Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Sinfonia Paulistana - Billy Blanco


tumblr.com

Sinfonia Paulistana

Billy Blanco

Fazendo som com as estrelas, ligado no sideral
Por Maria, fez poemas, nas praias do litoral
As ondas contaram ao mar, por isso é que os oceanos
No mundo inteiro cantados, cantarão mais cem mil anos
E o homem entre mar e céu, tem canções por todo lado
Louvado seja Anchieta, pra sempre seja louvado
Navegante tem cantiga, que aprendeu no mar um dia
Qualquer rota que ele siga, se não canta, ele assobia
Cabelos cor da noite, pele de alvorada
Cacique entregou ao branco, a filha amada
Raízes de Brasil, chegaram até aqui
Abençoado o colo dessa mãe antiga
Por 400 anos feitos de cantiga, naquele doce embalo
Da canção Tupi
Na tez de uma paulista em cheiro de floresta
A cor de jambo é a índia, que ninguém contesta
De uma altivez que o Império nunca vira
É a tradição, é a raça, é a nossa origem
As coisas da história de São Paulo exigem
A honra que se faça ao nome de Bartira, Bartira
Era tudo, era o nada rio acima
Que o paulista no peito ia vencer
Pra fazer mais Brasil do que existia
Já um tempo era pouco pra perder
Reunindo oração e despedida na partida da horda triunfal
Caçador da esmeralda perseguida
Foi fazendo a unidade nacional
Bandeiras, monções
Já se dava por glória ao que se ia
Porque mal se sabia se voltava
E a benção levada já servia
De unção para quem por lá ficava
Nas monções quem seguia, na verdade
Já partia cheirando à santidade
Quem não via esmeralda ou não morria
Povoava cidade mais cidade
Bandeiras, monções, São Paulo
Que amanheceu trabalhando
São Paulo, que não sabe adormecer
Porque durante a noite, paulista vai pensando
Nas coisas que de dia vai fazer
São Paulo, todo frio quando amanhece
Correndo no seu tanto o que fazer
Na reza do paulista, trabalho é Padre-Nosso
É a prece de quem luta e quer vencer
Bastante italiano, sírio e japonês
Além do africano, índio e português
Tudo isso ao alho e óleo, temperando a raça
Na capital do tempo, tempo é ouro e hora
Quem vive de espera, é juros de mora
Não tem mais-mais nem menos, ou é sim ou não
No máximo se espera pela condução
Nas retas da Rio-São Paulo, chegando, chegando eu vim
Paulista é quem vem e fica plantando, família e chão
Fazendo a terra mais rica, dinheiro e calo na mão
Dinheiro, mola do mundo, que põe a gente na tona
Leva a gente ao fundo
Sim, senhor, sim, senhor, sim, senhor
Faz a paz e a guerra, traz a Lua pra Terra
No mais aumenta a barriga do comendador
Dinheiro, juras e juros, erguendo todos os muros
Pra ele próprio depois, derrubar, derrubar
É a voz que fala mais forte, razão de vida e de morte
Também só compra o que pode comprar
São Paulo, que amanhece trabalhando
Casais entram no elevador
O fino pra curtir um som: ran ran, ren ren, ron ron
A noite é sempre uma criança, é só não deixar crescer
Assim existe esperança, no amanhecer
São coisas da noite, anúncios conhecidos
Que enfeitam a cidade, em movimentos coloridos
Alguém vem do trabalho, do baralho ou do que for
Do La Licorne ao Ceasa, de alguma coisa do amor
Tem sempre mais um, que vem pela calçada
Na bruma que esconde quem sobrou na madrugada
Dei tempo ao tempo, o tempo é que não dá
Tenho que estar pelas sete, no Viaduto do Chá
Olha o Sol, olha o Sol, cadê o Sol? Onde o Sol?
Sumiu, sumiu, sumiu
Quando amanhece, o Sol comparece por obrigação
Nublado, cansado, um Sol de rotina
Se bem ilumina, nem dão atenção
É que o bandeirante não perde o seu tempo
Olhando pro alto, o Sol verdadeiro está no asfalto
Na terra, no homem e na produção
A cor diferente do céu de São Paulo não é da garoa
É véu de fumaça, que passa, que voa
Na guerra paulista das mil chaminés
São Paulo, que amanhece trabalhando
Começou um novo dia, já volta
Quem ia, o tempo é de chegar
Do metrô chego primeiro, se tempo é dinheiro
Melhor, vou faturar
Sempre ligeiro na rua, como quem sabe o que quer
Vai o paulista na sua, para o que der e vier
A cidade não desperta, apenas acerta a sua posição
