Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Formato do Seu Corpo Revela Sua Personalidade -


O Formato do Seu Corpo Revela Sua Personalidade - Trecho do Livro LINGUAGEM DO CORPO 2 - 

Cristina Cairo

fonte imagem: portaldoprofessor.mec.gov.br


O formato do corpo revela características e traços de personalidade, identificando como cada um lida com suas emoções. O tamanho dos quadris, glúteos, ombros, peito e mamas, abdome, panturrilha, a papeira, além da flacidez, gordura localizada, culotes, entre outros problemas estéticos, demonstram como está o interior do ser humano e seus conflitos mais íntimos (veja relação abaixo). O exterior reflete o interior. 

Este estudo, apresentado no livro LINGUAGEM DO CORPO 2 – Beleza e Saúde, demonstra que o corpo se modifica em tamanho, largura, espessura, altura e silhueta, tanto em músculos e células, quanto em ossos e articulações, no todo ou em parte, conforme o estado emocional, mental e comportamental do indivíduo, com ou sem exercícios. 

Como no best-seller LINGUAGEM DO CORPO – Aprenda a ouvi-lo para uma vida saudável, a LINGUAGEM DO CORPO 2 aborda outros significados psicológicos associados aos órgãos – além dos já mencionados no primeiro livro - e ao formato do corpo, e como transformar os problemas estéticos em linhas harmoniosas através de novos padrões mentais, ou seja, como modificar o formato do corpo com novas crenças, pensamentos e comportamentos. Demonstra também a atuação das cores e dos alimentos sobre o emocional, ensinando exercícios de relaxamento, que ajudam a alcançar o equilíbrio geral, mostrando como estudos científicos recentes demonstram a importância do pensamento sobre a matéria. 

"Todas as doenças podem ser curadas, pois sua causa, na maioria das vezes, segundo recentes estudos da psicanálise, é o sentimento de culpa e contrariedades profundas, ou seja, causas psicossomáticas. A cabeça, o tronco, os membros e cada órgão interno recebe um impulso nervoso do cérebro que é comandado pelas emoções. Quando analisamos os movimentos do corpo ou o funcionamento de cada órgão percebemos que carregamos diferentes sentimentos para diferentes movimentos do nosso corpo: o desejo de mover os dedos faz com que movamos os dedos. Mas existem desejos inconscientes que também fazem com que o cérebro impulsione energia para mover ou imobilizar partes do corpo (...) Um pensamento crônico pode transformar seu corpo através das reações químicas comandadas pelo cérebro". 

COMO O CORPO SE COMUNICA 

Local ->Significado 
Abdome - gordura -> O ventre está localizado no centro de equilíbrio de nosso corpo, onde estão os órgãos geradores e controladores da eliminação das toxinas: intestinos, bexiga e útero. O abdome simboliza o equilíbrio e a harmonia. Se há descontentamento, críticas ou revolta contra alguém ou alguma situação, acabam surgindo gordura e doenças nesse local. Toda mente rebelde e teimosa, aparentemente passiva ao extremo, que não acolhe com gratidão as pessoas e as coisas e não liberta a vida, provoca o desequilíbrio estético na região abdominal. 

Braço - gordura -> Braços simbolizam suas conquistas, suas ambições, seus afetos, a busca do amor e do trabalho realizador. Problemas nesta área simbolizam frustração em relação às ambições, realizações e conquistas, limitadas por alguém ou alguma situação/ raiva por não ter conquistado algo ou alguém, ou de não estar se realizando em algum trabalho. 

Cintura -> Os pneus nesta área denunciam pessoas de comportamento negligente, relapsas no sentido psíquico e espiritual, que não encontram equilíbrio nas suas emoções agindo, muitas vezes, com agressividade ou prepotência para protegerem sua individualidade. Simbolizam também o excesso de contrariedade que você acumula e de que não se desapega. 

Culote - gordura -> Simbolizam o pai e todo relacionamento amoroso e quando ocorrem conflitos, mágoas, ressentimentos, aparecem os culotes. 

Glúteos -> Os músculos dos glúteos representam o poder de tomar as próprias decisões, de ter coragem e determinação para caminhar com as próprias pernas sem depender emocional e financeiramente de ninguém. Nádegas murchas ou caídas simbolizam o medo inconsciente da solidão e de perder o controle, demonstrando o quanto se está vivendo sob a influência de terceiros, muitas vezes abrindo mão de seus prazeres pessoais. Nádegas grandes demonstram poder de decisão, pessoas que sentem mais os prazeres físicos, não aceitam ser comandadas nem controladas, gostam de mandar, muitas vezes são autoritárias. 

