Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Capítulo 4 - A Evolução do Cérebro / A Natureza da Inligência

Capítulo 4 - A Evolução do Cérebro

O cérebro humano é tido como a máquina mais complexa de que se tem conhecimento. Não é apenas complexa, mas é também a mais importante: afinal, o cérebro define quem somos, o que desejamos, pelo que lutamos.

O filósofo Daniel C. Dennett falou que o cérebro é o único órgão de nosso corpo para o qual, no caso de um transplante, vamos querer ser os doadores, e não os receptores. Isso certamente já basta para colocar o cérebro em uma posição bastante especial.
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A foto acima mostra uma ampliação de um pequeno segmento do córtex cerebral, colorizado para facilitar a visualização de algumas estruturas. Na verdade, a organização do cortex é muito mais complexa do que a foto acima demonstra (muitos neurônios e diversas interligações não estão aparentes na foto). Essa complexidade toda nos faz questionar a sua origem.
O que tem de tão especial esse órgão? Como evoluiu? Por que evoluiu? O assunto é muito vasto e não conseguiremos responder a essas perguntas neste capítulo, mas pelo menos vamos poder compreender melhor como devem ser as respostas.


Evolução: O Design Para Sobrevivência

Vimos, nem todos os organismos vivos deste planeta precisam de cérebro. Plantas, por exemplo, são outros bem sucedidos seres que não têm que se preocupar com neurônios e sistemas nervosos complexos. Para compreender porque certos organismos precisam de um cérebro precisamos entender um conceito de extrema importância na ciência contemporânea. Evolução é uma noção que influenciou profundamente nosso conhecimento acerca da vida e de seu desenvolvimento.
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Evolução é um conceito que está associado às mudanças nos organismos vivos no decorrer de longos períodos de tempo
Essas mudanças não incluem as modificações que um organismo em particular sofre durante sua vida. Evolução trata das alterações entre gerações, alterações de forma, funcionalidade e comportamento que passam de geração para geração, por via genética.
Atualmente, a evolução é uma noção que ganhou certa formalização matemática, tendo sido aplicada não apenas a organismos biológicos mas também a diversas situações onde comunidades de agentes interagem. É possível falar em evolução até mesmo quando se analisa as interações entre agentes econômicos (veja, por exemplo a noção de Evolutionary Economics; consulte os links sobre Robert Hoffmann e veja também as referências sobre sua tese de doutoramento Hoffmann(1996)).
A idéia fundamental da Evolução é a de Adaptação. Este conceito pode ser sumarizado com esta expressão:

Adaptação   =    Variação + Hereditariedade + Seleção

A Seleção é o principal fator proveniente do meio ambiente: estamos em um mundo com recursos limitados, e isto provoca a competição entre organismos da mesma espécie e de espécies diferentes. Dos bilhões de "brigas" que ocorrem durante essas competições vencem os mais fortes, aqueles que conseguem algum tipo de vantagem sobre os outros organismos[fortes].

[fortes] É preciso qualificar corretamente o que quero dizer com "fortes". Não é apenas "força física", mas muitas vezes apenas resistência. Uma alteração climática repentina pode colocar em vantagem espécies fisicamente mais fracas em relação a outras espécies mais fortes. Basta que essas espécies fisicamente mais fracas sejam mais resistentes. Um tratamento didático e extenso desses temas pode ser encontrado em Ridley (1996).
A equação acima é a pilastra do princípio da acumulação do design. Se chamarmos o conteúdo genético de uma espécie em particular de uma "solução" para o problema da sobrevivência, podemos entender a evolução como um processo que se utiliza de soluções anteriores como "base" para procurar novas soluções. As novas soluções ocorrem por força dos três itens da equação acima. Variação, através de mutações, promove um "leque" de alternativas novas, similares às soluções anteriores, mas com sutis variações. A recombinação genética providencia uma "mistura" de material genético que também contribui para a produção de certas alterações. É através desses mecanismos que a evolução providencia o aparecimento de um grande número de organismos (ou, segundo nossa nomenclatura aqui, de "soluções"). O título da seção que se segue resume a consequência 
desse processo.


