Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nascimento de Jesus...

Nascimento de Cristo.


Foi no ano quatro mil e quatro, da era mosaica
Na terra judaica, onde por bem Deus escolheu
O lar da virgem Maria, junto com o companheiro
Que era José, o carpinteiro, um velhinho plebeu


Enquanto em coro, contente os anjos cantavam
E glórias então louvavam, para o filho de Deus
No mês de dezembro, no clarear dum certo dia
No pobre lar de Maria, um anjo por lá apareceu


Foi num dia do mês de dezembro, o anjo Gabriel
Que desce do céu e anuncia, que viria ao mundo
Jesus querido e seria escolhida aquela moradia


E a meia noite um galo cantou, então se avistou
No céu um grande clarão, que era a Estrela Guia
Anunciando aos Reis Magos, onde Jesus nascia.


jmd/Maringá, 06/06/07
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=30480
"A alegria não está nas coisas, mas em nós."


Noite de Natal


Noite feliz! Noite de luz! Noite de paz! O centro desta noite é o Menino do presépio, o “Menino que nos é dado”, segundo o profeta Isaías. Este Menino é chamado de “Príncipe da paz”; traz consigo a força renovadora de toda velhice do mundo. Na voz do profeta, “este Menino é Deus-conosco”. Ele será mais sábio que Salomão para fazer justiça, mais forte que Davi para reunir o povo de Deus. Ele será um líder maior que Moisés para conduzir a humanidade à vida eterna.


Nós o vemos reclinado na manjedoura onde comem os animais. Ele é maior que todo o universo porque “tudo foi feito por meio dele e sem Ele nada foi feito”. O Menino nasceu em Belém, a mais pequenina cidade da Judéia, na simplicidade, humildade e pobreza. 


Esta a noite feliz em que o céu e a terra se uniram numa aliança nova a ser selada, para sempre, com o sangue desse Menino a ser, um dia, derramado na cruz a fim de reabrir para a humanidade as portas do “Paraíso perdido”. Esta a noite feliz que nos convida a entrar na gruta despojada e pobre que abriga toda a riqueza do céu e da terra: o Menino Deus envolto em panos, deitado no cocho que alimenta animais. Ali está sob o aconchego de seus pais, Maria e José, porque “não havia lugar para eles na casa dos homens”. Esta a noite feliz para todos que entram na mesma gruta, com espírito de fé, à procura de Deus. 


Nesta gruta encontramos um homem, justo e santo, chamado José, carpinteiro de profissão que acolheu o mistério da encarnação do Filho de Deus no seio de sua esposa. Nesta gruta, encontramos Maria, a jovem mãe judia que acaba de dar à luz, também de modo misterioso, o Filho gerado em seu seio pela ação do Espírito Santo. Com nossos olhos extasiados, encontramos nessa mesma gruta a quem mais procuramos: o Filho do Pai eterno, “Deus de Deus, Luz da Luz” e também Filho de Maria, “imagem visível do Deus invisível” que vem salvar o povo de seus pecados. Por tudo isso, esta é a noite feliz!


Esta é a noite de luz, da luz que envolveu os pastores nos campos de Belém onde o Anjo do Senhor lhes anunciou uma grande alegria: “Nasceu-vos, hoje, um Salvador”. Esta a noite de luz que nos envolve a todos no amor de Deus Pai que entrega seu Filho Unigênito para ser nosso Irmão primogênito que veio nos ensinar a amar a Deus e chamá-lo de Pai e amar nossos semelhantes e chamá-los de irmãos. Esta a noite de luz que nos arranca das trevas do pecado, reveste-nos da filiação divina e torna-nos herdeiros de Deus e co-herdeiros de seu Filho, o Verbo que se fez carne e veio morar conosco. “O povo que caminhava na escuridão viu uma grande luz.” Com essa viva imagem, Isaías não se refere à escuridão da noite mas à escuridão da mente, do coração, de uma vida sem destino. A escuridão dos nossos dias é a fome, a impunidade, a corrupção... O Menino do presépio é a “Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”. Por tudo isso, esta é a noite de luz.


