Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

HORÓSCOPO MENSAL | LEÃO EM AGOSTO

HORÓSCOPO MENSAL | LEÃO EM AGOSTO
Amor

Amor


Uma nova fase de felicidade realizações deve estar iniciando, onde o amor pode encontrar alguns percalços pelo caminho.

Mas o sucesso e a boa sorte devem compensa-lo a pleno vapor. Esse mês representa um período onde é permitido mimar a si próprio, valorizar-se e aproveitar o prazer sensual e pessoal. O leonino sentirá mais vontade de agir sob seus próprios termos e condições, estando muito propício para atividades de lazer e viagens em especial. A concentração de planetas no hemisfério inferior de seu mapa mostram uma tendência harmoniosa nos assuntos sentimentais com sua aproximação desse seu lado, empregando mais valor ao equilíbrio de seu emocional. O leonino deverá notar essa mudança interior ao concluir que de nada adianta obter grande sucesso na carreira e se cercar de riquezas, se sua imagem pessoal não está em harmonia com esse sucesso. Seu auge profissional somente será totalmente prazeroso caso se sinta igualmente bem consigo e esteja emocionalmente equilibrado; essa percepção fará com que enxergue os prazeres simples do lar de maneira muito mais atraente e recompensadora.
Essa valorização de seu eu pessoal irá fazer com que as pessoas a sua volta também o vejam de maneira diferente e te valorizem mais. Para os que estão solteiros, as opções e o casos de amor devem ser fartos e disponíveis em todas as ocasiões; isso é principalmente o reflexo de seu carisma social que está nas alturas.
Porém, isso não quer dizer que relacionamentos sérios estejam em plena forma, uma vez que o eclipse lunar do dia 8 traz muita turbulência novamente, e aqueles que são casados ou comprometidos com alguém continuam a enfrentar complicações, sendo preciso paciência, tempo e espaço para que ele ache seu espaço. O maior problema enfrentado nos relacionamentos nesse período deve ser uma simples indecisão do Leão em resolver se deseja um compromisso ou continuar com sua liberdade.
Agradar o parceiro neste momento pode ser uma tarefa um tanto quanto difícil, o que não necessariamente será culpa o leonino. O melhor a se fazer é dar espaço a ele e cuidar de si mesmo alimentando e realizando seus desejos.
Trabalho

Dinheiro

A área financeira do leonino deve estar bem movimentada esse mês de Agosto.