Os Primeiros Interesses de Piaget
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Jean Piaget (1896-1980) foi um dos mais importantes pesquisadores da cognição em crianças de todos os tempos. Seu trabalho é até hoje importante tópico de estudo para todos os que se interessam por aprendizado.

piaget.jpg (9196 bytes)Embora hoje em dia já existam alguns reparos a serem feitos a suas teorias (veja, por exemplo, Karmiloff-Smith (1992)), grande parte de suas idéias são válidas e ainda influenciam muito o pensamento cognitivo contemporâneo. Talvez sua maior contribuição tenha sido alertar a todos nós acerca da grande importância que as brincadeiras e interações das crianças têm na formação de sua cognição. As crianças são "ativas", e não meros "vasos" para serem preenchidos com conhecimento. As influências piagetianas na educação moderna foram fundamentais.
Mas Piaget não começou sua vida de cientista com as crianças. Ele começou pesquisando a biologia de larvas d'água (pântanos e grandes lagos). Sua curiosidade foi aguçada por um estranho organismo, a Lymnaea Stagnalis (lesma dos grandes lagos). Vamos observar a Lymnaea para contrastá-la com o Sea Squirt.
A Lymnaea Stagnalis inicia sua vida praticamente estagnada. Agarra-se a plantas ou formações rochosas e lá permanece por grande período. Contudo, ao se verem eventualmente transferidas para águas mais turbulentas, esses "caramujos" são forçados a desenvolver seus recursos motores para permanecer grudados às rochas. Essa atividade influencia o desenvolvimento do tamanho e forma de sua couraça.
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A Lymnea Stagnalis em sua fase inicial, praticamente imóvelQuando acaba transferida para águas mais turbulentas, a Lymnaea desenvolve-se
Esse desenvolvimento por adaptação ativa foi uma das inspirações para que Piaget compusesse sua teoria. Mas o ponto importante para nós aqui é a relação dessas idéias com o tópico sobre a evolução do cérebro.

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No ser humano a coisa tinha que ser mais complicada. Dispomos dos mesmos processos de percepção e ação dos organismos inferiores, mas temos como elaborar mais Conhecimento a partir daquilo que guardamos em nossa memória. Essa "fonte de conhecimento" a partir de nossa memória talvez seja o efeito mais nítido da posição Racionalista que vimos no capítulo 2. Nossos impulsos não afetam diretamente nossas ações. Afetam nossos Desejos que, ainda assim, só irão afetar nossas ações se puderem passar por nossos objetivos. Desta forma, posso ter um forte impulso de me alimentar. Isto irá construir desejos de alimentos agradáveis ao meu paladar. Mas isso precisa ser compatível com meus Objetivos (por exemplo, "manter a linha"), o que pode fazer-nos recusar um bife à parmegiana e escolher uma salada. A área anotada em verde é conhecida popularmente como "inteligência emocional" e engloba não apenas nosso comportamento emocional interno mas também aquele que influencia as nossas relações sociais.

   A Evolução do Cérebro Humano
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Vinte por cento de toda a energia que você consome tem como finalidade o suporte das funções de seu cérebro. É, portanto, um órgão muito caro, um recurso que demanda muito do organismo. As forças seletivas que provocaram o desenvolvimento de um cérebro tão grande quanto o nosso ainda estão sendo estudadas (veja, por exemplo, Mithen (1996) e Donald (1991)). Na escalada do tamanho de cérebro que vemos abaixo, só perdemos para os Neandertais (e por muito pouco).
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Os cérebros são tão importantes que mesmo o seu "custo energético" é tolerável. Alguns cientistas especulam que existe uma forma de interpretar uma comparação entre humanos e primatas onde esse custo pode ser explicado através da redução do tamanho de outros órgãos também muito caros em termos de consumo energético:
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A maioria dos órgãos de um primata (rins, coração, fígado, etc) são comparáveis em tamanho com os humanos. Contudo, os cérebros são muito maiores e os intestinos são muito menores. A paleoantropologista Leslie C. Aiello (University College London) e o fisiologista Peter Wheeler (Liverpool John Moores University) propõe que a redução de tamanho dos intestinos (que são também grandes consumidores de energia) deveu-se ao processo de seleção que priorizava os grandes cérebros nos Homo Sapiens.