Lado direito do corpo -> conflito com mulheres (YIN) 

Lado esquerdo do corpo -> conflito com homens (YANG) 

Obesidade/gordura localizada -> forma inconsciente de proteção contra problemas externos, um casulo no qual se esconde os medos, aborrecimentos, perdas, raivas, mágoas e inseguranças. É o mecanismo de defesa que o inconsciente cria para proteger-se daquilo com que o consciente não sabe lidar. A gordura localizada, dependendo de que região está, tem um significado específico (veja outros itens nessa relação de problemas estéticos).

Panturrilha -> a perna simboliza a impulsão para o futuro e é o músculo da panturrilha (gastrocnêmio) que impulsiona a coxa e, consequentemente, o corpo para a frente. Panturrilha fina indica que a pessoa não tem impulsão própria para seus ideais, falta-lhe determinação e coragem para, sozinha, ir em busca de seus sonhos. Panturrilhas tonificadas simbolizam pessoa ativa, autoconfiante, dona de suas próprias opiniões e desejos. 

Papeira debaixo do queixo -> pessoas que odeiam críticas e sentem-se carentes e agressivas quando lhe apontam algum defeito. Quanto mais reagem às críticas, mais sua papeira aumenta. 

Peito e mamas (flacidez)-> Toda flacidez simboliza a falta de iniciativa e força de vontade para vencer. O peitoral e as mamas expressam a coragem, a ousadia, a força interior. Se há gordura localizada nos músculos peitorais e flacidez nas mamas, isso significa que a pessoa está guardando ressentimentos e que desistiu de lutar pelos seus objetivos, por sentir-se oprimida ou por acreditar que não pode mudar o destino. 

Mamas (tamanho)-> Quando as mamas são pequenas, isso denota uma mulher Yang, ou seja, que não admite autoridade sobre ela e que repudia a idéia de ficar presa ou ser comandada por alguém ou alguma situação. Quando as mamas são grandes, a mulher é Yin, ou seja, tem tendência a anular-se devido a um instinto maternal exagerado. 

Quadris e ombros -> Quadris largos simbolizam princípio feminino predominante, ou seja, são pessoas sensíveis, que se magoam com facilidade, porém revelam-se ótimas para cuidar do lar e dos filhos. Ombros largos representam coragem para enfrentar as adversidades da vida. Ombros estreitos indicam ausência de ousadia e coragem, geralmente pessoas que se colocam em posição de vítimas, acusando outras pessoas pelos seus fracassos na vida. 

Trecho do Livro LINGUAGEM DO CORPO 2 - Cristina Cairo
http://www.linguagemdocorpo.com.br

Amando - Osho


Amando - Osho


A cabeça diz: “Pense antes de saltar.” E o coração diz: “Salte antes de pensar.” Esses dois caminhos são diametralmente opostos. Amar é saltar numa situação perigosamente viva, sem calcular nada de antemão.

Cada pessoa é um mistério tão infinito, inextinguível, inescrutável, que não é possível que um dia você diga: “Eu conheço essa mulher” ou “Eu conheço esse homem”. O máximo que você pode dizer é: “Eu dei o melhor de mim, mas o mistério continua um mistério.” Na verdade, quanto mais você conhece, mais misterioso o outro fica. É por isso que o amor é uma constante aventura.

Como é possível conhecer o outro? Você pode amar e, através do amor, esse milagre acontece. Se amar o outro, uma grande compreensão surge naturalmente. Não que tente compreender o outro: você simplesmente ama o outro como ele é, sem julgamentos.

O amor de verdade não é uma fuga da solidão, o amor de verdade é uma solitude abundante. A pessoa está tão feliz em ficar sozinha que tem vontade de compartilhar. A felicidade sempre quer compartilhar. Ela é excessiva, não pode se conter, como a flor não pode conter sua fragrância — ela tem que se espalhar pelo ar.

Solidão é quando você está sentindo falta do outro. Solitude é quando você está encontrando a si mesmo.

O amor é um subproduto da liberdade. É a alegria transbordante da liberdade, é a fragrância da liberdade. Primeiro é preciso que haja a liberdade para que depois haja o amor.

A mente é boa quando se trata de dinheiro, de guerra e de ambição, mas a mente é absolutamente inútil quando se trata de amor. Dinheiro, guerra, desejo, ambições — você não pode pôr o amor nessa mesma categoria. O amor vem de uma outra fonte do seu ser.

