Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Meu presente de Natal..".A Christmas Story"

Para todos os amigos...


"AMO-OS" Assim EU SOU!!!


Não deixem de ver, fantástico!!!




Sintam-se todos abraçados docemente, por mim...


Desejo um "Feliz Natal" em todos os lares e lugares, nos rincões perto ou distantes, para todo Planeta um momento de Paz e Amor!!!
Ao amor que foi assim que o Mestre Cristo, nos ensinou!




Lindooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Obrigada, mais uma vez sergio olivera, você que me enviou esta preciosidade...
É tão maravilhoso ter amigos como você, desejo a você um Super Natal.
"Ano 2012" estaremos juntos, com toda certeza!
Beijão no coração seu e dos seus!!!

Poema de Natal por Vinícius de Morais

Poema de Natal


Vinicius de Moraes



Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes, poeta e diplomata na linha direta de Xangô. Saravá! No poema acima temos retratado aquele que, para muitos, é um evento triste.

O acima foi foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 147.

Conheça a vida e a obra do autor em "Biografias".



http://www.releituras.com/viniciusm_natal.asp

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Nana Mouskouri - O Tannenbaum

Uma recordação da minha infância!!!
Criada por alemães, esta era a música predileta cantado pelos meus tutores( Pais)
Feliz Natal!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Anoiteceu no 1º dia de Verão! Um dia majestoso digno do Astro Rei...


Boa Noite, amigos e amigas!!!
Tudo em cima?
1º Dia do Verãozão, foi bom? Isto é só o começo... 




"A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria."


"Os que leem sabem muito, mas os que observam sabem muito mais."


"Siga seus sonhos até onde eles forem e a vida lhe ensinará a viver."


"O amor é um sentimento sublime. Supera os problemas e diferenças, resiste ao tempo e se fortalece com a distância."


"O melhor lugar do mundo é sempre ao lado de quem te faz feliz."


http://www.frasescurtas.net/frases-de-alegria.html


                                                      Meu coração é seu!!!



O amor profundo e verdadeiro cultiva-se no silêncio.
The deep and true love grows in silence.

O verdadeiro amor é aquele que suporta a ausência e sobrevive na saudade.
True love is one who bears survive in the absence and longing.

Saudades de você meu Hindu...


DEPENDE DE VOCE

Sabe aqueles dias em que
por algum motivo, ou sem motivo algum
você acorda nervoso, mal humorado, triste...
com a sensação de que está tudo dando errado?



Quem nunca passou por isso,
por mais alegre e feliz que seja?

Todos nós estamos sujeitos a variações de humor.
E sabemos que isso não faz mal só a nós,
mas também às pessoas que convivem conosco.
Saiba que você tem uma arma poderosa,
contra isso; o seu pensamento!

Nessa vida, não somos donos de nada.
A única coisa que nos pertence, que ninguém
pode nos tirar e nem ao menos ver ou ouvir,
é o pensamento.

Você é dono de sua cabeça,
pode pensar o que quiser!
Preencha sua mente com pensamentos
de otimismo, esperança e fé.
Isso só depende de você!

Boa Noite!!!

BRAGAVAD GITA

Bragavad Gita

Ter sabedoria e vertê-la em palavras 
é a honra maior a nós concedida. 
Mas diante do sol da verdade 
fala e saber, mínguam e desaparecem
. 


Bagavadguitá, também conhecido pela grafia Bhagavad-Gita (em sânscrito: भगवद्गीता, transl. Bhagavad Gītā, "Canção de Deus") é um texto religioso hindu. Faz parte do épico Maabárata, embora seja de composição mais recente que o todo deste livro. Na versão que o inclui, o Maabárata é datado no Século IV a.C..

O Bagavadguitá é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo. A filosofia perene do Bagavadguitá tem intrigado a mente de quase todos os grandes pensadores da humanidade, tendo influenciado de maneira decisiva inúmeros movimentos espiritualistas.


Boa tarde!!!

"Verão 2011 a 2012"

Bom Dia... Verão!!!

