Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

QUATRO (4) PENSAMENTOS QUE VOCÊ DEVE TER PARA ATRAIR O AMOR VERDADEIRO

4 PENSAMENTOS QUE VOCÊ DEVE TER 

PARA ATRAIR O AMOR VERDADEIRO

O amor verdadeiro realmente existe? E se for assim, quais os pensamentos para criar uma bela e união harmônica?
Hoje, a taxa de divórcio está em ascensão, com cerca de 2,5 para cada mil habitantes. Muitas pessoas estão se casando sem uma base sólida interior. As únicas ideias sobre o casamento são aquelas que passam longe de algo real. Para muitos de nós, a ideia é de um conto de fada e para  isso acontecer muitas pessoas buscam o grande amor da vida, ao invés mergulhar em seu interior e ser ele(a) o grande amor a ser encontrado.
A maioria das pessoas acham que tudo que eles precisam fazer é seguir o seu coração para encontrar o verdadeiro amor e o resto acontecerá. Mas, quem você é antes de você se apaixonar, talvez seja mais importante do que qualquer outro passo. Há crenças-chave que você deve ter para atrair o verdadeiro amor em sua vida.

Aqui estão quatro pensamentos que você deve ter para atrair o amor verdadeiro:

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1. Acredite que você é digno de um amor incondicional

Os relacionamentos que você cria são espelhos de quem você é. É a lei da atração trabalhando. Portanto, as relações são tão fortes quanto as crenças que você tem sobre si mesmo. Quando você acreditar que você é digno do amor incondicional, você vai recebê-lo.
Amar a si mesmo completamente, mesmo com suas imperfeições é muito importante. Se você não amar a si mesmo totalmente, como você pode esperar que outra pessoa ame? Quando você conseguir se amar incondicionalmente, acreditar em seu próprio merecimento, e permanecer aberto para recebê-lo, daí você dará um grande passo para amar e ser amado por uma outra pessoa.
Sem título-4s

2. Acredite em si mesmo

Trate-se do jeito que você quer que seu futuro amor o trate. A maioria de nós somos duras quando falamos sobre nós mesmos e nossas próprias habilidades. Acreditar em nós mesmos e ser nosso melhor amigo atrai um amor que vai criar laços afetivos, amigos e reais, e não apenas completar aquilo que precisamos.  Por que a ideia não é alguém para completar? Quando você procura alguém para preencher as lacunas, você pode trazer um amor temporário, e não uma relação duradoura, e você pode me perguntar a razão disso, a resposta é simples, no momento em que você mudar, aquela relação começa a perder o sentido, pois ela não vai mais preencher a lacuna, somos humanos e mudar faz parte da nossa essência… Quando você acredita em si mesmo e se preocupa com suas necessidades, o seu amor vai se preocupar com você e suas necessidades, essa é a lei, é isso que você vai atrair.
Apenas lembre-se, tratar-se do jeito que você quer que seu amor o trate. Tenha pensamentos amáveis; pronuncie palavras amáveis, amorosas; faça coisas atenciosas.

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3. Acredite que vai encontrar o parceiro certo

Às vezes, as pessoas podem ser más nos relacionamentos. Na maioria das vezes, a sociedade diz para deixar o romance ser o guia. Uma dica importante é : Olhe para as qualidades que você quer no outro em si mesmo. Se você já teve problemas de relacionamentos passados,  olhe para dentro de você e tente achar o ponto de falha dentro de si mesmo, é necessário encontrar a escuridão para ascender a luz.
Quando encerramos um relacionamentos, ele vai dizer mais sobre nós mesmos do que qualquer outra pessoa. O fim está te orientando sobre uma lição importante para aprender e ajustar o seu próprio interior. Por exemplo, se você está se sentindo ignorado ou negligenciado em um relacionamento, talvez você está abandonando a si mesmo em algum nível. Olhe para dentro e descubra (ouvir a sua intuição) como você pode mostrar-se mais para si mesmo, também.
Quando você acredita que pode encontrar o parceiro certo, e exibem as mesmas características que você procura, você vai estar mais perto de um amor verdadeiro.

4. Acredite que as relações possam durar

É importante acreditar no valor de um relacionamento e o potencial da felicidade e vida longa, independentemente das estatísticas.
A maioria de nós já viveu ou acompanhou um divórcio, seja dentro da nossa própria família ou de amigos. Embora essas relações não tenham nada a ver com a gente, eles inconscientemente criou uma validação de que os relacionamentos não duram. Talvez até mesmo que o divórcio seja algo inevitável.
É fácil ser negativo e duvidoso sobre relacionamentos – rompimentos e casamentos disfuncionais estão por toda parte. Mas é preciso força e uma nova perspectiva para acreditar em finais felizes e casamentos para sempre!
É claro que cada relacionamento tem o seu momento difícil. Assim é a vida. As lutas nos ajudam a aprender e crescer. Mas, acreditar na possibilidade de ter um amor verdadeiro, parceiro, fiel, amoroso, carinhoso, etc…É importante e necessário. Na verdade, é vital para nós acreditarmos e alinharmos com a verdade de que essa realidade é possível e você merece tudo que é bom.
Essa é a magia da vida, acreditar na boa coisas e se esforçar para criar a melhor vida possível. Trabalho interior sempre vai transformar o nosso mundo exterior. A maioria do trabalho para obter um grande amor é feito antes de você mesmo conhecer essa pessoa.
Ao aplicar esses quatro sistemas de pensamentos importantes em sua vida, você com certeza vai mudar seu foco e atração para o amor que você deseja.
Se você já está em um relacionamento, essas quatro pensamentos podem também ajudar a transformá-lo totalmente. Na verdade, com a aplicação destes pensamento você pode até se apaixonar de novo. Ter um relacionamento saudável, um vida longa ao lado de quem amamos, traz bem-estar mental, físico e espiritual.