Porque tudo se repete, são sete
E às sete explode em multidão:
Portas de aço levantam, todos parecem correr
Não correm de, correm para
Para São Paulo crescer
Vão bora, vão bora, olha a hora
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora
Que o tempo não espera, a vida é derradeira
Quem é vai ser, já era de qualquer maneira
O mundo é do "eu quero"
Quem me der é triste, tristeza basta a guerra
E o adeus no amor
Você onde é que estava quando o tempo andou?
Na terra que não pára, só você parou
Vão bora, vão bora, olha a hora
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora
O que vale é a versão, pouco interessa o fato
Porque a sensação maior é a do boato
Em coisa de um segundo, noite é madrugada
Notícia ganha o mundo, e a gente não é nada
Você onde é que estava quando o tempo andou?
São Paulo nunca pára, mas você, parou
Vão bora, vão bora, olha a hora
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora
São Paulo que amanhece trabalhando
Na Praça do Patriarca, rua Direita, São Bento
Na Líbero Badaró, no Viaduto do Chá
Lá está aquele moço, que não dá ponto sem nó
Na conversa bem jogada, vai vendendo geladeira
Pra esquimó curtir verão
Papo firme é isso aí, desse dono da calçada
Rei da comunicação
Olhe aqui, dona Teresa, o produto de beleza
Que chegou da Argentina, examina, examina
De brinde pra seu marido
Nova pomada pra calo que resolve a dor de ouvido
Tem Parker 73, compre uma e ganhe três
Nem paga o justo valor, mais outra ali pro doutor
Leve a lei do inquilinato, mesmo não sendo inquilino
Morar na lei é um barato, e ele prova à sua maneira
Que um ataque de besteira, faz de um doutor um otário
Cursando numa avenida o vestibular da vida
Para ser bom empresário
Ser do São Paulo, do Corinthians e Palmeiras
É ter o fino em futebol durante o ano
Em tênis, remo, natação, nas domingueiras
Bom é Pinheiros, Tietê ou Paulistano
Com Ademir, com Rivelino no gramado
Com rei Pelé e suas jogadas de veludo
Não pe de graça que São Paulo é chamado
Melhor da América Latina em quase tudo
Pró-esporte, pró-esporte é a solução
Pró-esporte, pró-esporte contra a poluição
Lá por setembro o estudante nos ensina
Aquele esporte pelo esporte que não cede
E o meu Mackenzie, dá um show com a medicina
Na grande guerra que se chama MacMed
No corre-corre mundial estamos nessa
Os Fittipaldi estão aí para dizer
Só em São Paulo que é a terra do depressa
A São Silvestre poderia acontecer
Pró-esporte, pró-esporte é a solução
Pró-esporte, pró-esporte contra a poluição
São Paulo jovem, dos que promovem velocidade
Nos seus cavalos, de roda e ferro, na sua forma de liberdade
O peito agarra, a costa de aço
Que deu garupa na Yamaha, no upa-upa
Feito de abraço e muito amor
São Paulo jovem, na mesma cela
Vão ele e ela, por onde seja
Deus os proteja, pelos caminhos da vida em flor
Tem coisas da Ipiranga, da Itapetininga, até da São João
Às vezes também dá
Puxar o show, o chope, o uísque, boa pinga
E o molho das mulheres que transam por lá
Tem loja, tem butique, tem pizzaria
Boate, restaurante, até casa lotérica
É rua que de nada mais precisaria
Com todo aquele charme do Jardim América
América, rua augusta
E agora, já é hora
E ninguém vai embora, embora de lá
Rua augusta, e agora, já é hora
E ninguém vai embora, embora de lá
Bartira e João Ramalho nunca imaginaram
Que a tanga e a miçanga vinham outra vez
Agora nos diriam vendo que acertaram:
Valeu o nosso amor, pelo amor de vocês
E a moça vai passando, e ninguém vê mais nada
Quando ela vai na dela, é pra machucar
É a paulistana boa, despreocupada
De short ou minissaia, pondo pra quebrar, pra quebrar
Rua augusta, e agora, já é hora
E ninguém vai embora, embora de lá
Na sinfonia, que é de todos os barulhos
De Santo Amaro, ao Brás, ao Centro, ao ABC
Por Santo André, Vila Maria até Guarulhos
Grande São Paulo, como eu gosto de você
São Paulo, que amanhece trabalhando
São Paulo que não pode amanhecer
Porque durante a noite, paulista vai pensando
Nas coisas que de dia vai fazer.
http://letras.mus.br/billy-blanco/376623/

