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Servir... Servir e servir! A vida é um sopro divino. Fazer o bem no aprendizado maior do "AMOR".E "AMAR" Ser útil dentro do possível Ser o que "Sou" Como Sou...Uma vida pautada no amor, com eterna gratidão, junto ao meu semelhante e ao meu "Criador" Sou...Assim! Querendo ser sempre um "SER HUMANO" melhor, com justiça e verdade!!! Esta é a minha realidade!
Diabete/DiabetesGenética do Diabetes |
10/04/2005
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Provavelmente você desejou saber como adquiriu diabetes. Você pode estar preocupada se seus filhos também terão. Ao contrário de algumas características, o diabetes não parece ser herdado em um padrão simples. Contudo, claramente algumas pessoas já nascem com predisposição para desenvolver a doença.
O que leva a ter diabetes?
As causas para o diabetes tipo 1 e tipo 2 são diferentes. Ainda assim, dois fatores são importantes em ambos. Primeiro, você deve ter herdado uma predisposição para a doença. Segundo, alguma coisa no seu meio ambiente deve ter ativado o diabetes. Somente os genes não são suficientes. Uma prova disto são irmãos gêmeos idênticos. Irmãos gêmeos idênticos têm genes idênticos. Contudo, quando um gêmeo tem diabetes tipo 1, o outro adquire a doença quase na metade das vezes. Quando um gêmeo tem diabetes tipo 2, o risco do outro é na maioria das vezes de 3 em 4.
Diabetes Tipo 1
Na maioria dos casos de diabetes tipo 1, as pessoas precisam herdar os fatores de risco dos pais. Nós entendemos que estes fatores são mais comuns entre os brancos porque estes têm a maior taxa de diabetes tipo 1. Como a maioria das pessoas em risco de adquirir diabetes não têm a doença, pesquisadores querem descobrir qual a influência do meio ambiente para o aparecimento da mesma.
O diabetes tipo 1 desenvolve com mais freqüência no inverno e é mais comum em lugares de clima frio. Outro fator, responsável pelo para desencadear o diabetes pode ser um vírus. Talvez um vírus, de efeitos moderados na maioria das pessoas, pode ativar o diabetes tipo 1 em outras.
Uma dieta logo no início do nascimento pode ter uma participação. O diabetes tipo 1 é menos comum em pessoas que foram amamentadas e naquelas que se alimentaram de alimentos sólidos mais tarde.
Em muitas pessoas, o desenvolvimento do diabetes tipo 1 parece demorar muitos anos. Em experimentos que seguiram parentes de diabéticos tipo 1, pesquisadores descobriram que a maioria daqueles que tiveram diabete em idade mais avançada, tinham certamente auto-anticorpos no sangue por muitos anos antes. (Auto -Anticorpos são anticorpos “que deram errados”, os quais atacam os próprios tecidos do corpo).
Diabetes Tipo 2
O diabetes tipo 2 tem bases genéticas mais fortes que o diabetes tipo 1, mas ainda assim depende mais de fatores ambientais. Parece confuso? O que acontece é que o histórico familiar de diabetes tipo 2 é um dos fatores de risco mais forte para se adquirir a doença.
Americanos e Europeus comem muita comida com gordura e com pouquíssimo carboidrato e fibra, e praticam poucos exercícios. O diabetes tipo 2 é comum em pessoas com esses hábitos. Nos Estados Unidos, os grupos étnicos com maior risco de adquirir a doença são os Afros Americanos, Mexicanos Americanos, e os Índios.
Outro fator de risco para adquirir diabetes tipo 2 é a obesidade. A obesidade é mais arriscada para os jovens e para pessoas que têm sido obesas por um longo tempo.
O diabetes gestacional é mais um quebra-cabeça. Mulheres que adquirem diabetes durante a gravidez têm provavelmente um histórico familiar de diabetes, especialmente pelo lado materno. Mas como em outras formas de diabetes, fatores não genéticos têm certa influência. Mães de idade mais avançada e mulheres acima do peso têm mais propensão a adquirir diabetes gestacional.
Diabetes Tipo 1: o risco do seu filho
Em geral, se você é um homem com diabetes tipo 1, o risco de seu filho adquirir diabetes é de 1 em 17. Se você é uma mulher com diabetes tipo 1 e seu filho nasceu antes de você ter 25 anos, o risco dele adquirir diabetes é 1 em 25; se seu filho nasceu depois que você completou 25, o risco dele é de 1 em 100.