    Conclusões
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Algumas conclusões deste nosso capítulo são importantes para o tema que desenvolvemos no volume inteiro. Temos um cérebro que tem, evolucionariamente, o mesmo tipo de origem que o cérebro de um camundongo, um cachorro ou uma coruja. Temos uma atividade perceptual que é bastante similar àquela que também ocorre em gatos, chimpanzés ou leopardos. Cérebros em geral são úteis porque permitem ao organismo manter um ciclo de Percepção/Ação que favorece a sobrevivência do organismo. Mas para que os cérebros sejam bem sucedidos em sua finalidade, é preciso satisfazer uma condição fundamental:
exclamacao.gif (2722 bytes)Cérebros funcionam bem porque o meio ambiente está cheio de regularidades. A percepção funciona através do reconhecimento (identificação) e armazenamento dessas regularidades, de forma a permitir que o organismo possa utilizar isso para melhorar suas chances de sobrevivência. Se não houvessem regularidades no ambiente, então o cérebro seria inútil, desnecessário.
Em outras palavras, a seleção natural fez evoluir o "hardware" do cérebro, de tal maneira que o "software" que o cérebro desenvolve (através do aprendizado que se dá pela percepção) possa ser eficaz. Esse aprendizado não altera geneticamente o indivíduo, só passando para as gerações seguintes através de alterações no próprio meio ambiente (alterações culturais, em nosso caso).

Daqui vem também a idéia de que o cérebro se preocupa em identificar regularidades para que estas possam ser usadas para prever futuras ocorrências e até mesmo para permitir o planejamento. Pode parecer estranho dizer que um animal qualquer em plena savana africana dependa de "predições" para sobreviver.
Veja porque isto pode ser importante: no meio da floresta, entre as folhagens, um vulto parece se mover. O animal vê apenas partes de um corpo, apenas aqueles detalhes que escapam por entre as folhagens. No cérebro desse animal existem diversos "padrões" sobre o aspecto visual de seus predadores típicos. Esses padrões foram aprendidos através da experiência e observação. No entanto, o animal não está, nessa situação, observando um padrão completo, está apenas visualizando um conjunto de pequenos pedaços de padrões. Sua capacidade de usar esses pedaços para "completar" a figura mental de um predador pode fazê-lo fugir rapidamente e assim escapar de ser atacado. Imagine como isso tem valor para um organismo que queira sobreviver.

O cérebro humano ainda está evoluindo? Evidências genéticas da evolução do cérebro

O cérebro humano ainda está evoluindo?

por Molly Edmonds - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Evidências genéticas da evolução do cérebro

Uma maneira de determinar se a evolução do cérebro está no nosso futuro é considerar como nosso cérebro evoluiu no passado. Como os cientistas não sabem exatamente como acabamos com cérebros maiores que os dos outros primatas, eles olham para exemplos de quando o cérebro não cresce até o tamanho esperado. Uma dessas condições é a microcefalia, um distúrbio no qual o cérebro é muito menor que o normal; pesquisadores acreditam que o tamanho de um cérebro microcefálico é, em linhas gerais, similar ao do cérebro de um hominídeo primitivo.

[fonte: Kouprina et al.].
O ator americano Schlitzie Surtee tinha microcefalia e fez sucesso no filme Freaks e em apresentações circenses
Reprodução
Até meados do século 20, alguém com microcefalia poderia se tornar atração circense, mas nos dias de hoje, essa condição fornece um novo olhar sobre a evolução humana
A microcefalia está ligada a pelo menos dois genes; ASPM e microcefalina. Quando mutações nesses dois genes ocorrem, o tamanho do cérebro é afetado. Como o ASPM parece ter evoluído mais rápido em macacos do que em criaturas como camundongos, é possível que ele tenha algo a ver com como nossos cérebros evoluíram. Um estudo de 2005 que comparou o ASPM em humanos com o de outros primatas descobriu que a sequência de gene era similar em termos gerais, o que parece sugerir que o ASPM sozinho não era responsável por diferenciar humanos de chimpanzés. Mas o ASPM poderia ter facilitado algo mais no cérebro humano que causou nossas cabeças a se expandir tanto.
Em 2005, um estudo liderado por Bruce Lahn, da Universidade de Chicago. continuou rastreando a presença do ASPM, bem como do microcefalina, nas populações de humanos. Mas Lahn notou que esses genes estavam mudando levemente; essas formas alternativas de um gene são conhecidas como alelos. O grupo de Lahn rastreou os alelos no DNA de várias populações, incluindo indivíduos da Europa, da África, do Oriente Médio e do Extremo Oriente, para garantir diversidade,
No caso do ASPM, um novo alelo emergiu aproximadamente há 5.800 anos, e agora está presente em cerca de 50% das populações do Oriente Médio e da Europa.

[fonte: Wade]. 