http://thesecret.tv.br/2014/11/4-pensamentos-que-voce-deve-ter-para-atrair-o-amor-verdadeiro/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

SAÚDE GUIA - MULHER ... A a Z da sa�de da mulher


A a Z da sa�de da mulher


Paschoal Rodrigues



A
• Aids
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 45% dos portadores do HIV são mulheres. O vírus tem avançado em ritmo bem mais acelerado entre o sexo feminino. No Brasil, em quatro anos, as notificações de novos casos cresceram 10,2% entre os homens e 75,3% entre as mulheres. A principal razão da propagação da doença entre elas é a falta de proteção na hora do sexo. A maioria absoluta das brasileiras tem contraído o vírus por via sexual (meio de transmissão de 70,1% dos casos femininos de 2000), e não pelo uso de drogas injetáveis ou por transfusão de sangue.

• Álcool
É crecente o consumo de bebidas alcoólicas entre as mulheres. Estudos recentes mostram que 8,7% delas costumam beber além da conta, enquanto entre os homens 22% extrapolam na bebida. "O álcool passou a fazer parte do processo de interação com o sexo oposto", observa o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo. Está provado que as mulheres são mais sensíveis que os homens aos efeitos do álcool. Além de correrem mais risco de desenvolver alguns tipos de câncer e osteoporose, as mulheres tendem a apresentar doenças no fígado entre dez e quinze anos antes dos homens, mesmo que consumam só uma parte do que eles ingerem diariamente.


B
• Baixo teor (cigarro de)
Mulheres são as maiores consumidoras de cigarros light em todo o mundo. De acordo com a entidade Smoke Free London, 40% delas dizem preferir cigarros com baixos teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono por acreditar que eles prejudicam menos o organismo. Uma tremenda bobagem. Ao contrário do que pensam, os light causam câncer, problemas cardíacos e outras doenças, da mesma maneira que os cigarros regulares. O Ministério da Saúde proibiu a impressão dos rótulos light, ultralight e baixos teores nos maços de cigarros para evitar que o consumidor tenha uma interpretação equivocada quanto aos danos do cigarro.


C
• Causas de morte
No Brasil, as doenças do aparelho circulatório são a maior causa de morte entre as mulheres. Três em cada dez delas morrem no país em decorrência desse mal, como infarto do miocárdio e derrame. Outro foco preocupante é o câncer. A incidência do de mama, por exemplo, cresceu 68% entre 1979 e 1998 e é hoje o que mais afeta o sexo feminino, matando dez em cada 100 000 mulheres. O segundo tipo de câncer mais letal entre elas é o de pulmão, cuja incidência teve o surpreendente crescimento de 108% nas décadas de 80 e 90 no Brasil.

Xico Buny

 Camisinha feminina
Sucesso nas pesquisas, fracasso nas vendas. Esse paradoxo traduz com precisão o que acontece com os preservativos femininos no Brasil. Embora aprovada por sete em cada dez mulheres, segundo pesquisa do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e de outras três entidades, a camisinha para mulheres continua encalhada nas prateleiras das farmácias. O preço, em média 12 reais, e a desconfortável estética depois de colocada atrapalham sua propagação. "Além disso, a colocação requer um treinamento, o que torna o uso mais restrito", afirma o ginecologista Ricardo Oliveira, presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro.




D









• Doenças cardiovasculares
As mulheres passaram a ter infarto dez a quinze anos mais cedo. A proporção de nove infartos masculinos para um feminino caiu para três por um e tende a se igualar rapidamente nos dois sexos. Essas são duas conclusões de uma pesquisa feita por Rita Simone Lopes, do departamento de enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. O crescimento no número de mulheres que desenvolvem doenças cardiovasculares é visível nos consultórios de cardiologistas. Segundo o estudo, o tabagismo é o principal responsável pelos infartos em mulheres de 35 a 45 anos. "A nicotina compete com o estrógeno e tem vários efeitos nocivos ao organismo, como o aumento do colesterol", lembra.

Roberto Stelzer

• Dietas
Estima-se que oito em cada dez pessoas que fazem dieta são mulheres. O que explica essa diferença é que, desde meninas, elas se preocupam mais que eles em ter uma silhueta esbelta. Nos últimos anos, dietas ricas em proteínas, como a do doutor Atkins, seduziram muitas mulheres, embora não haja comprovação científica de sua eficácia na prometida perda de peso a longo prazo. Na verdade, a Associação Americana do Coração adverte que esses regimes podem trazer mais danos que benefícios ao organismo, uma vez que estimulam o consumo de gordura e reduzem importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras.


