Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

domingo, 29 de janeiro de 2017

TURISMO... BRASIL / Minas Gerais - Serra do Cipó

Serra do Cipó



Depois de um tempo longe da civilização, estou de volta! Andei pela exuberante Serra do Cipó, paraíso ecológico situado há 100 km da capital mineira Belo Horizonte.

Por lá já estive mais de 10 vezes, mas sempre que volto, tenho a sensação de ser a primeira vez! Estar no meio daquela mata deslumbrante, com flora e fauna única, cheia de cachoeiras maravilhosas e uma cultura tão peculiar me encanta sempre! Me transporta para outra dimensão!! Desta vez, além de caminhar e cavalgar em meio à paisagens fantásticas, tive o prazer de conhecer uma dupla de cantores à qual desconhecia e acabaram por embalar meus dias naquele lugar: Victor & Leo. São dois mineiros de uma voz belíssima, com canções ainda mais belas que entoam a vida sertaneja. Quem ainda não conhece, que baixe-os no e-mule (tomara que eles não vejam esta dica... rsrsrs)

Bem, quanto à Serra do Cipó, é possível praticar trekking, canyoning, rapel, escaladas, cavalgadas e montain bike, além dos banhos refrescantes em quedas d´água lindíssimas, como a cachoeira da Farofa, cachoeira das Braúnas, dos Gaviões, das Borboletas, Véu da Noiva, Congonhas, dentre outras.
A maioria dos passeios é guiada para garantir segurança e tranqüilidade, como por exemplo, o roteiro do Travessão, penhasco estrondoso que divide as bacias do rio Doce e rio São Francisco. O passeio dura um dia, é dividido em 17 quilômetros de off-road e 12 de caminhada por afloramentos rochosos com pinturas rupestres, animais selvagens, samambaias de altitude, uma cachoeira, nascentes e vistas monumentais. Outro passeio indispensável é a rota da Capivara, região de campos rupestres onde afloram milhares de espécies de orquídeas e sempre vivas, além de abrigar a maior cachoeira e o maior poço da Serra do Cipó, passeio que também dura um dia inteiro. Na seqüência, é necessário trilhar para ver a estátua do Juquinha, andarilho que entregava flores a todos que passavam e que hoje faz parte das lendas do Cipó. Construída num platô com ótimas panorâmicas, a construção tem três metros de altura e está perto das velósias gigantes. Consideradas fósseis vivos, essas plantas chegam até seis metros de altura, sendo que a cada século cresce um metro. 

Um passeio que não exige muito é a Prainha e a Cachoeira Grande. Ambas estão inseridas em um roteiro de fácil acesso e extensão inferior a 4 km. Estes dois locais podem ser visitados com o auxílio de um cão-guia. Isso mesmo, um cão-guia! A cadela da raça labrador, chamada Gabiroba, leva os visitantes a estas duas últimas cachoeiras em troca de carinhos e afagos. Basta chamá-la e dizer o nome dos lugares que a danada se "embreia" seguramente pelas matas e nos leva ao destino escolhido! Já fui com ela três vezes e é incrívell! Se você parar para tirar fotos, ela aguarda tranquilamente, mas também exige que você tenha a mesma tranquilidade quando ela cismar de entrar no rio e caçar as capivaras que estão por ali... É fantástico!

Para quem estiver bem disposto e gostar de caminhar tem que fazer o passeio à Tabuleiro. Trata-se da 3a maior queda d´água do Brasil, que exige 5 horas de caminhada puxada para a ida e ainda mais puxada para a volta. Parece asssutador, mas é compensador! A visão é lindíssima e as paisagens são mesmo inesquecíveis!
Orquídeas, quaresmeiras, copaíbas, bromélias, cactos e pepalantus povoam e denunciam o cerrado mineiro na Serra do Cipó, região absolutamente importante para a preservação de espécies raras e em extinção no mundo. Por isso foram criadas as reservas do Parque Nacional da Serra do Cipó e a Área de Proteção Morro da Pedreira, que dividem as águas dos rios São Francisco e rio Doce. Grutas e cavernas guardam inscrições rupestres de tribos primitivas que acreditavam no poder sobrenatural do desenho. O acervo de figuras entalhadas nas rochas de 1,7 bilhões de anos é como um museu natural que remonta aos primeiros habitantes do planeta Terra.

