Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 22 de novembro de 2016

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO...Humildade não é se diminuir, é não se vangloriar.

Humildade não é se diminuir, é não se vangloriar


Há uma fábula famosa que diz que havia uma vez uma rã muito cheia de si que desprezou com muito desdém um sapo por considerá-lo pouco para ela. Mais tarde, porém, essa mesma rã precisou da ajuda do sapo. A rã então, com muita humildade, se viu obrigada a pedir perdão ao sapo e assumir que ela não era mais do que qualquer outro anfíbio.

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO...CIÊNCIA COMPROVA: AS CRIANÇAS PRECISAM DE SEUS AVÓS…

CIÊNCIA COMPROVA: AS CRIANÇAS PRECISAM DE SEUS AVÓS…
E OS AVÓS DE SEUS NETOS!
Cientistas comprovam: crianças com avós próximos e vínculos sólidos são emocionalmente mais inteligentes, mais sociáveis, vão melhor na escola e são mais felizes. 
Para os avós, vínculo com o neto reduz  risco de depressão e até de Alzheimer. 
Mães que permitem a sólida relação avós-netos levam a maternidade com muito mais leveza. Todos ganham com essa relação, que é amor puro!
Tive avós maravilhosos. 
Cada um à sua maneira, deixaram sim marcas na minha alma. Hoje tenho uma avó viva, que é um enorme amor em minha vida. Vivi grande parte de minha infância na casa dela e temos uma enorme conexão.
Durante muitos e muitos anos, esse tipo de relação estreita entre avós e netos era a norma, super comum. 
Todo mundo morava perto e, se não morasse, tinha sempre aqueles almoços de domingo onde o netinho não queria ir embora da avó. 
Era assim quando, na minha infância, quando morava com meus pais em Piracicaba e meus avós paternos em Sorocaba. 
Eu sempre pregava uma peça em meus pais, fazia escândalo que não queria ir embora e, acabava ficando.
Meus avós até saiam comprar roupas para que eu passasse a semana lá, rsrs. 
Minha avó materna morava em Piracicaba e eu passava o dia todo com ela, enquanto meus pais trabalhavam.
Nos dias de hoje, nessa nossa sociedade rápida, móvel, dispersa e conectada virtualmente não mais fisicamente, as relações avós e netos freqüentemente estão muito distantes: muitos vivem estados separados e às vezes só conseguem se ver uma ou duas vezes por ano.
Hoje eu moro em São Paulo, capital e os avós da Clara, minha filha, moram no interior, em Piracicaba-SP. 
Diferente do que meus pais fizeram por mim, que me levavam quinzenalmente ver os avós de Sorocaba, eu e meu marido levamos Clara para o interior pouquíssimas vezes, não chega a dar uma vez por mês. 
A minha mãe vem mais para São Paulo, o que ajuda. 
Mas Clara não tem 1/10 da presença que eu tive, quando pequena e sinto pena dela por isso. 
Por que avós são bênçãos enormes!
Pensei muito sobre isso. Sobre como seria importante considerar a estruturação de nossas vidas com essa prioridade em mente, levando em conta os enormes benefícios tanto para netos, como para avós.
Vejam o quanto esse vínculo é bom para todo mundo, com base em inúmeros estudos científicos que apontam todos para essa linha: 
Mantenham avós e netos próximos, se possível!

“TEORIA DA AVÓ”
Durante muito tempo, os antropólogos não entendiam o fato do por quê as mulheres humanas tinha ainda tanto tempo de sobrevida após a reprodução, pois se comparado com as primatas do sexo feminino, que morrem em seus 30 anos, enquanto ainda em idade fértil, as mulheres humanas vivem por décadas e décadas mais.
Os cientistas se perguntaram por que isso acontecia, uma vez que não fazia sentido a partir de uma perspectiva estritamente adaptativa. 
As mulheres mais velhas não se reproduzem e não são muito fortes. 
Qual era então a razão evolutiva para isso?
Em resposta a essa pergunta, surgiu a “hipótese da avó”. 
De acordo com essa teoria, a conclusão das tarefas ligadas à sua própria reprodução permitiu que mulheres idosas em sociedades de caçadores-coletores voltasse sua atenção para fazer outras duas contribuições importantes para sua tribo, atividades estas sempre relacionados com seus netos.
Cientificamente falando e pensando em adaptação e evolução, na “teoria da avó”, algumas razões:
Em primeiro lugar, as as avós foram responsáveis por ajudar a tribo a AUMENTAR, afinal auxiliavam seus filhos e noras, libertando-as para que engravidassem novamente. 
Enquanto primatas fêmeas demoram em torno de 5 anos para ter outro filhote, as mulheres humanas podem hipoteticamente ficarem grávidas todos os anos.
Em segundo lugar, as avós podiam cuidar  das crianças de suas filhas enquanto estas iam buscar comida, bem como a própria avó poderia buscar algo e esse sustento extra era vital para ajudar seus netos a sobreviverem.
Em mais de 45 estudos diferentes sobre este tema (leia mais, em língua inglesa, aqui), tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, verificou-se que o envolvimento de avós maternos teve um impacto significativo na sobrevivência e bem-estar de seus netos (por exemplo, reduzir a taxa de mortalidade das crianças pela metade) e, em um surpreendente contraste, a presença do pai teve apenas um pequeno efeito. 
O envolvimento de avós paternos também teve uma influência saudável, embora fosse mais variável.