Aniversário de SP terá 

shows e Cheffs nas ruas

Atualizado: 24/01/2013 08:52 | Por Redação
SP: 459 anos

Confira a programação cultural da festa de aniversário de São Paulo


http://estadao.br.msn.com/fotos/sp-459-anos#image=1

http://br.msn.com/

459 ANOS DE VIDA!!! SÃO PAULO - NOSSA SAMPA!!!

Viaduto do Chá
d3eventos.com
noticias.uol.com.br
stajano.com.br
baixaki.com.br
Avenida São João
br.freepik.com

World Map São Paulo Sao Paulo
panoramio.com
 sampaonline.com.br
PALÁCIO SÃO LUIZ - 1938. Formada na área anteriormente ocupada pelo Palácio ...
saudadesampa.nafoto.net

Formada na área anteriormente ocupada pelo Palácio Episcopal (Palácio São Luis), entre 1909 e 1944, a praça Dom José Gaspar tornou-se prolongamento da rua Marconi, ligando a recém-aberta avenida São Luis à rua Barão de Itapetininga. 

Sede da chácara que deu início à avenida São Luís, pertencente ao barão de Souza Queirós, o Palácio São Luís foi erguido em 1860 e derrubado para a construção da Praça Dom José Gaspar. 



Foto gentilmente enviada por Basílio HZ 

http://saudadesampa.nafoto.net/photo20081115220035.html
12.jun.2012 - Neblina na avenida Paulista, região central de SP Nelson ...

noticias.uol.com.br

Regiao da Avenida Paulista autor_689imagens. São Paulo é, sobretudo, ...

viajandoobrasil.com.br
masp avenida paulista Foto: Dedoc / Viagem e Turismo
capricho.abril.com.br

Hoje, 25 de Janeiro de 2013 - Aniversário de São Paulo

HOJE...
São Paulo 
Aniversário da cidade 459 anos

Ficheiro:Almeida Júnior - Rua de São Paulo Antigo (Rua da Consolação no ...

pt.wikipedia.org


Especial: HISTÓRIA DA CIDADE DE SÃO PAULO [01/2007]

  Em 2007, São Paulo comemora 453 anos de história.


Historicamente, credita-se a sua fundação aos jesuítas que desbravaram a Serra do Mar até a região de planalto onde hoje conhecemos como Centro Velho da capital paulista. No dia de 25 de janeiro de 1554, Manoel da Nóbrega e José de Anchieta fundaram o Colégio de Jesuíta (atual Pátio do Colégio) numa região cercada pelos rios Anhangabaú e Tamanduateí, fundando, assim, o povoado de São Paulo de Piratininga.
Em 1560, o povoado tornou-se vila. No entanto, devido ao seu isolamento comercial e solo inadequado para a produção de bens de exportação, a Vila de São Paulo de Piratininga não era atraente para os objetivos dos colonizadores portugueses. Iniciou-se, assim, as atividades de exploração do interior da colônia pelos bandeirantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro.