Os Bandeirantes e tropeiros também deixaram suas marcas ao buscar ouro e metais preciosos pelas mediações, enquanto escravos abriam o que hoje é a trilha que nos conduz ao topo da cachoeira do Véu da Noiva. Formadas livremente pelo relevo acidentado, as cachoeiras e corredeiras invadem as quebradas onde olhos ligeiros podem mirar sagüis, lontras, jaguatiricas, tamanduás, lobos, veados, entre outros animais selvagens. 


Para relaxar de tanta caminhada e agitação nada melhor que comer muito bem (o que não é difícil em Minas), ouvir uma boa música regional e tomar uma cachaça (para quem gosta) à beira das estrelas, que parecem estar muito mais perto do que em qualquer outro lugar. A gastronomia mineira é famosa pelas carnes, couves, purês e misturas de feijão, como o tropeiro e o tutu. À noite existem opções desde os bistrôs "à la Cipó" com música de excelente qualidade, até boates montadas em meio à mata. Os restaurantes com música ao vivo são o Pátio Cipó, Panela de Pedra, Matuto Cipó e Petra´s. 

Os municípios guardados pelo parque são Itambé do Mato, Jaboticatubas, Morro do Pilar e Santana do Riacho, onde fica a maioria de pousadas, restaurantes e serviços.
A infra-estrutura do local resume-se à pousadas, empresas de receptivo, restaurante, bares, dentre outros, lojas e um telefone público! É bom saber que não há posto de gasolina, banco ou caixa eletrônico, rodoviária ou transporte coletivo, hospital, chaveiros e peças para autos.


Se você não gosta de mosquitos, leve seu repelente. Não esqueça a câmera fotográfica, pilhas e baterias necessárias. 
Atualmente o IBAMA libera 300 pessoas por dia para visitar o Parque Nacional, sendo que ao entrar se paga R$ 3 e é necessário assinar um contrato de visitantes. É proibido visitar os atrativos sem a companhia de um condutor ambiental, exceto a cachoeira da Farofa e o Cânion das Bandeirinhas.

Regras de preservação e respeito à natureza e aos animais devem ser seguidas com disciplina de exército, inclusive quem fuma cigarro deve levar um recipiente para bater as cinzas e guardar a guimba, tudo visando incêndios e depredações futuras.
Para Chegar: o principal acesso a partir da capital mineira é a Rodovia MG-10 depois de Lagoa Santa e Almeida. As principais companhias aéreas voam do Brasil inteiro para Belo Horizonte, e de lá saem cerca de seis ônibus diários para a Serra do Cipó. Para chegar de carro até BH origem São Paulo é necessário pegar a Fernão Dias.
Clima: Não há época ruim para visitar o Cipó. De dezembro e março, as cachoeiras e rios estão mais cheios, de maio a agosto, a temperatura é ideal. A época de seca vai de abril a novembro, quando a prática de rapel fica mais fácil. 

Quem lê um post deste, logo pensa que eu sou a típica "natureba" que adora um mato, mas vou logo avisando: só gosto de mato com boa "infra-estrutura"! Existem aqueles que curtem mesmo é acampar no meio do mato, cozinhar o jantar numa fogueira improvisada e tomar banho nas cachoeiras... Mas depois de curtir o dia inteiro no mato fazendo trekking e outras coisas mais, gosto mesmo é de ir para uma boa pousada e usufruir do que a energia elétrica nos beneficia! Para quem tem o mesmo conceito que o meu, vou logo sugerindo 2 lugares fantásticos: Pousada Monjolos e Cipó Veraneio. Uma pousada mais rústica, mas com um super diferencial (a cadela-guia Gabiroba) é a Adega Cipó.

http://www.viaggio-mondo.com/2007/11/serra-do-cip.html

TURISMO... Praias desertas para curtir no verão.