Os problemas do ciúme e da possessividade não são de fato problemas, mas sintomas — sintomas de que você ainda não sabe o que é amor. Achamos que sabemos o que é amor e por isso surge o problema do ciúme. Não é isso. O problema surge porque não existe amor. Ele mostra que o amor ainda não brotou, mostra simplesmente a falta de amor. Por isso você não pode solucioná-lo.

Tudo o que é necessário é esquecer o ciúme, porque essa é uma luta negativa, é uma luta com a escuridão. Não faz sentido. Em vez disso, acenda uma vela. Isso é que é amor. Depois que o amor começa a fluir, o ciúme e a possessividade deixam de existir. Você fica simplesmente surpreso ao ver que eles se foram. Você não consegue mais encontrá-los. E exatamente como quando acende uma vela e, ao procurar pela escuridão por todo o cômodo, descobre que não pode mais encontrá-los. Você os procura até com uma luz, mas não consegue encontrá-los. Não pode encontrá-los porque não estão mais ali. Eram, simplesmente, a falta de luz. O ciúme é a falta de amor.

O amor é o único mandamento. Se não houver amor, nem mesmo os Dez Mandamentos ajudarão em alguma coisa. Os Dez Mandamentos não são necessários — eles só são necessários porque você não está pronto para cumprir o primeiro e único mandamento. Eles são apenas substitutos fracos para o único mandamento: o amor.

Antes que você possa se relacionar com alguém, relacione-se consigo mesmo. Esse é o requisito básico para se sentir realizado. Sem ele, nada é possível. Com ele, nada é impossível.

Milhões de pessoas estão sofrendo. Elas querem ser amadas, mas não sabem amar. E o amor não pode existir como monólogo: o amor é um diálogo, um diálogo muito harmonioso.

Deixe de lado a ideia de que você é um homem ou uma mulher. Somos todos seres humanos. Ser um homem ou uma mulher é uma coisa muito superficial. Não faça tanto estardalhaço por causa disso.

Não é nada muito importante. Não faça disso grande coisa. Viva e ame. E ame total e intensamente — mas sem nunca ir contra a liberdade. A liberdade deve continuar sendo um valor supremo.

PÉROLAS DE LUZ - Emmanuel

good afternoon

Uma tarde chuvosa, um friozinho que acalenta a alma... 
O Inverno entrando nesta quinta-feira, viva!!!
Mais uma bela Estação!!! Brasil, agora é a nossa vez...



PÉROLAS DE LUZ - Emmanuel


Em dias tão turbulentos, de tantas preocupações e desafios, a Espiritualidade Superior nos brinda com algumas pérolas de luz:
A receita da vida será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.
Em matéria de felicidade só se possui aquela que se dá.
Cada pessoa renasce na soma do que já fez.
A melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um.
A vida por fora de nós é a imagem do que somos por dentro.
Perante Deus toda pessoa é importante.
Quem perdeu a própria fé, nada mais tem a perder.
Quem condena atira uma pedra que voltará sempre ao ponto de origem. 

Emmanuel

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Amor não tem hora... Por Ana Paula Padrão

Amor não tem hora


ANA PAULA PADRÃO: “Ele tinha uns 80 anos, ou mais. Ela estava por volta dos 70 e poucos, mas muito jovial. Eles flertavam. Namoravam. Era paixão. Não aqueles amores antigos, confortáveis, porém, tranquilos. Era um fogo de coisa nova, de sedução descarada”.
Por ANA PAULA PADRÃO

O casal me chamou a atenção assim que entrei no restaurante, um dos mais charmosos e tradicionais de Veneza. Ele tinha uns 80 anos, ou mais. Ela estava por volta dos 70 e poucos, mas muito jovial. Elegante, nem sinal de cirurgia plástica. Pele e cabelo muito bem tratados. Ele estava de terno, sem gravata. Ela com uma camisa transparente e com um toque de brilho, uma roupa obviamente escolhida para um encontro a dois.

Eram americanos, pude perceber pelo sotaque. Apesar de estarem sentados numa mesa perto da nossa, não consegui ouvir o que diziam. Vejam bem, não é que eu fique por aí de ouvido ligado na conversa alheia em restaurantes, mas aquele casal me intrigou.

