Olinda - Brasil
Contexto
Cheia de ladeiras de paralelepípedo, casinhas coloniais e igrejas históricas, Olinda fica a 7 km de Recife, Olinda é uma cidade costeira, banhada pelo Atlântico, cheia de ladeiras de paralelepípedo, casinhas coloniais do século 17 e igrejas históricas. Fundada por portugueses, foi precursora no desenvolvimento cultural, especialmente em áreas como literatura, artes plásticas e teatro. Foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1982, e Capital Brasileira da Cultura, em 2006.
Na Cidade Alta se concentram as construções históricas, cheias de detalhes arquitetônicos. Na ladeira da Misericórdia, rumo ao Alto da Sé, ficam as barracas das tapioqueiras, que chegam ao entardecer e de onde se pode ter uma visão panorâmica da cidade. Vale conhecer a Catedral da Sé, de 1537, o Mosteiro de São Bento, do século 16, e a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, erguida na segunda metade do século 17.
Na época do carnaval, Olinda parece outra cidade. Suas ladeiras ficam lotadas de turistas e também dos característicos bonecos gigantes, acompanhados pela multidão que canta e dança frevo e maracatu sem parar. Outras peculiaridades da cultura regional são o bumba-meu-boi, os caboclinhos, a ciranda, o coco-de-roda e os famosos bonecos conhecidos como mamulengos.
O centro de artesanato é formado por pequenas lojas e barracas que vendem de tudo, de roupas a uma infinidade de lembrancinhas da região.
Festivais
O carnaval é a consagração de Olinda. Durante a festa, as estreitas subidas de paralelepípedos são tomadas por um mar de foliões, blocos, maracatus e troças ao lado dos bonecos gigantes – todos chacoalhando juntos ao som carnavalesco. São, ao todo, cerca de 600 mil foliões pelas ruelas da cidade. Quem não gosta de multidão, no “passódromo” há camarotes, arquibancadas e palco – festa mais tranqüila e organizada. No fim de tudo, na quarta-feira de cinzas, o tradicional munguzá (prato à base de milho com leite condensado e leite de coco) da dona Zuzu é servido no Alto da Sé. Daí, só no próximo ano.
Onde comer
Localizada numa varanda com vista para Olinda e Recife, a badalada Oficina do Sabor tem cozinha pernambucana tradicional. Os principais são pratos com lagosta, camarão, charque e lingüiça, feitos com jerimum (abóbora). Outras delícias, como o polvo ao molho picante e o gratinado de macaxeira, também merecem atenção. Oficina do Sabor. tel. 81 - 3429-3331; rua do Amparo, 335. www.oficinadosabor.com O Marim, na rua do Amparo, é especializado em frutos do mar. O Camarão Olindense (preparado dentro do coco, para duas pessoas) e o Peixe na Bananeira (com recheio de caranguejo, acompanhado de arroz ao molho de manga) são alguns dos pratos mais requisitados do restaurante. Restaurante Marim. tel. 81 – 3429-8762, rua do Amparo, 157. O Kwuétu tem comida internacional sofisticada. Um de seus destaques é o Filé ao Poivre - flambado no conhaque e servido com mostarda e creme de leite. Kwétu. tel. 81 – 3439-8867, av. Manoel Borba, 338.
Compras
Quem procura arte e artesanato em Olinda tem de ir para a região de Amparo. Lá, ateliês e casas de artistas, cheios de peças sobre os mais variados temas da vida e folclore olindenses, convidam à entrada dos visitantes. Outros bons endereços para garimpar peças locais são os mercados da Avenida Joaquim Nabuco (quase com a Rua 15 de Novembro) e o da Ribeira, na Rua Bernardo V. Melo.
Divirta-se
Além de carnaval, Olinda tem muita fé: são, ao todo 22 igrejas e 11 capelas espalhadas pela cidade. Uma das mais importantes é a Igreja da Sé, construída só 37 anos após o descobrimento do Brasil. O lugar hoje abriga um acervo de arte sacra, além do túmulo de dom Hélder Câmara (1909-1999), antigo arcebispo do Recife e Olinda. A Igreja do Rosário dos Homens Pretos - construída no século 17 e primeira a ter irmandade formada por negros - é outro ponto incontornável do roteiro sacro de Olinda. Não perca também o Mosteiro de São Bento, segundo mosteiro construído no país (século 16) e parcialmente destruído sob o governo de Mauricio de Nassau, durante a ocupação holandesa. Alguns museus de Olinda podem ajudar a compor o roteiro da viagem. Situado num antigo prédio que abrigava o Senado da cidade, o Museu de Arte Sacra (MASP) tem em seu acervo arte religiosa desde o século XVII até os dias atuais. Outra opção é o Museu de Arte Contemporânea (MAC). Ex-cárcere da Diocese, hoje o lugar abriga grandes coleções, como a do jornalista, empresário e político Assis Chateaubriand.
