Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

domingo, 29 de janeiro de 2017

TURISMO... BRASIL / MINAS GERAIS - Inhotim

Inhotim




















Minas Gerais guarda encantos de todos os tipos! Aqui tem história, cultura, gastronomia, fauna e flora diversificadíssima, que criam paisagens únicas no Brasil! Não tem litoral, mas tem praia de água doce. Não tem estação de ski, mas já teve até neve na Serra da Mantiqueira! As motivações turísticas são infinitas e a oferta de passeios, bem interessantes!

Um dos lugares imperdíveis é o magnífico Centro de Arte Contemporânea de Inhotim, um museu-parque há 60 kms da capital Belo Horizonte.

O museu começou através da coleção particular de seu proprietário, Bernardo Paz (para quem acompanha a política brasileira, o dito cujo foi sócio do mítico Marcos Valério, vulgo "valerioduto do mensalão"), que arrematou grandes obras de arte ao longo dos últimos 30 anos em leilões ocorridos pelo mundo afora. São aproximadamente 350 obras de mais de 80 artistas, contendo exposições de Tunga, Cildo Meireles, Adriana Varejão, Doris Salcedo, Andy Warhol, Doug Aitken, Matthew Barney, Victor Grippo, Chris Burden e Pipilotti Rist.

O representativo acervo de arte contemporânea tem como foco obras criadas a partir dos anos 1960. Possui pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de artistas brasileiros e internacionais. O acervo está muito bem instalado em meio ao belíssimo parque ecológico projetado pelo paisagista Burle Marx. A enorme variedade de plantas faz de Inhotim um local onde se encontra uma das maiores coleções botânicas do mundo, com espécies tropicais raras e uma reserva florestal que faz parte do bioma da Mata Atlântica. Destaque para a coleção de orquídeas, que colorem ainda mais os jardins.

O lugar é formado por ambientes extremamente convidativos, com áreas aprazíveis para descanso ou simples contemplação da natureza em meio a um design sofisticado e moderno. Gazebos, espreguiçadeiras, namoradeiras e relvas verdinhas sugerem uma análise mais profunda das obras de uma maneira bem confortável (e viva Domenico de Masi com sua teoria do ócio criativo!).

A infra-estrutura do lugar é excelente! Um restaurante charmoso e sofisticado, com cardápio internacional (e preço também "internacional"), cafeterias e lanchonetes espalhadas pelo parque, tudo com muito design e bom gosto! Outros detalhes não menos importantes, como os banheiros, são um capítulo à parte: mais parecem ambientes decorados por renomados profissionais ao estilo CASA COR. A recepção e a lojinha são ótimos e os profissionais são muito bem treinados e cordiais, além de atenderem em 4 diferentes idiomas. Há ainda um estacionamento com a "metodologia Disney", onde não se escolhe a vaga aleatoriamente e sim, pela ordem de chegada, facilitando a vida de todo mundo. (Isso é comum aí na sua cidade?? Aqui em Minas Gerais não, por isso o enfoque! :)

Há ainda um discreto heliporto, que recebe visitantes advindos de outros estados. Celebridades aterrizam por aqui todas as semanas, dispostas a conhecerem um pouco mais sobre o interessante acervo e verificar as novas exposições. 

Inhotim é assim: feito para quem sabe apreciar a arte, seja no acervo, seja na estrutura, seja na paisagem! Se ainda não pode visitá-la ao vivo, visite na web: http://www.inhotim.org.br/ No campo real ou virtual, é simplesmente imperdível! Mais um ponto para a cultura de Minas Gerais

http://www.viaggio-mondo.com/2008/09/belezas-de-minas-gerais-inhotim.html

TURISMO... BRASIL / MINAS GERAIS - Barão de Cocais - Um convite à mineiridade

Barão de Cocais - Um convite à mineiridade









Barão de Cocais é uma bucólica cidade mineira de 24 mil habitantes, há 93 km de Belo Horizonte e repleta de atrações naturais, como cachoeiras, sítios arqueológicos e mata lindíssima. Faz parte do percurso da Estrada Real e apesar de sua grande beleza, recebe um número insignificante de turistas, devido principalmente ao escasso investimento em marketing turístico.

O município foi fundado em 1704 e em 1943 recebeu o nome de Barão de Cocais em homenagem a José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, um dos comandantes da Revolução Liberal de Minas que chegou a ser aclamado presidente interino da Província de Minas Gerais.

