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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

SAÚDE.. Pele flácida: aprenda como prevenir e amenizar a flacidez


Pele flácida: aprenda como prevenir e amenizar a flacidez
A flacidez é um processo natural do envelhecimento, mas alguns hábitos que pioram o quadro podem ser evitados



Afinamento da pele e perda de sustentação, tanto na face, como no corpo… A flacidez pode ser definida, resumidamente, como a falta de tonicidade da pele.

Juliana Jordão, médica dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, comenta que muitas mulheres identificam a chegada da flacidez quando sentem sua pele mais amolecida e percebem o surgimento de bolsas nas pálpebras, ou de excesso de pele no contorno mandibular e pescoço.



5 maneiras de tratar e amenizar a flacidez da pele


Abaixo você confere as principais orientações dos profissionais sobre quais medidas você pode tomar para cuidar da flacidez da face e do corpo.


1. Cremes



Foto: Getty Images

Michele Haikal, dermatologista especialista em medicina antienvelhecimento e ciências nutricionais associadas ao exercício físico, comenta que, independentemente de onde ocorre a flacidez, ela tem a ver com a derme, que é onde ficam as fibras colágenas e as fibras elásticas, e pode também ter a ver, dependendo do caso, com a musculatura.


“Os cremes são absorvidos até a epiderme, para chegar na derme tem que ser feito algo injetável ou tem que ter a ajuda de algum aparelho que abra a porta de entrada, por exemplo o laser de co2, ou ainda um microagulhamento. A menos que o creme seja um gel transdérmico… Mas nesse caso a substância irá para o organismo inteiro, e tem que ter obrigatoriamente prescrição médica, de acordo com os exames de cada um, pois estes geralmente são géis transdérmicos hormonais, portanto, devem ser prescritos baseados nos exames de hormônios dos pacientes e agirão porque irão atuar no organismo inteiro e inclusive na derme e musculatura. Realmente quando se mexe nesta parte, temos os melhores efeitos de todos, sem comparação com outros procedimentos, pois isto é tratar a causa”, diz.

Rosto e pescoço


Para Juliana, o uso de cremes é interessante. “Cremes com ácido hialurônico mantêm a pele hidratada. Cremes com vitamina C e resveratrol, por exemplo, funcionam como antioxidantes, prevenindo o processo de envelhecimento.” Confira alguns cremes que podem ser usados a fim de amenizar e combater a flacidez facial:


" C
remes com substâncias tensoras dão um aspecto menos flácido à pele e promovem o conhecido ‘efeito cinderela’, ideal para festas, por exemplo. O rafermine, argireline e tensine são os mais conhecidos”, acrescenta a dermatologista.

Corpo



Roberta Bibas, dermatologista especialista em dermatologia estética, pós-graduada e mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comenta que os ativos para flacidez de uso tópico são, de forma geral: Dmae, Tensine, Raffermine. “Não há diferença se é para o bumbum ou braço ou rosto”, diz. Na galeria abaixo estão alguns exemplos de cremes antiflacidez para serem usados em diversas regiões do corpo.


Como cada caso é único, o ideal é conversar com seu médico dermatologista a respeito do uso de cremes associados ou não a outros tratamentos para flacidez da pele.


2. Procedimentos estéticos

Foto: Getty Images

Atualmente, diversos procedimentos estéticos são indicados para amenizar e tratar a flacidez da pele, e também muscular, em diferentes partes do corpo e no rosto. Abaixo, profissionais falam sobre 13 procedimentos que consideram os melhores:

1. Radiofrequência: Juliana destaca que, para mulheres jovens ou que não desejam procedimentos invasivos, a radiofrequência é um equipamento que traz bons resultados. “São, de forma geral, sessões quinzenais, que podem ser feitas em qualquer região da face ou do corpo, e que estimulam a produção de colágeno. Além disso, também promovem o ‘efeito cinderela’ em véspera de festas”.

Esta é uma técnica que trabalha com a geração de calor no tecido subcutâneo, induzindo a produção de novas fibras de colágeno e melhorando, assim, o aspecto da pele. Dentre as indicações mais comuns para a radiofrequência, estão: melhora da flacidez da pele, redução de rugas etc.