Graças a influência de Júpiter em seu mapa astral, que deve fazer com que as oportunidades financeiras e as reservas de riquezas aumentem. Júpiter é o planeta diretamente ligado à riqueza do leonino, representando sua abundância em geral e, como está em processo de união com muitos outros planetas já presentes em seu mapa, situações de felicidade e seu senso criativo devem vir como avalanches.
A autoconfiança para tomar decisões importantes em sua carreira deve estar como deve ser para o Leão; essa confiança aliada à uma grande criatividade farão com saiba tirar proveito e riquezas de muitas boas oportunidades de negócios. Todo esse sucesso e sensação de poder farão com que se sinta muito feliz e otimista com seu trabalho, como um verdadeiro rei de sua selva.
Esse é o momento de seguir rumo ao final do arco-íris e reclamar posse sobre o pote de ouro, criando seu próprio nirvana na Terra com os ganhos financeiros que vêm de todas as direções em que coloca os olhos. Seu poder especulativo estará afiado como nunca, o que deve ser muito benéfico para investimentos de longo prazo. Seus bens devem ver seu valor aumentar substancialmente e serão mais disputados.
Essa avalanche financeira deve ser aproveitada e o Leão poderá então investir no que mais gosta: sua própria aparência. Invista em si mesmo com roupas novas, joias, acessórios e tudo que possa melhorar sua própria imagem, mas tenha cuidado com os excessos e compras que não sejam pertinentes. Entretanto, tenha cuidado com todo o entusiasmo promovido pelo sucesso, pois ele pode fazer com que as emoções superem a mente, levando o leonino a tomar decisões erradas baseadas em uma euforia momentânea. Isso certamente irá causar um sentimento de dor e depressão; comportamentos de cunho obsessivo também podem levar a erros lógicos e por isso devem ser evitados o máximo possível.
O poder financeiro e sua capacidade de gerar lucros estarão em alta, mas ainda não em todo o seu potencial com Mercúrio, o planeta do dinheiro, ainda retrógrado principalmente do dia 17 até o dia 23. Por isso, mantenha seus pés no chão e atente-se para os gastos, afinal, você estará ganhando muito mais, mas seus gastos devem acompanhar esse aumento igualmente. A boa notícia é que muitos planetas devem entrar em Virgem depois do dia 23, o que deve potencializar as capacidades econômicas do leonino, tornando-o capaz de racionalizar de maneira mais eficiente seus gastos. É conveniente adiar, se possível, algumas decisões financeiras mais importantes para depois do dia 23, principalmente aquelas de longo prazo. No entanto, isso não quer dizer que precisa ficar de fora de negociações e nem mesmo dar início a pesquisas necessárias, apenas que é preferível tomar decisões finais após essa data.
O melhor conselheiro financeiro para esse momento é o próprio leonino, que deve seguir o lema de avançar sempre, mas avançar com cautela e precisão, assumindo o comando das decisões sem delega-las a ninguém. Mesmo com o conselho de adiar decisões importantes para depois do dia 23, algumas mais corriqueiras podem ser tomadas até o dia 17 sem grandes problemas, sendo o período entre o dia 17 e o dia 23 o mais crítico. Assuntos relacionados à publicidade e a vendas devem ganhar mais importância nas realizações financeiras, tomando cuidado com situações confusas e que possam causar algum mal-entendido.

Saúde

Saúde

A saúde do leonino deve estar em ótima forma durante o mês de Agosto.

Sendo um período considerado ideal para iniciar ou dar aquele “up” em dietas e programas de treino, os quais devem ter um resultado bem acima do esperado. Habilidades atléticas devem se mostrar mais afiadas e prontas a vencer barreiras ou quebrar recordes. A energia para realizar suas tarefas deve ser abundante, sobrando mais que o suficiente para cuidar ainda da casa e dedicar um tempo especial ao próprio prazer.
Apesar disso, é preciso ter cuidado com os excessos causados pela empolgação com algumas atividades, pois seus prazeres devem se manter dentro de níveis saudáveis. Uma atenção especial deve ser dada ao período entre os dias 17 e 23, evitando atividades muito estressantes e desgastantes fisicamente.

http://www.wemystic.com.br/artigos/horoscopo-mensal-leao/

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Queijos de Minas Gerais: o mais brasileiro dos queijos

Queijos de Minas Gerais: o mais brasileiro dos queijos

O Queijo de Minas é o queijo mais difundido e consumido em nosso país, seja pela facilidade em produzi-lo e pela sua vasta distribuição no mercado, sem falar no seu sabor que agrada o paladar dos brasileiros. Para completar ele pode ser encontrado com pequenas modificações em relação à receita básica e é ai que reside todo seu charme.

Tipos de queijos-de-minas 


Queijo-de-minas do tipo padrão é, provavelmente, o mais antigo e original dos queijos brasileiros. É diferente do frescal por ser mais seco, firme, ter casca amarelada, massa interna branco-creme, buracos irregulares, sabor mais pronunciado e levemente ácido.
Queijo de coalho é: o queijo-de-minas de minas do nordeste, região onde ganhou fama que se espalhou para o resto do país. É comercializado em espetos de madeira, pronto para ser assado na grelha ou em churrasqueira.

Queijo frescal: é o mais conhecido e consumido, principalmente, para as pessoas que querem perder ou manter o peso. Ele não falta nos sanduíches e faz dupla com a goiabada, no famoso Romeu e Julieta. Trata-se de um queijo delicado, de massa crua e que deve ser consumido até 10 dias depois de fabricado, já que sua produção envolve muita manipulação e tem elevado teor de umidade. Fabricado no Sul de Minas e na Zona da Mata Mineira. 