Praias desertas para curtir no verão

SANCHO, FERNANDO DE NORONHA (PE)


Local de algumas das praias mais famosas do País, Fernando de Noronha você encontra a isolada Sancho, que é quase uma praia particular para os turistas visitam o arquipélago. Você pode chegar lá por mar, escalando rochas ou por uma abertura que leva a uma escada entre pedras.
RIACHO DOCE, ITAÚNAS (ES)
Feito por trilha, o acesso à bela praia de Riacho Doce não é dos mais fáceis, mas o sacrifício vale a pena. O local fica na divisa do Espírito Santo com a Bahia e é considerado Patrimônio Histórico da Humanidade. Era lá que estava a antiga vila de Itaúnas, que foi totalmente soterrada por dunas entre as décadas 1950 e 1970.

CEDRO.JPG


Praia do Cedro, Ubatuba (SP) - Um dos destinos mais populares do litoral paulista, Ubatuba guarda alguns bons segredos. Um deles é essa linda e pouco visitada praia. O acesso se dá apenas por trilha ou pelo mar, o que ajuda a transformar a Praia do Cardoso em um lugar de muita paz. Suas águas cristalinas são perfeitas para um bom mergulho.
BARRA DOS REMÉDIOS, CAMOCIM (CE)


Entre dunas móveis, que transformam a paisagem de tempo em tempos, está esse verdadeiro paraíso intocado a 379 km de Fortaleza. Outra característica que deixa o local ainda mais especial é que lá, as águas do mar e do Rio dos Remédios se encontram.

CARRO QUEBRADO, BARRA DE SANTO ANTÔNIO (AL)


 Dificilmente você vai encontrar alguém por essas bandas que não esteja a fim de conhecer a natureza. A praia é linda, selvagem e os locais são muito hospitaleiros. Tente ir de buggy e volte andando pelas areias.

BONETE, ILHABELA (SP)


Sempre lotada de turistas, Ilhabela ainda possui uma opção para quem quer fugir do agito: a praia de Bonete. Mas, prepare-se, o acesso é bem complicado. É mais fácil ir pelo mar, pós a trilha para chegar lá tem 12 km de extensão. Uma bela caminhada!

ICARAIZINHO, ICARAÍ DE AMONTADA (CE)


 Localizada no litoral oeste cearense, essa vila de pescadores a 220 quilômetros de Fortaleza é um paraíso do kitesurf. Mas as atrações locais não ficam apenas nisso, pois a praia possui belas dunas, piscinas naturais e uma maré bem calma.

LOPES MENDES, ILHA GRANDE (RJ)
Lopes Mendes já foi habitada por caiçaras, mas hoje em dia é deserta. Perfeita para quem quer relaxar em suas águas cristalinas. Outra ótima opção é o surfe, já que o mar por lá possui ondas agitadas.

PRAIA BRAVA, MARESIAS (SP)


 Em uma área protegida pelo Parque Estadual da Serra do Mar, a Praia Brava fica nos costões entre Boiçuganga e Maresias. Cortada por riachos e cercada por vegetação nativa, a Brava fica escondida e isolada da civilização. Suas ondas fortes atraem principalmente surfistas.
http://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/praias-desertas-para-curtir-no-ver%C3%A3o/ss-AAgr8jG#image=2
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TURISMO... Guatapé: A Cidade Mais Colorida do Mundo

Guatapé: A Cidade Mais Colorida do Mundo



A pequena cidade colombiana de Guatapé foi chamada de a mais colorida no mundo por vários visitantes, e não é difícil entender o porquê. Esta vila de apenas 5.500 pessoas é tão bela que quase não parece real. Edifícios de todas as formas, cores e tamanhos alinham suas ruas. Aparentemente, a tradição de pintar os edifícios da cidade em cores fortes e vibrantes começou com famílias pintando imagens dos lados de suas casas, e repercutiu em edifícios inteiros transformando-se em um lugar de obras de arte a céu aberto. Confira as imagens da cidade mais colorida do mundo em toda a sua glória:

Clique nas imagens para ampliá-las
Guatapé está situada fora da cidade de Medellín, capital do Departamento de Antioquia da Colômbia.