MAS O QUE HÁ POR TRÁS DA DIFERENÇA DE EFEITO ENTRE AVÓS MATERNOS E PATERNOS NESSES ESTUDOS?
Em todas as culturas desses estudos, os avós maternos tendem a assumir um papel maior na assistência aos netos. 
Os antropólogos diriam que isto é porque estão mais seguros da sua ligação genética com essas crianças: criança que uma nora diz ser neto ou neta de uma avó paterna, pode na verdade não ser. 
Há também o fator de, muitas vezes, a nora não ter proximidade com os sogros, que dificulta a relação dos avós paternos com a criança.  
O maior envolvimento das avós maternas com seus netos também pode ter simplesmente a ver com o vínculo particular que existe entre mães e filhas.
No entanto, ambos oferecem ajuda aos seus netos, apenas de maneiras diferentes, tendo assim, efeitos diferentes. 
Nestes estudos, o envolvimento e proximidade das avós maternas aumentam as chances de sobrevivência das crianças, enquanto que o envolvimento das avós paternas aumentam a taxa de natalidade.
Embora o impacto do avô tanto historicamente como nos tempos modernos tenha sido muito menos estudado, eles provavelmente têm um papel benéfico na sobrevivência das crianças. 
A biologia parece apontar para isso.
Enquanto os homens continuam capazes de se reproduzir bem mesmo mais velhos, após os 30 anos, sua testosterona lentamente começa a diminuir e estrogênio começa a subir. 
Em um homem de 50/ 60 anos, o hormônio oxitocina aumenta também. 
Essas mudanças hormonais que diminuem a agressividade e o desejo sexual ao mesmo tempo aumentam a tendência ao afeto e ao carinho, fazem uma reviravolta  nas  prioridades dos homens mais velhos, afastando-os do do foco na  reprodução e maior interesse no envolvimento com seus netos. 
O seu envolvimento tradicionalmente assume uma forma diferente do que se dá com as avós, no entanto; em vez de adotar um papel prático na criação deles, os avôs se tornam mentores importantes no ensino de habilidades e valores para a próxima geração.
Em geral, o que a pesquisa diz é que desde tempos imemoráveis, avós e avôs têm desempenhado um papel crucial em ajudar seus netos sobreviver e prosperar, e, assim, em ajudar a toda a sociedade sobreviver e prosperar. 
É por esta razão que a antropóloga Sarah Blaffer Hrdy chamou os avós de um “Ás no buraco” da humanidade.
E os avós ampliam esse papel não só em culturas nas quais a reprodução simples e a sobrevivência física permanecem como principais preocupações. Nos dias atuais, avós de todos os tipos – avós e avôs, paternos e maternos contribuem com enormes benefícios para seus netos, agora em forma de maior bem-estar emocional e psicológico.
É uma equação que de fato funciona nos dois sentidos.

OS BENEFÍCIOS DOS AVÓS PARA NETOS
Pesquisas mostram que os netos que têm um laço emocional próximo com seus avós colhem uma variedade de benefícios importantes para toda a sua vida.
As crianças que têm relacionamentos fortes avós são comprovadamente mais bondosas, generosas e com menores taxas de ansiedade e depressão no futuro. 
Além disso, os estudos comprovaram que o envolvimento dos netos com os avós, aumentam o desempenho das crianças na escola, auto-estima, inteligência emocional e de fazer/manter amigos.

http://www.mamaeplugada.com.br/2016/11/ciencia-comprova-as-criancas-precisam-de-seus-avos-e-eles-de-seus-netos/

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO... Quando os filhos não têm um super herói, mas uma super guerreira.