Museu de Arte Sacra. tel. , rua Bispo Coutinho, 726. Aberto de segunda a sexta das 9h às 12h45.
Museu de Arte Contemporânea (MAC). tel. , rua 13 de Maio, 157. Aberto de terça a sexta das 9h às 17h, aos finais de semana das 14h às 17h (sujeito a alteração).
Museu de Arte Sacra. tel. , rua Bispo Coutinho, 726. Aberto de segunda a sexta das 9h às 12h45.
Museu de Arte Contemporânea (MAC). tel. , rua 13 de Maio, 157. Aberto de terça a sexta das 9h às 17h, aos finais de semana das 14h às 17h (sujeito a alteração).
Onde Ficar
Pousada do Amparo ocupa cinco prédios do centro histórico, entre eles um bem conservado casarão do século XIX. Todos os quartos têm televisão, frigobar e ar-condicionado – os mais luxuosos têm também vista para Olinda ou Recife. A pousada tem piscina, sauna e restaurante aberto ao público. Pousada do Amparo. tel. www.pousadadoamparo.com.br. R$ 240 c/ café no standard em alt. temp. O 7 Colinas tem quartos com ar-condicionado, frigobar e televisão (um deles adaptado a deficientes físicos). O hotel é formado por predinhos de dois andares, espalhados pelo terreno, e tem restaurante, três salões para eventos, sala de TV, piscina de hidroginástica, sauna, biblioteca e internet wireless. O destaque do lugar é o próprio terreno, formado por uma ampla área verde. Hotel 7 Colinas. tel. www.hotel7colinas.com.br. R$250 casal em alt. Temp. Instalada num casarão de quase 120 anos, no centro da Cidade Velha, a Quatro Cantos tem jardim interno, terraço e piscina. As acomodações são divididas em cinco categorias: a mais simples tem ventilador e banheiro compartilhado, a mais completa (suíte) tem ar-condicionado, televisão, frigobar, varanda e banheira de hidromassagem. Para os casais com filhos, a pousada tem serviço de baby-sitter (cobrado à parte). Pousada Quatro Cantos. tel. , www.pousada4cantos.com.br. R$112 o quarto mais simples c/ café em alta temp. A Pousada Peter, situada no centro-histórico de Olinda, é uma opção mais simples. Seus quartos tem ar-condicionado, televisão, frigobar. Tem piscina (pequena e aquecida). Hotel Pousada Peter. tel. www.pousadapeter.com.br. R$110 na baixa p/ casal. Alugar um quarto numa casa – conhecido lá fora como bad and breakfast (cama e café da manhã) – é outra boa opção de acomodação em Olinda. A arquiteta Janete Costa, por exemplo, é proprietária de um casarão com sauna e piscina, no centro histórico, e aluga três suítes do imóvel. O serviço dá direito a café da manhã e troca de roupa de cama. Quem quiser ficar na “Casa de Janete”, como é conhecida na cidade, deve entrar em contato com sua agenciadora Cama e Café, especializada no assunto. Casa de Janete – Cama e Café. tel. www.camaecafe.com.br. R$160 o casal.
Arredores
Um roteiro para deixar saudade. A partir da dobradinha Recife-Olinda, explore a Rota dos Engenhos, no interior, e percorra o litoral até Porto de Galinhas, passando por Cabo de Santo Agostinho.
Informações Úteis
Aeroporto
Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes-Gilberto Freyre. tel.
Ônibus
Para chegar até Olinda da estação rodoviária de Recife, é preciso pegar o metro (dentro da própria rodoviária) e seguir até a estação Recife, no centro da cidade. Nela, há um ônibus que leva diretamente à Olinda.
Terminal Integrado de Passageiros – TIP (Rodoviária de Recife). tel. . BR-232, km 15.
Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes-Gilberto Freyre. tel.
Ônibus
Para chegar até Olinda da estação rodoviária de Recife, é preciso pegar o metro (dentro da própria rodoviária) e seguir até a estação Recife, no centro da cidade. Nela, há um ônibus que leva diretamente à Olinda.
Terminal Integrado de Passageiros – TIP (Rodoviária de Recife). tel. . BR-232, km 15.
Dicas
POR QUE VALE A PENA?Tombada pela Unesco como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Precisa dizer mais?
NÃO PERCAO mosteiro de São Bento, do século XVI.
O QUE EU GANHO COM ISSO? Se for a época, apenas um dos carnavais mais empolgantes do Brasil.Copyright (c) TIME OUT 2011. Todos os direitos reservados.(fotos Shutterstock)
NÃO PERCAO mosteiro de São Bento, do século XVI.
O QUE EU GANHO COM ISSO? Se for a época, apenas um dos carnavais mais empolgantes do Brasil.Copyright (c) TIME OUT 2011. Todos os direitos reservados.(fotos Shutterstock)
Nenhum comentário:
Postar um comentário