Não eram casados. E digo isso não porque não usassem alianças, o que também reparei. Mas pela maneira como se comportavam. Linguagem corporal. Ela pousava a mão sobre a dele, na mesa, olhava pra baixo com jeito encabulado e depois para ele, direto nos olhos, dando umas piscadinhas. Eles flertavam. Namoravam. Era paixão. Não aqueles amores antigos, confortáveis, porém, tranquilos. Era um fogo de coisa nova, de sedução descarada.

Jornalistas gostam de histórias e, na falta de informação suficiente sobre aquela, inventei a minha própria. Os dois foram namorados na juventude. Em Veneza, colocaram um cadeado com seus nomes gravados numa das pontes, como fazem os amantes que visitam a cidade para garantir que aquele momento será eterno.

O cadeado ficou lá, mas a vida os levou por caminhos diferentes, embora paralelos. E a lenda dos cadeados de Veneza os fez reencontrarem-se, viúvos, no lugar onde tudo começou.

Pode ser que seja excesso de imaginação. E daí? O romance me permite essa licença poética. Faço assim minha homenagem a todos os que acreditam que cada pessoa tem uma outra esperando por ela num canto qualquer do mundo e que o amor não tem hora nem idade para acontecer.

domingo, 17 de junho de 2012

À Distância.... Boa Noite!!!


À distância...                                   
Já repararam que, na grande maioria das vezes, as distâncias que nos separam verdadeiramente das outras pessoas são “materialmente” imperceptíveis porque são quase sempre nossos pensamentos e sentimentos que fazem este papel?
Que estamos “realmente” separados e distantes muitas vezes daqueles que convivem conosco? E muito mais “próximos” e “unidos” com aqueles que estão à distância?
Então reflitamos: O que nos separa e distancia verdadeiramente das pessoas?
Distanciamo-nos daqueles que nos dirigem palavras, para nós, ofensivas.
Distanciamo-nos daqueles que nos incomodam.
Distanciamo-nos daqueles que nos ferem.
Então, pergunto: foi à outra pessoa que nos ofendeu ou nossos ouvidos interpretaram ofensivas suas palavras?
Por que algumas pessoas nos incomodam?
Não será porque nos fazem ver nossos defeitos refletidos nas suas atitudes?
Por que algumas pessoas nos ferem?
Não será porque nos deixamos ferir?
Creiam, sempre há os dois lados em todas as questões.
Será que a nossa “distância afetiva” dessas determinadas pessoas vai mudar transformar alguma coisa?
A distância concreta é fácil de diminuir, não é? O pensamento, a memória, o telefone… São tantos os artifícios para driblá-la.
Porém, a distância do coração, das atitudes; essas são bem mais difíceis, porque requerem humildade.
Humildade para verdadeiramente ouvirmos, olharmos e fazermos um movimento receptivo e acolhedor na direção das pessoas que nos incomodam ou ofendem.
E “ser” humilde é um dos estados que o espírito humano ainda tem muita dificuldade em compreender e conseqüentemente atingir.
É mais fácil nutrirmos sentimentos negativos, pois temos mais forças para isso; do que para buscarmos o contrário e que necessita de muito trabalho interno, que é uma nova maneira de “olhar” o próximo.
Mas esse trabalho vale à pena, sua recompensa é a paz, a tranqüilidade na consciência.

 I wish my friends:

One week every week, beginning thus:

Forgiveness, insight, faith, courage. a blessed family, love, deliverance from all evil, harmony, Jesus, love, respect, peace, humility, health, true friends, God, happiness, humility, joy, victory, unity, wisdom, laughter, success, solidarity.
They are always my wish to you all!

Good Night! Great weekend!


"MAIAKOVSKI" Um Poema



Dedução

Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladimir Maiakóvski


http://pensador.uol.com.br/maiakovski_poemas/




Segunda- feira, estarei de volta... Bye... Bye!

sábado, 16 de junho de 2012

Amor de Jorge Amado e Zélia Gattai ...


Amor de Jorge Amado e Zélia Gattai inspira Dia

dos Namorados no Shopping Iguatemi - Salvador
Qui, 31 de Maio de 2012 15:09

Verdadeiro, puro e para toda a vida.
É assim que se define o amor dos escritores Zélia Gattai e Jorge Amado. E para homenagear esse casal que construiu a maior história de amor que a Bahia já viu e inspirar todos os outros casais apaixonados a seguirem seu exemplo de vida, o Shopping Iguatemi lançou no último dia 27 a nova campanha do Dia dos Namorados. 
Juntos por 56 anos, Zélia e Jorge tiveram dois filhos, Paloma e João Jorge e seguiram juntos até o fim da vida. Entre declarações constantes de amor e carinho, o casal, que viveu parte da sua história na Rua Alagoinhas no bairro do Rio Vermelho, deixou a todos um exemplo de vida e um legado literário imensurável.