E
• Enxaqueca e dor de cabeça
É muito comum confundir a dor de cabeça mais corriqueira com enxaqueca. Esta última conta com um forte componente genético - 75% dos pacientes têm parentes que sofrem do mesmo mal. Além da dor latejante, o enxaquecoso é acometido por náuseas, vômito, hipersensibilidade à luz, ao barulho e a odores fortes. São sintomas muito mais desconfortáveis que a dor de cabeça usual, aquela que atinge quase 30 milhões de brasileiros. O fato é que as mulheres são as que mais sofrem. Culpa das alterações hormonais, especialmente no período pré-menstrual.


F

• Fumante passiva
O risco de um fumante ter um ataque cardíaco é pouco maior que o registrado em não-fumantes que estão expostos à fumaça do cigarro, adverte um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard. Assim como o coração, o pulmão é outro órgão seriamente atingido pela fumaça do cigarro em locais fechados. Nos Estados Unidos, 53 000 não-fumantes morrem por ano por fumo passivo, sendo 3 000 de câncer do pulmão. Mulheres grávidas devem estar cientes de que a fumaça do cigarro pode causar danos genéticos ao feto e deixá-lo predisposto a doenças, como leucemia infantil e outros tipos de câncer.


G

• Gravidez
As pressões do mercado de trabalho têm feito as mulheres adiar a gravidez. No entanto, o chamado do relógio biológico merece ser ouvido. Quanto mais tarde se pensa em ter filhos, mais difícil se torna a gravidez. Na faixa dos 35 anos, a probabilidade de uma mulher engravidar naturalmente durante uma única relação é de 15%. Aos 40, esse número cai para 5%. Aos 45, ele beira 1%.


H
• HPV
O vírus HPV é conhecido pelas mulheres por ser a principal causa do câncer de colo do útero. A grande maioria das mulheres infectadas pelo HPV não desenvolve o tumor. Na verdade, homens e mulheres (mais de 20 milhões só nos Estados Unidos) estão infectados pelo vírus e muitos nem sabem disso. Coceira, sangramento anormal e dor durante o ato sexual são alguns sinais da doença. A contaminação ocorre pelo contato sexual e pode causar verrugas, geralmente nos órgãos genitais. "Em cerca de metade dos casos, só aparece uma infecção transitória e o vírus é logo eliminado pelo organismo", afirma o ginecologista Mauro Romero Leal Passos, da Universidade Federal Fluminense.


I
 Inseminação artificial
Estima-se que um em cada cinco casais tenha problema de infertilidade. Nos últimos anos, a inseminação artificial tornou-se uma saída esperançosa para quem não pode ter filhos. A fertilização in vitro é um procedimento caro - entre 6 000 e 12 000 reais - e arriscado. As chances de uma tentativa resultar em gravidez completa não chegam a 35%. Há casais que chegam a fazer até sete tentativas sem êxito. Ainda assim, a procura é intensa. O Brasil tem hoje 7 000 bebês de proveta (no mundo são 300 000). "Apesar do preço, essa prática cresceu muito", afirma o ginecologista Ricardo Oliveira, presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro.


Ilustração Lúcia Brandão

• Insônia
"A mulher é um ser hormonal. A tensão pré-menstrual e o uso de pílulas anticoncepcionais, por exemplo, podem perturbar seu sono", explica o neurologista Raimundo Nonato Rodrigues, do Hospital Universitário de Brasília. As estatísticas confirmam que as mulheres são quem mais sofre de insônia. De cada quatro insones crônicos, três são mulheres, segundo recente pesquisa do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo.


L
• Libido
Estima-se que um terço da população feminina adulta apresente alguma alteração no desejo sexual. Nos últimos anos, a medicina tem-se empenhado em pesquisar remédios para tratar o problema. O Wellbutrin, recém-lançado no Brasil, é um deles. Estudos preliminares revelam que o medicamento pode aumentar a libido e a satisfação sexual da mulher. Mesmo a ingestão do Viagra pode ter efeito positivo entre elas. "Não existe comprovação farmacológica de sua eficácia, mas há casos resolvidos por esses remédios", diz o ginecologista Paulo Canella, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.


M
• Mal de Alzheimer
As mulheres correm um risco maior que os homens de desenvolver essa doença de causa desconhecida que afeta cerca de 1,5 milhão de pessoas no Brasil. Como vivem mais que eles, estão mais sujeitas ao mal, que acarreta a perda progressiva das funções intelectuais, como a memória, a capacidade de tomar decisões e a atenção. "Mesmo corrigindo essa distorção por longevidade, as mulheres desenvolvem o Alzheimer mais que os homens. Só não sabemos por quê", diz o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo. Segundo ele, a reposição hormonal pode ajudar a prevenir a doença.



O
• Osteoporose
Doença grave, sem cura e tipicamente feminina (são 200 milhões de doentes no mundo, cerca de 10 milhões só no Brasil), a osteoporose atinge principalmente mulheres brancas, baixas e magras. Seu principal sintoma é a perda de massa óssea, o que pode provocar fraturas graves durante um tombo rotineiro. A partir dos 40 anos, as mulheres devem fazer periodicamente o exame de densitometria óssea. A fórmula de prevenção continua simples: leite, sol e ginástica. Outra droga promissora que em breve chega ao mercado é o Fortéo, a versão sintética do hormônio PTH 1-34, que estimula a formação de ossos - e o faz numa velocidade superior ao ritmo com que a doença corrói o esqueleto.