Já estou aqui para te saudar, na verdade a praia é o meu lugar, cheia ou vazia, ela é minha...Alegria!!!
Não me importo com os tropeções, as barracas emboladas na areia, nem a mãe gritando com seu filho ali ao lado, é até, gozado!!! Sai dai garoto!
Para mim é só ficar olhando, sentindo esta magia. Ver o Sol a pino me queimar até dourar...
Estico minha canga ou esteira, pego meu boné e olho a maré.
A praia vibra de gente como contagia. Parapentes ao vento, uma pipa acolá pode ser em Ipanema ou Recreio é um prato cheio. 
Do Leme, Copacabana ao Leblon. Hum que sensação!!!
Maresias, Barra do Una ou Boiçucanga, no Estado de São Paulo, um estouro. 
Ilha Bela minha ilha predileta, pena quem tem muito borrachudo assim eu me machuco.
Por todo Brasil tem praias de ponta a ponta é um show espetacular, cada uma no seu lugar.
O cheiro do Verão é muito bom. Bom demais...
Aqueles quiosques no calçadão com empanados e muita ceva gelada, lanches em profusão. 
E a água de coco bem gelada, então... Uma tentação!
Muitos homens queimados, com aquele ar másculo e as mulheres todas bem torneadas, bem bronzeadas lindas de morrer. 
Um festival de corpos, sons e cores!
Gordinhas ou gordões, todos vão a praia também sem nenhuma preocupação. Que Vidão!
 A Praia é um opio do prazer e do bom viver!
Saudável ver aquela cor verdinha com as espumas branquinhas escaldando na beira da praia ou, tombos com caldos muitos que me divertido dou risada de doer.
Verão, está pintando eu sei que vai ser um calor infernal bem estilo Rio 40º graus.
mesmo assim é legal!
Ninguém se importa? É uma zona da confraternização, todos juntos numa só direção.
Barra ou Maricá...Niterói e na Região dos Lagos, tudo é um arraso.
Te saudo oh! meu Verão, por este mar, por este céu e este sol a brilhar, junto ao nosso povo contente, muito feliz...
                 
Toda Estação de Verão é assim todos juntos como uma grande nação...
Sempre entoando o mesmo hino pedindo muito um Bizz!!!   
O Verão faz com que o Pôr do Sol seja algo como um espetáculo particular, ao vê-lo deitando ao mar...Quem não viu, ainda verá!

Nascimento de Jesus...

Nascimento de Cristo.


Foi no ano quatro mil e quatro, da era mosaica
Na terra judaica, onde por bem Deus escolheu
O lar da virgem Maria, junto com o companheiro
Que era José, o carpinteiro, um velhinho plebeu


Enquanto em coro, contente os anjos cantavam
E glórias então louvavam, para o filho de Deus
No mês de dezembro, no clarear dum certo dia
No pobre lar de Maria, um anjo por lá apareceu


Foi num dia do mês de dezembro, o anjo Gabriel
Que desce do céu e anuncia, que viria ao mundo
Jesus querido e seria escolhida aquela moradia


E a meia noite um galo cantou, então se avistou
No céu um grande clarão, que era a Estrela Guia
Anunciando aos Reis Magos, onde Jesus nascia.


jmd/Maringá, 06/06/07
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=30480
"A alegria não está nas coisas, mas em nós."


Noite de Natal


Noite feliz! Noite de luz! Noite de paz! O centro desta noite é o Menino do presépio, o “Menino que nos é dado”, segundo o profeta Isaías. Este Menino é chamado de “Príncipe da paz”; traz consigo a força renovadora de toda velhice do mundo. Na voz do profeta, “este Menino é Deus-conosco”. Ele será mais sábio que Salomão para fazer justiça, mais forte que Davi para reunir o povo de Deus. Ele será um líder maior que Moisés para conduzir a humanidade à vida eterna.


Nós o vemos reclinado na manjedoura onde comem os animais. Ele é maior que todo o universo porque “tudo foi feito por meio dele e sem Ele nada foi feito”. O Menino nasceu em Belém, a mais pequenina cidade da Judéia, na simplicidade, humildade e pobreza. 


Esta a noite feliz em que o céu e a terra se uniram numa aliança nova a ser selada, para sempre, com o sangue desse Menino a ser, um dia, derramado na cruz a fim de reabrir para a humanidade as portas do “Paraíso perdido”. Esta a noite feliz que nos convida a entrar na gruta despojada e pobre que abriga toda a riqueza do céu e da terra: o Menino Deus envolto em panos, deitado no cocho que alimenta animais. Ali está sob o aconchego de seus pais, Maria e José, porque “não havia lugar para eles na casa dos homens”. Esta a noite feliz para todos que entram na mesma gruta, com espírito de fé, à procura de Deus. 