Queijo meia-cura ou semi curado é um queijo com características entre o queijo Minas Padrão e o Queijo Prato. Não possui padrões legais, sendo caracterizado como queijo Minas Padrão por muitas empresas. Porém apresenta características próprias, lembra um queijo prato (que tem origem nos queijos Gouda holandês e Dambo dinamarquês, e apresenta formato de paralelepípedo, crosta lisa, fina, textura fechada ou preferencialmente aberta com pequenos buracos regulares lisos, brilhantes e bem formados, cor amarelo-palha, sabor suave e consistência macia) , com massa macia, amarelada, casca fina e firme, maior teor de gordura.
As variedades de queijo das diferentes regiões queijeiras do estado de Minas Gerais distinguem-se umas das outras em razão do ecossistema microbiano. O leite é diferente de uma região para outra em razão do clima, do solo, da raça e da alimentação das vacas que dá a identidade para cada queijo.
A fabricação do queijo
1.   primeiro passo no processo de fabricação do queijo consiste em aquecer a, mais ou menos, 38°C e deixa descansando, fazendo azedar a lactose - o açúcar do leite, produzindo o ácido láctico. Isto faz com que um dos constituintes sólidos, uma proteína chamada caseína, se separe do soro pela ação de bactérias do ácido lático. A precipitação resulta em um produto espesso: a coalhada ou requeijão.

Se o leite for pasteurizado e as bactérias, inclusive as necessárias para dar início ao processo de acidificação, forem eliminadas pelo calor é preciso acrescentar fermentos láticos ou um acidificador.

Para fabricar queijos mais compactos e duradouros e acelerar o processo de separação usa-se uma enzima chamada coalho. Ela é acrescentada ao leite depois do fermento ou acidificador, para acelerar o processo de coagulação, isto é, a separação do soro e da coalhada.
2.   O processo seguinte é da compressão e salga para eliminar o soro e fazer escorrer a coalhada. Nessa fase acrescenta-se o sal para preservar e curar o queijo.
3.   O passo seguinte é moldar o queijo: consiste em colocar a coalhada em moldes para dar-lhe forma.
4.   A última fase é a de cura e envelhecimento: para isso guarda-se o queijo em recintos especiais, em condições controladas de umidade e baixa temperatura. Em geral, quanto mais tempo durar o processo de envelhecimento, mais complexo e intenso será o aroma do produto.

Dicas para conservar seu queijo por mais tempo

1.   O queijo-de-minas padrão por ser maturado pode ser guardado sem perder as características por até 90 dias, desde que mantido sob refrigeração.
2.   As demais variedades também devem ser mantidas na geladeira, com temperatura de até 5°C, e distante de outros alimentos que possam lhe transmitir odores. Pode ser consumido até 10 dias após a data de fabricação, já que depois disso ele se torna ácido, amarelado e perde a consistência.

3.   Vale lembrar que o queijo deve ser retirado da geladeira de 15 a 20 minutos antes de ser servido, para recuperar a consistência e o sabor originais.

Fonte do texto:Site Azeite.com.br
http://www.conhecaminas.com/2016/01/queijos-de-minas-gerais-o-mais.html

O Sotaque das Mineiras

O Sotaque das Mineiras

11:43 / Arnaldo Silva / Ser Mineiro ,


O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar lindo (das mineiras) ficou de fora?

Mineira deveria nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso?Assino achando que ela me faz um favor.

Eu sou suspeitosíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas.

Preferem abandoná-las no meio do caminho, não dizem:pode parar, dizem: 'pó parar'.

Não dizem: onde eu estou?, dizem: 'ôncôtô'.Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem lingüisticamente falando, apenas de uais, trens e sôs.

Digo-lhes que não(...)Mineiras não usam o famosíssimo 'tudo bem'.Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra:- 'Cê tá boa?'.Para mim, isso é pleonasmo.Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.