O vídeo da campanha narra o momento do encontro afetivo do casal. O comercial mostra de forma alternada mãos digitando em uma máquina de datilografar. Ora mãos masculinas, ora mãos femininas. Os textos são ilustrados com fotos do arquivo de Jorge Amado e Zélia Gattai nos mais diversos momentos da vida. Ao mesmo tempo ouvimos locução em off .

A locação escolhida foi a casa do Rio Vermelho, endereço da família Amado. Já as fotos fazem parte do acervo da Fundação Casa de Jorge Amado, Pelourinho, a qual o Shopping Iguatemi é mantenedor desde o inicio, em 1986.

A campanha “Dia dos Namorados do Iguatemi” será integrada e poderá ser vista em todas as plataformas de publicidade (rádios, tv, impresso e internet). Por todo o shopping diversas fotos do casal e mensagens de amor trocadas ao longo da vida estarão sendo apresentadas, além disso, durante o mês de junho acontece a Exposição Jorge e Zélia.

Também serão distribuídos cartões postais em mais de 50 bares e restaurantes, cinemas, teatros, escolas e universidades da cidade e um concurso cultural no Facebook promete animar os casais românticos e apaixonados da Bahia.


09/07/2010 - 22h02

Jorge Amado pediu Zélia Gattai em namoro nas páginas da Folha


Em 1945, o escritor baiano Jorge Amado (1912-2001) foi o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Ele morava na capital, em um apartamento na avenida São João. Foi nesse ano que ele casou com Zélia Gattai (1916-2008), que foi pedida em namoro nas páginas da Folha da Manhã, como lembra a mulher no livro "Um Chapéu para Viagem", relançado em janeiro pela Companhia das Letras.
Esse foi o segundo livro de Zélia, que estreou em 1979 com "Anarquistas, Graças a Deus". O nome "Um Chapéu para Viagem" é uma referência ao presente dado por Maria Della Costa para que ela usasse no embarque num navio de luxo para a Europa. Assim é o livro: cheio de detalhes sentimentais, despretensiosos, sobre o Brasil a partir dos anos 30.
Leia o trecho em que Zélia conta como Jorge a pediu em namoro. O livro foi lançado originalmente em 1982 pela editora Record.
*
Jorge escrevia diariamente uma crônica para a Folha da Manhã: "Conversa Matutina". Um dia perguntou-me se eu costumava ler suas crônicas na Folha; respondi-lhe que sim.
- Pois não deixe de ler a de amanhã.
Reprodução
Zélia Gattai e o escritor Jorge Amado, em foto feita com disparador automático
Zélia Gattai e Jorge Amado, em foto feita com disparador automático
A crônica - crônica ou declaração de amor? -, que meus olhos devoraram logo cedo, na manhã seguinte, era romântica e apaixonada. Não citava nome, nem era preciso; num certo trecho dizia assim: "Eu te darei um pente pra te pentear, colar para teus ombros enfeitar, rede pra te embalar, o céu e o mar eu vou te dar...".
À noite, antes de partirmos para o comício, perguntou-me se eu havia lido o que escrevera pensando em mim. Perturbada, disse-lhe que não lera ainda, que o faria antes de dormir.
Mas ao solicitar-me novamente uma palavra com a qual terminar seu discurso, disse-lhe: "Amor!". E o povo da Freguesia do Ó aplaudiu quando, ao encerrar o comício, Jorge falou "num mundo de paz, de justiça e de amor!".
Caymmi em São Paulo
Velho amigo de Jorge, seu afilhado de casamento, Dorival Caymmi chegara a São Paulo e hospedara-se na casa do padrinho, no apartamento da avenida São João. Ao aparecer aquela noite no comitê, foi uma sensação! Todo o mundo a rodear o compositor, e pedir-lhe que cantasse. Caymmi não levara o violão, limitou-se a distribuir autógrafos e charme.
Na companhia de Isabel e Rivadávia Mendonça, dias depois, fui a uma recepção num elegante palacete, festa oferecida a intelectuais e artistas empenhados na organização do comício do Pacaembu pelo proprietário da casa, Maurício Goular. Ficamos no jardim iluminado, onde, entre mesinhas e canteiros de flores, grupos se espalhavam. Logo depois Clóvis e Sul, Paulo e Aparecida, juntaram-se ao nosso grupo. Fazíamos comentários, rindo alegres, quando apareceu Jorge. Vinha me buscar.
- Caymmi está cantando lá dentro, venha ouvir.