Nesta gruta encontramos um homem, justo e santo, chamado José, carpinteiro de profissão que acolheu o mistério da encarnação do Filho de Deus no seio de sua esposa. Nesta gruta, encontramos Maria, a jovem mãe judia que acaba de dar à luz, também de modo misterioso, o Filho gerado em seu seio pela ação do Espírito Santo. Com nossos olhos extasiados, encontramos nessa mesma gruta a quem mais procuramos: o Filho do Pai eterno, “Deus de Deus, Luz da Luz” e também Filho de Maria, “imagem visível do Deus invisível” que vem salvar o povo de seus pecados. Por tudo isso, esta é a noite feliz!


Esta é a noite de luz, da luz que envolveu os pastores nos campos de Belém onde o Anjo do Senhor lhes anunciou uma grande alegria: “Nasceu-vos, hoje, um Salvador”. Esta a noite de luz que nos envolve a todos no amor de Deus Pai que entrega seu Filho Unigênito para ser nosso Irmão primogênito que veio nos ensinar a amar a Deus e chamá-lo de Pai e amar nossos semelhantes e chamá-los de irmãos. Esta a noite de luz que nos arranca das trevas do pecado, reveste-nos da filiação divina e torna-nos herdeiros de Deus e co-herdeiros de seu Filho, o Verbo que se fez carne e veio morar conosco. “O povo que caminhava na escuridão viu uma grande luz.” Com essa viva imagem, Isaías não se refere à escuridão da noite mas à escuridão da mente, do coração, de uma vida sem destino. A escuridão dos nossos dias é a fome, a impunidade, a corrupção... O Menino do presépio é a “Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”. Por tudo isso, esta é a noite de luz.


Esta a noite de paz, noite em que Deus entra na família humana e nós entramos na família de Deus. Nesta noite, os anjos cantam: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra.” Eis a grande revelação: nossa paz nasce do amor de Deus por nós que nos leva a amá-lo em nossos irmãos. Natal, festa que toca profundamente nossos corações, desperta em nós a ternura diante da Criança do presépio, impele-nos a seguir o exemplo dos pastores que, depois de ouvir o anúncio do Anjo do Senhor e o canto dos anjos, logo decidem: “Vamos a Belém ver o acontecimento que o Senhor nos revelou”. Esta a noite de paz que nos faz olhar para dentro da história e contemplar o Menino do presépio que, depois de crescido, pôs-se a falar para a multidão: “Vinde a mim todos que estais fatigados e eu vos aliviarei. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e achareis a paz que vossos corações tanto procuram.” Esta a noite da vitória do amor sobre a malquerença, a noite do oferecimento do perdão, a noite em que se superam desigualdades, a noite em que se busca a unidade entre todos. Por isso, esta é a noite de paz!


Noite feliz! Noite de luz! Noite de paz! Podemos ver nela a grande e inefável noite porque grande e inefável é o acontecimento do Natal. Ao chegar a plenitude do tempo, levando a termo a longa espera dos séculos, nasceu o Filho de Deus entre nós na pobreza, simplicidade e humildade da gruta de Belém. Ele tomou “a semelhança humana, humilhou-se e fez-se obediente até a morte e morte de cruz”, o que revela a medida sem medida do amor de Deus Pai pela humanidade. Despojado, humilde e simples há de ser nosso coração para que o “Menino que nos foi dado” possa nele nascer. 


O dia de Natal vale por todos os outros. Nesse dia, reconhecemo-nos irmãos, somos solidários com os pobres, esquecemos o egoísmo que nos leva a pensar só em nós mesmos e o orgulho que faz nos considerarmos mais que os outros. Nesse dia, desejamos votos de felicidade a quantos passam por nós, enviamos cartões aos amigos, damos presentes em homenagem a quem se faz Presente entre nós e se dá como Presente para nós. Por que esses sentimentos não nos acompanham todos os dias do ano?