Há outras. (...)- 'Aqui', não vou dar conta de chegar na hora, não.Esse 'aqui' é outro que só tem aqui(...)Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe.

É um tal de 'bonitim', 'fechadim', e por aí vai.Já me acostumei a ouvir:- E aí, 'vão?'. Traduzo:- E aí, vamos?Não caia na besteira de esperar um 'vamos' completo de uma mineira.Não ouvirá nunca.

Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira.Nada pessoal.Aqui certas regras não entram.São barradas pelas montanhas.Por exemplo, em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer:- Eu preciso 'de' ir.Onde os mineiros arrumaram esse 'de', aí no meio, é uma boa pergunta.Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe(...)

Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum. Entendam...Você não precisa ir, você precisa 'de' ir. Você não precisa viajar, você precisa 'de' viajar. Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará:- Ah, mãe, eu preciso 'de' ir? No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um 'tanto de coisa'.O supermercado não estará lotado, ele terá um 'tanto de gente'(...)Entendeu?

Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará:- 'Ai, gente, que dó'.

É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras(...)Para uma mineira falar que algo é muitíssimo bom vai dizer:- 'Ô, é sem noção'.Entendeu?É 'sem noção!' Só não esqueça, por favor, o 'Ô' no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção,entendeu?Capaz...Se você propõe algo ela diz:- 'Capaz'!!!Vocês já ouviram esse 'capaz'?É lindo(...)Já ouviu o 'nem...?' Completo ele fica:- Ah, 'nem' (...)

A propósito, um mineiro não pergunta:- Você não vai?A pergunta, mineiramente falando, seria:- 'Cê' não anima 'de' ir?Tão simples.O resto do Brasil complica tudo.

É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem(...)O plural, então, é um problema.Um lindo problema, mas um problema.Sou, não nego, suspeito.

Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.Aliás, deslizes nada.Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.Se você, em conversa, falar:- Ah, fui lá comprar umas coisas...- 'Que' s coisa?' - ela retrucará.O plural dá um pulo(...)E se você acusar injustamente uma mineira, ela, horosa,confidenciará:- Ele pôs a culpa 'ni mim'.

A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas.Ontem, uma senhora docemente me consolou:'preocupa não, bobo!'.E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam.Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim.

A fórmula mineira é sintética.E diz tudo.Até o tchau, em Minas, é personalizado.Ninguém diz tchau pura e simplesmente.Aqui se diz: 'tchau pro cê', 'tchau pro cês'.É útil deixar claro o destinatário do tchau.Então neh, as mineiras são trem bão demais sô....

*O Sotaque das Mineiras. Texto de Felipe Peixoto Braga Netto (1973) afirma que não é jornalista, não é publicitário, nunca publicou crônicas ou contos, não é, enfim, literariamente falando, muita coisa, segundo suas palavras. Mora em Belo Horizonte e ama Minas Gerais. Ele diz que nunca publicou nada, mas a crônica que apresentamos foi extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82.)

Modelo: Lee Camargo - Paraopeba/MG
Fotografia de Carol Bertolino


com Sandra Dos Reis.
http://www.conhecaminas.com/2016/04/o-sotaque-das-mineiras.html

Dona Beija: a cortesã que escandalizava a corte no Século XIX


15:49 / Arnaldo Silva / Artigos E Reportagens ,
Pintura mostrando Dona Beija, jovem, se banhando nas águas radioativas de Araxá MG exposta nas Thermas de Araxá. Foto de Arnaldo Silva
Ana Jacinta de São José, conhecida como Dona Beija nasceu em Formiga em 2 de janeiro de 1800, falecendo em Bagagem (atual cidade de Estrela do Sul) em 20 de dezembro de 1873. Foi uma personalidade influente no século XIX na região de Araxá, Minas Gerais.