Zélia Gattai: A companheira inseparável de Jorge Amado
fonte imagem: eunanet.net
Ela não se importava nenhum pouco de ser conhecida como o romance mais belo de Jorge Amado. Porém, Zélia Gattai Amado, na simplicidade de sua linguagem tornou-se, ao longo da carreira de escritora que abraçou por incentivo da filha Paloma e do marido, a grande guardiã das memórias da família Amado. Ocupou com pompa e direito a cadeira de número 23 da Academia Brasileira de Letras, escreveu histórias para crianças e havia iniciado, há pouco tempo, um romance, mas sua preferência era mesmo registrar as histórias vividas ao lado dos amigos e familiares.
De leitora a amiga, esposa e companheira inseparável teve sua relação com Jorge marcada por cumplicidade e bom-humor. Um dos maiores prazeres era relembrar as peripécias do companheiro. Antes de ser escritora e fotógrafa, a filha de imigrantes italianos reconheceu desde cedo sua vocação de esposa. Aos 20 anos, casou-se com Aldo Veiga, militante e membro do Partido Comunista, com quem teve um filho, Luiz Carlos, nascido na cidade de São Paulo, no ano de 1942.
O casamento com Aldo a aproximou de figuras como Oswald de Andrade, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Rubem Braga e Vinícius de Moraes. Mas essa ainda não era a sua história de contos de fadas. Essa teria início em 1945, quando conheceu Jorge no I Congresso de Escritores. Ela começou a trabalhar com o já conhecido romancista, de quem era leitora assídua, no movimento pela anistia de presos políticos. Poucos meses depois eram um casal e ela passou a fazer a revisão dos originais dos livros dele. A união só foi oficializada, porém, em cerimônia realizada 13 anos depois, em 1958.
Além do amor pelo escritor, Zélia era movida também por sua veia política. Desde menina participava, juntamente com a família, do movimento político-operário, integrado por imigrantes italianos, espanhóis e portugueses. Filha de Angelina Da Col e Ernesto Gattai, aprendeu muito cedo a importância da atuação política.
O pai, um apaixonado por automóveis tendo participado de corridas na cidade de São Paulo, pertencia a um grupo de imigrantes políticos, que chegou ao Brasil no final do século XIX, para fundar a "Colônia Cecília". Essa era uma tentativa de criar uma comunidade anarquista na selva brasileira. A mãe, por sua vez, era de família católica e veio para o Brasil após a abolição da escravatura e trabalhou em plantações de café, também na capital paulista.
 
No ano de 1938, Ernesto Gattai foi preso pela Polícia Política e Social de São Paulo, durante o Estado Novo. O episódio incentivou Zélia a tornar-se cada vez mais atuante na política. Em 1946, ela apoiou a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal e com ele mudou-se para o Rio de Janeiro, onde deu à luz ao filho João Jorge, no ano seguinte. Um ano depois, por conta de o Partido Comunista ter sido declarado ilegal, a família Amado partiu para o exílio. A partir daí, ao lado do marido, Zélia passou a viver uma grande aventura.
Embarcaram para Paris e decidiram passar pela experiência aproveitando tudo de bom que a França lhes oferecesse. Ela fez cursos de Civilização Francesa, Fonética e Língua Francesa, na Sorbonne. Ou seja, o tempo no exílio foi preenchido com cultura. Além disso, foi nesse período, ainda, que ela e Amado conheceram personalidades como Picasso, Nicolás Guillén, Paul Éluard, Fréderie Curie e Pablo Neruda, de quem, aliás, tornou-se comadre ao dar a ele a filha Paloma para batizar.
Mais íntimos ainda do casal brasileiro foram os filósofos franceses Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. A aproximação entre eles era tanta que o existencialista Sartre veio ao Brasil, na década de 60 a convite dos amigos. Juntos, visitaram diversas partes do País e os momentos mais significativos dessa viagem foram registrados por Zélia em fotografias. Além das imagens, histórias e muitas lembranças, desde esse encontro em terras brasileiras, Zélia guardava em uma caixinha de jóias um anel com a pedra Jade, que ganhou de Simone de Beauvoir, na partida dela para a França.
Contar detalhes sobre essa história de amizade sempre foi um motivo de emoção para a escritora, que apesar de ter nascido em São Paulo, no dia 2 de julho - coincidentemente a maior data dos festejos cívicos baianos -,  ela guardava um amor especial pela Bahia, onde chegou nos anos 60, após morar, de 1950 a 1952 em uma comunidade de escritores na Tchecoslováquia, onde nasceu Paloma. 
  