Graziele comenta que, nos casos de flacidez facial e dos seios, a flacidez tissular (da pele) se mostra mais evidente. “Tratamentos como a radiofrequência têm demonstrado grandes resultados devido à estimulação da produção de fibras colágenas e elásticas, melhorando o tônus da pele”, acrescenta a fisioterapeuta.

2. Preenchimento com ácido hialurônico:Juliana explica que, para pacientes que apresentam surgimento de sulcos e perda de volume na face  muito comum quando há perda de peso –, sugere-se a aplicação de preenchimento com ácido hialurônico pelo médico dermatologista. “O efeito é bastante natural e a melhora é visível. Além disso, a duração é bem satisfatória.”

3. Aplicação de ácido L-polilático: Juliana diz que, para pacientes que sentem amolecimento da pele e aparecimento de rugas na região das bochechas, a aplicação de ácido L-polilático é uma ótima opção. “Ele estimula colágeno e espessa a pele novamente. É ideal para rostos finos com flacidez”, diz.

Michele ressalta que a injeção de ácido polilático é muito usada na região da face e pescoço com excelentes resultados.

4. Fio de ácido L-polilático: além da forma injetável, existem os fios de ácido L-polilático, que são aplicados por meio de pequenas agulhas para dar sustentação às áreas flácidas, “levantando” a pele. Podem ser usados somente no rosto.

A dermatologista Juliana destaca, inclusive, que as últimas novidades em tratamento de flacidez facial são o fio de ácido L-polilático e equipamentos de ultrassom microfocado. “Os fios realizam tração da pele que sofreu queda e estimula ao longo dos meses a produção de colágeno. Ideal também para flacidez inicial e rostos mais finos.”

“Os fios de sustentação facial abriram um novo paradigma dentro deste assunto e são sem dúvida hoje uma das melhores técnicas utilizadas para vencer a flacidez da pele”, comenta Michele.

5. Ultrassom microfocado: Juliana destaca que o ultrassom microfocado está entre as últimas novidades em tratamento de flacidez facial. “O ultrassom é um tratamento usado em diversas regiões com resultados bons para flacidez leve a moderada. A desvantagem é a dor e o custo elevado”, explica.

6. Peeling químico: de acordo com Juliana, outro método que pode ser utilizado para agir contra a flacidez cutânea é o peeling químico, que remove o tecido danificado, melhorando a textura da pele.

7. Corrente Aussie: nos casos de flacidez muscular, destaca Graziele, é indicada a corrente Aussie aliada à atividade física para fortalecimento da musculatura, com o aumento da massa muscular, podendo ser aplicada nos glúteos, coxas, braços e abdômen.

Fernanda Carvalhal, gerente da clínica estética Hollywood RJ, também indica a utilização da Corrente Aussie. “Na Estética Hollywood, tratamos a flacidez, tanto corporal quanto facial, com uma tecnologia revolucionária, a radiofrequência, que estimula a produção de colágeno e elastina, associada à Corrente Aussie, que é um estímulo elétrico usado para produzir contração muscular no local em que é aplicado, melhorando assim a circulação local, estimulando o fluxo linfático e melhora da celulite”, diz.

8. Corrente Russa: também indicada no caso da flacidez muscular, de acordo com Graziele. Deve ser aliada à atividade física para fortalecimento da musculatura e pode ser aplicada nos glúteos, coxas, braços e abdômen.

9. Ulthera: de acordo com Roberta, o aparelho proporciona um efeito instantâneo de lifting facial semelhante ao da cirurgia plástica. “E o melhor: sem cortes, dor ou desconforto. Melhora o contorno facial, não é invasivo e os resultados já são visíveis após a primeira sessão”, diz.

A dermatologista Roberta explica que a tecnologia utilizada é a de ultrassom fracionado, que atua nas camadas mais profundas da derme e da musculatura facial. “O aparelho contrai as fibras elásticas da pele e estimula a produção de colágeno pelo organismo, provocando um efeito rejuvenescedor duradouro. Melhor que outros aparelhos de radiofrequências, pois consegue fazer a contração da fáscia muscular, músculo fino que envolve o rosto e pescoço. Além disso, o aparelho contrai as fibras de colágeno e elásticas da derme superficial e profunda. Já as radiofrequências só fazem a contração das fibras da derme e não do músculo. E é nesse músculo que agem os cirurgiões plásticos” diz.