Ela chegou a Araxá com os avós em 1805. À medida que se tornava moça, a beleza de Ana ia causando inveja nas outras mulheres. Durante toda a vida, Dona Beija, como ficou conhecida, irritou as mulheres e encantou os homens. Apaixonada pelo fazendeiro Manoel Fernando Sampaio (Antonio?), Ana Jacinta tornou-se sua noiva.
O noivo lhe deu o apelido de “Beija” por compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”, mas a pronúncia sempre foi Beja, sem o i.

Pintura exposta no Museu Dona Beija em Araxá, retratando a Cortesã na flor da sua idade. (não é Maitê Proensa)

Em 1815, a bela jovem é raptada pelo ouvidor do Imperador, Joaquim Inácio Silveira da Motta, que fica fascinado com sua beleza. Por dois anos, Beija viveu como amante do ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe. Depois disso, ele retorna para Portugal e Ana Jacinta retorna a Araxá assim que recebe a notícia que seu ex-amor Antônio havia casado com outra.

Ao chegar a Araxá, ela encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não a via como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso. Entretanto, as mulheres da cidade, consideravam-na um grande risco para os valores éticos da época e sendo assim, tornou-se uma pessoa indesejada e marginalizada pela sociedade.

Para vingar-se de Antônio, por ele ter casado com outra, Ana Jacinta resolveu prostituir-se e tornar-se amante de todos os homens que estavam casados com as mulheres que a condenaram.

Ajudada por seus amigos, construiu uma magnífica casa de campo, com o intuito de ali instalar um luxuoso bordel, conhecido como a “Chácara do Jatobá”. Dona Beija, como passou a ser conhecida, deitava a cada noite, com um homem diferente se este lhe pagasse bem, mas à condição de poder decidir com quem dormir. Ela se tornou célebre, atraindo os homens das regiões mais remotas, para conhecer os seus encantos: esses a cobriram de dinheiro, jóias e pedras preciosas.

A lenda conta a existência de uma “Fonte da Jumenta”, água miraculosa, que concedia juventude, saúde e beleza a Dona Beija e onde ela banhava-se todos os dias.Conta-se que Dona Beija jamais esqueceu Antônio e que permaneceu sempre o seu grande amor. Uma noite, movido pela embriaguez, invadiu a “Chácara do Jatobá” e D. Beija terminou por escolhê-lo, dormiu com ele, engravidou e deu à luz uma menina.

Dona Beija quem ordenou para que matassem Antônio, a fim de vingar-se da família dele que era contra o caso amoroso entre o seu filho e Dona Beija. Ela, por causa disso, foi à justiça, mas seria libertada com a ajuda dos seus fiéis amigos.

Beija decidiu partir de Araxá com a filha em meados de 1853, num cortejo formado por carroças bem talhadas, a fim de transformar sua vida, se mudando para Bagagem (hoje Estrela do Sul).


Quadro retratando Dona Beija, mais madura. Foto de Thelmo Lins

Ela passou a morar numa casa grande com uma senzala nos fundos onde ficavam os escravos. Dona Beija também chegou a tocar garimpo e ganhou muito dinheiro com os diamantes que encontrou.

Pouco antes de morrer, dona Beija deixou-se fotografar. Doente, se pôs de pé, apoiada numa cadeira.

Em 20 de dezembro de 1873, diz a lenda que, ela faleceu com tuberculose devido a intoxicação com metais utilizados no garimpo. Ela foi enterrada em um caixão com adornos em zinco, cuja, suspeita-se ter sido encontrado em junho de 2011, durante escavações para construção de um chafariz, na cidade de Estrela do Sul, na praça da Igreja Matriz, onde havia o antigo cemitério da cidade.

A telenovela brasileira produzida pela Rede Manchete, Dona Beija, foi inspirada em sua vida.


http://www.conhecaminas.com/2016/05/dona-beija-cortesa-que-escandalizava.html

A história da Rapadura

A história da Rapadura

07:28 / Arnaldo Silva / Artigos E Reportagens ,

É típica do Nordeste do Brasil e de diversas outras regiões da América Latina , onde recebe diferentes nomes como: panela (Colômbia, Venezuela, México, Equador e Guatemala), piloncillo(México), papelón (Venezuela e Colômbia), chancaca (Bolívia e Peru), empanizao (Bolívia) ou tapa de dulce (Costa Rica). O nome rapadura (ou a variação raspadura) é utilizado também na Argentina, na Guatemala e no Panamá. Seu uso também é disseminado na Índia.

