Muita é a dor!
Não dá mais para segurar...
Desde ontem quando fui à missa de 10 meses do meu filho...
Não tenho visão alguma ou mesmo, de uma porta de saída...
Chorei em silêncio... Estava só... Deus e Eu, nada mais!
Perdi as ilusões... Perdi o sentido de tudo!
Não quero mais esperar, também não quero mais o querer ao meu viver.
Meus filhos vivem uma vida atabalhoada, tudo é correr atrás do dinheiro do dia que morre a cada dia... No seu objetivo final.
Meu final é já não saber por onde começar, pois é o final.
Não espero nada de mim, apenas no silêncio repousar minha cabeça no travesseiro e ficar por horas pensando
o que fiz da minha vida. Eu já não sei.
Estou como fel, tudo me queima por dentro, não encontro objetivo e acho que nem quero.
Não encontro as palavras exatas.
Uma dor se processa aqui no meu peito e uma longa espera ainda me distrai, será isto o que eu quero?
Espero o nada, quem sabe ainda possa existir...
Será?
Ou me engano nesta simples expressão para acalentar um sonho ou o meu viver?
Tudo é muito imprevisível... Consome-me por dentro.
Uma saudade toca fundo, apenas vivo!
Não estou morna ou fria e tão pouco quente...
Fico perguntando-me:
Por que tudo isso?
Não sei explicar, não quero amar, não quero ter dor, não quero amor...
Não quero mais as indiferenças, não quero pedir presença, não quero pedir nada.
Cada um seguindo pelas suas estradas da vida.
Recuo diante dos meus medos... Os meus segredos, duro de relatar.
Nada tenho a conquistar!
Tenho medo de amar e não tendo a conquista correspondida, tudo perdesse em palavras.
O que é sincero, eu já não sei...
O que é virtual para transpor ao mundo real uma metáfora, sem sons ou sentir tocar, tudo se perde no ar.
Ficando como está ou como não estar.
Linguagem estranha esta da Internet...
Decididamente não quero pensar em ninguém, nem mesmo e mim.
Todos os significados, morreram ou se foram...
Não vejo elos e nem paralelos!!!
Sigo em frente, apenas isto...
Por que existo. Estranhamente, eu ainda vivo!
Não tenho versos, rimas ou poesia até mesmo uma prosa, acabou uma simples trova.
Sem figuras, sem postar nada eu não estou mais segura, tão pouco em ninguém.
Porém...
Fica um vazio e uma saudade, do que foi e não foi.Dito e não dito!
Um misto de ternura, um motivo perdido, um amor retraído, uma distância sem fim.
É muita água frente a mim. Um oceano!
Bem ao gosto de uma frustração.
Quanta distância!!!
Escolhi uma madrasta dura demais para minha realidade.
Com saudades eu finalizo, não banalizo a vida é mesmo assim...
Tenho saudade do melhor em mim!
Nada a retratar ou reparar, escolhemos desta forma viver, estar ou ficar!
Meu coração encolheu! Como doeu.
Nem eu mesmo preciso de mim...
É o meu fim!
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