Quando os filhos não têm um super herói, mas uma super guerreira

março 14, 2016

E esse é o seu papel principal, embora se desdobram em tantos outros papéis num curto espaço de 24 horas. 
Não têm tempo para ler o guião, por isso improvisam, a intuição de que são dotadas raramente as deixa ficar mal e quando se trata dos filhos, nem o cansaço as vence.

“Enquanto sou mãe e pai, sou também cozinheira, lavadeira, faxineira, professora, educadora, amiga e companheira, conselheira, organizadora, trabalhadora num qualquer departamento ou negociante, sou filha, sou amiga, sou vizinha, sou enfermeira e médica sempre que necessário, motorista, jardineira, anjo da guarda ou polícia, por vezes até cientista, pago contas, estico dinheiro e invento tempo para ser um bocadinho eu. 
Tudo isto em pose de senhora, num corpo feminino que os aconchega no colo, que se molda às cabeças no ombro e lhes deu de mamar quando eram bebés. 
Um corpo e uma mente com a flexibilidade necessária para cada nova situação com que me deparo e a voz doce e meiga que os protege, com a necessidade pontual da autoridade que os alerta e coloca em sentido.”

Super Guerreiras sempre com a espada numa mão e o coração como escudo na outra. 
Para elas não há dias de folga, não existe um “toma agora tu conta deles para eu descansar” ou mesmo acompanhar as amigas num final de dia. 
Tudo já para não falar de privar consigo mesmas e privilegiar de uns momentos sozinhas.

São a presença feminina assídua, perante uma ausência constante da figura masculina. 
Paterna dizem vocês. 
Discordo. 
A paterna é na maioria das vezes assumida por alguém, que nessa mesma maioria se intitula Mãe.

Aos filhos preenchem silêncios, para que estes não falem tão alto, ocupam-lhe os tempos livres para que eles não tenham tempo para sentir falta, mas também lhes ensinam que para quem realmente importa não existe ausência nem falta de tempo, que lembrar não é estar presente, que pai não é só um nome comum, nem um estatuto adquirido, mas sim um adjetivo caracterizador e complexo. 
Que os direitos são para quem assume os deveres e que uma pensão de alimentos não serve para uma mãe se governar, mas sim para ajudar a suprir as necessidades de um filho. 
Ensinam-lhes que o dinheiro compra bens materiais, brinquedos e objetos supérfluos, mas não compra amor, carinho, amizade e atenção. 
Ensinam-lhes que sempre que o telefone não toca, nem a campainha da porta se faz ouvir, existe uma outra porta na vida que apesar de tudo não se deve fechar. 
Mas que só a atravessa quem realmente quer, sem necessidade de ser convidado a fazê-lo.

Acima de tudo e de qualquer outra coisa, ensinam e demonstram todos os dias úteis, feriados e fins de semana, a tempo e horas ou fora delas, que um coração de mãe é infinito.

Texto de Rita Palma Nascimento.

http://www.revistapazes.com/maes-guerreiras/

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO... Aquilo que é construído sobre bases podres não se sustenta

Aquilo que é construído sobre bases podres não se sustenta
Por Revista Pazes -novembro 14, 2016

Estamos vivendo um tempo em que cada vez mais os Seres Humanos, as Instituições, as Empresas e os Governos estão sendo construídos sobre bases podres, ou no mínimo deficientes.

Comecemos pelos Seres Humanos. 
Cresce o número de filhos indesejados, não programados, com uma gestação problemática e que geram, segundo a análise da parapsicologia, programações no subconsciente que terão influências determinantes na vida desses seres. 
Quantos filhos de uma relação apenas prazerosa, sem compromisso ou como aventura, muitas vezes numa idade pré-matura! 
Claro que sem generalizar, mas os riscos desses filhos terem mais problemas com o sadio desenvolvimento de suas raízes é grande.

Pensemos na Instituição casamento-família. 
Muitas vezes começa aproximando duas pessoas sem uma base capaz de sustentar uma relação. 
Pessoas doentes psicologicamente, espiritualmente, economicamente, emocionalmente, que não aprenderam se amar para depois amar a outra pessoa; totalmente carentes e jogando sobre seu parceiro ou parceira a responsabilidade da sua felicidade. 
Pessoas que não aprenderam a cuidar da sua vida de modo responsável comprometem-se em conviver juntos, onde nem mesmo aprenderam a administrar o próprio dinheiro, causa de muitas separações e da maioria das brigas na família.

Podemos falar aqui também das Instituições religiosas, igrejas que mudaram totalmente o foco do seu iniciador, como as cristãs, que na sua grande maioria nada tem a ver com a proposta de Jesus.

