começa a caminhada da retomada do saber, de todos os ensinamentos que o Anjo ensinou.
No momento da morte, o mesmo Anjo que fez a viagem de ida, deve fazer a viagem de volta, portanto o momento do desencarne é o momento de procura pelo seu Anjo para que ele possa lhe guiar por este caminho.
Os encarregados por este serviço são setenta e dois anjos chefiados por 9 príncipes.

(Fonte: internet)



No mundo de hoje com o ser humano cada vez mais individualista e ambicioso, sem se importar com o sofrimento dos seus semelhantes é difícil acreditar neste tipo de coisa, por isso bem colocado como “Lenda”. E você faria o mesmo?

DUPLO SILÊNCIO
(Lenda Judaica)
Dois amigos cultivavam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta estafante, às vezes inglória, à espera de um resultado compensador.

Passam-se anos de pouco ou nenhum retorno.
 Até que um dia, chegou a grande colheita


Perfeita, abundante, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiram igualmente, eufóricos.

Cada um seguiu o seu rumo.
 À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou:
“Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim da minha vida.
O meu amigo é sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoiá-lo. Com certeza, vai 
precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu”.

Levantou-se silencioso para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu.

Ao mesmo tempo, em sua casa, o outro não conciliava o sono, questionando:
“Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou idoso para ter filhos e não penso mais em me casar.
As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter”.
Não teve dúvidas, pulou da cama, encheu a sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do

outro. O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer.
Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente.
 Olharam-se espantados.
 Mas não foram necessárias as palavras para que entendessem a mútua intenção.

Amigo é aquele que no seu silêncio escuta o silêncio do outro.
 http://www.extravase.com/blog/duplo-silencio-lenda-judaica/ 
 As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.
Epicuro
Boa Noite!!!
"O silêncio é sempre belo, e o homem que cala é mais belo que o homem que fala" (Dostoiewsky).

FERIAS!!! MES DE FERIAS...


5 motivos científicos para tirar férias

Carol Castro 12 de dezembro de 2012


Tá difícil dar uma pausa no trabalho e nos estudos
Então é melhor você se virar e arranjar tempo para descansar seu corpo e mente. Por uma questão de saúde.
Não é exagero. Pesquisadores da Universidade de Pitsburgo acompanharam 12 mil homens durante os anos de 1992 a 2000.
 Todos eles faziam parte de um grupo com alto risco de desenvolver algum tipo de doença cardíaca.
Quem que não costumava tirar férias pelo menos uma vez ao ano corria 32% mais risco de morrer de infarto
Aliás, segundo a pesquisa, essas pessoas estavam realmente mais perto da morte tinham um risco 21% maior de falecer por qualquer outra causa.
Essa melhora na saúde se deve ao gostinho de felicidade e paz que as férias trazem. Na Holanda, pesquisadores analisaram os índices de felicidade de 1,5 mil cidadãos. Entre eles, 1 mil tiraram um descanso e realmente ficaram mais felizes… 
Mas só até o fim das férias. 
De qualquer forma, já é um refresco para o corpo e suficiente para manter a sanidade nos meses seguintes.
Mas, calma, isso não quer dizer que as férias não são assim tão boas. 
Em 2006, a Alertness Solutions, uma empresa de consultoria científica, convidou 15 passageiros, que voavam de férias dos Estados Unidos até a Nova Zelândia, para uma pesquisa. 
Eles usaram um dispositivo eletrônico no pulso, que iria monitorar a quantidade e qualidade do sono, 3 dias antes e 3 dias depois da viagem. Depois de alguns dias de férias, as pessoas ganhavam uma hora extra de sono de qualidade. E o reflexo melhorava até 80%. 
Quando voltavam ao trabalho, aquela hora extra de sono virava só 20 minutos. Ainda assim, os momentos de sono profundo eram maiores do que antes da viagem.
Outra coisa, você vai trabalhar muito melhor depois de um descanso. Foi o que aconteceu com os holandeses. 
Diz a pesquisa que, depois das viagens de férias, os trabalhadores melhoraram o desempenho no serviço em até 25% (mas tirar só dois ou três dias não vai ajudar em nada). E quer saber mais? Você ainda vai ter menos desentendimentos com os colegas de trabalho, além de diminuir os erros e os momentos de raiva é o que diz um estudo do Families & Work Institute.
É, uma delícia. Mas você ainda está longe de curtir a vida mansa
Não se preocupe, é só pensar na próxima viagem. 
A dica é daquela mesma pesquisa dos holandeses: 
só o fato de planejar as próximas férias deixava os participantes bem mais felizes… por até 8 semanas!