Ainda de acordo com Roberta, o Ulthera não é recomendado para gestantes e pessoas com doenças de pele no local da aplicação, por isso, deve ser feito com acompanhamento de um dermatologista. O aparelho é aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Ulthera pode ser utilizado tanto para tratar/amenizar a flacidez facial como corporal.

10. Thermacool: segundo Roberta, sua ação é através da radiofrequência. “A vantagem do tratamento é ser eficiente na emissão dos pulsos (ondas de calor) que penetram na derme, a camada mais profunda da pele. O tratamento estimula a contração das fibras de colágeno, que dão sustentação à pele e formam novas fibras”.

Thermacool pode ser usado para tratar/amenizar a flacidez as regiões do rosto e pescoço, pernas, barriga e bumbum.

11. Freeze: baseado na tecnologia que combina pulsos magnéticos com radiofrequência bipolar, o aparelho ameniza os efeitos do envelhecimento da pele; trata a flacidez corporal e facial e auxilia a perda de medidas, de acordo com Roberta.

“O resultado é a maior contração nas fibras de colágeno, melhorando a flacidez existente no rosto, pescoço, braços, abdômen e pernas”, destaca a dermatologista Roberta.

12. Laser de CO2: de acordo com Michele, é um dos melhores e mais indicados para a região facial. “Ele deve ser feito, quando para este fim de tratar a flacidez, de maneira a estimular a derme, portanto não adianta fazê-lo muito superficial para tratar de flacidez, deve ser feito mais profundo… Os resultados costumam ser muito apreciados”, destaca a dermatologista.

13. Massagens: para Graziele, massagens estéticas associadas a cosméticos à base de DMAE, vitamina E e hidratantes também são indicadas, com o intuito de melhorar a nutrição do tecido cutâneo. “Essas técnicas podem ser aplicadas tanto na região facial e dos seios, como em outras áreas corporais como glúteos, coxas, abdômen e braços”, diz.

Porém, de acordo com a dermatologista Roberta, massagens não são a melhor opção para a flacidez especificamente. “Isso porque não há estímulo do colágeno com massagem. Ela pode ser eficaz para melhora aspecto de inchaço, celulite”, diz.

Como é possível ver: existem diversas opções de tratamentos supermodernos para tratar/amenizar a flacidez, tanto facial como corporal. É difícil falar simplesmente em qual é mais ou menos eficaz, pois cada caso tem uma indicação, que só poderá ser definida pelo profissional através de exame físico da paciente.

3. Exercícios físicos

Foto: Getty Images

Confira quais são os principais exercícios físicos indicados para ajudar a tratar a flacidez de cada parte do corpo:

Braços

Para tratar a flacidez dos braços, a atividade física é fundamental. “A melhora do tecido muscular é essencial para melhora da flacidez”, lembra a dermatologista Juliana.

O preparador físico da Ziva Brasil, Felipe Kutianski, destaca que o aumento de massa magra é a melhor “arma” contra flacidez. “Duas características importantíssimas neste tipo de treino são: a melhora da massa muscular e a diminuição do percentual de gordura”, diz.

“Na musculação, temos ótimos exercícios para combater a flacidez nos braços, como supinos e puxadas. Já para quem treina em casa ou parques, temos as flexões de braço e barras fixas”, destaca o preparador físico.

Seios

Kutianski destaca que existem exercícios que trabalham diretamente na região do peitoral, como os supinos, flexões, crucifixos etc. “Mas, diretamente, focado nos seios, não. O tecido dos seios que normalmente sofre com a flacidez é mais superficial, limitando o trabalho muscular”, esclarece.

“O que ocorre em alguns casos é a diminuição dos seios, decorrente da queda da gordura corporal. É preciso tomar cuidado com os ‘mitos de academia’, prometendo milagres localizados”, ressalta o preparador físico.

Pernas

Agachamento em geral, afundo, passada, stiff, levantamento terra e leg press, são as indicações de Kutianski. “Acreditem, os exercícios clássicos são os melhores”, comenta.

Barriga

“Lembre-se: exercício não faz milagre. Sempre esteja em dia com sua dieta”, comenta Kutianski.