Eduardo Pozella

• Ovário
Cenouras e tomates podem ser grandes aliados das mulheres na prevenção do câncer de ovário. Segundo estudo recentemente publicado no International Journal of Cancer, alimentos ricos em caroteno e licopeno podem reduzir o risco da doença, considerada a mais difícil de ser diagnosticada, por conseqüência a mais perigosa (é letal em 60% dos casos). A aspirina também é apontada como nova arma contra esse mal. Um estudo com mulheres que tomaram aspirina até quatro vezes por semana durante seis meses revelou uma incidência 40% menor que a verificada em outras pacientes.



P
• Plástica
Sabe-se que as brasileiras são as campeãs de plástica per capita no mundo. Só no ano passado foram feitas 350 000 cirurgias no país. A Academia Americana de Plástica Facial elegeu o rosto da atriz Catherine Zeta-Jones como o ideal de beleza perseguido pelas americanas. No Brasil, dez dos melhores cirurgiões plásticos do país, ouvidos por VEJA, foram unânimes em dizer que suas clientes não têm um padrão específico. "As brasileiras estão mais educadas que as americanas em relação à plástica: elas buscam somente uma harmonia interna", garante o renomado cirurgião Ivo Pitanguy.



R
• Reposição hormonal
Com a divulgação recente, pela Associação Médica Americana, de que comprimidos à base dos hormônios estrógeno e progesterona aumentam a 
possibilidade de uma mulher sofrer um infarto ou um derrame, é preciso ficar atenta a todas as formas de terapia de reposição hormonal. Converse com seu médico antes de optar por um tratamento específico.


S

• Savvy
A revista Vogue americana o anunciou como "a melhor notícia depois da pílula". O medicamento Savvy está sendo considerado uma revolução no que diz respeito à contracepção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O produto vem na forma de gel, creme e supositório. Aplicado na vagina, impede a gravidez e cria um meio hostil para vírus e bactérias. Ou seja: pode matar o HIV. "É uma descoberta estrondosa", diz o ginecologista Mauro Passos, da Universidade Federal Fluminense. A previsão é que o Savvy seja comercializado nos próximos cinco anos.



Ilustração Negreiros

• Stress
Estudos desenvolvidos no Laboratório de Stress da PUC-Campinas mostram que as brasileiras têm um nível de stress sempre superior ao dos homens. Em geral, mulheres costumam ter seu stress associado a problemas afetivos, enquanto nos homens as causas estão ligadas ao trabalho. A boa notícia é que elas se recuperam melhor do stress que eles. É o que diz um levantamento da filial brasileira da associação internacional de controle do stress (Isma), que prova a melhor capacidade das mulheres para lidar com o problema.



T
• TPM
Há inacreditáveis 150 sintomas que acompanham a tensão pré-menstrual. Ao contrário do que se pensa, a TPM não é fruto de desequilíbrio hormonal. Estudo da Universidade Federal de São Paulo mostra que os níveis dessas substâncias são idênticos em mulheres com e sem a síndrome. Acredita-se que ela seja um distúrbio neuroendócrino, isso sim, que surge da ação dos hormônios sobre os neurotransmissores.


U
• Útero
Fortes cólicas menstruais, dor na relação sexual e dificuldade de engravidar. Esses são sintomas da endometriose, doença cada vez mais freqüente que atinge cerca de 15% das mulheres em idade fértil. Caracterizada pela presença do endométrio (o tecido que reveste internamente o útero) em outros locais do corpo, como ovário e trompas de Falópio, é uma das doenças ginecológicas mais estudadas nos últimos anos, e suas causas ainda não estão claras. "A hipótese cada vez mais comprovada é que ela esteja relacionada ao stress", afirma o ginecologista José Aristodemo Pinotti, da Universidade de São Paulo.



V
• Vida (expectativa de)
A vida dos brasileiros está mais longa. Na última década, a expectativa de vida no país cresceu 2,6 anos, passando de 66 anos em 1991 para 68,6 em 2000. Fazendo a distinção do sexo, tem-se que a expectativa de vida da mulher é de 72,6 anos e a do homem, 64,8 anos.



Z
• Zoloft 
A depressão afeta duas vezes mais mulheres que homens em todo o planeta. Embora se desconheçam suas causas, a oscilação hormonal é considerada a mais forte delas. Entre os 40 e 50 anos, quando o organismo começa a dar os primeiros sinais da menopausa, a depressão é comum. No entanto, o pico ocorre entre os 15 e 25 anos, quando a mulher tem de encarar súbitas mudanças, que dizem respeito tanto à sexualidade quanto à vida profissional. O Zoloft é a última palavra em medicamento, pois atua diretamente na serotonina, que rege nosso estado de motivação, energia e atenção.


http://veja.abril.com.br/especiais/mulher2/p_085.html

COMPORTAMENTO - MULHER / MODA... Só erra quem quer

O MODELO IDEAL PARA CADA TIPO DE CORPO...

Só erra quem quer

Há quem duvide que a moda possa deixar elegante quem não tem aquela cinturinha de sílfide nem as pernas de gazela mostradas nas passarelas. 

Costuma-se afirmar que o que se vê nas vitrines e nas páginas das revistas serve apenas a um grupo restrito de mulheres: as magras, altas e jovens. É um engano.