Durante todo o século XVIII e parte do XIX, o local teve sua atividade baseada na mineração. Um fascinante testemunho desta época é o sítio arqueológico de Congo Soco. Comprada pelos ingleses no século XIX, a localidade da Mina do Congo Soco se transformou em uma vila britânica nos trópicos, possuindo hospital, capela e cemitério particular. O conjunto das ruínas de Congo Soco é tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico desde 1995 e tal como este, Barão de Cocais possui outros bons exemplares. Outro deles é a portada da Igreja Matriz de São João Batista, onde está uma bela escultura do santo de mesmo nome executada pelo mestre do barroco mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Uma boa dica de passeio na cidade é o Distrito de Cocais, onde é possível encontrar um verdadeiro oásis escondido na mata, a Cachoeira Cocais, que pode ser alcançada por uma longa trilha (que parece até ser encantada, de tão bonita). Ela possui dez quedas d’água que descem de uma montanha de pedras com mais de 30 m de altura, proporcionando um espetáculo maravilhoso. Os saltos formam duchas naturais e uma grande piscina que proporciona banhos gostosos e momentos aprazíveis. A caminhada é pesada para quem não está acostumado, com subidas e descidas íngremes em 80% do percurso, totalizando aproximadamente 13 km. 

Outra opção para o ecoturismo são os Campos do Garimpo, que têm uma vista de seis cidades próximas e onde ficam os picos de Água Limpa, do Cume e a nascente do rio que banha o município. Uma atração imperdível é a Pedra Pintada, onde podem ser apreciadas algumas pinturas rupestres de mais de 5 mil anos.

Para quem deseja uma viagem no tempo, uma sugestão é começar o passeio desde Belo Horizonte na estação ferroviária, pegando o trem BH-Vitória até a estação Dois Irmãos, em Barão de Cocais. A viagem é lindíssima e dura cerca de 2 horas. No trajeto pode-se observar a verdadeira cultura interiorana mineira, além de paisagens deslumbrantes: cachoeiras, montanahas, mata nativa, povoados perdidos em meio à imensidão e, infelizmente, até mineradoras gigantescas, como a Vale do Rio Doce e a MBR.

A gastronomia do lugar é tipicamente interiorana, mas há um local interessantíssimo, a Pousada das Cores, que alia a gastronomia internacional à mineira. Assim, pode-se degustar no local pato ao molho de laranja com ora-pro-nobis, purê de mandioca com maçã, galinha ao molho pardo com gengibre, dentre muitos outros. A pousada também é um capítulo à parte: seu proprietário, um jornalista que passou a vida viajando pelo mundo, é um contador de histórias. São muitos e muitos capítulos que colecionou ao longo de suas viagens, com enorme riqueza de detalhes. Além disso, há fotografias belíssimas espalhadas por toda a pousada. 

Todo o passeio pode ser feito em único dia, começando às 7 da manhã, horário que parte o trem, até as 20 horas, quando retorna-se à capital mineira após um dia exaustivo, mas gratificante!

http://www.viaggio-mondo.com/2007/08/baro-de-cocais-um-convite-mineiridade.html

TURISMO... BRASIL / MINAS GERAIS- Serra da Piedade

Serra da Piedade


A Serra da Piedade, que localiza-se há 40 Km de Belo Hozionte, é cercada por enormes penhascos, rochedos gigantescos e uma vegetação típica de montanha. Bromélias, orquídeas e hortências estão por toda parte e garantem ainda mais a beleza do lugar. 


Do alto de seu cume de 1746 metros, é possível ver uma exuberante paisagem e avistar as cidades mais próximas: Belo Horizonte, Caeté, Lagoa Santa, Raposos e Sabará. Além disso, é da Serra da Piedade onde se é possível observar os mais belos pôr-do-sóis do estado, que se descortinam diante dos nossos olhos num horizonte multicolorido sem fim. A luz do crepúsculo "varre" as montanhas e salienta suas formas e texturas, decifrando assim, o famoso "mar" de Minas. 


Um dos indicadores da importância da Serra da Piedade na história mineira é o interesse que a região despertou, no início do século XVIII, em vários naturalistas europeus em incursão pelo Brasil. Para eles, o panorama desvendado após difícil subida pelos caminhos da Serra, feito normalmente em quatro horas, era simplesmente maravilhoso. 

Hoje, passados quase dois séculos, visitantes continuam se revelando completamente fascinados com a beleza da serra ao contemplarem sua extensa paisagem. Localizada em Caeté, a Serra é considerada uma das mais belas do País. 

Além da beleza natural, a Serra da Piedade sedia duas importantes e distintas construções: o Santuário, datado do século XVIII e o Observatório Astronômico da UFMG, considerado um dos maiores da América Latina. 