Por muito tempo, São Paulo era apenas uma pequena vila

Em 1711, a Vila conquistou o título de Cidade. No entanto, só em meados do século XIX, após a Independência do Brasil, São Paulo obteve destaque como capital de província e local de importantes atividades políticas. Esse desenvolvimento se tornou mais acelerado com a atividade cafeeira, por volta do ano 1880.
Os rendimentos do café geraram um bom volume de capital, desenvolvendo os negócios da cidade e possibilitando o investimento na implantação de uma indústria que ainda era inexistente naquela época. Além disso, esse poder conquistado às custas das lavouras cafeeiras foi decisivo para que São Paulo mantivesse, ao lado de Minas Gerais, a posição mais alta no governo brasileiro durante as primeiras décadas do século XX. Esse período ficou conhecido como "República do Café com Leite".
São Paulo foi palco da Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrido entre 11 e 18 de fevereiro no Teatro Municipal da cidade. Durante os sete dias ocorreu uma exposição modernista no Teatro e nas noites dos dias 13, 15 de fevereiro e 17 ocorreram apresentações de poesia, música e palestras sobre a modernidade. A Semana, de uma certa maneira, nada mais foi do que uma ebulição de novas idéias totalmente libertada, nacionalista em busca de uma identidade própria e de uma maneira mais livre de expressão. Não se tinha, porém, um programa definido: sentia-se muito mais um desejo de experimentar diferentes caminhos do que de definir um único ideal moderno.
Com a queda da bolsa de valores de Nova Iorque e a Revolução de 1930, alterou-se a correlação das forças políticas que sustentou a "República Velha". A década que se iniciava foi especialmente marcante para São Paulo tanto pelas grandes realizações no campo da cultura e educação quanto pelas adversidades políticas. Os conflitos entre a elite política, representante dos setores agro-exportadores do Estado, e o governo federal, conduziram à Revolução Constitucionalista de 1932.
A derrota de São Paulo e sua participação restrita no cenário político nacional coincidiu, no entanto, com o florescimento de instituições científicas e educacionais.
Com o crescimento industrial da cidade, no século XX, a sua área urbanizada passou a aumentar em ritmos acelerados, sendo que alguns bairros residenciais foram construídos em lugares de chácaras. O grande surto industrial se deu durante a Segunda Guerra Mundial, devido à crise na cafeicultura e às restrições ao comércio internacional, o que fez a cidade ter uma taxa de crescimento muito elevada até os dias atuais.

Dados Básicos da Cidade de São Paulo (2005)

·                                 Área territorial: 1.509 km²
·                                 População: 10.744.060 habitantes
·                                 Taxa Anual de Crescimento da População: 0,6%
·                                 População com mais de 60 anos: 10,11%
·                                 População com menos de 15 anos: 24,32%
·                                 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,841
                                  (média do Estado: 0,814)
·                                 Número de Distritos: 96
·                                 Renda per Capita (dado de 2004): R$ 14.820,90
·                                  
·                                 FONTE: SEADE - Perfil Municipal, http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php

Links Relacionados

·                                 Calendário de Eventos e Turismo em São Paulo
·                                 Dicionário de Ruas de São Paulo
·                                 História do Centro de São Paulo (site da Associação Viva o Centro)

Downloads

·                                 Texto sobre a história da cidade de São Paulo
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/200701-historiadesaopaulo.php

ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO 
História do Centro de São Paulo
 


Entre scientistas, confeitarias, bondes e muita garoa: um passeio pelo centro de São Paulo na virada do Século XIX. 

Lilia Katz Moritz Schwarcz.


São... São Paulo meu amor, meu chão...
Minha Paixão!!!
quintaldaruaacre.blogspot.com

459 anos Aniversário de São Paulo "História do Centro de São Paulo"


ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO
História do Centro de São Paulo 

Entre scientistas, confeitarias, bondes e muita garoa: um passeio pelo centro de São Paulo na virada do Século XIX.

Lilia Katz Moritz Schwarcz.
"É São Paulo... Climatericamente uma cidade européia apenas com os inconvenientes das mais bruscas mudanças de temperatura e das teimosias de um renitente nevoeiro acacimbado, a que se chama aqui a garoa, o que pode levar mui legitimamente um cronista amigo das novidades a chamar-lhe a cidade da garoa." Souza Pinto (1905)

Cerca de três séculos depois de sua fundação, São Paulo não passava de uma calma aldeia colonial, estendendo-se pouco além dos estreitos limites do Tamanduateí e do Anhangabaú. A pequena população de no máximo 20 mil pessoas dormia cedo, já que as ruas não eram iluminadas, e o local era de pouco movimento. Era essa a representação que pairava sobre São Paulo: uma vila sem graça, uma cidade de barro, ponto de entroncamento de tropas; local de partida, não de chegada. Foi o café, sobretudo na década de setenta, que tirou a pacata cidade de seu sono colonial, transformando o vilarejo em centro do comércio cafeeiro; uma "metrópole do café".