“Para a região do abdômen, eu recomendaria primeiramente as pranchas isométricas, seguidas dos exercícios dinâmicos intensos de oblíquos, com ou sem sobrecarga (kg) e finalizando com dinâmicos de reto abdominal com sobrecarga, até em bancos declinados de preferência”, diz o preparador físico.

Bumbum

Kutianski recomenda o mesmo trabalho indicado para pernas: agachamento em geral, afundo, passada, stiff, levantamento terra e leg press. “Principalmente o agachamento e afundo, pois apresentam maior ativação glútea durante o movimento”, diz.

Vale ressaltar que é muito importante contar com as orientações e acompanhamento de um personal trainer/preparador físico para ensinar a execução correta de cada exercício, além de indicar os melhores exercícios para cada caso.


4. Alimentação

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Os hábitos alimentares são muito importantes quando o assunto é tratamento/prevenção da flacidez. “A ingestão de água em grande quantidade ajuda na manutenção da qualidade da pele”, diz a dermatologista Juliana.

Marco Cassol, cirurgião plástico e especialista em face feminina, também ressalta a importância da hiperhidratação (tomar três litros de água por dia), para tratar/amenizar a flacidez da pele.

Alimentos importantes para a produção de colágeno, de acordo com Juliana, são: frutas e verduras ricas em vitamina C, como a laranja, mamão entre outros; e proteínas, especialmente a presente em carne vermelha. “Deve-se evitar alimentos ricos em açúcar, pois estes pioram o envelhecimento”, explica.

Cassol também lembra a importância do aporte proteico adequado. “Por exemplo, comer duas claras de ovos por dia”, comenta. Dessa forma, reforça-se a necessidade de contar, se possível, com as orientações de um nutricionista que passará a dieta adequada às suas necessidades.

Andreia Barros, nutricionista do Linnus Institute RJ, destaca ainda outros exemplos d
Lisinae alimentos que devem fazer parte no cardápio. São aqueles ricos em:

  • Lisina: aves/ peixes
  • Glicina: ervilha, carnes
  • Prolina: ovos, carnes, peixes
  • Vitamina A: cenoura, ovo, leite
  • Vitamina C: limão, acerola, goiaba
  • Manganês: soja
  • Cobre: castanhas
  • Silício: cevada, vegetais
  • Ácidos Graxos: peixes águas frias e óleo de linhaça.

Cassol indica ainda tomar um suco anti-inflamatório com farinhas probióticas duas vezes por dia. Vale a pena anotar a receita!

Receita de suco antiflacidez

Bata no liquidificador:
500ml de água
1/2 cenoura
1 pedaço de gengibre
1 folha de couve
¼ de beterraba
4 laranjas com bagaço (cortar a laranja em 4 e retirar a casca e sementes)
1 maçã (retirar as sementes)
2 limões espremidos
1 morango
2 ameixas secas
Por fim, coloque uma colher de chá de quinoa, psyllium, amaranto, chia ou linhaça.

De acordo com Andreia, o uso de colágeno em pó hidrolisado com vitamina C também pode ajudar a evitar/tratar a flacidez da pele.

Para a dermatologista Michele, o consumo de aminoácidos é mais eficaz. “Temos muitos suplementos com aminoácidos, e são melhores que o colágeno, porque o colágeno é uma proteína que ainda será quebrada em aminoácidos. Mas é melhor do que não fazer suplementação nenhuma, é claro, mas há suplementações melhores a serem feitas”, diz.

“O melhor mesmo é fazer o estudo do metabolismo, pedindo todos os exames de vitaminas a hormônios, e modular todo o metabolismo, com vitaminas, aminoácidos, peptídeos, coenzimas, minerais, antioxidantes e também hormônios, se isto for necessário no caso deste paciente. Isto fará com que este organismo fique otimizado em tudo, em saúde, na defesa de seu organismo, na prevenção de doenças degenerativas e também no desenvolvimento dos músculos, turgor (elasticidade) da pele, hidratação, aumento de fibras elásticas, fibras colágenas etc.”, destaca a dermatologista especialista em medicina antienvelhecimento.

