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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Quinze (15) coisas no seu corpo que são inúteis, mas que já possuíram uma função

Quinze (15) coisas no seu corpo que são inúteis, mas que já possuíram uma função

O corpo humano é impressionante – a forma como funciona, seus mecanismos para nos manter vivos e tudo o mais. No entanto, nem tudo é perfeito. Algumas coisas que na realidade nos atrapalham ou são absolutamente inúteis ainda estão caminhando para a extinção, ou são coisas que precisamos conviver para atingir um segundo objetivo. Como:

Alergias


Por que existem alergias? Elas são imbecis, visto que reagem mal a coisas que não nos ameaçam (como o pólen de flores ou amendoim). Segundo vários estudos, a resposta para isso pode ser um “erro”. Certos compostos que causam alergia se assemelham a proteínas encontradas em parasitas, de forma que as reações alérgicas podem ser respostas imunes mal adaptadas.

Pelos púbicos


A evolução tratou de se livrar de quase todos os nossos pelos, exceto em alguns lugares do corpo, onde eles continuam a ter funções importantes. Por exemplo, o cabelo que protege o nosso couro cabeludo. Mas e os pelos púbicos? Uma hipótese é de que existem para aumentar o cheiro que liberamos para atrair potenciais parceiros, visto que é um dos locais do corpo onde mais suamos.

Dedos enrugados


Estudos já sugeriram que a forma com que nossos dedos se enrugam quando passamos muito tempo na água é uma maneira do corpo de aumentar a aderência, evitando deslizes e escorregamentos.

Cócegas


As cócegas são valiosas lições sociais. Por um lado, elas podem ser um mecanismo para a ligação social entre pessoas, ajudando a estabelecer relações entre membros da família e amigos – afinal, é um momento de carinho e riso. Além disso, muitas partes do corpo mais sensíveis às cócegas, como o pescoço e as costelas, são também as mais vulneráveis em um combate – logo, as crianças podem aprender a proteger essas partes vitais durante as “lutas de cócegas”, uma atividade relativamente segura.

Sons agudos


Sons irritantes como o arranhar de unhas em uma lousa são tão enlouquecedores para nós porque, no passado, esses barulhos de alta frequência poderiam fazer parte de um “sistema de aviso” entre humanos, a fim de anunciar perigo.

Dente do siso


Antes, nossos antepassados mastigavam muito mais plantas e alimentos crus, e tinham mandíbulas maiores. Depois que passamos a cozinhar, ao longo dos anos, nossas mandíbulas diminuíram e o siso deixou de ser necessário. A evolução já se encarregou de livrar alguns de nós desses dentes, mas ainda serão necessários mais uns bons anos para que todos nasçamos sem essas inconveniências.

TOC


O transtorno obsessivo-compulsivo é uma condição debilitante que pode atrapalhar muito a vida da pessoa. No entanto, pode ser que esse comportamento tenha sido muito útil no passado – por exemplo, quando as pessoas tinham que constantemente se preocupar com coisas cotidianas, como “o que é e de onde vem esse barulho?”. Logo, existe uma teoria de que obsessões e compulsões são originárias da sobreatividade de um módulo mental que a maioria de seres humanos possuem e tem a função de imaginar situações de risco, sem intervenção voluntária.

Enjoos matinais


Evolutivamente falando, tais ânsias podem ter salvado a humanidade. As comidas mais propensas a causar enjoo (carne vermelha, ovos, aves, peixes) são também mais propensas a conter parasitas. Além disso, o primeiro trimestre é o mais vulnerável para o feto.

Engasgar


Engasgar é um fenômeno basicamente humano. Outros animais não passam por isso. Nós passamos, basicamente, porque podemos falar. Nossas cordas vocais evoluíram muito para baixo na garganta, a fim de nos presentear com uma ampla gama de sons, mas como a laringe fica tão perto do esôfago, a comida que fica presa ali pode cortar nosso suprimento de ar.

Arrepios


Os arrepios são resquícios de quando tínhamos mais pelos. Quando espetados, eles faziam com que nós parecêssemos maiores – assustando e afastando predadores – e também podiam nos proteger melhor do frio. Em alguns animais peludos, continuam tendo essas funções.

Balançar a orelha


A maioria de nós não consegue mexer as orelhas. Os que conseguem demonstram mais um resquício evolutivo, de uma função que costumávamos ter – como outros animais fazem, um dia já fomos capazes de virar nossas orelhas em direção a um som, para identificar de onde está vindo.

Ficar vermelho


Pesquisas descobriram que as pessoas que ficam vermelhas após cometer um erro ou uma gafe social são consideradas mais confiáveis e julgadas de forma mais positiva do que as que não coram. Logo, tal mecanismo pode ter surgido para evitar brigas e consequências mais graves de inevitáveis falhas.

Testículos


Quem já levou um chute no testículo sabe o quão dolorido isso pode ser. Além disso, é muito fácil levar uma pancada lá. Seria melhor se ele fosse dentro do corpo, não é mesmo? Só que o esperma sobrevive melhor fora do corpo. Como andamos eretos, as bolas ficam ali, penduradas, só esperando para serem acertadas.

Apêndice

Hoje, o apêndice só causa problemas. No entanto, ele existiu como uma extensão do ceco, órgão comum em herbívoros, em uma época que a humanidade comia muito mais plantas.

Transtorno afetivo sazonal


Transtorno afetivo sazonal é um distúrbio de humor caracterizado pela depressão relacionada a uma determinada época do ano – especialmente no inverno. Os cientistas acreditam que a condição surgiu para levar a bebês mais saudáveis. A fase “maníaca” no verão ocorre quando é mais propício ficar grávida. A depressão do inverno garantiria uma mãe menos ativa, e livre para se concentrar na criança que está chegando. [Cracked]



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