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A área onde hoje encontra-se a moderna Guatapé foi habitada por vários grupos étnicos indígenas.
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É nomeada em homenagem a um líder indígena, conhecido como cacique.
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Guatapé foi fundada pelo espanhol Don Francisco Giraldo e Jimenez em 1811.


No passado era conhecida apenas como uma cidade de cultivo, e depois se tornou famosa também por causa do projeto de uma hidrelétrica, que foi construído por volta do ano 1970.

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Nos finais de semana, o calçadão da cidade, conhecido como malecón em espanhol, é o ponto mais famoso para vendedores locais de arte, alimentos e lembranças.
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Imagine como você se sentiria feliz vivendo em um lugar colorido como este!
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A especialidade local é truta fresca, um tipo de peixe servido com uma escolha de muitos molhos deliciosos.
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Esta é a visão do Embalse El Peñol, um dos maiores lagos do país, do topo de um afloramento rochoso chamado El Peñon de Guatapé.
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O lago foi criado artificialmente após a construção de uma barragem como parte do referido projeto hidrelétrico.
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El Peñon de Guatapé pode ser visto no lado direito da imagem.
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

HISTÓRIA... Egito não é o país com maior número de pirâmides

Egito não é o país com maior número de pirâmides

As pirâmides egípcias são as mais famosas do mundo. Porém, na quantidade, o país número um é outro: o Sudão.




Pense no Egito. Há imensas chances desse pedido ter trazido à sua mente uma grande e bela pirâmide. Não é à toa. As construções milenares se tornaram um cartão postal do país. Mas isso é um pouco injusto; se tem uma nação que era pra ser chamada de “O país das Pirâmides”, essa não é o Egito, e sim um outro lugar bem menos popular: o Sudão.
Enquanto os egípcios têm 138 construções para chamarem de suas, acredita-se que os sudaneses tenham cerca de 255 pirâmides em seu território. E isso não é por que o que chamamos de “Egito” hoje é diferente do que era na época que os faraós construíram seus palácios. As pirâmides do Sudão foram feitas por um povo completamente diferente, os membros do Reino de Cuxe.
Os cuxitas habitaram a região do Sudão, nas margens do Nilo, entre 1070 antes de Cristo e 350 depois de Cristo. E coexistiram um tempo com os egípcios, já que o Antigo Egito é considerado no período de 3100 A.C. a 332 D.C. As construções do reino de Cuxe, porém, não são contemporâneas dos faraós; atrasadinhos, acredita-se que as pirâmides sudanesas sejam cerca de 500 anos mais novas que a de seus vizinhos.
As construções dos dois países, na verdade, não são nem muito parecidas entre si. Enquanto as obras egípcias atingem até 138 m de altura; as sudanesas chegam, no máximo, aos 30 m de altura. As pirâmides do Sudão também são mais pontiagudas, com bases mais estreitas, bem diferente das largas construções do Egito.
Se você quiser conferir as pirâmides sudanesas, o lugar certo é a antiga cidade de Moroë. A região abriga cerca de 200 construções. Para dar uma ideia da concentração de pirâmides, a National Geographic produziu um vídeo utilizando drones sobrevoando a área.
O montante de pirâmides está atraindo pesquisadores para Moroë. Eles tentam entender quais técnicas foram empregadas na construção das pirâmides sudanesas e o que esses monumentos podem revelar sobre a história da civilização cuxita.

http://super.abril.com.br/historia/egito-nao-e-o-pais-com-maior-numero-de-piramides/

CONHECIMENTO... O que é e como surgiu a maçonaria?