Ele é encontrado em uma proporção muito menor nas pessoas do Extremo Oriente e da África. O alelo associado com o micro cefalina provavelmente se desenvolveu há 37 mil anos; cerca de 70% das populações europeia e do Extremo Oriente exibiram esse alelo. A equipe de Lahn avaliou variações comuns suficientes para sugerir que suas presenças eram evidência da seleção natural em oposição a uma mutação acidental, sugerindo que o cérebro ainda possa estar evoluindo.

[fonte: Associated Press].
A hipótese de Lahn de que esses genes evoluíram à medida que eles conferiram vantagens ao cérebro vem com as mesmas limitações do estudo anterior. Os cientistas simplesmente não estão certos de que papel o ASPM desempenha no tamanho do cérebro, já que nem todos os genes que determinam o tamanho do cérebro foram identificados ainda. As populações africanas, que não pareceram estar carregando nenhum dos dois genes em grandes taxas, podem ter outros genes em funcionamento em seus cérebros, enquanto revelou-se que  o ASPM e o micro cefalina persistiram em outras populações por alguma razão totalmente sem relação com o cérebro.
Mais estudo é necessário sobre o papel do ASPM, do microcefalina e de outros genes envolvidos no crescimento do nosso cérebro, mas uma das razões pelas quais os cientistas estão tão interessados no tamanho do cérebro é que ele está ligado à inteligência. Cérebros maiores podem significar QIs maiores. Assim, se os alelos do ASPM e do micro cefalina estão, de fato, levando nossos cérebros a evoluir, quais são os destinos possíveis? Teremos cérebros grande e inteligência suficiente para realizar invenções incríveis? Ou a humanidade está numa rampa escorregadia para a estupidez? Na próxima página, vamos investigar o possível efeito colateral adverso dessa evolução. 

O Corpo - O cérebro humano ainda está evoluindo?

O cérebro humano ainda está evoluindo?
por Molly Edmonds - traduzido por HowStuffWorks Brasil


A inteligência humana está ligada ao tamanho do cérebro, mas será que atingimos o ápice evolutivo ou ainda teremos cérebros maiores?
© Sebastian Kaulitzki / iStockphoto
A inteligência humana está ligada ao tamanho do cérebro, mas será que atingimos o ápice evolutivo ou ainda teremos cérebros maiores?
Quando sonhamos acordados com o futuro, tendemos a nos focar nos fabulosos pertences que teremos. Jet packs, carros voadores, armas para matar aliens, celulares que tornam os reluzentes modelos de hoje completamente deselegantes - você pensa e nós teremos. Não tendemos a nos focar, contudo, em quem seremos no futuro. A maioria de nós provavelmente se imagina exatamente o mesmo, um pouco mais magro, talvez,  e certamente tendo robôs pessoais treinados. Enquanto vemos a tecnologia do mundo evoluindo para atender às nossas necessidades, nem pensamos em como nós mesmos estaremos evoluindo.
A história da evolução até este ponto explica como nos tornamos oHomo sapiens de hoje, que anda ereto e usa ferramentas. O momento decisivo dessa história está relacionado, até agora, com a expansão da caixa craniana. Cerca de 2,5 milhões de anos atrás, os hominídeos começaram  com um cérebro pesando aproximadamente 400-450 g, mas há cerca de 200 mil a 400 mil anos, nossos cérebros se tornaram muito maiores que os dos outros primatas. Agora, nós, humanos, andamos por aí com cérebros que fazem os ponteiros das balanças atingirem os 1.350, 1450 g [fonte: Kouprina et al.].
Leia também:



  • Como funciona o cérebro
  • O aperfeiçoamento genético pode nos tornar burros?
  • 10 mitos sobre o cérebro
  • O que é microcefalia?

  • Como humanos, nós temos um neocórtex muito maior. Essa área do cérebro é o ingrediente-chave que nos separa das demais espécies - ela nos permite o pensamento profundo, tomar decisões e formar julgamentos. E embora nosso cérebro tenha nos servido bem até agora, ele certamente tem alguns defeitos que nós não nos importaríamos de eliminar, como doenças, depressão e a tendência de fazer ligações às duas da madrugada para o ex-namorado ou a ex-namorada quando estamos bêbados. Mas até recentemente, cientistas achavam que já tínhamos parado de evoluir, que tínhamos alcançado um tipo de  ápice evolutivo. Agora, porém, alguns pesquisadores acreditam que nós ainda não terminamos.
    Nossos cérebros poderiam estar evoluindo neste exato momento? Poderíamos ganhar inteligência para tornar nossos sonhos de futuro realidade, ou retornaremos ao estado hominídeo do passado recente? Vá para a próxima página para descobrir como a evolução do cérebro é possível.

    segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

    10 remédios surpreendentes – que você já tem em casa!