Na América Latina, a Colômbia é o primeiro produtor, com 1 milhão de toneladas anual e o segundo mundial depois da Índia . A Região Nordeste é a maior produtora de rapadura do Brasil, onde o Ceará aparece como maior produtor .

Processo de fabricação da rapadura

Fotografia de Edirlei Maciel

Após o corte da cana-de-açúcar, que deve ser feito sem a queima da cana, este é transportada até o engenho onde deverá ser moída. O caldo de cana resultante da moagem é levado para a decantação, com o intuito de separar as impurezas - nessa etapa o risco a fermentação do caldo pode prejudicar a aparência do produto. A concentração até se atingir o ponto para o batimento se dá por meio da fervura do caldo, o que pode acontecer em um mesmo tacho ou em até cinco tachos como nos engenhos mais modernos, o que ajuda a ter um controle da temperatura para a concentração do caldo. Depois que o caldo se torna melado ele é batido para obter uma maior consistência e ser colocado em formas no formato tradicional de paralelepípedo. Depois que a rapadura já endureceu, esfriou e ganhou a sua forma, pode ser retirada das formas. Após o batimento, o caldo concentrado é moldado em formas de 500 gramas ou um quilo ou tabletes de 20 a 25 gramas. Após o resfriamento, ocorre a desenformagem e, por fim, o embalamento da rapadura .

Propriedades

Fotografia de Carlos Magno Foureaux
A rapadura é famosa pelo seu alto valor calórico, sendo rica também em vitaminas, minerais e proteínas . O produto está inserido na merenda escolar em alguns estados do Nordeste, como Ceará, Paraíba e Pernambuco.

Diversas especialidades da medicina reputam a rapadura como um alimento riquíssimo em calorias ( quadro seguinte ). Cada 100 gramas têm 132 calorias - ou seja: 200 gramas eqüivalem em energia a um prato de talharim de ricota.

A rapadura contém gordura, proteínas, carboidratos, ferro, fósforo, mais vitaminas B1 e B12. Seu alto poder nutritivo já chegou a motivar o Laboratório Farmacêutico de Pernambuco - LAFEPE - que produziu 100 mil pastilhas de rapadura, de 1 e 4 miligramas, e distribuiu na rede oficial de ensino do Estado. As pastilhas foram adicionadas aos pratos da merenda escolar e serviram de complemento alimentar.

VALOR NUTRITIVO DA RAPADURA

Para cada 100 g Açúcar Refinado Rapadura
Carboidratos em g

Sacarose 99,6 72,0 a 78,0
Frutose - 1,5 a 7,0
Glusoce - 1,5 a 7,0
Minerais em mg

Potássio 0,5 a 1,0 10,0 a 13,0
Cálcio 0,5 a 5,0 40,0 a 100,0
Magnésio - 70,0 a 90,0
Fósforo - 20,0 a 90,0
Sódio 0,6 a 0,9 19,0 a 30,0
Ferro 0,5 a 1,0 10,0 a 13,0
Manganês - 0,2 a 0,5
Zinco - 0,2 a 0,4
Flúor - 5,3 a 6,0
Cobre - 0,1 a 0,9
Vitaminas em mg

Provitamina A - 2,00
Vitamina A - 3,80
Vitamina B1 - 0,04
Vitamina B2 - 0,06
Vitamina B5 - 0,01
Vitamina B6 - 0,01
Vitamina C - 7,00
Vitamina D2 - 6,50
Vitamina E - 111,00
Vitamina PP - 7,00
Diversos

Proteína em mg - 280
Água em g - 1,50 a 7,00
Calorias 384 312
Fonte: Universidade Federal do Ceará - NUTEC

O Professor Antônio Carlos Pires - UFPE - ( maio/97) ainda complementa :