Nunca a moda esteve tão democrática. Hoje é possível encontrar peças em tecidos, estampas e recortes que se encaixam perfeitamente a qualquer tipo de silhueta. 

O importante é descobrir o que lhe cai bem respeitando as diferenças de estilo. 

Com a combinação própria para seu tipo físico, é possível realçar o que se tem de melhor ou disfarçar imperfeições. 

Saiba o que deve ser levado em conta, segundo os especialistas no assunto, na hora de montar seu guarda-roupa.


1,63 m
MARIANE DRESCH,
23 anos, atriz: prefer�ncia por tecidos colados ao corpo
Se você é baixa, aposte em:

Cores: tudo da mesma cor para alongar a silhueta
Estampas: listras verticais multicoloridas 
Tecidos: colados ao corpo 
Saias: mínis 
Calças: cigarrette 
Vestidos: acima do joelho 
Casacos: curtos 
Bolsas: pequenas 
Sapatos: bico fino ou salto fino na cor da pele ou da calça 
Evite: casacos alongados ou sete-oitavos, saias e vestidos compridos, cintos largos, botas cano longo, sandálias gregas com tiras amarradas nas pernas, bijuterias e jóias grandes e compridas

Jaqueta e cal�a Lita Mortari e botas Emp�rio Naka

1,80 m
ANGELITA FEIJÓ,
33 anos, apresentadora: perfeita em saias no meio da canela
Se você é alta, aposte em:

Cores:qualquer uma 
Estampas: fashion, com design moderno 
Tecidos: esvoaçantes 
Saias: longas ou até o meio da canela 
Calças: curtas, como capri e corsário 
Vestidos: longos 
Casacos: mantôs e capas compridas
Bolsas: médias e grandes 
Sapatos: baixos e saltos finos 
Evite: minissaias e shorts curtíssimos, bolsas de mão pequenas, macacões justos, estampas impactantes e sandálias plataformas

Trench coat Louis Vuitton, saia Viva Vida, bolsa M. Mortari, sapatos Sarah Chofakian, anel e brincos Angelita Feijó by Talento Jóias

51 kg
MICHELLY MACHRI,
23 anos, modelo:
coleção de saias rodadas no guarda-roupa
Se você é magra, aposte em:

Cores: claras. Abuse do branco 
Estampas: todas. Florais, xadrez, bolinhas 
Tecidos: que criam volume, como chamois e crochê 
Saias: rodadas, no estilo cigana ou hippie 
Calças: largas e desestruturadas 
Vestidos: com drapeados ou franzidos 
Casacos: oversize (um número maior) 
Bolsas: qualquer uma 
Sapatos: qualquer um 
Evite: roupas coladas ao corpo, decotes em V, calças tipo capri e corsário, tomara-que-caia, vestir preto da cabeça aos pés, leggings, fuseaux e calças estilo montaria

Camisa Andrea Bilinski, saia Doc Dog, cinto Vide Bula, pulseiras Beth Salles e sandálias Les Gazelles

72 kg
PAULA LIMA,
31 anos, cantora: sobreposições de peças disfarçam quilos a mais
Se você está acima do peso,
aposte em:


Cores: escuras 
Estampas: ópticas, que confundem a visão 
Tecidos: escorregadios 
Saias: cortadas de viés 
Calças: retas, bocas-de-sino ou pantalonas com cintura marcada 
Vestidos: justos ao corpo sob casacos do mesmo comprimento 
Casacos: compridos para fazer sobreposições 
Bolsas: grandes 
Sapatos: estruturados, como botas ou plataformas
Evite: calças cigarette ou de cintura baixa, gola alta, casacos com amarrações na cintura (tipo trench coat), sandálias de tiras finas e cintos largos

Corselet Fruit de la Passion, pelerine Sarah Chofakian, calça Camuflagem e colar Beth Salles

7 meses
ONDINA DE CASTILHO,
32 anos, atriz: na moda sem recorrer ao ultrapassado macacão
E se você está grávida, aposte em:

Cores: qualquer uma
 Padronagens: lisas 
Tecidos: 100% algodão ou jeans macios com tactel 
Saias: no meio da canela com corte enviesado 
Calças: com amarração tipo pijama 
Vestidos: soltos 
Casacos: sete-oitavos tipo quimono 
Bolsas: pequenas, fáceis de carregar 
Sapatos: sapatilhas 
Evite: saltos, cintos com fivelas, blazer e jaquetinhas curtas, minissaias, saias amplas e rodadas e vestidos com recorte na cintura

Vestido Andrea Bilinski, bolsa Arezzo, botas Carlota Joaquina e brincos Beth Salles

Fotos: Paschoal Rodrigues
Realização: Paula Lang
Produção de moda: Andréa Braganholo
Cabelo e maquiagem: André Veloso/Angel
 http://veja.abril.com.br/especiais/mulher2/p_062.html

COMPORTAMENTO MULHER... 60 ANOS Beleza = suor + bisturi

60 ANOS
Beleza = suor + bisturi

Sessentona e com um corpaço de parar o trânsito,
Ligia Azevedo ensina como atingir a excelência na
 maturidade 


Foto Bruno Veiga
Ligia Azevedo, 61 anos, empres�ria

Roupa: Maison Saad

Dá para acreditar que, em três anos e meio, a empresária carioca Ligia Azevedo vai ter direito a meia-entrada no cinema, desconto em farmácia, passe livre em ônibus e metrô e prioridade em fila de bancos? 
É verdade. 
Aos 61 anos, ela está a um passo de se tornar o que o senso comum considera uma anciã. 
É evidente que a palavra só se encaixa ao perfil de Ligia no que diz respeito aos benefícios burocráticos próprios de sua idade. Seu modo de vida, seus projetos e, sobretudo, seu corpo são de alguém muito mais jovem.

