Conheça 7 materiais e tecnologias sustentáveis para sua reforma
Causas ambientais estão cada vez mais inseridas no cotidiano da sociedade
Fonte: 100 Pepinos*
Englobar economia, sociabilidade e práticas ambientais está se tornando algo cada vez mais importante na vida das pessoas. Se você acha que a reforma da sua casa é uma oportunidade para fazer escolhas mais sustentáveis, essa dica é pra você. E o melhor, tem opções para todos os bolsos.
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Existem diversas formas de praticar a sustentabilidade dentro de casa e de forma barata e rápida. Dicas como reciclagem e economia de água já está mais do que clara na cabeça das pessoas e devem ser práticas rotineiras.
Mas, a sustentabilidade não para por aí. Outras coisas, um pouco mais complexas, podem fazer com que os hábitos de sua vida mudem. O site 100 Pepinos separou uma lista de materiais e tecnologias sustentáveis que você pode aplicar na sua próxima reforma.
Telhado verde – É um tipo de cobertura sobre o teto de casas e edifícios feita com plantas. Em geral, são usadas plantas pequenas, que precisam apenas de uma estreita camada de terra, como suculentas ou hortaliças, mas, dependendo da estrutura da laje é possível até ter um pequeno pomar. Para se fazer um teto verde, é preciso cuidado com impermeabilização da laje e com a drenagem da água.
O serviço de empresas especializadas custa em torno de R$150,00/m², mas elas terão cuidado com o peso que a laje pode suportar (lembrando que haverá terra, água e plantas sobre ela) e a impermeabilização adequada para que não ocorram infiltrações pelo teto, que vai ficar cheio de água. Além da diversão de usar uma área verde, ele gera conforto térmico e acústico da casa e contribui pra diminuir a poluição ambiental e aumentar a umidade do ar.
Captação e reuso de água de chuva – A ideia aqui é simples, criar um sistema que coleta e armazena a água da chuva e que permita que ela seja usada para situações que não requerem água potável, como regar o jardim, lavar o quintal ou para a descarga do banheiro, por exemplo.
Os fatores importantes neste caso são: saber dimensionar a quantidade de água que provavelmente cai sobre sua casa para poder prever a tubulação que vai transportar essa água e o tamanho da cisterna em que ela ficará armazenada – um sistema para filtrar essa água e a forma de fazê-la ficar disponível pra você reusar.
Você pode ter um sistema mais complexo, feito por engenheiros ou técnicos especializados, em que a água é conduzida e bombeada para a tubulação que fica nas paredes da casa, mas você também pode optar por um sistema bem simples e barato, em que a água que cai no telhado é conduzida por uma calha até um reservatório pequeno com uma mangueira acoplada e fica lá guardada pra quando você precisar usar. Dá pra começar com um investimento de R$250,00.
Lâmpadas LED – Elas são feitas com um dispositivo eletrônico que precisa de muito menos energia para gerar luz. Além de consumir menos energia, elas também têm vida útil 40 vezes maior do que as lâmpadas incandescentes comuns. Hoje em dia elas usam o mesmo soquete que as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes (ou frias), então são bem fáceis substituir.
Uma lâmpada LED custa cerca de R$ 40, mas a diferença de preço é compensada no longo prazo e na economia de energia.
Tinta ecológica – Essas tintas são feitas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo. E podem ser de três tipos: minerais, vegetais e com insumos animais. Geralmente são livres de VOC (Compostos Orgânicos Voláteis), eliminando o impacto negativo na qualidade do ar e não agredindo a camada de ozônio.
Por serem mais naturais são muito usadas em ambientes com pessoas que tem alergias e também são recomendadas para hospitais, restaurantes e quartos de criança. A diferença de preço com relação às tintas convencionaisé pequena.
Compostagem – Este é um processo para aproveitar resíduos orgânicos (cascas e restos de frutas, verduras e legumes, podas de plantas, etc) e transformá-los em adubo. Em vez de desperdiçar todos esses nutrientes e mandar para o aterro sanitário ou para o lixão, ele pode ser usado para fazer um composto rico que pode ser usado como adubo.
Não deixa cheiro e é simples de manejar. Só de curiosidade, 50% do ‘lixo’ gerado por uma pessoa poderia ser compostado. Você pode comprar um minhocário, que é um conjunto de 3 caixas onde são colocados os resíduos e minhocas fazem o trabalho de transformá-los em composto. Uma composteira doméstica precisa de uma área de 1 m² na sombra e custa cerca de R$ 180,00.
Energia solar – A energia solar é uma fonte abundante e de baixo impacto ambiental. E é uma alternativa para você produzir sua própria energia. Para isso, é preciso instalar painéis solares que são placas capazes de transformar a energia do sol em energia elétrica. Uma casa que consome 500kWh/mês precisaria de cerca de 20 painéis de 240 Wp.
Esses painéis ocupam mais ou menos 35m², e ter a área disponível também é importante. Eles podem ser instalados sobre o telhado ou cobertura da garagem, por exemplo. Um engenheiro saberá avaliar corretamente. A questão é o custo. Neste exemplo de uma família que consome 500 kWh/mês, os painéis custam o equivalente a 10 anos de conta de luz. Ou seja, você faz um investimento inicial que vai demorar 10 anos pra se pagar, mas vai continuar durando por mais quinze depois disso. Vale muito a pena.
Vaso sanitário com duplo acionamento – O duplo acionamento é um sistema que possibilita usar a descarga com opção para 3 ou 6 litros, ao invés de apenas um sifão, como nas descargas comuns.
Este vaso possui uma caixa com dois compartimentos, que podem ser acionados juntos ou separadamente. Este dispositivo com dois botões possibilita a utilização da água de acordo com a necessidade específica de cada um, proporcionando uma economia de mais de 60% no consumo de água. A caixa de descarga com acionamento duplo custa em torno de R$ 250,00.
site parceiro do ZAP (www.100pepinos.com.br)
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https://revista.zapimoveis.com.br/conheca-7-materiais-e-tecnologias-sustentaveis-para-sua-reforma/