E aí, pronto para as próximas férias?



Férias nos faz mais felizes do que bens materiais

Kleyson Barbosa 16 de abril de 2010 
 Ula, ula de lá.
Quebra, quebra daqui…
Uma pesquisa americana concluiu que viagens ou passeios de férias deixam as pessoas mais felizes do que a compra de bens materiais.
Isso acontece porque as experiências que temos em nossas viagens são pessoais e únicas – ou seja, difíceis de se comparar com a de outras pessoas. 
Quando você compra um Gadgets da moda, por exemplo, a tendência é que se desaponte quando conhece alguém que tenha um objeto melhor ou mais moderno que o seu.
Já com as memórias de viagem isso não acontece. 
Elas não são passíveis de comparação, já que só pertencem a você. 
É por isso que a sensação de felicidade dura mais.
E aí, está esperando o que para programar o próximo roteiro de viagens?
(por Kleyson Barbosa)


Viajar te deixa mais jovem, atraente e criativo
Carol Castro 11 de dezembro de 2012
Porque você realmente precisa de algum incentivo extra para planejar uma viagem, né? Sei… então a gente te dá uma mãozinha.
Sabe aquela sensação de que o tempo demorou uma eternidade para passar? 
Acontece quando você viaja para um lugar novo, de preferência bem exótico. E isso é bom, faz seu cérebro rejuvenescer.
Nos Estados Unidos, o professor de neurociência David Eagleman, do Baylor College of Medicine, fez uma série de experimentos para comprovar como o tempo passa diferente para cada um
Ou em cada fase da vida
Ele constatou que durante a infância, quando tudo é novo, o cérebro tem uma porção de coisas desconhecidas para provar e memorizar (cheiros, gostos, imagens).
Aí o tempo passa mais devagar
Mas na rotina diária, em que quase tudo é igual ao dia anterior, não há desafio nenhum. É uma mesmice entediante. 
A forma mais fácil de refrescar seu cérebro é viajar pelo mundão conhecer lugares completamente diferentes. 
Nesses momentos, ele volta a trabalhar com força total…
E aquele velho papo de que uma viagem abre sua cabeça é mesmo verdade. Uma pesquisa da Universidade de Indiana, na cidade de Bloomington, convidou voluntários para um teste. Eles precisavam criar soluções de transporte para a cidade. 
Enquanto um grupo vivia em Bloomington, o outro morava na Grécia.
 As ideias mais criativas saíram dos estudantes de fora. 
Quando você se distancia do problema, seja geograficamente, com uma viagem de férias, você encontra soluções menos óbvias.
Com tanta bagagem cultural e criatividade, não é difícil imaginar que seu papo também vai ser tornar mais interessante, certo? 
Segundo uma pesquisa do site Itsjustlunch.com, no primeiro encontro, as pessoas gostam mais de conversar sobre Hobbies e viagens.
Ou seja, dá para ganhar uns pontinhos a mais na paquera.
Gostou? 
Ainda dá tempo de se planejar e curtir o fim do ano longe da rotina…

Os Contadores de Histórias


Os Contadores de Histórias
 The Warrior Art Print by David Ramos
“Os xamãs foram os primeiros contadores de histórias. 
Através das histórias se conserva o conhecimento através das gerações. 
A narração oral da história e tradição foi o aspecto essencial das religiões nativas.
Wolf Moon (Native American) Mini Poster
O Contador de Histórias criava vínculo, fazia curas, clarificava a identidade, celebrava os paradoxos da vida, os divertimentos. 