É nesse contexto que se aparelha a região central da cidade, no sentido de lá concentrar "símbolos de riqueza e de civilização". Com efeito, ao lado do desenvolvimento material vinham os sinais de distinção; definitivamente era hora de criar uma imagem que melhor identificasse a cidade. É então que tal qual uma noiva orgulhosa o famoso triângulo central da cidade prepara-se para receber o futuro. Vamos a ele.
É no final do século XIX, por exemplo, que passou-se a priorizar edificações que dessem a São Paulo um perfil nitidamente urbano e moderno: os critérios para a construção de prédios foram padronizados, separaram-se com maior rigidez as áreas públicas das áreas privadas, a iluminação mudou do azeite para o querosene e para a iluminação elétrica a partir de 1891.

A cidade vivia um processo quase completo de embelezamento: praças, lojas, passeios e principalmente a construção acelerada de vários palacetes faziam parte do novo cotidiano. Os estilos variavam mas a representação era uma só. Afinal, estava para ser encenado o teatro dessa nova elite paulista, tão carente de símbolos de civilização.
"Faria comprar nas vestes de Paris, por agentes entendidos, secretárias, mesinhas de legitimo Boule. Teria couros lavrados de Cordoba, tapetes da Pérsia e dos Gobelins e fukasas do Japão. Julio Ribeiro, A carne (1887).

Nesse ambiente chamava a atenção o animado movimento de veículos. O tráfego era tal que em 1873 a municipalidade designou locais específicos para estacionamento: Pátio do Colégio; Largo de São Gonçalo; Largo São Francisco e Largo da Luz. Essa é a época dos novos bondes movidos a tração animal, que acompanhavam a evidente expansão territorial e alteravam a pintura local. Em 1887 existiam sete linhas com 25 quilômetros de trilhos, 319 animais e 43 carros, que transportavam 1,5 milhão de passageiros por ano. De fato, a exploração dos bondes elétricos só começou na década de 1890, sem que os velhos modelos tenham sido substituídos de pronto. A grande novidade do início do século atual eram, no entanto, os primeiros automóveis, que apesar de poucos e muito barulhentos causaram verdadeiros tumultos na cidade.

Nas lojas do Centro, já em finais do século, vendia-se de tudo: charutos importados, destilarias, tecidos ingleses, roupas com corte francês, especiarias do Oriente; enfim, através do consumo, a cidade fazia de si uma extensão ligeira do Velho Mundo, Mas não era só. Ávida por luxos europeus, essa nova elite alterava o panorama local com seus novos hábitos: trocavam-se violões por pianos ingleses, modinhas pela música francesa, o rapé da Bahia pelo charuto manilha ou havana, assim como quitutes caseiros por doces vindos da Europa.

Essa é, também, a época dos grandes bailes, das confeitarias requintadas e das agitadas casas de espetáculos corno o Teatro Provisório, o Ginásio Dramático, o Polytheama e, entre outros, o famoso São José. É em 1911 que terminam as construções do Teatro Municipal, considerado, a partir de então, o edifício mais importante de São Paulo e quiçá diziam - da América. Por aqui desfilaram famosos cantores e atores vindos da Europa, assim como a musa Sarah Bernhardt, que esteve três vezes em São Paulo. Dizia-se que os estudantes acompanharam a artista em delírio até o hotel, e, estendendo suas capas para que ela pisasse, gritavam: " Pisez sur nous, Madame!".

Por outro lado a instalação, nesse momento, da Pinacoteca (1911) e do Conservatório Dramático (1907) eram sinais de novas vogas artísticas e musicais.

Mas não é só. Acentuou-se aos poucos, neste local, uma tendência herdada de períodos anteriores: o declínio das manifestações religiosas da era colonial. Com certeza, o menor pendor da população estava ligado aos novos divertimentos que a cidade oferecia. Bem lá, no famoso triângulo paulista, pipocavam os clubes recreativos, as quermesses, os saraus musicais, a lanterna mágica e a photographia animada, o cricket e o futebol entre ingleses, o ciclismo, as apresentações circenses, as touradas no largo dos curros e as brigas de galo, os esportes náuticos, a prática da bicicleta e o footing elegante na XV de Novembro. Os hábitos mudavam e o modelo era uma Europa divertida e refinada.
Esse novo Centro ampliou os espaços sociais de convivência, até então praticamente restritos aos encontros familiares ou aos circuitos vizinhos às grandes fazendas. Com a vida urbana alteravam-se padrões e inaugurava-se uma nova arte: "o bem vestir". Adereços - dos xales aos leques para as mulheres, bengalas e chapéus para os homens -, cremes, cortes, penteados e sobretudo uma maior variedade nos tecidos darão o contorno das novas indumentárias. A partir de então, grupos distintos de tecidos tornam-se propriedade específica de cada um dos sexos. No caso das mulheres, generaliza-se o uso de linho e seda ou lã e seda nos vestidos de rua mais simples, reservando para os trajes de gala os brocados de ouro e prata, os tules ou a gaze cristalizada. Aos homens cabiam as fazendas mais ásperas, o linho e a lã, sobretudo nos espaços públicos. Sobreviviam, porém, na intimidade do lar, o camisolão de algodão e o velho chinelo castigado, uniforme essencial para essa sociedade pouco acostumada à novidade de uma vida social intensa.