 "Adoro quando perguntam quantos anos tenho.
É muito engraçado ver a cara de espanto. É a minha grande vaidade", diz. 
Pode-se dizer que Ligia reinventou o que é a mulher na terceira idade. Poucas de sua geração conseguiram chegar tão bem à fase madura.
 Ela é a prova acabada do que a combinação entre dedicação e uma natureza generosa pode fazer por uma mulher. Sim, porque não se deve achar que é tudo obra do divino. 

O corpaço de valquíria foi conseguido com muito regime e malhação. 
E, claro, alguns dólares para o doutor Ivo Pitanguy.


A diferença é que Ligia soube fazer o certo na hora exata, e com comedimento. Muitas mulheres de 60 anos sofrem de um mal batizado de "síndrome da muita": muita maquiagem, muita plástica, muita tintura no cabelo. 

Ela, ao contrário, adotou um estilo equilibrado. Fez plásticas. Nos últimos vinte anos, foram cinco no rosto. Mas nenhuma muito radical. 
"Meu amigo Pitanguy sempre diz que o melhor é fazer pequenos retoques ao longo da vida do que uma grande plástica de uma vez", explica. Segundo seu relato, o macete ensinado por Pitanguy é passar pela primeira intervenção cirúrgica aos 40 anos para corrigir as pálpebras e tirar as bolsas debaixo dos olhos. 

Cinco anos depois, é hora da correção da linha do queixo e do pescoço. 
Aos 50 anos, é preciso dar aquela puxadinha para esticar o rosto. 
Aos 58 retoque geral, inclusive nas regiões já operadas. Mesmo com o corpo malhado, Ligia levantou os seios e fez uma lipo para acentuar o contorno da cintura. 
"Em dois anos, vou ver o que fazer", conta.

Ela, que nos anos 80 encarnou a Jane Fonda brasileira, a rainha da ginástica aeróbica no país, fez do cuidado com o corpo uma religião. Há dezoito anos, Ligia Azevedo é uma das mais bem-sucedidas empresárias da área de beleza no Brasil. 

O spa Ligia Azevedo, em Búzios, um dos precursores no país, já afinou a silhueta de mais de 8.000 pessoas. Nos últimos anos, o sucesso a obrigou a abrir duas filiais, uma em Foz do Iguaçu e outra em Santo André, na Bahia.

E não é só. Seus domínios já se estenderam a academias de ginástica (já teve quatro), mas agora investe em uma clínica de rejuvenescimento, vídeos de ginástica facial e livros de receitas light.
 Enquanto a maioria das mulheres pega elevador para subir um andar, até os 45 anos Ligia fez oito horas de aeróbica por dia. A maratona lhe permitiu usar minissaias mesmo aos 50. Mas também deixou marcas incômodas, como uma crônica dor nas costas, que a acompanha há anos. 
"Arrebentei minha coluna.
Agora faço antiginástica para colocar vértebra por vértebra, músculo por músculo, no lugar."

Um dos sinais da chegada da maturidade foi desistir de casamentos. "Para mim, chega. Finalmente, sou dona de mim", diz. Com um currículo de três uniões (uma delas com um homem dezoito anos mais moço), ela passou a seguir uma tendência adolescente. Não namora mais, "fica". "Eu não quero nada sério. 
Mas, para mim, ficar pode ser só encontrar para bater papo e ter um namorico, sem ir para a cama", conta. Foi mais ou menos assim o que se passou entre ela e o senador petista Eduardo Suplicy, com quem foi flagrada há alguns meses em um jantarzinho romântico.
"Conversamos muito e só. 
Nunca mais nos vimos", diz. Segundo ela, a grande dificuldade de se relacionar com mais intimidade em sua idade é a resistência dos homens mais velhos em usar preservativo. "Sou a rainha da camisinha. Ando com ela na bolsa. Mas tente fazer um homem de 60 anos usar.
Não tem jeito. Os de 47, 48 anos relutam, mas acabam concordando."
 Depois dos 60, ela diz, também ficou mais difícil encontrar homens solteiros e interessantes.
"Se até os 55 anos eu tinha um namorado a cada três meses, agora é um a cada oito", afirma. Foi no começo do ano que Ligia acredita ter se dado conta de que realmente estava na terceira idade.
"Só agora vou ser avó", diz. 
Sua única filha, Andréa, de 38 anos, vai dar à luz em dezembro. 
"Agradeço a Deus por não ter sido antes. 
Ia ser uma confusão na minha cabeça", observa.


http://veja.abril.com.br/especiais/mulher2/60_anos.html

COMPORTAMENTO - MULHER... 50 ANOS A dama do laboratório

50 ANOS
A dama 
do laboratório

Mayana Zatz escapou dos estereótipos de sua geração
para se tornar uma das maiores cientistas brasileiras
 