Ao desembarcar em Salvador, em 1963, o endereço escolhido pelo casal Amado para começar a vida nova foi o número 33 da Rua Alagoinhas, no boêmio bairro do Rio Vermelho. A famosa casa, hoje em processo de transformação no Memorial Jorge Amado, foi, durante muitos anos não só a morada de Jorge e Zélia, mas cenário de valorização dos signos culturais da Bahia e de aconchego. Lá os dois receberam familiares e amigos ilustres. Não foram poucas as pessoas importantes, artistas e autoridades que passaram por ali.
Após o falecimento de Jorge, Zélia passou a ocupar um amplo apartamento no Horto Florestal, mas as lembranças e o coração continuaram na casa da Rua Alagoinhas, onde também foram depositadas as cinzas do seu amado. Bem no jardim, como ele havia pedido, por ser ali seu espaço predileto, no qual passavam, juntos, longas horas. Muito dessa história está contada no livro A Casa do Rio Vermelho, lançado em 1999 - uma coletânea das memórias do casal e da casa mais famosa do bairro.
Até os 63 anos, Zélia tinha a fotografia como principal atividade artística. Chegou a publicar a fotobiografia de Jorge Amado, intitulada Reportagem Incompleta. Pode ter demorado, mas a estréia da escritora Zélia Gattai foi sem comparativos com o livro Anarquistas, Graças a Deus, em 1979, no qual ela relata a vida dos imigrantes italianos em São Paulo, no início do século XX. Para contar essa história, ela se inspirou na trajetória da família, composta por anarquistas defensores de uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada, em que mulheres e homens tivessem os mesmos direitos e deveres. Vinte anos depois do lançamento dessa publicação, a obra já contabilizava mais de duzentos mil exemplares vendidos, só no Brasil.
A obra da imortal, considerada uma das mais importantes memoralistas do país, também é composta por romances, infantis e fotobiografia. Alguns ganharam tradução para francês, italiano, espanhol, alemão e russo. Anarquistas, Graças a Deus foi adaptado para uma mini-série pela Rede Globo. Já Um Chapéu para viagem, escrito em 1982, com histórias sobre o fim da Segunda Guerra Mundial, a queda da ditadura Vargas, a anistia dos presos políticos e a redemocratização do país, foi levado ao teatro.
fonte imagem: achodigno.com.br
A vida e a obra de Zélia Gattai 
Epoca/Epoca
Zélia e Jorge Amado (foto do livro ''Memorial do Amor'')
Filha e neta de imigrantes italianos, Zélia Gattai, memorialista, romancista e fotógrafa, nasceu em São Paulo, SP, no dia 2 de julho de 1916. É filha de Angelina Da Col e Ernesto Gattai, ambos italianos. Seu pai fazia parte do grupo de imigrantes políticos que chegou ao Brasil no fim do século XIX, para fundar a célebre "Colonia Cecília" - tentativa de criar uma comunidade anarquista na selva brasileira. A família de sua mãe, católica, veio para o Brasil após a Abolição da Escravatura para trabalhar nas plantações de café, em São Paulo. Aos vinte anos, casou-se em São Paulo com o intelectual e militante do Partido Comunista, Aldo Veiga, com quem teve seu primeiro filho, Luiz Carlos. O casamento a aproximou de renomados intelectuais: Oswald de Andrade, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Rubem Braga, Vinicius de Moraes, entre outros. Em 1938, seu pai, Ernesto Gattai, foi preso pela Polícia Política e Social de São Paulo, durante o Estado Novo, o que fez Zélia se tornar cada vez mais atuante na vida política.
Em 1945, separou-se de seu primeiro marido e conheceu Jorge Amado, durante o I Congresso de Escritores. Após um período de trabalho, militância e flerte, Jorge confessou seu amor por Zélia e os dois decidiram viver juntos. No ano seguinte, mudaram-se para o Rio de Janeiro, após o ingresso de Jorge na Assembléia Constituinte. Em 1948, Jorge e Zélia foram exilados e viveram na Europa por cinco anos. Nesse ínterim, nasceu Paloma, segunda filha do casal, natural de Praga. Neste período, o casal participou intensamente da vida cultural européia, ao lado de personalidades como Pablo Neruda, Nicolás Guillén, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Paul Éluard, Picasso, Fréderic Curie.
No início da década de 1960, o casal mudou-se para Salvador, Bahia, bairro do Rio Vermelho. Em 1978, Jorge e Zélia, após 33 anos de vida em comum, oficializaram a união.