    10 remédios surpreendentes – que você já tem em casa!


    Antiácido, enxaguante bucal e até chocolate podem servir para algumas emergências do cotidiano.




    Quando pequenas emergências surgem (sangramento no nariz, picada de inseto...), é possível que a sua casa tenha o remédio certo. Veja aqui 10 produtos que você certamente tem em seus armários e que pode resultar em uma ida à farmácia a menos.



    10 remédios surpreendentes – que você já tem em casa!

    1. Tablete antiácido

    Você usa para: combater a azia

    O antiácido efervescente, com bicarbonato de sódio, ajuda a neutralizar o ácido que causa os dolorosos sintomas da azia.

    Pode servir para: Aliviar picadas de insetos

    "A fórmula de alguns antiácidos, como o Alka-Seltzer, contém aspirina, um anestésico que pode ajudar a aliviar a picada de insetos e a coceira causada que elas causam", explica o Dr. Howard Sobel, dermatologista e cirurgião no Beth Israel Medical Center, em Nova York.

    Ele recomenda fazer uma pasta usando um tablete antiácido amassado, uma pitada de aveia (que também ajuda a acalmar a pele irritada), e água. Aplique na pele e os resultados serão imediatos. Essa fórmula caseira possui um bônus que outros produtos não possuem. "A loção de calamina contém óxido de zinco, que pode ressacar a pele," explica o Dr. Sobel. "O tablete efervescente de antiácido oferece um alívio mais rápido contra a dor e a coceira – sem os efeitos colaterais desidratantes".
    10 remédios surpreendentes – que você já tem em casa!
    2. Enxaguante bucal

    Você usa para: Refrescar o hálito

    "Ambos os tipos de enxaguante bucal – com e sem álcool – têm propriedades antimicróbicas que reduzem o número de bactérias na boca", explica Edgard El Chaar, professor de periodontia e cirurgião de implantes na Faculdade de Odontologia da Universidade de Nova York.

    Pode servir para: Prevenir pé-de-atleta

    Se você passou a usar enxaguante bucal sem álcool, não jogue fora o frasco antigo: Use a versão com álcool para manter os pés e unhas sempre limpos. Para prevenir pé-de-atleta, umedeça uma bola de algodão com o líquido e passe na planta do pé e entre os dedos após cada banho. Segundo o Dr. Sobel, o alto teor de álcool do enxaguante tradicional ajuda a combater infecções por fungos.


    3. Bicarbonato de sódio

    Você usa para: clarear os dentes

    Muitos dentistas recomendam o bicarbonato de sódio para remover manchas superficiais do esmalte dos dentes, fazendo-os parecerem mais brancos. Ele também evita o mau hálito e remove a placa acumulada na região entre os dentes e a gengiva.

    Pode servir para: acalmar a pele irritada

    O uso tópico do bicarbonato de sódio alivia queimaduras de sol e minimiza a coceira e desconforto causado por uma variedade de condições de pele (incluindo eczema, brotoeja, e urticária). "O bicarbonato de sódio é um composto alcalino suave, que ajuda a neutralizar o equilíbrio do pH da sua pele", diz A Dra. Linda K. Franks, professora de dermatologia assistente na Universidade de Nova York. "Esse efeito calmante ajuda a controlar a inflamação que ocorre na superfície da pele, diminuindo o inchaço".

    Para obter alívio imediato, despeje uma xícara de bicarbonato de sódio em uma banheira cheia de água e misture até que ele se dissolva completamente, depois fique imerso na água por 30 minutos.
    10 remédios surpreendentes – que você já tem em casa!


    4. Spray nasal

    Você usa para: Diminuir a congestão

    Os descongestionantes fazem os vasos sanguíneos e as membranas mucosas inchadas diminuírem de tamanho, fazendo com que você respire melhor.

    Pode servir para: estancar sangramentos nasais

    A maioria dos sangramentos no nariz pode ser parada simplesmente pressionando o nariz durante 10 a 20 minutos, mas se o seu persistir, um spray descongestionante pode fazer o serviço. Segundo a
    farmacista Amy Sutton Peak, diretor de Serviços de Informações de Medicamentos na Universidade Butler em Indianápolis, EUA, aproximadamente 2/3 das pessoas que vão para o pronto-socorro devido a um sangramento persistente são tratados de forma bem-sucedida com oximetazolina, o descongestionante encontrando nos spray nasais mais comuns no mercado.