O Centro da cidade viu crescer, também, novas bibliotecas e livrarias. Em 1885, as livrarias paulistanas eram as seguintes: a Casa Eclética, na Rua São Bento; a Empresa Literária Fluminense, na Rua Direita; a Paulista, na Rua São Bento e a famosa Casa Garraux, que a princípio se instalou na Rua da Imperatriz, para depois mudar-se para a XV de Novembro.

Os jornais, por outro lado, acompanharão as mudanças da cidade. De fato, a passagem do século assinala a transição da pequena para a grande imprensa. Os pequenos jornais, de estrutura simples, cedem lugar à imprensa jornalística e aos almanaques literários, dotados de equipamentos gráficos até então desconhecidos. Não é fato acidental que na principal rua do Centro de São Paulo, a XV de Novembro, onde estavam localizadas as sedes do London River Plate Bank, do Banco Alemão, do Club Internacional, do Jockey Club, da importante livraria Garroux, funcionavam as redações dos principais jornais paulistanos: o Correio Paulistano e a Província de S. Paulo (futuro O Estado de S. Paulo). Delineava-se a partir de então o fenômeno da grande imprensa - nos termos de Lima Barreto o quarto poder fora da Constituição, que frente à falta de fatos nunca se furtou a criá-los.

São Paulo nos anos 1870 era uma cidade carente de atividades científicas e educacionais e, paradoxalmente, almejava ver-se representada como tal. O ambiente era, portanto, adequado para a criação acelerada de escolas e instituições de pesquisa. Essa é a época dos 'homens de sciencia" (que percorriam orgulhosos o Centro de São Paulo); do fortalecimento e aparelhamento da Faculdade de Direito; o momento da abertura do Museu Paulista (1885), do Observatório Astronômico (1894), do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1894) e da estruturação de uma série de escolas privadas. Nos últimos anos do século passado foram fundadas nos arredores da região central a Escola Politécnica e a Mackenzie College, assim como a Escola Normal transferiu-se para um edifício de proporções maiores. Na década de 1880 foram estabelecidos o Externato São José, o Instituto Artístico, o Externato Araújo, entre vários outros. Nesse panorama,...


http://www.vivaocentro.org.br/bancodados/centrosp/historia.htm

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Fratura de pênis, já ouviu falar desse problema?

Fratura de pênis, já ouviu falar desse problema?

Por  | Preliminares – 4 horas atrás  Em 28 Dezembro de 2012

E é exatamente isso que acontece durante a fratura de pênis.
Aliás, fratura é só um nome usado para que seja mais simples entender o problema, já que é impossível quebrar o pênis, que não tem osso.
O caso do lutador de MMA, Ray Elbe, foi um dos últimos noticiados pela imprensa. 
Ele e a namorada passavam alguns dias em Kuala Lumpur, na Malásia, quando algo estranho aconteceu durante o sexo. 
Ele conta que ouviu um estalo, sentiu a dor e viu sangue saindo dali. 
Tentou correr para o banheiro, mas ficou tonto e caiu de cara no chão, fraturando o queixo e quebrando alguns dentes.
Foi a ruptura da túnica albugínea.
 Sim, esse é o nome correto para a fratura peniana.
O que acontece nesses casos é que o tecido que mantém o pênis ereto se rompe e gera uma contusão muscular grave. 
O pênis perde a ereção no mesmo instante.
Essa membrana, com o pênis mole, costuma ter 2 milímetros de espessura, mas durante a ereção se estica, ficando com apenas 0,25 mm. 
O problema acontece mais comumente com jovens, já que a rigidez dos tecidos é maior e a experiência, menor.
Caso isso aconteça, no primeiro momento é ideal fazer uma compressa de gelo e ir para o hospital o mais rápido possível. 
O tratamento precoce evita deformação do membro e impotência.
O médico responsável pelo caso vai decidir pelo melhor tratamento, mas dependendo da extensão do problema é necessária uma cirurgia para recuperar a membrana e refazer a ligação dos vasos sanguíneos rompidos.

