Sempre na minha mente e no coração...

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

SÃO PAULO ANTIGA...A História da Musa Impassível

A História da Musa Impassível

Cemitérios são locais que aspiram diversos aspectos de uma cidade. Espaço onde dor, lástima e sofrimento podem dar lugar a diversos segmentos de pesquisas, seja no campo de estudo de crenças religiosas, genealogia ou até mesmo questões de estudos arquitetônicos de jazigos e mausoléus, além da inigualável arte tumular.
Infelizmente a maioria das necrópoles não fazem parte do roteiro histórico da cidade. Em São Paulo o único espaço mortuário que mantém um serviço de turismo cemiterial é o Cemitério da Consolação, detentor de uma das mais belas obras de caráter tumular, O Sepultamento, autoria do escultor Victor Brecheret que adorna o túmulo da incentivadora do modernismo brasileiro, Olívia Guedes Penteado.

Autor do Monumento as Bandeiras, Brecheret deixou obras não apenas no Cemitério da Consolação, mas também no Cemitério do Araçá onde uma linda escultura com quase três metros de altura e possuindo três toneladas, chamava a atenção dos visitantes em uma estreita quadra. Uma escultura que possuía nome e sobrenome: Musa Impassível.


A Musa Impassível, quando estava no Cemitério do Araçá (clique para ampliar).

A obra adornava o túmulo da poetisa Francisca Júlia, falecida no dia 1 de novembro de 1920. Poderia ser uma história simples, uma escultura feita para homenageá-la postumamente, mas a trajetória de Francisca Júlia e da Musa Impassível são dignas para questionar a valorização histórica do espaço cemiterial e das pessoas que ali estão sepultadas. Pessoas que fizeram parte da história da cidade e que ali estão perpetuadas. O site São Paulo Antiga pesquisou a trajetória de Francisca Júlia e de sua obra póstuma. Uma poetisa e uma escultura que nos ajudaram a desvendar mais uma história curiosa de nossa cidade.
Francisca Júlia da Silva nasceu em 1871 na antiga Vila de Xiririca, hoje município de Eldorado, interior de São Paulo. Filha de um advogado e de uma professora da rede pública, a garota nasceu com vocação literária. Aos 8 anos muda-se com seus pais pra a cidade de São Paulo, e aos 14 começa a escrever pequenos versos para o jornal O Estado de S.Paulo, logo depois para o Correio Paulistano e também para o Diário Popular.


No retrato, a poetisa Francisca Júlia.

Tanta dedicação com as palavras ocasionou na publicação de seu primeiro livro “Mármores”, em 1895. Com sua obra elogiada pela crítica, Francisca Júlia quebrou barreiras em uma época onde quem ditava as regras era o universo masculino. Nesta obra, a poetisa nos brindou com um belo poema, a Musa Impassível.


O livro e o famoso poema (clique para ampliar).

Em 1899, publica o “Livro da Infância”, destinado para as escolas públicas de São Paulo. O resultado não poderia ter sido melhor, Francisca Júlia tornou-se a percursora da literatura infantil. Logo depois vieram mais duas obras “Esfinges” em 1903 e “Alma Infantil” em 1912 com a participação de seu irmão Júlio Cesar da Silva.
A poetisa vivia uma vida simples, longe da badalação, porém com grande atuação nos circuitos literários e aclamada por diversos poetas como Olavo Bilac e Vicente de Carvalho.
Casou-se em 1909 com o telegrafista da Estrada de Ferro Central do Brasil, Filadelfo Edmundo Munster. Em 1916, seu marido é diagnosticado com tuberculose. Neste momento, Francisca Júlia isola-se e seu lado espiritual começa a florescer. Continua a publicar seus poemas, mas agora são poucos e voltados para o lado da religiosidade. Alguns anos depois, em 31 de outubro de 1920, Filadelfo veio a falecer.
Horas depois de seu falecimento, Francisca Júlia é encontrada morta em seu quarto. Não podemos afirmar que a poetisa suicidou-se, mas dizem que a poetisa morreu por amor, pois não iria aguentar a ausência de seu marido.