O risco de seu filho é dobrado se você desenvolveu diabetes antes dos 11 anos. Se você e seu marido têm diabetes tipo 1, o risco fica entre 1 em 10 e 1 em 4.
Existe um teste que pode ser feito para crianças que têm irmãos com diabetes tipo 1. Este teste mede os anticorpos para insulina, para ilhotas de células no pâncreas, ou para uma enzima chamada
Ácido glutâmico descarboxilase. Altos níveis podem indicar que uma criança tem altos riscos de desenvolver diabetes tipo 1.
Diabetes Tipo 2: o risco de seu filho
Diabetes tipo 2 ocorre nas famílias. Em parte, essa tendência se deve porque as crianças aprendem maus hábitos de seus pais, por exemplo, comer mal, e não se exercitar. Então há também uma base genética.
Em geral, se você tem diabetes tipo 2, o risco de seu filho adquirir diabetes é 1 em 7, se você foi diagnosticada antes dos 50 anos, e 1 em 13 se você foi diagnosticada depois dos 50.
Alguns cientistas acreditam que o risco de uma criança adquirir diabetes é maior quando é a mãe que tem diabetes tipo 2. Se ambos, você e seu companheiro têm diabetes tipo 2, o risco de seu filho é cerca de 1 em 2.
O que é “Em Risco?”
Estimativas de risco são as melhores suposições dos cientistas. Eles podem estar errados. As estimativas de risco lidam com probabilidades, não lidam com certezas.
Isso significa, que você pode adquirir a doença apesar de ter um risco baixo ou você pode não adquirir a doença apesar de ter um alto risco. Por exemplo, fumantes têm um alto risco de câncer no pulmão, mas alguns fumantes nunca têm câncer.
Esses fatores significam que seus filhos podem ter diabetes ainda que o risco deles adquirirem a doença seja baixo. A média entre americanos com chance de adquirir diabetes tipo 1 é de 1 em 100 e 1 em 9 de adquirir diabetes tipo 2. Mesmo que o risco de seu filho adquirir diabetes não seja maior que de outra criança, ele ou ela poderá assim mesmo adquirir a doença.
American Diabetes Association (ADA)
IMPORTANTE
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Publicado por: Dra. Shirley de Campos
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Diabete/DiabetesDiabete e tratamentos | ||
09/03/2006
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Os portadores de diabetes tipo I, já no início, devem usar insulina juntamente com as medidas não medicamentosas, o que envolve o uso de seringa e agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por uma bomba de insulina.
Bombas de insulina são usadas junto ao corpo em um cinto ou no bolso. Elas liberam insulina por meio de um tubo que a conecta a uma agulha colocada sob a pele e quantidades extras de insulina necessárias antes das refeições, dependendo do nível de glicose no sangue e da refeição.
A necessidade de insulina é diferente para cada pessoa e deve ser adequada ao estilo de vida e tipo de atividade física.
A terapia deve ser monitorada pelo paciente através de testes de glicemia com aparelhos glicosímetros e com o tratamento intensivo com várias doses de insulina ao dia, seguindo orientação de um médico endocrinologista.
O paciente portador de diabetes tipo II faz o tratamento medicamentoso quando necessário. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e deve ser individualizado.
Usam-se hipoglicemiantes orais e, eventualmente haverá necessidade de introdução de insulina nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
Novas Terapias no Diabetes Tipo 2:
Diferentes estudos têm demonstrado a relação entre a magnitude e tempo de hiperglicemia e o aparecimento de complicações crônicas do diabetes.
Além disso, a manutenção do bom controle glicêmico tem se mostrado efetivo tanto no diabetes tipo I como no tipo II, reduzindo ou retardando o desenvolvimento destas complicações, permitindo assim, uma maior longevidade e qualidade de vida para o pacientes diabéticos.
No tipo II as estratégias terapêuticas diferem do tipo I em função das características fisiopatológicas específicas do tipo II:
1) A deficiência secretória da célula pancreática é usualmente parcial e gradativa, variado com o tempo de doença;
2) Uma menor sensibilidade tecidual hepática e periférica à ação da insulina (resistência à insulina) e
3) um aumento da secreção hepática de glicose. Portanto, no diabetes tipo II diversos agentes farmacológicos orais, além do tratamento substitutivo com a insulina endógena, podem ser utilizados:
Hipoglicemiantes/Antidiabéticos Orais:
Recentemente um grupo de cientistas ingleses encerrou uma das maiores e mais longas pesquisas mundiais sobre o tratamento por via oral do diabetes tipo II. O estudo, que durou mais de 15 anos, acompanhando cerca de 5.200 pacientes, testou todas as opções de hipoglicemiantes e antidiabéticos orais e os resultados no organismo.