"A rapadura é rica em cálcio, nutriente essencial na formação dos ossos e dentes. além de ser responsável pela coagulação sangüínea e batimentos cardíacos, auxiliando no trabalho muscular e nervoso;"
"Graças ao ferro que contém, a rapadura é um ótimo alimento para os anêmicos. O ferro é um alimento mineral essencial na formação da hemoglobina, que é alimento primordial do sangue, carregando oxigênio para as células;"
"Por conter vitaminas e substâncias mineralizantes, a rapadura promove o crescimento ósseo interferindo nos ossos e dentes, visão, resistência a infecções e estabelecendo o equilíbrio básico do organismo;"
"Finalmente, estabelece que a rapadura é um ótimo alimento e de fácil disponibilidade, principalmente nas localidades do interior onde são comuns os pequenos engenhos e engenhocas, onde ela é produzida."

Curiosidades

Em 1989, a empresa alemã Rapunzel registrou a rapadura como sua marca registrada para o mercado alemão e seis anos depois fez o mesmo nos Estados Unidos. Entretanto, este fato passou despercebido por bastante tempo até que em meados de 2005 grupos de defesa da cultura nordestina, o Itamaraty e a Ordem dos Advogados do Brasil passaram a exigir a retirada da proteção marcária ao nome tradicional do doce no Brasil. Em 2008 a empresa germânica desistiu da propriedade intelectual sobre o nome rapadura embora continue usando o nome para alguns de seus produtos, porém, sem mais o direito de exclusividade sobre o uso comercial da palavra. (Fonte: Wikipedia)

O Doce de Itaguara MG

Situado na região do Campo das Vertentes, o município de Itaguara chama a atenção pelo aproveitamento artesanal da cana-de-açúcar, com destaque para a produção de rapaduras. Dados do escritório local da Emater apontam a existência de 19 unidades de processamento da cana, operadas por 40 produtores. Juntos, eles produzem por mês 95.556 unidades ou 2.171 caixas de rapaduras. Cada caixa, com 44 unidades, é comercializada a R$ 66, o que gera uma renda bruta ao grupo de R$ 143,28 mil.

A atividade faz parte da história de Itaguara, existindo relatos de engenhos que produziam rapaduras há mais de 100 anos. São todos pequenos proprietários que utilizam métodos artesanais simples, como informa informa a extensionista de Bem-estar Social da Emater, Cornélia Silveira. As rapaduras são produzidas puras ou acrescidas de amendoim, mamão, côco e abóbora.

Segundo Cornélia, a produção é comercializada na Ceasa e no município de Piranguinho, Sul de Minas, famoso pela fabricação de pé-de-moleque. Também é vendida para intermediários que revendem nos municípios de Formiga, Itaúna, São João-del Rei, Pará de Minas, Divinópolis, Carmo do Cajuru, Rio de Janeiro. A produção de melado e açúcar mascavo é feita somente sob encomenda.

DESDE MENINO - O produtor Enilson Magno Teles representa bem o perfil do produtor de rapaduras de Itaguara. Casado, pai de dois filhos, ele está na atividade há 27 anos - começou aos 13. Na fábrica, que tem em sociedade com José Luiz Soares Ferreira, ele trabalha com a esposa, um filho adolescente que ensaia os primeiros passos no ofício, e dois funcionários. Situada no Sítio São Miguel, a agroindústria tem produção mensal de 12 mil unidades que são comercializadas a R$ 1,50 cada em Pará de Minas, Divinópolis, Bom Despacho, Nova Serrana, Pitangui, Cláudio, Carmo da Mata, Oliveira e Carmópolis de Minas. "Fazer rapadura é uma herança de família. Comecei a aprender com meus pais. Atuo na produção, e meu sócio, que é de Pará de Minas, na parte comercial", informa Enilson.

Para sustentar a pequena indústria, ele cultiva na propriedade dois hectares e meio de cana-de-açúcar, além de mais seis hectares em parceria com outros agricultores. Muito receptivo às novidades técnicas, Enilson está sempre buscando se atualizar e já participou de três cursos ministrados pela Emater.