Epoca/Epoca
Jorge e Dorival Caymmi (foto do livro ''Memorial do Amor'')
Um ano após a mudança para a Bahia, aos 63 anos, Zélia lançou seu primeiro livro, o romance Anarquistas, graças a Deus, um relato da vida dos imigrantes italianos na São Paulo do começo do século. Filha de imigrantes italianos que chegaram a São Paulo no começo do século, Zélia conta histórias da sua família, composta por anarquistas que pregavam a fundação de uma sociedade sem leis, sem religião ou propriedade privada, em que mulheres e homens tivessem os mesmos direitos e deveres. Como pano de fundo, a descrição do cotidiano de uma cidade em desenvolvimento. Em 1982, Zélia publicou Um chapéu para viagem, no qual conta histórias sobre o fim da Segunda Guerra Mundial, a queda da ditadura Vargas, a anistia dos presos políticos, a redemocratização do país. Senhora dona do baile, o terceiro livro, tem como cenário dois mundos separados por uma cortina de ferro e apresenta a seus leitores algumas das personagens mais importantes da História deste século.
Seu quarto livro, Jardim de Inverno, reúne recordações do exílio e do continente europeu dividido em leste e oeste. A obra recebeu o Prêmio Destaque do Ano e acabou gerando um convite para uma visita à Rússia de Gorbatchev e sua mulher Raissa. Crônica de uma namorada, publicado em 1995, embaralha personagens reais e fictícios para contar as experiências e emoções de uma adolescente que descobre, na São Paulo dos anos 1950, o amor.
Para o público mais jovem, dois livros: Pipistrelo das Mil Cores e O segredo da Rua 18.
Epoca/Epoca
Jorge e Caetano Veloso (foto do livro ''Memorial do Amor'')
Em 1999, Zélia lançou A casa do Rio Vermelho, coletânea das memórias do casal e da casa em que viveram durante 21 anos. Neste período, freqüentaram a sala de visitas do casal Gattai-Amado os mais ecléticos convidados do Brasil, Europa e América, desde Pablo Neruda até Antonio Carlos Magalhães. Em 2000, lançou Cittá di Roma e em 2001 Códigos de famíliaEm 7 de dezembro de 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Jorge Amado, na Cadeira nº. 23, que tem como patrono José de Alencar.
Em Memorial do Amor, seu novo livro, Zélia resgata novas memórias de sua vida ao lado de Jorge Amado na casa do Rio Vermelho. Ao lado de Jorge, Zélia viveu 56 anos. Destes, 40 o casal passou na Bahia. Juntos procuraram, compraram e moraram na famosa casa por onde passaram algumas das mais significativas personalidades do século XX. Depois da morte de Jorge, Zélia achou que não fazia mais sentido ficar ali e decidiu abrir a casa para a legião de amigos e admiradores do escritor baiano. A casa do Rio Vermelho será transformada num museu.
Prêmios recebidos
Prêmio Dante Alighieri (1980). Prêmio Revelação Literária, concedido pela Associação de Imprensa (1980). Diploma de Sócia Benemérita da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel. Placa "As dez mulheres mais bem sucedidas do Brasil" pela Mac Keen (1980). Título de Sócia Benemérita do Clube Baiano da Trova (1981). Título de Cidadã Honorária da Cidade de Salvador, Bahia, concedido pela Câmara Municipal da Cidade (1984). Título de Cidadã Honorária da Cidade de Mirabeau (1985). Título no grau de Grande Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, concedido pelo governo português (1986). Homenagem da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel que lhe concede o diploma de Madrinha dos Trovadores. Medalha do Mérito Castro Alves, da Secretaria da Educação e Cultura do Estado da Bahia (1987). Diploma de Reconhecimento do Povo Carioca pelos relevantes serviços prestados à Cultura e ao Turismo, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Prêmio Destaque do Ano (1988). O Conselho Nacional da Mulher a declara eleita A Mulher do Ano (1989). Diploma de Magnífica Amiga dos Trovadores Capixabas, Espírito Santo (1991). Comenda das Artes e das Letras dada pela ministra da França, Caterine Trautmann (1998). Comenda Maria Quitéria pela Câmara Municipal de Salvador (1999). A criação e instituição da Fundação de Cultura e Turismo Zélia Gattai, pela Prefeitura de Taperoá (2001).

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