CONHECIMENTO... Bissexualidade: O que é?

Bissexualidade: O que é?


Se uma garota em um bar diz a um cara que ela é bissexual, há uma chance significativa de sua reação ser uma sobrancelha levantada e uma série de cenários de filmes pornográficos passando em sua mente. Se um cara diz a seus amigos que ele é bi, a reação tende a ser um “ah, então você é gay”. Numa época em que a compreensão e aceitação da homossexualidade está lentamente se tornando conhecimento geral, muitas pessoas ainda pensam que a bissexualidade é apenas um hobby sexy ou coisa de “gente sem vergonha”.
Antes de julgar, é melhor a gente entender do que realmente se trata esta opção sexual.

5. A maioria das pessoas parecem pensar que a bissexualidade não é real

3,1% dos adultos dos Estados Unidos se identificam como bissexuais, em comparação com apenas 2,5% que se identificam como gays ou lésbicas. Por outro lado, enquanto que cerca de três quartos de todos os indivíduos gays já saíram do armário, apenas 28% de todos os bissexuais se assumem, e apenas 12% dos homens bi se identificam abertamente como tal.

Apesar de ser a maior parte da comunidade LGBT, os bissexuais também são os menos confortáveis ​​com sua sexualidade. E isso acontece devido ao fato de as pessoas simplesmente não acreditarem neles.

Por exemplo, em um estudo que foi pago por ninguém menos do que o famoso jornal The New York Times, com o título (em tradução livre) “Direto ao ponto: Gay ou não?”, pesquisadores decidiram testar se os homens bi estavam ou não dizendo a verdade usando uma máquina projetada para medir a sua excitação e mostrando-lhes pornôs gays e pornôs héteros.

Eles descobriram que todas as pessoas que afirmavam ser bi ficavam significativamente mais excitadas por um ou outro vídeo e, assim, aparentemente, estaria provado que eram gays ou não.
Claro, um terço dos homens não ficaram excitados com nenhum dos vídeos. Mas nem por isso foram identificados como assexuados.
Então por que os pesquisadores se permitiram tirar conclusões com um mínimo de dados? Afinal, convenhamos: esse parâmetro não diz lá muita coisa.

É assim que funciona a percepção de bissexuais

Ela simplesmente não funciona. Na consciência coletiva, existem coisas como a fusão de duas criaturas mitológicas existentes, como uma sereia, em vez de uma combinação real que existe, como um garfo. As pessoas definitivamente gostariam de rotular umas as outras em parâmetros simples, tipo preto ou branco, quando na verdade existem alguns 50 tons de cinza entre esse intervalo.
Obviamente, a comunidade bissexual ficou muito sentida com a “pesquisa” promovida pelo jornal. Isso, então, levou o New York Times a fazer um artigo que tinha como missão provar que bissexuais existem sim. Em última análise, o artigo concluiu que os bissexuais existem (obviamente – porque eles existem) e estão por aí – na verdade, por toda a parte.
Bissexuais não estão apenas lutando contra a ciência do reconhecimento. Mesmo dentro da comunidade LGBT, bissexuais são largamente marginalizados e ignorados.

4. Tem gente que acha que os bissexuais são pessoas que “topam qualquer negócio”

Se um personagem de novela é bi, há uma boa chance de que ele esteja fazendo mais sexo do que qualquer outra pessoa (como o personagem de Olivia Wilde na série House). E por que não? Como os bissexuais podem se divertir com praticamente qualquer pessoa, é apenas lógico que eles saiam por aí fanfarrando com todo mundo, certo?
Claro que não. Infelizmente, algumas pessoas acreditam que bissexuais topam qualquer negócio, a qualquer hora, sem tempo ruim. Outras acham que ter um relacionamento com uma pessoa bi não é sustentável porque essa pessoa não seria confiável – já que ela poderia estar dando em cima de qualquer um.