Foto Bruno Veiga
Mayana Zatz, 53 anos, cientista

Roupa: camisa Huis Clos e calça Maria Bonita

Diz-se que aos 50 anos algumas céticas mudam de lado. Inexplicavelmente, elas se tornam esotéricas, vão fazer ioga, meditação, encomendam um mapa astral. 
Pode ser porque é nessa idade que começa a se processar internamente um balanço sobre o que de fato se fez na vida. 
A cientista Mayana Zatz, 53 anos, costuma dizer que é uma exceção, pois nunca se deixou levar por fenômenos que não consegue explicar. 
Em seu vocabulário não há espaço para marolas místicas. 
O que lhe interessa é a vida prática. Mayana continua a manter a mesma taxa de dedicação ao trabalho que revelou aos 20, 30 e 40. "Sei que muitas mulheres de minha idade estão revendo conceitos, mas este não é o meu caso", comenta. 

Myana quer entender por que ainda não há cura para a distrofia muscular, uma doença hereditária que atinge 80.000 brasileiros. Ou destrinchar o sequenciamento genético da Xylella fastidiosa, uma praga que ataca laranjais e dá um prejuízo de 180 milhões de reais por ano ao Brasil.


Foi assim, pragmática, cartesiana e racional, que Mayana se consagrou como uma das mais importantes cientistas brasileiras. Nascida em Israel e paulistana desde os 7 anos, ela foi vencedora do prêmio Mulheres Cientistas, conferido pela Unesco e pela empresa L'Oréal, no ano passado, em Paris. Suas pesquisas são reconhecidas mundialmente. 

Dos 185 trabalhos escritos, 163 foram publicados em renomadas revistas científicas, entre as quais o American Journal of Medical Genetics. 
Professora titular de genética do Departamento de Biologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Mayana ainda coordena o Centro de Estudos do Genoma Humano e passa doze horas por dia dentro de um laboratório. 

Essa  concentração desperta certa ciumeira no marido e nos dois filhos adultos.
 Ao contrário de muitas mulheres de sua geração, criadas para ser donas-de-casa exemplares e mães irretocáveis, Mayana também se tornou uma exceção.
Foi graças a um acordo com o marido, Ivo, dono de uma construtora, seu primeiro namorado, que ela pôde traçar sua biografia.
"Eu não ganhava nada quando comecei a fazer pesquisa. Se fosse homem teria de abandonar tudo para ganhar dinheiro e sustentar a família. Como mulher, não.
 Só pude me dedicar à ciência com afinco porque meu marido bancava tudo", diz.


Há um mito de que, depois dos 50 anos, você tem de optar por um rosto bonito ou um corpo bem-feito. Ter as duas coisas é impossível. 
A francesa Catherine Deneuve é o primeiro caso. 
Ninguém nota que há anos ela só veste roupas largas e escuras para disfarçar os quilos a mais. A atriz americana Sigourney Weaver é o outro exemplo.
Suas formas sensacionais aos 52 anos são estampadas freqüentemente em capas de revistas femininas. 
Suas rugas?
 Que rugas? 
Espantosamente, Mayana consegue fugir do estereótipo. Elegante, chique, sem um pingo de peruagem, ela está perfeitamente em forma (60 quilos em 1,73 metro) e ainda conserva uma face atraente. 
Mas ela pouco se preocupa em cuidar da aparência. 
No máximo, vai ao cabeleireiro fazer escova. 
Cremes para o rosto, não tem. Plástica, nem cogita. 
"Morro de medo de mudar de rosto. Acho que meu ego é complacente", diz.
Há vinte anos, corre diariamente quarenta minutos pelas ruas de São Paulo. 

"Corro por uma questão de saúde, não por vaidade", afirma. 
Assegura que é assim também nas compras: direta. 
"Não dá para ficar indo ao shopping ver vitrine. Se vejo uma sandália de que gosto, compro de duas ou três cores. Não posso perder tempo com essas coisas."


O fantasma do envelhecimento passa à sua frente sem assustar. Seu grande medo é deixar de aprender. "Outro dia meu porteiro perguntou quando eu ia parar um pouco para descansar. Respondi que para isso temos a eternidade. Não está na hora." Apesar do ritmo de vida frenético, a chegada dos 50 anos a deixou mais tranqüila sem precisar recorrer à ioga ou aos florais de Bach. 
"O envelhecimento aumenta nossa capacidade de compreender a vida e nos deixa mais equilibrados emocionalmente." 
Mas ainda deixa espaço para cultivar sonhos.
 "Ainda vou descobrir algo muito importante para a ciência", afirma.


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COMPORTAMENTO - MULHER ... 40 ANOS Areia, biquínis e dólares

40 ANOS
Areia, biquínis e dólares

Como os primeiros sinais da idade influenciaram a vida e
os negócios da empresária carioca Jacqueline de Biase
 


Foto Bruno Veiga
Jacqueline de Biase, 40 anos, empresária

Roupa: acervo pessoal

A empresária carioca Jacqueline de Biase passou a mentir a idade.
 Mentir não, simplesmente optou por adotar respostas longas a uma pergunta objetiva. 

"Jura? Você quer saber mesmo? Ai, pára! Não pergunta isso!", é o que ela costuma dizer antes de pronunciar "qua-ren-ta". 