    Para estancar o sangue, ela recomenda inclinar a cabeça para a frente e assoar para remover todos os coágulos (isso pode aumentar o sangramento durante alguns segundos). Depois, borrife o spray de oximetazolina na narina afetada e inale, pressionando a parte mole do nariz para fechá-la. Mantenha a pressão durante 10 minutos. Se o sangramento não parar, continue pressionando por outros 10 minutos. Se nenhuma dessas medidas funcionar, procure atendimento médico.





    5. Hamamélia

    Você usa para: tratar a acne

    Esse extrato vegetal ajuda a tratar a acne porque seca o excesso de óleo na pele. Alguns tipos podem conter álcool, que ainda ajuda a matar as bactérias que causam infecção e promovem as espinhas.

    Pode servir para: diminuir as hemorroidas

    "A hamamélia é um adstringente natural," diz o Dr. Sobel. "Ela contrai a pele e os vasos sanguíneos de volta para o tamanho normal. Por isso, ela é o princípio ativo em muitos lenços e outros produtos para hemorroidas vendidos em farmácias. Sozinho, o extrato de hamamélia pode acabar ressecando demais certos tecidos mais delicados, portanto aplique também um creme de vaselina ou outro unguento para umidificar a área".






    6. Aloe vera

    Você usa para: aliviar queimaduras

    O uso tópico do gel de áloe vera pode acelerar o processo de cicatrização de queimaduras de primeiro e de segundo grau.

    Pode servir para: eliminar aftas

    "A aloe vera contém vitaminas e aminoácidos que ajudam a reparar tecidos danificados", explica Irwin Smigel, presidente da Associação Americana de Estética Dental. "Diversos compostos encontrados na aloe vera trabalham em conjunto para diminui ou prevenir a inflamação e controlar a dor". Uma pesquisa revelou que pessoas que sofriam de aftas que aplicaram o gel de áloe vera se curaram 50% mais rápido do que aquelas que não o aplicaram.


    7. Óleo de melaleuca

    Você usa para: tratar infecções de pele

    O óleo de melaleuca, muito conhecido por suas propriedades antibacterianas e antifúngicas, geralmente é utilizado superficialmente para tratar a acne e pé-de-atleta.

    Pode servir para: eliminar a caspa

    Segundo um estudo do Journal of the American Academy of Dermatology, pessoas que usaram xampu com 5% de óleo de melaleuca tiveram uma redução de 41% na caspa, além de uma melhora significativa na coceira e oleosidade do couro cabeludo. "Você pode misturar uma pequena quantidade de óleo de melaleuca no seu próprio xampu para obter um efeito similar", diz o Dr. Sobel. "Use bem pouco, não mais do que duas ou três colheres de chá por frasco, para prevenir o ressecamento do couro cabeludo".


    8. Iogurte

    Você usa para: promover a saúde digestiva

    As bactérias probióticas do iogurte ajudam a promover uma digestão mais saudável e manter a regularidade do intestino.

    Pode servir para: evitar problemas na gengiva

    De acordo com cientistas da Universidade de Kyushu, no Japão, adultos que consumiram 55 g de iogurte por dia tiveram uma redução significativa nos sintomas de doenças periodontais em comparação àqueles que não incluíram esse alimento em suas dietas. Isso se deve ao fato de que o ácido lático presente no iogurte ajuda a proteger a gengiva contra as bactérias que causam essa condição crônica.




    9. Azeite de oliva extra-virgem

    Você usa para: diminuir o teor de colesterol

    Usar azeite extra-virgem no lugar da manteiga mantém seu colesterol (e barriguinha) sob controle.

    Pode servir para: melhorar a visão

    Estudos comprovam que os ácidos graxos ômega 3 no azeite de oliva ajudam a prevenir a degeneração macular (perda de visão no centro do campo visual) ligada ao envelhecimento. As pessoas que consumiram mais azeite (pelo menos 100 ml, ou quase 7 colheres de sopa, por semana) demonstraram menos chances de desenvolverem o problema do que as que consumiram menos de 1 ml por semana, segundo pesquisadores da Universidade de Melbourne, Austrália.



    10. Chocolate amargo

    Você usa para: manter a saúde do coração

    Alguns pedacinhos por semana reduzem o risco de doença cardiovascular (e satisfazem aquele desejo louco por um doce).