Ele também estava presente mantendo ou criticando a história, servia de reforço cultural e religioso.
Todas as tribos tinham seus contadores de histórias. 
Algumas culturas tinham homens e mulheres contadores de histórias. 
Para ser um contador de histórias o aspirante deve dedicar-se a conhecer as histórias da comunidade, dos ancestrais, da cosmologia, e é claro ter dons de oratória e ser aceite pelos Anciões. Muitas das histórias são visões, sonhos, introspecções.

Abaixo um resumo do texto de Jamie Sams :
"Os contadores de histórias de todas as tribos e nações constroem uma ponte entre os ensinamentos tradicionais e o momento presente. 
As crianças aprendem com eles e aplicam as histórias em sua própria vida.
Cada história possui diversos significados e relaciona-se de forma diferente para cada pessoa. 
Cada vez que a história é repetida, cresce o nível de entendimento.
Alguns acontecimentos da história eram repetidos de maneira diferente para que cada ouvinte pudesse perceber melhor, de acordo com sua capacidade de entendimento. 
O Contador de histórias tem um posto no Conselho dos Anciões. 

Ele possui o dom de falar a alguém em particular sem se dirigir a ele.
Todos os sábios nativos preferiam ensinar por meio de histórias a apontar diretamente os defeitos de alguém. "
Wolf Spirit Poster
Todos os mestres iluminados desta Terra, sempre se utilizavam de histórias para passar suas verdades, pois eram sabedores que as vezes a verdade é muito dura para ser aceite. 
Veja o exemplo de Jesus que falava por meio de parábolas, de Buda , Lao-Tsé e outros.
Chief Joseph's Prayer Art Print

É importante frisar que as histórias criam imagens na mente do ouvinte, que por sua vez despertam emoções, que por sua vez desperta uma bioquímica. 

Elas relaxam, amedrontam, ensinam, curam, entusiasmam, entristecem, alegram (...)

No xamanismo, o contador de histórias é um caminheiro entre os mundos.

Não é apenas ler, para contar uma história com sucesso ela deverá vir do interior. Isto significa viver a história interiormente, o experimentar do ponto da vista de cada um dos caracteres, da caminhada e do riso, da tensão, da reflexão da advertência. Forma e conteúdo.
É visualizar cada volta da história até que você possa fazer funcionar sua imaginação como um filme; pensar profundamente sobre a mensagem subjacente a que a própria história está tentando fazer, compreender os fluxos da energia, movimentos, gestos, semblantes, respiração, pausas, dicção, etc.
The Feather Dancer Art Print by David Ramos
O contador de histórias, então, é um mediador entre o nosso mundo conhecido e o desconhecido. Viaja pela comunidade de dragões e fadas, anjos, com as bestas mágicas e míticas. 
Com deuses e deusas, os heróis e os demônios
Expressam-se acima deste mundo, passam livremente de um mundo para o outro, e ajudam-nos a experimentar outros reinos. 
Também são invocadores de poderes elementares, dos poderes da transformação. Podem mostrar-nos que como confrontar nossos medos, como experimentar êxtase ou nos trazer a cara à cara com morte ou terror do espírito com o infinito e incompreensível.
O contador de histórias vive e comunica o poder, o significado e a realidade do mito a uma profundidade que não possa ser apreciada até que experimentada. E a experiência é a palavra crucial aqui. 
A experiência da palavra nos conduz quando a história vem do interior.”

Léo Artése

http://comunidade.sol.pt/blogs/chinezinha/default.aspx