O santuário é composto por uma igreja em estilo barroco, que apresenta em seu interior a padroeira de Minas Gerais (Nossa Senhora da Piedade) e por este motivo, é palco de grandes procissões religiosas, que se penitenciam na íngreme subida da Serra. A igreja destaca-se pelo seu audaz projeto arquitetônico, que contrasta com a paisagem natural e nos transporta ao passado. Já o observatório, ao contrário, nos transporta ao futuro com seu traçado moderno e equipamentos de última geração, que permitem a observação de astros e planetas em dias claros. Ambas construções se posicionam harmoniosamente na Serra, cada uma em uma extremidade diferente, o que possibilita que sejam vistas uma de cada vez, sem que uma se misture ao cenário da outra. 

Os turistas sobem até o topo impulsionados por motivações variadas, seja pela fé e busca de conforto espiritual ou ainda para admirar as belezas naturais. Em noites de lua cheia e eclipses, a Serra também é bastante procurada, pois permite observar a atuação dos astros em um céu límpido e nítido, sem poluição e sem o tradicional excesso de iluminação dos grandes centros urbanos. 

http://www.viaggio-mondo.com/2008/03/serra-da-piedade.html

TURISMO... BRASIL / Minas Gerais Diamantina - um museu a céu aberto

Diamantina - um museu a céu aberto









Incrustada na Serra do Espinhaço, há 1300 metros de altitude e há 292 km da capital mineira, encontra-se a bela Diamantina, última cidade do percurso da Estrada Real.

Ao se deparar com o centro histórico, com suas belíssimas igrejas barrocas e os misteriosos casarões, a sensação é de que aqui o tempo não passou. Sugiro fechar os olhos e deixar a fantasia conduzir... Por um segundo, você vai escutar alguém chamando por Xica da Silva, logo após, vai escutar os aplausos que Juscelino Kubitschek recebe durante seu discurso ali na praça ao lado e ainda, vai escutar o tilintar das correntes dos escravos, que carregam as liteiras de seus senhores pelas ladeiras históricas. Abriu os olhos? Então comece a percorrer esta bela cidade, onde o passado e o presente não se distanciam nunca!

Diamantina é simplesmente linda! 


Tal qual Ouro Preto, se desenvolveu no período da corrida do ouro e foi uma das mais prósperas cidades mineiras. Por aqui passaram pessoas ilustres, como as ditas acima, imperadores e tantas outras de posses que acabaram por tornar a cidade um verdadeiro museu de grandes casarios e belos monumentos. Verdadeiras mansões para a época, com estilo barroco próprio, inspirado nos casarios portugueses. Além dos telhados com eiras e beiras, as casas possuíam grandes varandas e janelas com uma espécie de cortiça, onde era possível observar a rua sem que fosse visto. Artefato típico de Minas, famosa por sediar as pessoas mais “cabreiras” de todo o país!

Eleita Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco é conhecida como terra do diamantes, do ouro e dos cristais, mas também possui uma parte ecológica bastante interessante, como a Gruta do Salitre, o Caminho dos Escravos e diversas cachoeiras. O céu é de um azul intenso o ano inteiro, propício para fazer este tipo de atividade.

A cidade também é bastante animada e é berço das serestas. Aliás, estas têm papel fundamental na história da cidade e influenciaram até o ex-presidente JK, boêmio confesso das rodas de Diamantina. Os eventos que a movimentam durante todo o ano, sendo os principais: 

Carnaval: Festa popular com desfiles de blocos caricatos. Desfile do Bloco carnavalesco "Vai Quem Quer" e bonecos gigantes. 
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Semana Santa: Festa religiosa com encenações ao vivo da paixão e morte de Cristo. No sábado de Aleluia acontece a tradicional queima do Judas.
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Vesperata: Reunião de duas fanfarras nas sacadas dos casarões centenários do centro histórico, regidas por um maestro no chão. O público, sentado em mesas no meio da rua de pedra, acompanha o show com petiscos e bebidas. Acontece na rua da Quitanda nos dias 20 de julho; 17 de agosto; 21 de setembro e 19 de outubro. É gratuito. 

Festival de Inverno da UFMG: (Universidade Federal de Minas Gerais) Cursos, oficinas, simpósios e ciclos de palestras sobre artes cênicas, pintura, escultura, desenho, literatura, música e cinema. Shows de música e apresentações de teatro. Acontece em vários pontos da cidade durante o mês de julho.

Circuito de Corais: Encontro de corais da cidade aberto à participação de grupos de diferentes regiões do Estado, do País e até mesmo do exterior. Acontece nas ruas da cidade na primeira semana de setembro.

Na gastronomia, figuram os tradicionais pratos mineiros, dentre eles, o frango com quiabo, o angu, o arroz, a couve mineira, e o feijão tropeiro. Nas noites frias de inverno, a sugestão é para os caldos, todos bastante substanciosos e com ervas da região, como o orapronobis.

http://www.viaggio-mondo.com/2008/06/diamantina-um-museu-cu-aberto.html