O ideal, então, é procurar a orientação de um nutricionista ou médico que possa avaliar o caso individualmente, passando as principais orientações sobre alimentação e também indicando a suplementação necessária, se for o caso.


5. Cirurgia plástica

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O cirurgião plástico Moreira lembra que a flacidez das partes do corpo envolve não apenas a flacidez da pele, mas também da musculatura. “Para cada região, uma técnica cirúrgica para remover o excedente cutâneo. Aqueles que sofreram grandes perdas ponderais de peso  independentemente da idade – costumam ter indicação de um lifting corporal. Nesse caso, o que ocorre é que a pele, antes ajustada para um volume maior, tem que se adaptar e ‘cobrir’ um volume bem menor, podendo gerar uma ‘sobra’”, diz.

Ainda de acordo com o cirurgião plástico, o que determina o grau dessa flacidez é o dano à elasticidade da pele. “Fatores importantes que contribuem com esse dano são, além do grau de aumento de volume, a idade da paciente, a tendência individual à perda de elasticidade, a elasticidade original da pele, a qualidade da irrigação sanguínea da área em questão, além de fatores externos, como o sol, o tabagismo, hábitos alimentares e o tipo de atividade física que a pessoa pratica, por exemplo”, diz.

De forma resumida, é possível destacar como principais indicações cirúrgicas para acabar com a flacidez:

Rosto e Pescoço

Moreira explica que, geralmente, quando a flacidez dos tecidos faciais não pode ser resolvida por preenchimentos e peelings, a cirurgia plástica passa a ser a opção mais indicada. “Isso pode ocorrer em diversas faixas etárias, mas normalmente a partir dos 40 anos”, diz.

Marco Cassol destaca que as indicações de cirurgia plástica ocorrem geralmente quando: existe queda na região das bochechas e maçã do rosto pela idade; o músculo do pescoço é muito pronunciado; ou há gordura localizada no pescoço. “Isto exclui pacientes sem flacidez ou jovens acima do peso”, diz.

Braços

Cassol explica que a cirurgia plástica indicada para tratar a flacidez dos braços é chamada de braquioplastia ou dermolipectomia de braço. “Realiza-se uma cicatriz em T (cicatriz na axila e na extensão do braço). É indicada para pacientes que tiveram grandes perdas ponderais e têm muitas estrias e flacidez no braço”, diz.

Seios

Para a dermatologista Juliana, o tratamento mais viável para flacidez das mamas é o cirúrgico.

Cassol destaca que as cirurgias para os seios são a mamoplastia (normalmente utilizada para reduzir a mama) ou a mastopexia (normalmente para levantar a mama). “São indicadas para as pacientes com muita perda de peso, queda nos seios pela idade, ou queda e diminuição da mama após a amamentação”, diz.

Pernas


A dermolipectomia de coxa, de acordo com Cassol, é a cirurgia plástica recomendada para tratar a flacidez das pernas. “Normalmente é indicada para pacientes que têm muitas estrias na região entre as coxas. Fica uma cicatriz em T na região inguinal e face interna das coxas”, explica.

Barriga

Juliana destaca que, para casos em que a flacidez é severa, especialmente em pacientes obesos que perdem grande quantidade de peso, a cirurgia é fundamental.

Cassol explica que a abdominoplastia ou dermolipectomia abdominal “é indicada para reposicionamento dos músculos retos do abdômen (tanquinho) quando se afastam com o crescimento do útero durante a gestação ou quando resultam em muitas estrias na pele abaixo do umbigo. A cicatriz resultante é semelhante à cicatriz da cesariana, mas três vezes maior”.

Bumbum

Cassol explica que, no caso do bumbum, a indicação de cirurgia depende do problema. “Se há pouca projeção do bumbum, podemos colocar prótese glútea ou enxerto de gordura no glúteo. Nos casos de flacidez extrema após cirurgia de redução de estômago, pode ser indicada a dermolipectomia glútea”, diz o cirurgião plástico.


As principais causas da flacidez da pele


Foto: Getty Images

Graziele Almeida, fisioterapeuta do Universo Postura Pilates, diz que a flacidez é geralmente uma das alterações estéticas que mais atormentam as mulheres. “Existem dois tipos de flacidez: a flacidez tissular (flacidez da pele) e a flacidez muscular. Na primeira, o tecido cutâneo é afetado, hhá uma diminuição da quantidade de fibras colágenas, desnutrição e desidratação do tecido cutâneo. Já na flacidez muscular, a musculatura subcutânea é afetada”.