ASSOCIAÇÕES - Dos 40 produtores fabricantes de rapaduras em Itaguara, 50% fazem parte de associações de agricultores familiares, utilizam a linha de crédito Pronaf e já participaram de cursos da Emater. Entre os 16 cursos de capacitação oferecidos, a empresa abordou temas importantes para o segmento, como: Saúde e segurança no trabalho; Segurança alimentar e nutricional; Valor nutritivo da cana de açúcar e derivados; Comercialização/estudo de mercado e viabilidade econômica; e Aspectos ambientais, entre outros.

Para a extensionista, a produção de rapaduras fortalece a cadeia produtiva, pois incentiva o plantio da cana-de-açúcar. "O município tem área plantada de 1.500 hectares e uma produtividade de 120 toneladas por hectare", justifica.

Levantamento da distribuição imobiliária de Itaguara aponta que o município possui hoje 17 comunidades e 1.311 propriedades rurais que variam de dez a 500 hectares. "Verificamos que, 90% dos produtores que formam a população rural são agricultores familiares", aponta a técnica.

Segundo ela, além da produção de rapadura, as principais atividades agropecuárias do município são bovinocultura de leite, milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar e mandioca.

Fonte: Prefeitura de Itaguara

http://www.conhecaminas.com/2016/03/a-historia-da-rapadura.html

Aprenda a fazer GELÉIA DE JABUTICABA


05:16 / Arnaldo Silva / Culinária Mineira ,

Geleia caseira é uma ótima maneira de aproveitar as frutas da época, esta de jabuticaba é fácil de fazer e fica maravilhosa, a cor é espetacular, linda demais!

Receita
2 kg de jabuticabas
água
3 xícaras de açúcar

Modo de Fazer
Lave as jabuticabas e coloque-as em uma panela grande, coloque água até cobrir as jabuticabas, com o auxilio de um amassado de batatas ou usando as mãos aperte as jabuticabas para soltar os caroços.

Tampe a panela e leve ao fogo para cozinhar por 30 minutos, deixe esfriar.

Depois das jabuticabas cozidas e já frias, coe a mistura, volte o liquido para a mesma panela e misture o açúcar.

Leve a mistura ao fogo e deixe cozinhar por aproximadamente 1 hora, mexendo de vez em quando. Para saber o ponto certo da geleia, coloque uma xícara no freezer para gelar, adicione um pouquinho da geleia e deixe por alguns segundos, se não ficar escorrendo esta pronta.

(Fonte:http://www.oslaineartes.com.br/2014/09/geleia-de-jabuticaba-caseira.html

http://www.conhecaminas.com/2016/07/aprenda-fazer-geleia-de-jabuticaba.html

Queijo com Goiabada, sobremesa mineira que conquistou o mundo.


09:32 / Arnaldo Silva / Curiosidades ,

A goiabada fora criada para que houvesse um melhor aproveitamento das goiabas e para aumentar sua durabilidade.
O doce de goiaba e queijo é conhecido no Brasil inteiro como Romeu e Julieta, tudo isso por que formam uma bela dupla(assim como o casal de namorados)
O delicioso doce de goiaba com queijo se deu origem em Minas Gerais, porém é consumido em praticamente todo mundo.

Os portugueses usavam a goiabada como um substituto para fabricar a marmelada.
A tradicional sobremesa brasileira típica do sul de Minas Gerias é degustada por milhares de pessoas que aprovam o paladar mineiro, isso porque o queijo usada para se comer com a marmelada é excepcionalmente o queijo Minas, que possui um sabor diferenciado dos demais queijos.Nos tempos de nossos avós, o doce Romeu e Julieta era oferecido a todas as visitas que recebiam em suas casas.

Foto de Aldeia Fazenda Velha, restaurante em Andradas
http://www.conhecaminas.com/2016/05/queijo-com-goiabada-sobremesa-mineira.html