Para a tranqüilidade de médicos e pacientes do mundo inteiro, a conclusão foi positiva. Todos os medicamentos existentes no mercado têm efeitos benéficos, reduzindo bastante o número de complicações.
Os tipos mais conhecidos são as sulfoniluréias (que aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas), as biguanidas (que aumentam a sensibilidade do organismo à insulina já produzida) e a acarbose (que torna mais lenta a absorção da glicose no intestino, dando tempo ao organismo para manter a glicemia normal).
Além destes três tipos básicos surgiram recentemente, os sensibilizadores de insulina de última geração chamados thiazolidinedionas, cujo representante mais conhecido é o troglitazone (ainda não disponível no mercado brasileiro), que tem um mecanismo de ação diferente.
O tratamento via oral está indicado para o diabético tipo II, porque este paciente ainda produz insulina. No momento não há evidências que justifiquem o uso de antidiabéticos orais no diabético tipo I, cujo organismo não produz nenhuma insulina, embora não se possa descartar a possibilidade de uso no futuro.
A escolha do antidiabético a ser usado ocorre de acordo com as características de cada um. Um paciente obeso, por exemplo, irá se beneficiar mais de um antidiabético do tipo biguanida, porque ela não atua promovendo maior secreção de insulina, ou seja, não contribui para o aumento de peso. Ao contrário, provoca até uma certa falta de apetite (um dos efeitos colaterais), reduzindo o ganho de peso e facilitando o controle do diabetes. A acarbose seria reservada para aqueles pacientes que tem uma elevação muito significativa da glicemia, logo após as refeições. Pelo fato da acarbose atuar tornando mais lenta a absorção dos carboidratos, isso faz com que esses níveis aumentem devagar no sangue e, com isso, permite que a insulina atue de maneira progressiva. Os outros pacientes sem estas características iniciariam com as sulfoniluréias. Todo diabético que começa seu tratamento por via oral pode, ao longo do tempo, evoluir para a necessidade de usar insulina. Neste caso, inicialmente pode ser útil a associação destes dois medicamentos. Alguns grupos médicos acreditam que se deve iniciar com a insulina noturna, para manter a glicemia estável durante a noite. À medida que vai ocorrendo a chamada falência secundária à droga oral, ou seja, o antidiabético não consegue mais controlar a glicemia, o médico começa a prescrever insulina associada, até que muitos diabéticos do tipo II passam a usar somente insulina, depois de um longo período de diabetes. Importante ressaltar que, qualquer que seja a opção adotada pelo médico, existe uma redução significativa dos riscos de complicações crônicas desde que a glicemia seja mantida o mais próximo possível dos limites normais. Até recentemente, muitos ainda acreditavam que níveis um pouco elevados de glicose não representavam problema. Atualmente o objetivo do tratamento é manter a glicemia semelhante à de pessoas não diabéticas. Tipos de insulina são usados no tratamento do diabetes: São usadas insulinas de origem animal, como as retiradas dos pâncreas de boi e porco; as insulinas humanas fabricadas através de bactérias previamente preparadas; e as mistas (mistura de insulina bovina e suína). Quanto ao tempo de ação do efeito redutor do açúcar no sangue (glicemia), as insulinas são separadas em: de ação rápida (insulina Regular com aspecto transparente, semelhante a água potável), de ação intermediária (insulina HPH ou Lenta com aspecto leitoso) e de longa duração (também com aspecto leitoso). Nos últimos anos, surgiram os análogos da insulina humana, fabricados através da engenharia genética, alguns a com sua função redutora do açúcar muito rápida e outros com esta função mais demorada. Detecção: O diabetes pode ser detectado através de testes simples que pesquisam a presença de açúcar na urina ou que avaliam a quantidade de açúcar no sangue. Mas o diagnóstico deve ser comprovado através do exame laboratorial de sangue (glicemia), que pode ser realizado em três condições: 1- Com glicemia pela manhã em jejum de pelo menos 8 horas (uma noite) e o resultado igual ou superior a 126mg/dl é sugestivo de diabetes; 2- Com glicemia 2 horas após sobrecarga com 75g de glicose (a glicose é ingerida com água, após jejum de uma noite e o sangue é colhido 2 horas após para dosagem da glicose), o resultado igual ou superior a 200mg/dl é sugestivo de diabetes; 3- Com glicemia casual (o sangue deve ser colhido em qualquer horário do dia, sem relação com alimentação) esta glicemia deve ser realizada apenas nas pessoas que estão apresentando quadro clínico sugestivo de diabetes (muita fome, muita sede e muita urina) e o resultado igual ou superior a 200mg/dl é sugestivo de diabetes. Um resultado positivo por qualquer critério acima, deverá ser referendado nos dias subsequentes por uma nova glicemia de jejum ou 2 horas pós-sobrecarga.