Quantas empresas que começam sem bases sólidas porque seus criadores não possuem o foco correto e se perdem no caminho.

Como não lamentar das Instituições políticas, cuja responsabilidade deveria ser de zelar pelo bem comum, pela qualidade de vida da população, em especial os mais carentes, e estão compostas por pessoas corruptas, mal intencionados, que focam muito mais seus interesses pessoas e grupais. 
É de ficar muito preocupados com um governo federal, construído sobre as bases da corrupção, dos interesses dos poderosos e dos que desejam sugar nossas riquezas; construído pelo golpe interno em total desrespeito à manifestação democrática da maioria dos eleitores.

Tudo o que é construído sobre bases podres não se sustenta. 
Uma árvore frutífera não consegue produzir frutos de qualidade com raízes podres, fracas, mal adubadas. 
Infelizmente, a grande maioria dos nossos representantes políticos não representam os interesses legítimos como o bem-estar da população.
http://www.revistapazes.com/6789-2/

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO... Quem te deixa com raiva te domina

Quem te deixa com raiva te domina


PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO... O egoismo patológico em que vivemos: ninguém ouve ninguém

O egoismo patológico em que vivemos: ninguém ouve ninguém


Leandro Karnal (São Leopoldo, 1º de fevereiro de 1963) é um historiador brasileiro, atualmente professor da UNICAMP na área de História da América. Foi também curador de diversas exposições, como A Escrita da Memória, em São Paulo, tendo colaborado ainda na elaboração curatorial de museus, como o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo.
Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e doutor pela Universidade de São Paulo, Karnal tem publicações sobre o ensino de História, bem como sobre História da América e História das Religiões.
Vejam o vídeo neste mesmo site...
http://www.revistapazes.com/6830-2/

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO... A era da indiferença

A era da indiferença


Quão valiosos somos para as outras pessoas? 

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO...“Vivemos um tempo de secreta angústia: o amor é mais falado que vivido”

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO

“Vivemos um tempo de secreta angústia: o amor é mais falado que vivido”
Por Revista Pazes -novembro 11, 2016


Texto de Luciana Chardelli

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman declara que vivemos em um tempo que escorre pelas mãos, um tempo líquido em que nada é para persistir. 
Não há nada tão intenso que consiga permanecer e se tornar verdadeiramente necessário. 
Tudo é transitório. 
Não há a observação pausada daquilo que experimentamos, é preciso fotografar, filmar, comentar, curtir, mostrar, comprar e comparar.

O desejo habita a ansiedade e se perde no consumismo imediato. A sociedade está marcada pela ansiedade, reina uma inabilidade de experimentar profundamente o que nos chega, o que importa é poder descrever aos demais o que se está fazendo.

Em tempos de Facebook e Twitter não há desagrado, se não gosto de uma declaração ou um pensamento, deleto, desconecto, bloqueio. 
Perde-se a profundidade das relações; perde-se a conversa que possibilita a harmonia e também o destoar. 
Nas relações virtuais não existem discussões que terminem em abraços vivos, as discussões são mudas, distantes. 
As relações começam ou terminam sem contato algum. Analisamos o outro por suas fotos e frases de efeito. 
Não existe a troca vivida.

Ao mesmo tempo em que experimentamos um isolamento protetor, vivenciamos uma absoluta exposição. 
Não há o privado, tudo é desvendado: o que se come, o que se compra; o que nos atormenta e o que nos alegra.

O amor é mais falado do que vivido. 
Vivemos um tempo de secreta angústia. 
Filosoficamente a angústia é o sentimento do nada. 
O corpo se inquieta e a alma sufoca. 
Há uma vertigem permeando as relações, tudo se torna vacilante, tudo pode ser deletado: o amor e os amigos.

“Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo”. Zygmunt Bauman.

http://www.revistapazes.com/amor/

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO... A arte de ser sábio consiste em ignorar com inteligência

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO

A arte de ser sábio consiste em ignorar com inteligência
Por Revista Pazes -junho 17, 2016


Sábio não é aquele que acumula muitos conhecimentos e experiências, e sim aquele que sabe usar de forma eficaz cada coisa aprendida, e além disso é capaz de ignorar tudo aquilo que não é útil, que não lhe permite crescer para avançar como pessoa.

Viver é, no fim das contas, economizar e saber o que é importante.
 Agora, parece que a maioria de nós não aplica esta simples regra: segundo um estudo realizado pela Universidade de Harvard, as pessoas têm uma capacidade surpreendente de concentrar a sua atenção em coisas que “não estão acontecendo”. Isto é, nos preocupamos com aspectos que não são importantes, minando a nossa própria capacidade de sermos felizes no “aqui e agora”.