Voltar à ativa vai demorar, no mínimo, seis semanas. 
E o maior obstáculo a ser ultrapassado depois disso é emocional. 
O homem precisará de apoio nesse momento e sentir-se seguro para voltar a vida sexual depende, também, da parceira.
Dizem que esse tipo de problema é raro. 
Estima-se que apenas 1 em cada 175 mil homens passaria pela experiência. Mas médicos ao redor do mundo acreditam que esse número possa ser maior e que muitos homens não assumam o ocorrido, já que sexo tem vários tabus e confirmar esse tipo de fratura é um deles.

http://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/fratura-p%C3%AAnis-j%C3%A1-ouviu-falar-desse-problema-173000888.html
Peluda, peludinha ou careca. 

Como os pelos influenciam o sexo?



Por  | Preliminares 
– qui, 26 de jan de 2012 16:30 BRST

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

8 MANEIRAS DE DESMASCARAR UMA MENTIRA

proverbioefrase.com
ocioso.com.br

8 MANEIRAS DE DESMASCARAR UMA MENTIRA

Conheça sinais corporais que sugerem dissimulação e tipos de engano.
Uma pessoa conta, em geral, três mentiras a cada dez minutos. 
É o que afirma o estudo realizado por Robert Feldman, professor de psicologia da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, e autor do livro 
"Quem é o mentiroso da sua vida?". 
A pesquisa indica que recorrer a inverdades é questão de hábito e uma forma de manter o bom convívio social.
O especialista em segurança eletrônica e autor do livro
"Mentira um rosto de muitas faces", Wanderson Castilho, reforça o coro. 
Segundo ele, é praticamente impossível um ser humano viver em sociedade sem usar a ferramenta da mentira em algum momento da vida.
"Quem diz que nunca mente está mentindo. 
Há muitos motivos para mentirmos, entre eles quando somos movidos pela vergonha ou pelo orgulho. 
Em outros casos, é provável que mintamos para atenuar o impacto que a verdade teria. Ou seja, mentimos para evitar magoar pessoas com quem nos importamos, ou para evitar situações embaraçosas", explica o profissional, que foi o primeiro brasileiro certificado pelo Instituto de Treinamento em Análise de Comportamento 
(Behaviour Analysis Training Institute - BATI), em San Diego, EUA.

TIPOS DE MENTIRA

Em seu livro, Wanderson Castilho afirma que nos relacionamentos amorosos as pessoas mentem mais quando há preocupação e desconfiança em excesso por parte do outro. Para ele, a insegurança gera desconforto e dificuldade em revelar a verdade.
A obra ainda aponta que flertes e atração por outras pessoas, contatos e amizades, nível de comprometimento, fantasias sexuais, traição, satisfação sexual e aparência também são assuntos que o casal costuma esconder do parceiro.
Já no ambiente de trabalho, o especialista aponta que as mentiras mais comuns são relacionadas a atrasos, trabalhos não realizados ou aptidões exageradas.
"Realizei cerca de duzentas entrevistas com diversos tipos de pessoas, e a partir daí estabeleci perfis e comportamentos típicos de mentirosos. 
A conclusão foi que homens e mulheres mentem na mesma proporção. 
Enquanto as mulheres tendem a mentir fazendo referência a acidentes ou fatos tristes de suas vidas, os homens costumam contar vantagens. 
Muitos aumentam ou inventam feitos profissionais, pessoais e sexuais", avalia o especialista.
Há quem acredite que algumas mentiras são necessárias para manter o convívio social. Em alguns casos, recorrer a dissimulações pode ser considerado sinal de educação, já que muitas vezes a verdade nua e crua tende a ser interpretada como grosseria. Inclusive existe um termo para quando a realidade é deturpada sem malícia, são as
"mentiras brancas".
Para Wanderson, a mentira é, para a mente humana, uma grande arma de preservação social.
 "Do ponto de vista psicológico, a mentira é um ato instintivo de preservação, tal qual a dor ou a febre são do ponto de vista fisiológico. 
Sem ela a sociedade entraria em colapso. Imagine um marido que tem muitos amigos e habitualmente toma as decisões sobre como usar o tempo livre. 
Se a mulher não quiser acompanhá-lo poderá recorrer a uma desculpa qualquer, como trabalhar até mais tarde, para se livrar do compromisso, sem magoar quem ama", exemplifica.