Valores referência de glicemia:
O Valor de glicemia normal de 70 a 110 mg/dl em jejum oral de 8 horas. Os Valores intermediários entre 110-126 mg/dl devem ser mais bem investigados com outros testes para afastar o diagnóstico de diabetes. É aceitável a glicemia pós-prandial (após refeição) de 140mg/dl.
Pacientes acima de 45 anos com história de obesidade e alteração de colesterol e parentes com diabetes devem realizar o teste de glicemia de jejum pelo menos entre 1 a 3 anos.
O que é hipoglicemia? Hipoglicemia ou crise insulínica é a queda rápida do açúcar no sangue. Se prolongada, pode levar o diabético ao coma. Os sintomas da hipoglicemia são sudorese, tremores, dor de cabeça, visão turva, fala arrastada, irritabilidade, nervosismo, confusão mental, convulsões e perda da consciência. Esta condição aparece quando o teor de insulina é superior as necessidades do momento, como na seguinte situação: aplicou insulina pela manhã e logo em seguida saiu para o trabalho sem ter comido nada. Horas depois no trabalho, passou mal com desmaio. O que é hiperglicemia? Hiperglicemia é o aumento do açúcar no sangue. Seus sinais e sintomas são os mesmos descritos no item "quais são os sintomas do diabetes?".
Complicações agudas na hipoglicemia:
Sintomas: suor frio, fraqueza, palidez, dor de cabeça, palpitação, tremores, visão turva, sensação de fome, irritabilidade, mudança de comportamento.
O que fazer?
Beba um copo de refrigerante não dietético, suco ou de água com açúcar. Em caso de perda de consciência: Não ofereça nada via oral nem aplique insulina; Procure o serviço médico mais próximo.
Complicações agudas na hiperglicemia:
Sintomas: aumento da sede e volume urinário, fraqueza e dores generalizadas, perda de apetite, náuseas, vômitos e respiração acelerada.
O que fazer?
Beba líquido sem açúcar. Procure atendimento médico.
Complicações crônicas:
Acometem as pessoas que não controlam bem o diabetes, levando à perda da visão, problemas renais, circulatórios, diminuição e perda da sensibilidade e impotência sexual. Portanto, quando o controle do diabetes não é adequado, a pessoa pode apresentar as complicações conseqüentes do açúcar elevado no sangue.
No diabetes tipo I, a elevação aguda do açúcar pode acarretar transtornos metabólicos como o emagrecimento, a desidratação, que nos casos mais graves, sem tratamento, pode evoluir para o estado de coma, com perda dos sentidos. É o coma diabético. Alguns pacientes com diabetes tipo II, com pouca produção de insulina ou que tenham uma doença grave associada, como uma pneumonia, podem também desenvolver este quadro.
As principais complicações são aquelas que aparecerão no curso dos anos de evolução do diabetes. São as complicações dos vasos sangüíneos como o infarto no coração; o aumento da pressão arterial; o derrame ou a isquemia cerebral; o pé diabético; as lesões dos rins com insuficiência renal; as lesões dos nervos com aparecimento de dor; as paralisias; as lesões dos olhos com a catarata e, principalmente, a retinopatia diabética que pode levar a redução e até a perda da visão.
Estas complicações que surgem em decorrência do não tratamento ou do tratamento irregular do diabetes, são responsáveis por aumento do número de consultas, exames, internações, cirurgias e outros procedimentos médicos.
Elas aumentam a incapacidade laborativa provisória ou permanente da pessoa com diabetes, e são causadoras de um enorme impacto econômico e social em nosso meio. O mais importante é que todas estas complicações podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado do diabetes.
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