A primeira regra da vida nos indica que a pessoa mais sábia é aquela que sabe ser feliz e que é capaz de eliminar da sua existência tudo aquilo que lhe faz mal ou que não é útil.

A arte de saber ignorar não é nada fácil de aplicar em nosso dia a dia. 
Isso se deve ao fato de que ignorar supõe, muitas vezes, nos afastarmos de certas situações e inclusive de certas pessoas. Portanto, estamos frente a um ato de autêntica valentia, que vem precedido sempre de uma avaliação inteligente.

Ignorar é aprender a priorizar

Ser feliz é a arte da escolha pessoal. 
Podemos ter sorte em um dado momento, mas na maioria das vezes a felicidade vai depender de nós mesmos e das decisões que tomarmos.

Para isso, é necessário adquirir uma perspectiva não apenas mais positiva das coisas, como também mais realista, onde o autoconhecimento e a autoestima sempre serão fundamentais.

A vida é muito curta para nos alimentarmos de amarguras e de frustrações: descarregue as suas lágrimas, ignore as críticas e rodeie-se daqueles com quem você se importa e que acrescentem algo para você de verdade.
Como aprender a estabelecer prioridades
Para aprender a estabelecer prioridades é preciso dar a cada coisa que nos rodeia o seu autêntico valor. Não o que pode ter de forma objetiva, e sim o que pode acumular em função das nossas necessidades e desejos. Para isso, é preciso seguir estas dimensões.

Se para você é difícil escolher entre o que é importante e o que não é, é porque você tem um conflito interno entre as coisas que você quer e as que você sabe que lhe convêm.

Existe o medo de “ficar mal”, “ferir” ou inclusive de agir de uma forma diferente de como os outros esperam se nos atrevermos a quebrar vínculos.
Quanto maior o nível de estresse e ansiedade, mais difícil será estabelecer prioridades. Portanto, reflita sobre quais situações e quais pessoas têm valor real para você em momentos de calma pessoal, quando você se achar mais equilibrado e relaxado.

Pense naquilo que é importante para você e não para os outros; não tema as críticas alheias ou o que possam pensar em função das decisões que você quer tomar.
Entenda que priorizar não é apenas ignorar o que nos prejudica, é reorganizar a vida para encontrar espaços próprios para ser feliz.
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Ignorar certas pessoas também é saudável
Segundo um trabalho interessante publicado na revista Live Science, os relacionamentos pessoais que causam estresse ou sofrimento afetam a nossa saúde mental. 
Experimentamos um aumento do cortisol no sangue e na pressão arterial, a ponto de aumentar o risco de sofrermos problemas cardíacos severos. 
Não vale a pena.
Aprender a ignorar quem não nos acrescenta nada.
Não se trata de brigar, nem de usar ultimatos ou chantagens. Saber ignorar é uma arte que pode ser realizada com elegância e sem chegar a extremos desnecessários. 
Para isso, tenha em mente estes aspectos para refletir.
Não se preocupe com o que você não pode mudar: aceite que esse familiar continuará tendo essa atitude fechada, que o seu colega de trabalho vai continuar sendo intrometido. 
Deixe de acumular emoções negativas como raiva ou a frustração e limite-se a aceitá-los do jeito que são.
Ignore críticas alheias enquanto você aumenta a sua própria confiança. 
É muito provável que, na hora em que você decidir tomar distância de quem não interessa, apareça a rejeição. 
Entenda que as críticas não definem você, elas não são você. Fortaleça a sua autoestima e saboreie cada passo que você dá em liberdade, longe de quem o prejudica. 
É um triunfo pessoal.
Quando a ajuda é uma atitude interessada: é importante aprender a discriminar essas atitudes de supostos altruísmos.
Há quem repita sem parar essa expressão de “eu faço tudo por você, para mim você é o mais importante”, quando na verdade a balança desse relacionamento sempre pende para um lado que não é o seu. 
Nunca existe o equilíbrio.
Quanto mais leve, melhor. 
Na vida, vale a pena contar com “pessoas” e não acumular “gente”, portanto, priorize e avance leve: leve de aborrecimentos, raiva, frustrações e principalmente de pessoas que, longe de valer a alegria, só valem penas e distâncias.
A arte de ser sábio é compreender quais vínculos é melhor deixar de alimentar sem ter nenhum peso na consciência por ter dito “não” a quem jamais se preocupou em dizer “sim”.
http://www.revistapazes.com/arte-sabio-ignorar-inteligencia/