Anúncio da Missa de Sétimo Dia do casal

A história poderia parar por aqui, mas a importância da valorização da imagem de Francisca Júlia não poderia ser esquecida.
No mesmo ano do seu falecimento, um grupo de intelectuais liderado pelo senador e mecenas e José Freitas Valle, decidem entrar em contato com o Presidente do Estado de São Paulo, Washington Luís, para encomendar uma escultura a ser exposta no túmulo da poetisa. Com o parecer autorizando a construção da escultura póstuma, Freitas Valle entra em contato com um jovem escultor que estava como bolsista em Paris. Seu nome, Victor Brecheret.
Tendo em mãos alguns poemas de Francisca Júlia, Brecheret realizou o trabalho de 1921 a 1923 em Paris. Feita em mármore, o resultado não poderia ser melhor. Uma linda escultura envolvida por sensualidade. Olhos fechados que nos remete a querer esquecer a dor da morte. Seios grandes e fartos para afirmar a importância da mulher na sociedade. Dedos e braços longos e delicados simbolizando a força e a superioridade de uma mulher que abriu segmento na literatura feminina. Nascia a Musa Impassível
O túmulo de Francisca Júlia no Cemitério do Araçá foi engrandecido com a Musa Impassível em 1923. A escultura acompanhou calmamente o desenvolvimento da cidade de São Paulo, porém a consequência do crescimento da urbanização desenfreada acabou gerando problemas para a Musa. A escultura estava se desgastando com a ação do tempo, principalmente com a chuva ácida. Sendo assim, foi necessária a sua remoção para desacelerar este processo de desgaste.
A data de 13 de dezembro de 2006, 83 anos depois de sua instalação, foi o último dia da Musa Impassível no Cemitério do Araçá. A retirada da escultura envolveu mais de 15 pessoas, um guindaste e muitos curiosos. Após mais de seis horas de trabalho, com muito esforço dos envolvidos, a escultura despediu-se do mundo dos mortos para entrar no mundo dos vivos.


Funcionários iniciam a remoção da escultura (clique para ampliar).

A Musa Impassível continuaria despertando admiração, mas mudaria definitivamente de endereço.
Pela primeira vez na história da Cidade de São Paulo, uma obra tumular saiu do espaço cemiterial e ganhou um novo lar: a Pinacoteca do Estado, no Parque da Luz. A escultura foi tratada com todo o cuidado que uma grande Musa necessita, no caso de uma escultura, com direito a uma ampla higienização e um meticuloso processo de restauração.


A Musa Impassível é instalada na Pinacoteca do Estado (clique para ampliar).

O túmulo de Francisca Júlia no Cemitério do Araçá não foi desprezado. No lugar onde antes estava a escultura de mármore original, foi colocada uma réplica de bronze, permitindo aos que visitam o cemitério também admirar a beleza da obra de Brecheret.


A Musa Impassível já instalada na Pinacoteca (clique para ampliar).

Assim, a Musa Impassível continua a deslumbrar os olhares, seja na Pinacoteca, ou em sua antiga morada. Não há como desvincular a Musa Impassível do túmulo de Francisca Júlia, as duas estão ligadas intimamente desde o instante em que o poema foi escrito. As palavras da poetisa foram transformadas no mármore, por Victor Brecheret, em traços delicados. Ele conseguiu perpetuar a história dessas duas mulheres magníficas, Francisca Júlia e sua Musa Impassível.
Confira abaixo uma galeria exclusiva e inédita de fotos da Musa Impassível sendo retirada do Cemitério do Araçá, transportada e finalmente sendo instalada na Pinacoteca do Estado (clique na miniatura para ampliar):
Crédito das fotografias – Gláucia Garcia de Carvalho
Confiram no site, o tamanho original:


   

 
http://www.saopauloantiga.com.br/a-historia-da-musa-impassivel/

SÃO PAULO ANTIGA... As porteiras do Brás

As porteiras do Brás

É público e notório que no Brasil os governantes nem sempre atendem aos anseios da população. E isso evidentemente acontece do Oiapoque ao Chuí. Em São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, existem problemas urgentes que demoram anos para serem resolvidos.
Contudo, parece que nada em nossa cidade demorou tanto tempo para ser resolvido por aqui como o caso das famosas “Porteiras do Brás”.
Também chamadas no passado pela imprensa e população de “Porteiras da Ingleza” em referência a ferrovia São Paulo Railway, elas são um problema da cidade desde que a ferrovia foi criada, ainda no século 19. De início atrapalhava pouco, uma vez que a cidade ainda era pequena e o “além da porteira” nos bairros como Penha, Brás, São Miguel Paulista eram arrabaldes distantes.
fig.1

Os problemas relacionados com as porteiras começaram a surgir nos últimos anos do  século 19, à medida que bairros como Mooca e Brás, entre outros, foram crescendo e recebendo levas e levas de imigrantes.
A foto ao lado (fig.1), por exemplo, mostra o tráfego intenso de carroças e pessoas diante da então chamada Estação do Norte (posteriormente Roosevelt e atualmente Brás), em um momento em que as porteiras estavam abertas.
Mesmo aparentando ser uma travessia bastante civilizada, desde o princípio ocorriam muitos acidentes, como atropelamento de pedestres, acidentes com carroças e ânimos acirrados por conta da espera, que às vezes era demorada.
Assim, em 1884, foi quando surgiu na cidade as primeiras discussões públicas sobre questões de operação e alternativas para o funcionamento das porteiras, tanto do Brás como a da Mooca:


Correio Paulistano 16/10/1884

E se os problemas já eram bastante inconvenientes no século 19, o que dizer então nas primeiras décadas do século 20, quando a cidade já contava com automóveis, bondes eletrificados e, principalmente, mais população vivendo “além da porteira” ?
Projetos para o sonhado fim da porteira do Brás foi o que não faltou a partir dos anos 1910. Com a discussão recorrente quase que mensalmente nos jornais, não paravam de surgir ideias e sugestões. O primeiro deles a ganhar destaque na imprensa paulistana foi um feito pelo arquiteto Carlos Ekman em 1914:
No que provavelmente foi o mais ousado projeto para resolver os problemas da“porteiras do Brás”, previa a construção de um viaduto sinuoso que permitiria a circulação tanto pela avenida Rangel Pestana, como também pela própria via elevada.
A linha férrea, por sua vez, permaneceria com sua porteira, mas com a existência de um viaduto a espera deixaria de existir, tanto para pedestres quanto para bondes, carroças etc. A reurbanização da praça diante da estação daria um ar elegante e cosmopolita para o Brás.
A proposta de Ekman, como tantas outras, acabou engavetada e os problemas das porteiras seguiram aumentando a cada ano que se passava sem solução alguma à vista.
Na década de 1920, precisamente em 1926, um novo projeto foi apresentado a municipalidade:
Ao invés de uma ponte ou viaduto, seria criado um pequeno túnel sob o leito ferroviário onde ficavam as porteiras. Com esse projeto, algumas linhas de bonde iriam por cima e outras por baixo, distribuindo o fluxo de tráfego. Tal qual a ideia de Ekman, as porteiras não seriam suprimidas, mas modernizadas.
Apresentando pela extinta Sociedade Construtora de Imóveis, este projeto também foi recusado e esquecido. Continuava assim o drama das porteiras. Com isso, chegou a década de 30 e o trânsito aumentou ainda mais, deixando a região ainda mais conturbada.
Em 1934, o jornal Correio Paulistano publicou em primeira página uma reportagem sobre as porteiras do Brás ainda sem solução:


Correio Paulistano 11/08/1934

A reportagem, mesmo sendo curta, consegue dar uma boa noção de quão caótica era a situação nas porteiras, com condutores de bondes e motoristas de ônibus irritados com a demora para reabertura da passagem, muitas vezes passando 10 minutos de espera.
A nota também chama a atenção de como uma cidade com tantos “arranha-céos monolíthicos” (grafia da época) era incapaz de resolver um problema aparentemente tão simples.
Já tendo passado quase 50 anos da primeira reclamação sobre as porteiras, até piadas surgiam nos jornais da época:


13/07/1939

A primeira solução para o caos no trânsito da região ainda demoraria para acontecer. Ela veio apenas em 27 de dezembro de 1949, ocasião em que foi inaugurado o viaduto do Gasômetro.
A obra foi bastante polêmica e muito contestada na Câmara Municipal de São Paulo. Segundo vereadores de oposição, contrários ao projeto feito às pressas, o novo viaduto prestigiava apenas veículos, desprezando os pedestres, como atesta um trecho de discurso de um vereador no plenário da câmara:
O novo viaduto, existente até hoje, desafogou um pouco o trânsito mas não acabou com os problemas da travessia das porteiras na avenida Rangel Pestana.
Elas continuavam sendo um foco causador de trânsito, confusão e acidentes. As fotografias abaixo, tiradas durante o ano de 1950, apenas um ano após a inauguração do Viaduto do Gasômetro, mostra um caos tão grande na área das porteiras que nem parecia ter acontecido obra alguma:
Aguardando a abertura das porteiras (clique na foto para ampliar)


Avenida Rangel Pestana com as porteiras abertas (clique na foto para ampliar)

E continuavam a surgir projetos prometendo resolver o problema da avenida Rangel Pestana e suas porteiras. Alguns, eram bem pensados e previam um viaduto harmonioso na região.
Depois do bonito projeto de Carlos Ekman, de 1914, este foi o mais interessante projeto que surgiu:
A ideia lembra um pouco o viaduto sobre a Praça 14 Bis, na Bela Vista, com seus pontos de ônibus bastante funcionais. Projetado em 1948 pelo engenheiro Pedro de Andrade Lemos, previa a criação de um viaduto de 200 metros de comprimento com 30 de largura, além de três vão livres. O viaduto iria se chamar “Dr. Adhemar de Barros”.
Mais uma vez o projeto não foi adiante e todos os problemas persistiriam por ali até pelo menos a segunda metade da década de 60, quando mais uma vez veio à tona a discussão para resolver o imbróglio das porteiras do Brás de uma vez por todas.


Travessia da avenida Rangel Pestana em meados da década de 60

É no final de 1966 que começa a surgir aquele que seria finalmente o projeto definitivo para o fim da novela das porteiras do Brás. Bem mais pé no chão que as demais ideias anteriores, a nova proposta previa um viaduto simples e funcional e foi apresentada ao público em março de 1967:
clique na imagem para ampliar

Não é preciso dizer que a descrença quanto ao novo projeto era bem grande entre a população, afinal eram décadas de promessas sem qualquer solução. Contudo, surpreendentemente, a ideia finalmente saiu do papel e as obras da tão sonhada solução para as porteiras do Brás finalmente começaram.
Era eminente o fim de cenas lamentáveis de atraso no desenvolvimento urbano, como estas abaixo:

E foi assim que em 25 de janeiro de 1968 foi inaugurado viaduto Alberto Marino. A ocasião foi tão aguardada pelos moradores e comerciantes da região que uma grande festa de inauguração foi preparada para a data, que também era alusiva ao aniversário de São Paulo.
A grande festa contou com decoração das ruas próximas e da avenida Rangel Pestana com réplicas de lampiões de 1900, dezenas de pombos brancos foram libertos na hora da inauguração, além de salva de fogos de artifícios (imaginem os pombos sendo soltos e os fogos sendo disparados, o desespero das aves…), além de uma divertida corrida de calhambeques, com veículos produzidos até 1929.
A inauguração também contou com a execução da canção “Rapaziada do Brás”composta por Alberto Marino, que dá nome ao viaduto.
Viaduto Alberto Marino então recém inaugurado