Embora a pele flácida incomode muitas mulheres, vale lembrar: trata-se de uma consequência do envelhecimento natural.

Marcelo Moreira, cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e membro da American Society of Plastic Surgery (ASPS), preceptor da residência médica de cirurgia plástica do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ) e médico do serviço de cirurgia plástica e microcirurgia do Instituto Nacional de Câncer (INCa-RJ), explica que, a partir dos 25 anos, passa a ocorrer fisiologicamente uma diminuição das fibras elásticas, do tecido subcutâneo e do colágeno, resultando em despregamento de todas as camadas cutâneas.

Juliana ressalta que as causas da flacidez são diversas. Naturalmente, com o passar dos anos, diminui-se a produção de colágeno e, com isso, ocorre o afinamento natural da pele. “Além disso, temos reabsorção dos ossos da face e perda ou deslocamento da gordura que antes sustentava a pele na face. Com isso temos a sensação de que a pele está ‘caindo’, ‘derretendo’, enfim, perdendo a sua sustentação”, diz.

Graziele destaca que a ação da gravidade, a radiação solar, a desnutrição e desidratação do tecido cutâneo, o fumo, o efeito sanfona e alimentação inadequada são alguns fatores que contribuem para a flacidez tissular (da pele). Já a flacidez muscular ocorre devido ao sedentarismo, obesidade e envelhecimento. “É muito comum que os dois tipos de flacidez apareçam associados, dando um aspecto ainda pior às partes do corpo afetadas pelo problema”, diz a fisioterapeuta.

Dessa forma, resumidamente, podem ser destacados como alguns dos fatores que “pioram” o processo natural de envelhecimento/flacidez:

Tabagismo;
A exposição solar excessiva;
Má alimentação;
Fatores genéticos;
Falta de exercício físico/Sedentarismo;
Perda de peso rápida/Efeito sanfona”.

Assim, ao mesmo tempo em que a pele flácida deve ser encarada da forma mais natural possível, também é cabível adotar alguns hábitos e até optar por alguns tipos de tratamentos para prevenir ou amenizar a flacidez.


Como evitar a flacidez da pele


Foto: Getty Images

Para tratar a flacidez de todas as áreas do corpo e também da face, alguns cuidados de cunho preventivo também são fundamentais. “Evitar exposição solar excessiva é a primeira. O sol favorece muito o envelhecimento. Cigarro nem pensar. O tabagismo reduz muito a produção de colágeno”, destaca a dermatologista Juliana.

Vale lembrar que a flacidez deve ser encarada de forma tranquila, afinal, não é possível manter uma pele jovem para sempre! Ela faz parte do processo natural de envelhecimento. Mas algumas dicas simples ajudam no sentido de evitar e não “piorar” este quadro:

1-Conte com uma alimentação saudável, de preferência com acompanhamento de um nutricionista, incluindo em seu cardápio alimentos funcionais (que possam fazer bem à sua pele e sua saúde de forma geral).

2- 
Tenha um bom aporte proteico.

3- 
Evite especialmente os alimentos ricos em açúcar.

4- 
Evite as bebidas alcoólicas.


5 - Beba bastante água diariamente.

6 - Não fume ou pare de fumar (se for o caso).

7 - Evite a exposição solar excessiva.

8 - 
Pratique atividades físicas com frequência, especialmente musculação, e conte com acompanhamento de um profissional da área para indicar os melhores exercícios.

Evite o “efeito sanfona”, mantendo-se no seu peso adequado. Isso porque, o “efeito sanfona” pode favorecer a flacidez: quando você engorda, a pele estica; ao emagrecer, ela volta ao normal, mas tende a ficar menos elástica.

Por fim, lembre-se que autoestima é fundamental! Não há mal nenhum em querer cuidar da sua beleza, muito pelo contrário; mas a flacidez da pele não deve ser motivo de grandes preocupações, afinal, o envelhecimento é um processo natural, pelo qual todos estão sujeitos a passar, e nunca deverá ser encarado como um problema.



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