    Pode servir para: proteger a pele do sol

    O chocolate amargo pode ajudar a proteger a pele contra os efeitos prejudiciais da radiação ultravioleta, conforme um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology. Pesquisadores dizem que versões minimamente processadas do chocolate amargo são ricas em flavonoides, antioxidantes que podem evitar rugas e reduzem o risco de câncer de pele causado pela exposição à luz solar.



    http://br.financas.yahoo.com/fotos/10-rem%C3%A9dios-surpreendentes-que-voc%C3%AA-j%C3%A1-tem-em-casa-1389112731-slideshow/10-rem%C3%A9dios-surpreendentes-que-voc%C3%AA-j%C3%A1-tem-em-casa-photo-1389112456055.html

    5 Cuidados que sua Pele precisa

    Segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

    5 Cuidados que sua Pele precisa

    Todos os dias precisamos dar conta de tantas coisas que só de pensar nos cuidados com a pele dá canseira, né? Mas, existem algumas coisas que não podemos abrir mão, nem hoje nem nunca, e são coisas simples, mas que fazem uma diferença enorme!

    1. Lavar a Pele

    Não é mania de limpeza não, é coisa básica mesmo! Manter a pele limpa, lavando-a duas vezes ao dia, pela manhã e antes de dormir, é essencial pra manter a beleza da pele, pois isso remove as impurezas mais superficiais, trata a pele (a depender do sabonete, porque combater a oleosidade, o ressecamento, etc) e permite que os ativos de tratamento penetrem realmente na pele.

    2. Esfoliar a Pele

    Já fui muito viciada em esfoliação, e mesmo não sendo tanto mais, continuo amando muito e achando que é uma das coisas mais importantes pra pele, porque remove as células mortas e deixa a pele mais macia e sedosa. A esfoliação deve ser feita no máximo uma vez na semana e sempre com produtos mais suaves, pra que a agressão seja a menor possível.

    Alguns esfoliantes são específicos para o rosto, tendo ação adstringente ou mais hidratante, e o ideal é escolher um específico para o seu tipo de pele.


    3. Tonificar

    Quase todo mundo dispensa o tônico, mas não deveria, porque ele faz uma limpeza mais profunda e ajuda a regular o pH do pele, que fica desequilibrado após o uso do sabonete facial.

    Um cuidado importante aqui, e isso vale pra todo tipo de pele, é optar sempre por produtos sem álcool, já que o álcool é irritante e promove o famoso efeito rebote, que deixa a pele sequinha num primeiro momento e piora a oleosidade pouco tempo depois.

    4. Proteger

    Nenhum cuidado é tão importante quanto esse, ao menos quando se trata de saúde e beleza da pele. A questão é que os raios solares são responsáveis por nada menos que 80% do envelhecimento, e quem garante que a pele esteja protegida desses 80% é o protetor solar, que deve ser usado todo dia, chova ou faça sol, no verão ou no inverno.

    É importante aplicar o filtro solar nas quantidades adequadas, pois é assim que a pele fica realmente protegida, e reaplicá-lo ao longo do dia pra que a proteção seja efetiva.

    No mais, escolham um filtro solar que seja específico pro seu tipo de pele, opte pelos que tenham FPS acima de 30 e PPD, que protege da ação dos raios UVA, acima de 12.


    5. Hidratar

    Já expliquei aqui que mais de 90% da hidratação da pele é interna, ou seja, depende da água que ingerimos. Mas, os hidratantes faciais são importantes pois são eles que vão formar uma película de proteção que vai evitar que essa água que ingerimos evapore.

    Assim, os hidratantes, que devem ser específicos pra cada tipo de pele, devem ser aplicados duas vezes ao dia, de baixo para cima.


    É bom lembrar que todos os produtos devem se específicos para o seu tipo de pele, pois é isso que vai controlar o problema, certo?

    Aproveite e veja também: Acne na mulher adulta, quais as causas e como tratar.



    http://www.vocerealmentesabia.com/2014/01/5-cuidados-que-sua-pele-precisa.html

    O que fazer em caso de queimadura por Água Viva?

    Sábado, 18 de janeiro de 2014


    O que fazer em caso de queimadura por Água Viva?

    Tempo livre, despreocupação, céu azul, sol quente, praia e mar! Pode parecer a combinação perfeita para um dia de calma e paz, não é mesmo? Mas uma água viva por perto pode estragar tudo...