A MENTIRA É APRENDIDA NA INFÂNCIA

As técnicas de dissimulação geralmente são aprendidas pelas crianças desde cedo. 
Um exemplo é quando os pais repreendem a frustração demonstrada pelo filho ao receber um presente que não o agradou. 
Os responsáveis costumam obrigar o pequeno a agradecer, quando notam algum desapontamento na criança. 
E isso pode ser considerado uma forma de estimular a mentira social.
"Nada justifica uma mentira, seja qual for a sua intenção. 
E as crianças precisam ser ensinadas a sempre a dizer verdade. 
Este aprendizado acontece progressivamente ao longo da infância e os pais são os principais mestres. 
Os filhos se espelham muito mais em suas atitudes do que em suas palavras. 
Pais que usam sempre da verdade, que assumem a responsabilidade por aquilo que fazem e dizem, criam filhos responsáveis e éticos. 
Só se ensina aquilo que se é", aconselha Wanderson.

RECONHEÇA UMA MENTIRA

De acordo com o especialista em segurança eletrônica, poucas pessoas estão preparadas para identificar um mentiroso no dia-a-dia. 
É preciso treinamento e prática para melhorar a capacidade de "ler" os sinais da mentira. O profissional ensina que para reconhecer uma dissimulação da verdade é preciso entender o comportamento padrão da pessoa, prestar atenção no que ela diz, nos pequenos movimentos do rosto (micro expressões faciais), no corpo e nas variações do tom da voz.
"Nosso cérebro não aceita a negação. 
Quando a pessoa mente, está negando a verdade, e alguma parte da sua expressão facial ou do corpo vai denunciá-la. 
Aspectos como frequência do piscar de olhos, uso das sobrancelhas para dar ênfase a alguma parte da conversa, posição das mãos e das pernas, rigidez do ombro, e aspecto da testa e da boca são alguns exemplos de atitudes que podem denunciar a mentira", ensina o especialista.
Para ajudar você a identificar um mentiroso, Wanderson Castilho listou abaixo 8 dicas simples de observação.
Confira:
Lábios: morder ou lamber os lábios pode ser um forte indício de mentira.
Voz: quem mente fica com as cordas vocais mais esticadas que o normal, deixando a voz mais fina e fraca. 
Para compensar, a pessoa tenta falar mais alto.

Olhar: o mentiroso desvia o olhar enquanto conta a sua mentira e depois passa a olhar atentamente, querendo observar se conseguiu enganar.

  Secura: em função de uma reação da adrenalina, o mentiroso fica com a garganta e boca secas, sendo comum se engasgar ou engolir seco.

Encobrir parcialmente a boca: traduz uma vontade de amordaçar-se. Tende a ser um gesto rápido, porque exprime um conflito: uma parte do mentiroso não quer calar-se - e sim continuar com a sua mentira.

Tocar o nariz: em momentos de tensão a sensibilidade da mucosa nasal aumenta. 
Assim, ao mentir, o nariz coça, embora possa ser uma sensação tão suave que mal se perceba.

Ombro: erguer levemente um dos ombros.

Expressão facial falseada: quando somos genuínos, usamos os músculos faciais certos para expressar uma emoção. 

Num sorriso moderado e falso, não aparecem os pés de galinha, as bochechas não são levantadas e os olhos ficam menos apertados. 
Num sorriso real, mais músculos são utilizados e a pálpebra superior dobra-se um pouco sobre os olhos.
Se ainda assim não conseguiu identificar uma mentira, experimente fazer o contrário: estimule o interlocutor a falar a verdade. 

A dica é estabelecer proximidade na conversa. 
Segundo Wanderson, quanto mais próximo você estiver fisicamente, mais dificuldade a pessoa terá de mentir.