Esta a noite de paz, noite em que Deus entra na família humana e nós entramos na família de Deus. Nesta noite, os anjos cantam: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra.” Eis a grande revelação: nossa paz nasce do amor de Deus por nós que nos leva a amá-lo em nossos irmãos. Natal, festa que toca profundamente nossos corações, desperta em nós a ternura diante da Criança do presépio, impele-nos a seguir o exemplo dos pastores que, depois de ouvir o anúncio do Anjo do Senhor e o canto dos anjos, logo decidem: “Vamos a Belém ver o acontecimento que o Senhor nos revelou”. Esta a noite de paz que nos faz olhar para dentro da história e contemplar o Menino do presépio que, depois de crescido, pôs-se a falar para a multidão: “Vinde a mim todos que estais fatigados e eu vos aliviarei. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e achareis a paz que vossos corações tanto procuram.” Esta a noite da vitória do amor sobre a malquerença, a noite do oferecimento do perdão, a noite em que se superam desigualdades, a noite em que se busca a unidade entre todos. Por isso, esta é a noite de paz!


Noite feliz! Noite de luz! Noite de paz! Podemos ver nela a grande e inefável noite porque grande e inefável é o acontecimento do Natal. Ao chegar a plenitude do tempo, levando a termo a longa espera dos séculos, nasceu o Filho de Deus entre nós na pobreza, simplicidade e humildade da gruta de Belém. Ele tomou “a semelhança humana, humilhou-se e fez-se obediente até a morte e morte de cruz”, o que revela a medida sem medida do amor de Deus Pai pela humanidade. Despojado, humilde e simples há de ser nosso coração para que o “Menino que nos foi dado” possa nele nascer. 


O dia de Natal vale por todos os outros. Nesse dia, reconhecemo-nos irmãos, somos solidários com os pobres, esquecemos o egoísmo que nos leva a pensar só em nós mesmos e o orgulho que faz nos considerarmos mais que os outros. Nesse dia, desejamos votos de felicidade a quantos passam por nós, enviamos cartões aos amigos, damos presentes em homenagem a quem se faz Presente entre nós e se dá como Presente para nós. Por que esses sentimentos não nos acompanham todos os dias do ano?


Dom Eduardo Koaik - Bispo Emérito de Piracicaba


http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/31.htm
TEMPO DE NATAL



É a festa máxima da cristandade. Começa com a oração da tarde do dia 24 de dezembro, chamada na liturgia de vésperas. O tempo de Natal vai até o domingo depois da Epifania, ou seja, até o domingo após o dia 6 de janeiro, que é a festa do Batismo de Jesus. A espiritualidade do Natal, em primeiro plano, é caracterizada pelas celebrações das três missas natalinas: a missa da noite; a missa da aurora; a missa do dia. A longa espera dos séculos se realizou como medida plena de graça e verdade: “Quando, porém, chegou à plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial” (GI 4,4-5). O núcleo de toda mensagem natalina é este: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós e nós vimos a sua glória” (Jo 1,14).
No domingo, logo após a solenidade do Natal, celebramos a festa da Sagrada Família. No ano em que falta esse domingo, tal festa é celebrada no dia 30 de dezembro. No dia 1° de janeiro a Igreja celebra a Solenidade de Maria, Mãe de Deus, bem como do Santo Nome de Jesus. É o dia mundial da Paz. Canta-se o hino de louvor neste tempo de Natal. A cor da liturgia é o branco.

ESPIRITUALIDADE DO NATAL

A vinda de Cristo é, sem dúvida, o ponto central de toda a história, o evento verdadeiramente único para cada pessoa. para cada família ou comunidade reunida em nome de Jesus: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles’ (Mt 18,20). Eis aqui alguns traços da espiritualidade natalina:
a) É um “tempo novo”, anunciado pelos profetas. E tempo de festa e alegria indescritível.
b) O libertador chegou. O nosso Deus vem nos salvar e trazer a salvação para todos os povos.
c) Deus nasce na mais completa miséria, no meio dos pobres. Os corações orgulhosos são depostos de seus tronos e os humildes, elevados (Lc 1,5 1-52).
d) Anúncio festivo: “Eis que vos anuncio uma grande alegria. Nasceu-vos hoje um Salvador” (Lc 2,10-11).
e) A família de Nazaré é reconhecida pelos pastores: “Foram então às pressas, e encontraram Maria, José e o recém-nascido deitado na manjedoura’ (Le 2,16).
f) As nações procuram o Salvador, representadas pelos três reis magos vindos do oriente a Jerusalém: “Onde está o rei dos judeus recém-nascido?” (Mt 2,2).
g) Os pobres, os desprezados, os sofredores e marginalizados encontram neste Menino o conforto, o alento e a esperança, pois a salvação chegou e o Natal é Jesus.

Que o espirito do Natal permaneça em cada coração e a cada segundo de nossas vidas.
O nascimento de Jesus, devemos exaltar todos os dias...

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