Dom Eduardo Koaik - Bispo Emérito de Piracicaba


http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/31.htm
TEMPO DE NATAL



É a festa máxima da cristandade. Começa com a oração da tarde do dia 24 de dezembro, chamada na liturgia de vésperas. O tempo de Natal vai até o domingo depois da Epifania, ou seja, até o domingo após o dia 6 de janeiro, que é a festa do Batismo de Jesus. A espiritualidade do Natal, em primeiro plano, é caracterizada pelas celebrações das três missas natalinas: a missa da noite; a missa da aurora; a missa do dia. A longa espera dos séculos se realizou como medida plena de graça e verdade: “Quando, porém, chegou à plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial” (GI 4,4-5). O núcleo de toda mensagem natalina é este: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós e nós vimos a sua glória” (Jo 1,14).
No domingo, logo após a solenidade do Natal, celebramos a festa da Sagrada Família. No ano em que falta esse domingo, tal festa é celebrada no dia 30 de dezembro. No dia 1° de janeiro a Igreja celebra a Solenidade de Maria, Mãe de Deus, bem como do Santo Nome de Jesus. É o dia mundial da Paz. Canta-se o hino de louvor neste tempo de Natal. A cor da liturgia é o branco.

ESPIRITUALIDADE DO NATAL

A vinda de Cristo é, sem dúvida, o ponto central de toda a história, o evento verdadeiramente único para cada pessoa. para cada família ou comunidade reunida em nome de Jesus: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles’ (Mt 18,20). Eis aqui alguns traços da espiritualidade natalina:
a) É um “tempo novo”, anunciado pelos profetas. E tempo de festa e alegria indescritível.
b) O libertador chegou. O nosso Deus vem nos salvar e trazer a salvação para todos os povos.
c) Deus nasce na mais completa miséria, no meio dos pobres. Os corações orgulhosos são depostos de seus tronos e os humildes, elevados (Lc 1,5 1-52).
d) Anúncio festivo: “Eis que vos anuncio uma grande alegria. Nasceu-vos hoje um Salvador” (Lc 2,10-11).
e) A família de Nazaré é reconhecida pelos pastores: “Foram então às pressas, e encontraram Maria, José e o recém-nascido deitado na manjedoura’ (Le 2,16).
f) As nações procuram o Salvador, representadas pelos três reis magos vindos do oriente a Jerusalém: “Onde está o rei dos judeus recém-nascido?” (Mt 2,2).
g) Os pobres, os desprezados, os sofredores e marginalizados encontram neste Menino o conforto, o alento e a esperança, pois a salvação chegou e o Natal é Jesus.

Que o espirito do Natal permaneça em cada coração e a cada segundo de nossas vidas.
O nascimento de Jesus, devemos exaltar todos os dias...

NATAL, EU E VOCÊS.

NATAL, EU E VOCÊS.


Neste natal pense nos natais passados, pense nos que passaram pelos natais passados, pense nos que deixaram imagens de esperança, pense nos que doaram corações e nada pediram em troca, pense no mar da vida a estourar suas ondas todas as manhãs, pense em mim, pense nos que estendem mãos, pense nas flores verdes que tombaram pelas mãos dos insensatos e gananciosos, pense no amigo indispensável e inesquecível, nos que oferecem flores de chocolate e se lambuzam de vida, pense na ciranda da vida entoando o hino que leva adiante os sonhos, pense no sol que brilha e aquece, pense na alegria de andar e respirar e amar  e buscar a felicidade, pense nos que já não estão no natal, pense nas estrelas que você deseja tanto abraçá-las, pense nas crianças do Sudão, pense nas favelas miseráveis sem o teu panetone, pense nos animais que só anseiam um afago carinhoso e uma atenção que você não tem dispensado, pense no ser de luz que anda na sua estrada, pense nos dias que fotografaram imagens boas, pense nos homens que podem hastear a bandeira branca, pense em tudo, pense em mim, e pense que você é o milagre na noite deste natal.
Aos amigos que tanto estimo, aos que não conheço e que sonho conhecer, aos que estarei junto em pensamento, aos que compartilham meu existir, um NATAL com tanta luz quanto as noites de paris.

Natal
Esta chegando o natal
De quem sonha
De quem crê
De quem é companheiro
De quem é solidário
Do solitário
Daquele que deixou de sonhar
É natal do pobre, do rico
Do amor fraternal
Natal é sentimento
Da certeza de Jesus
No coração de quem ama
A família, o amigo, a humanidade,
Natal não é apenas
Mais um dia...
São trezentos e sessenta e cinco dias
Para exemplificar beneficência
Natal é festa nos corações
Da esperança dos homens
Em um mundo melhor
Onde não haja fome
Haja cultura
Racismo nunca mais
Violência jamais
Amizade sempre
Que o sentimento do natal
Seja todos os dias revivido
Que não seja utopia
Daqueles que crêem
Em dias melhores
Em paz e perdão
Luz e compreensão
Natal é tempo de fé
De comemorar o nascimento
Do Menino Jesus Cristinho!
MARLENERS 18/11/2007