Essa corrente de desconfiança está errada

A maioria das pessoas veem a sexualidade feminina, por exemplo, como algo maleável. Há um tipo de insegurança de que como a pessoa pode desfrutar de relações íntimas com ambos os sexos, então ela tem que obrigatoriamente desfrutar do sexo com ambos os sexos. Como se isso fosse algo natural e subentendido.
E depois há a suspeita de que com todo o sexo promíscuo que os bissexuais fazem, eles devem ser uma verdadeira fonte de doenças sexualmente transmissíveis. Não é à toa que a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, teve que gastar dinheiro pesquisando para provar por a + b que bis não são mais propensos a carregar pragas na virilha do que qualquer outra pessoa.

3. Todo mundo acha que um bi está sempre pronto para um sexo a 3

Ah, o Santo Graal da exploração sexual: o sexo a 3. Dizem por aí que isso é o que as pessoas fazem quando elas não estão exatamente prontas para participar de uma orgia real. E isso seria algo como um treinamento.
O problema óbvio, no entanto, é que, para ter o máximo de prazer, alguém precisa estar pronto para alimentar ambos os equipamentos. Caso contrário, você ficará apenas sentado, à espera da sua vez, enquanto as outras duas pessoas se divertem.
De acordo com relatos de uma mulher homossexual que concedeu uma entrevista ao site Cracked, ela precisa ser extremamente cuidadosa na hora de escolher com quem vai sair. Se afirmar como bissexual parece um convite para sexo a três e uma série de “brincadeiras” do tipo “quem sabe um dia?”.
Ainda segundo ela, é ainda pior online. Colocar “bi” no perfil garante que você vai ser inundada com pedidos de sexo a três, em sua maioria por homens, mas também por um bom número de meninas.

2. Se um homem se diz “bi”, as pessoas simplesmente o consideram como “gay”

*SPOILER ALERT* Se você assistiu House of Cards, você sabe que o personagem Frank Underwood é um pervertido quando o assunto é sexo. Ele sai com uma mulher muito mais jovem (e agora muito mais morta) que ele, faz alusão a vários casos que tem com o pleno conhecimento de sua esposa, e no final da segunda temporada, faz uma mini orgia com sua esposa e seu guarda-costas.
Agora vá para o Google e pergunte: “Frank Underwood é gay?” e “Frank Underwood é bissexual?”. Você vai descobrir que o primeiro termo tem 6 vezes mais buscas que o segundo.
Não importa quantas vezes vemos Frank com Zoe ou carinhosamente beijando e acariciando sua esposa; ele beijou um cara por meio segundo uma vez em 26 episódios e, BAM, ele deve ser gay #comcerteza.
Se você assistiu ao seriado Sex and The City, deve se lembrar do episódio em que Carrie (a protagonista), namora um cara bissexual, mas afirma que ele estava apenas no caminho da homossexualidade. No final, ela termina com ele porque percebe que ele está vivendo em uma fase de experimentação e se diz muito velha para “seus joguinhos”.

1. Ser bissexual não implica em ter relações com todos os sexos igualmente

Este talvez seja o ponto central de confusão que gera todos os mal entendidos que falamos acima. As pessoas realmente precisam de rótulos para colar nas pessoas, como se eles fossem uma coisa fácil se de estabelecer. Assim, mesmo se alguém está disposto a aceitar que a bissexualidade é uma coisa, elas querem que isso signifique exatamente o que o nome diz: que eles preferem igualmente ambos os sexos. Mas esse raramente é o caso.
É mais ou menos assim: eu gosto de maçã e banana. Mas eu prefiro banana.
Inclusive, a maioria dos bissexuais tendem a preferir um sexo a outro. Só que é quase impossível para a maioria das pessoas entender isso. Afinal, este é um julgamento muito subjetivo. [cracked]
http://hypescience.com/o-que-e-ser-bissexual/