Era o fim de uma angustiante espera por solução de um problema que começou no final do século 19 e foi resolvida apenas na segunda metade do século 20.
O novo viaduto resolveu definitivamente o problema da travessia da antiga porteira do Brás, porém não foi nem de longe a melhor solução.
A nova via elevada contribuiu bastante para a degradação do entorno e trouxe a decadência de inúmeros imóveis ali localizados, inclusive de hotéis que no passado recebiam de migrantes a clubes de futebol de outras cidades. Na rede hoteleira local a principal vítima foi, sem dúvida, o velho Hotel Sul América:


Hotel Sul América em 2005 (clique na foto para ampliar)

 Resolvido o problema, é difícil conceber que um problema relativamente simples de ser resolvido como este levou quase um século para ser solucionado. Apenas a título de curiosidade e salva as devidas proporções, os Estados Unidos levaram 10 anos para concluir o Canal do Panamá.
Tem definitivamente algo errado com o poder público brasileiro e não é de hoje.
Você vivenciou as porteiras do Brás ? Do que você se recorda ? Deixe um comentário.
http://www.saopauloantiga.com.br/as-porteiras-do-bras/

SÃO PAULO ANTIGA... O Terminal Rodoviário da Luz em 16 fotos coloridas

O Terminal Rodoviário da Luz em 16 fotos coloridas

Inaugurado em 25 de janeiro de 1961, o Terminal Rodoviário da Luz recebeu críticas desde sua abertura até ser desativado em 1988. As reclamações iam desde a o local inadequado para a construção, em pleno centro da cidade, ao seu polêmico estilo arquitetônico, tomado por pastilhas e repleto de painéis coloridos que hoje fariam lembrança ao estilo de Romero Britto.


Anúncio da rodoviária em 1961

Mesmo depois de desativado como rodoviária, o local permaneceu funcionando como um centro de compras, conhecido como Fashion Center Luz. Ele seguiria nesta atividade até 2007, quando o local foi demolido para dar lugar a um suposto centro cultural que jamais saiu do papel.
Nós contamos a história toda do extinto Terminal Rodoviário da Luz em outro artigo(clique aqui para ler).
Mesmo tanto tempo desaparecido daquela região, até hoje muitos saudosos lembram-se da antiga rodoviária, que marcou a vida de muitos que entravam e saiam de ônibus de São Paulo até, pelo menos, duas décadas atrás.
Fizemos uma seleção de 16 imagens coloridas da antiga rodoviária, para matar a saudade de quem a frequentava e para saciar a curiosidade de quem nunca a viu de perto.
Vamos a elas! (clique na foto para ampliar):
Ao lado da rodoviária o edifício Opus, demolido em 2011
Na área externa, destaque para um ônibus de Guarulhos (o que está no meio da foto)

Um dos corredores da rodoviária
O relógio indicava 10:15
Haviam pastilhas em todas as paredes e colunas
Uma manhã tranquila na rodoviária
O colorido da rodoviária era algo impressionante
Haviam floreiras nas colunas, e estavam sempre bem cuidadas
Enquanto não chega o momento do embarque, vale descansar nos bancos
Os imóveis antigos à direita da foto existem até hoje
O colorido dominava a rodoviária
Destaque para a Padroeira do Brasil e a estação ferroviária ao fundo

Um dos corredores da rodoviária
Vamos fazer uma fezinha ?
Área de embarque nos ônibus

Fotos: Acervo da Biblioteca da FAUUSP
Licença:

http://www.saopauloantiga.com.br/o-terminal-rodoviario-da-luz-em-16-fotos-coloridas/