      Clima passageiro (NATAL)






Clima passageiro
As luzes piscam a milhares, os prédios parecem mais umas árvores de Natal. Neve artificial invade ruas cinzentas da metrópole (pela temperatura dos últimos dias, não me causaria estranheza se a verdadeira brindasse nosso céu na grande noite, nos moldes norte-americanos). A bondade reluz nas faces das pessoas, o que produz ações benéficas. Enfim, o clima do Natal chegou.
Comemora-se o nascimento de um ilustre. Embora ele tenha morrido e ressurgido dos mortos, muitos ainda o têm como uma criancinha. E, por ironia do destino (conduzido ou não pelos benevolentes natalinos), milhões de criancinhas estão espalhadas em outras tantas “manjedouras”, com um agravante para boa parte: não tem pais que os amparem quando os reis do pedaço chegarem oferecendo o incenso do momento.
Pais e filhos, irmãos e irmãs brigados cedem à pressão da “paz” e voltam a se falar. Até mesmo para receber seus respectivos pacotes. O que eles não vêem é que seus semelhantes estão empacotados na calçada pútrida.
Deixa-me triste, pois, que este momento é uma estrela cadente. Irradia um brilho nos olhos de quem o vislumbra, mas leva com esse resplandecer a esperança de que pedidos sejam atendidos não pelo senhor do capitalismo, mas por seus iguais.
José Augusto G. de Almeida em: http://amoraspalavras.zip.net




As meias na chaminé


As meias na chaminé


Na Ásia, há muitos anos, vivia um bispo muito bondoso chamado S. Nicolau que gostava de ajudar toda a gente. Certo dia, ouviu dizer que um homem muito pobre não tinha dinheiro para o casamento da mais velha das suas três filhas. Ao anoitecer, sem que ninguém visse, passou pela casa daquela família e atirou uma bolsa com dinheiro por uma janela aberta. Algum tempo depois, voltou a fazer o mesmo com a segunda filha que estava para casar. Os pais das meninas ficaram muito contentes, mas intrigados com o sucedido. No casamento da filha mais nova, S. Nicolau repetiu o acto mas ao lançar o saco pela janela errou a pontaria e, em vez de cair no chão, caiu dentro de uma meia que estava pendurada na lareira a enxugar. A filha mais nova, que estava por perto, correu para a janela e conseguiu ver S. Nicolau ao longe. A partir dessa altura, todas as crianças desta aldeia começaram a pendurar as meias na chaminé para que S. Nicolau as enchesse de brinquedos. Mais tarde, muitos outros países adoptaram a tradição do Pai Natal colocando meias, botas ou sapatos junto das chaminés para receberem prendas.

Autor
Ana Cristina Correia "O livro das 4 estações"




Beijinhos......

The summer is tragic! Rosana Hermann


The summer is tragic!

Chegou o verão. E com ele também chegam os pedágios, os congestionamentos na estrada, os bichos geográficos no pé e a empregada cobrando hora-extra.
Verão tambem é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Ki-suco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis. Mas o principal, o ponto alto do verão é... a praia!!
Ah, como é bela a praia!
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O verão é Brasil, é selva, é carnaval, é tribo de índio canibal.
Todo mundo nu de pele vermelha. As mulheres de tanga, os homens de calção tão justo que dá até pra ver o
veneno da flecha, e todo mundo se comendo cru.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando. É muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.
Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinha! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o
outro pé do chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar um poço pra fincar o cabo do guarda-sol. É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor.
Mas, claro, tudo tem seu lado bom. E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo. O xampu acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde o creme de barbear até desinfetante de privada. As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa de praia oferece.Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família. Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical.


The summer is tragic!
TEXTO PUBLICADO NO PRIMEIRO NÚMERO  DA REVISTA "JOVEM PAN", ESCRITO POR ROSANA HERMANN e gentilmente imortalizado por Reinaldo, nesta página da Web:

PS - Este texto tem sido copiado na web e atribuído ao genial Luis Fernando Veríssimo, erroneamente. O texto é meu. Por favor, se você recebê-lo com autoria trocada, avise a pessoa em questão.
Verão em 22.12.2011 às 2.30 PM Brasil


Daqui alguns minutos entrando o Verão!!!


Este Verão vai bombar...