    Águas vivas são invertebrados marinhos que tem uma característica interessante: para se defender possuem filamentos que dão agulhadas e liberam toxinas.No homem, esta toxina queima e deixa a pele vermelha, inchada e inflamada. As espécies normalmente encontradas no litoral brasileiro não costumam ser venenosas. O grande problema é que a água viva pode “grudar” na pessoa. E ai as células ficam “ferroando” e liberando a toxina. As micro agulhas injetam, sem parar, a toxina que queima e dói demais.

    O que fazer nesta hora?

    A primeira coisa é sair do mar. Não fique dentro a da água pois você pode se sentir mal e se afogar.

    NÃO tente retirar a água viva ou pedaços dela grudados com as mãos ou com objetos (como latas de refrigerante, por exemplo). Isso pode liberar mais toxinas. Para que ela se solte, jogue água do mar. Isso mesmo: Água do mar!! EVITE água doce porque isto pode agravar a lesão.

    Não esfregue a pele queimada! Vai machucar mais ainda.

    JAMAIS coloque produtos como manteiga, óleos ou pomadas sem orientação médica.

    O melhor e mais recomendado a fazer é colocar vinagre em cima da lesão.

    Faça compressas com vinagre puro. Embeba um pano com vinagre e deixe em cima da área queimada por pelo menos 30 minutos.

    A acidez é importante para atenuar os efeitos e a dor da toxina. Por isso é que você vai ouvir alguém dizer que fazer xixi em cima da queimadura da água viva pode ser bom. Mas não há nenhuma confirmação científica disto, pois a urina raramente possui a acidez necessária para dar alívio da dor.
    Procure um médico se você sentir muita dor no local, enjoo, mal estar ou se apresentar vômitos ou febre.

    Acidentes acontecem quando menos esperamos. O importante é estarmos preparados, principalmente com o conhecimento do que fazer na hora. E principalmente do que NÃO devemos fazer.

    Aproveite a vida e saúde!


    Veja também os artigos: Criatura marinha de cor roxa e forma bizarra pode te surpreender na praia e Água-viva viajante - Phyllorhiza punctata


    Fonte Texto: DraAnaEscobar
    http://www.vocerealmentesabia.com/2014/01/o-que-fazer-em-caso-de-queimadura-por.html

    Água-viva viajante - Phyllorhiza punctata

    Terça-feira, 21 de maio de 2013

    Água-viva viajante - Phyllorhiza punctata


    Pode medir até 60 centímetros de diâmetro e há registros esporádicos de sua ocorrência no Brasil desde a década de 50. A espécie se alimenta de plâncton e larvas de crustáceos, como camarões.Quem vê uma água-viva no mar, não imagina que ela seja capaz de viajar grandes distâncias.

    É de se estranhar, que exemplares da água-viva-australiana-manchada (Phyllorhiza punctata) tenham sido encontrados no mar de Ubatuba, em São Paulo. Elas podem ter viajado em estágio de seu ciclo pólipo. Nessa fase, elas ainda são pequenas e incapazes de se mover sozinhas, por isso, precisam estar presas a algum lugar. Se o lugar escolhido tiver sido o casco de um navio, já dá pra concluir o que houve.

    Outra possibilidade é de que elas tenham chegado até aqui junto com a água de lastro água do mar armazenada em tanques, nos navios, que servem para dar estabilidade à embarcação de barcos que aportaram no Brasil. Isso pode acontecer mesmo na fase adulta das águas-vivas.

    É nesse estágio, conhecido como medusa, que as águas-vivas-australianas manchadas já sabem nadar por conta própria e podem causar problemas para os banhistas. Não é só aos humanos que as águas-vivas invasoras podem causar prejuízos. O meio ambiente também pode ser prejudicado.

    “Como é uma espécie não originária do Brasil, ela pode estar causando algum prejuízo ao ecossistema”. “Porém, ainda não sabemos qual”. A P. punctata já tem sido observada em diversos lugares do planeta. No Golfo do México, sua presença causou uma redução da população de camarões, o que afetou o meio ambiente e as atividades de pesca.

    Não há muito o que fazer em relação às águas-vivas que já estão em águas brasileiras. Porém, existe uma forma de evitar que novos animais venham parar aqui: basta que os navios sejam limpos em alto mar, impedindo que novos animais cheguem até a costa.



    Fonte: cienciahoje


    http://www.vocerealmentesabia.com/2013/05/agua-viva-viajante-phyllorhiza-punctata.html