"Não sei. Acho que esse negócio de 'enta' muda a cabeça da gente", afirma. A ex-garota de praia bronzeada, que andava o dia todo de biquíni a ponto de transformar a micropeça em fonte de seu sustento, vive um dilema.
Ela, que sempre serviu de modelo para os biquínis que criou para sua grife, a carioca Salinas, agora quer ver um cirurgião plástico. 
Foram quatro visitas nos últimos tempos. 

"São 4 quilinhos que teimam em se acomodar nos quadris. Não consigo lidar com isso", diz. Bobagem.
Os 98 centímetros de quadris, a barriga sequinha e as pernas firmes revelam seu passado de ex-modelo.


Ela mesma se surpreende com a intensidade das inquietações que passou a ter com o corpo, com os hormônios e com a saúde. Primeiro, foi a pele. Um dermatologista eliminou as manchas de sol e agora ela se trata com uma tal água à base de sementes de uva que inibe os radicais livres causadores das rugas.
Ela primeiro tentou terapias alternativas, mas descobriu que são insuficientes. Por isso, lambuza o rosto com cremes anti-idade da Christian Dior e um hidratante Helena Rubinstein para o contorno dos olhos. 

"Eu me cuido para retardar o processo de envelhecimento", diz. 
Não que ela tema a velhice. 
"Gosto mais de mim hoje, com a cabeça que eu tenho, do que aos 20 anos. Prefiro estar com as minhas celulites, as minhas rugas. São coisas que fazem parte de uma mulher de 40 anos. Mas não quero ficar caída. O principal é envelhecer com dignidade", analisa. Jacqueline, ao contrário de muitas mulheres de sua idade, não se transformou em uma viciada em ginástica ou em uma seguidora compulsiva de dietas.
Jacqueline fez da Salinas uma grife para mulheres antenadas.
Nem tão popular quanto a Cia. Marítima nem tão esnobe como a Rosa Chá
"Ela é um radar de tendências. O que a Salinas lança é o que vai ser usado em toda a costa brasileira", diz Marília Carneiro, figurinista da Rede Globo. Por ano, a grife produz 400.000 peças. É um pequeno império, que fatura cerca de 18 milhões de reais anualmente em quinze lojas espalhadas pelo Brasil.

A prova irrefutável do sucesso pode ser conferida em seu escritório: a capa da americana Sports Illustrated, a bíblia das revistas de moda praia, com tiragem de 5 milhões de exemplares, que exibe a top model negra Tyra Banks em um autêntico Salinas verde-água. Há dezoito anos, o projeto da grife de biquínis Salinas nasceu em um galpão, no qual ela própria modelava as peças.

Sem saber desenhar nem costurar, Jacqueline simplesmente desmontava o que encontrava em outras lojas e reinventava os modelos. 
Reconhecida como a criadora do biquíni de enrolar, do tomara-que-caia com armação oculta e responsável pela volta dos modelos com lacinhos laterais, ela tem um impressionante faro para antever o que vai agradar às consumidoras. 
O corte perfeito e as estampas impensáveis (como os modelos com paisagens cariocas, tipo Corcovado) são o diferencial de suas criações.

Antes de conquistarem os Estados Unidos, os artigos da Salinas já eram vendidos em lojas multimarcas na Itália, Grécia, Venezuela e Caribe. "Temos produtos de qualidade para um público que não está disposto a pagar uma fortuna por um Gucci ou um Calvin Klein", afirma Jacqueline. A lista de consumidoras da Salinas inclui estrelas como Madonna, Gisele Bündchen, Valeria Mazza e Naomi Campbell. As peças são vendidas em grandes lojas, como as nova-iorquinas Bloomingdale's e Macy's, além de constar no catálogo da Victoria's Secret.

Se ela colhe o fruto dos esforços no trabalho, a vida pessoal não é diferente. Quando se listam os desejos femininos nesta fase da vida, pode-se dizer que Jacqueline realizou um sonho. Enquanto a maioria das amigas está no segundo ou no terceiro casamento, ela se mantém como uma rocha ao lado do marido, Antonio de Biase, seu sócio na Salinas. A estabilidade e os dois filhos são motivo de orgulho. "Venho conseguindo superar alguns desafios das mulheres da minha idade", diz. "E isso me faz um bem danado."


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COMPORTAMENTO - MULHER ...30 ANOS Dona do dinheiro do marido

30 ANOS
Dona do dinheiro do marido
A inacreditável virada na carreira e na aparência de
Paula Lavigne, a mulher de Caetano Veloso
 


Foto Bruno Veiga
Paula Lavigne, 33 anos, empres�ria

Roupa: macac�o Max Mara e sand�lias Gucci

Por volta dos 30 anos, o corpo da mulher começa a registrar os primeiros sinais da idade e, nessa mesma fase, ela se vê mergulhada na primeira de uma série de reavaliações sobre a vida. 
No campo profissional, seria desejável que sua carreira já tivesse decolado e, no campo pessoal, o relógio biológico avisa a maioria delas que casar e ter filhos não é má pedida. 
Felizmente, esses alertas acontecem numa idade em que tudo se pode consertar e reorientar. É possível trabalhar o corpo na academia de ginástica (sim, os músculos ainda respondem bem!), a carreira pode ser redirecionada (é o auge da capacidade intelectual da mulher) e a vida sentimental... 
Bem, quantas de suas amigas não se casaram aos 35 anos e tiveram filhos aos 40?


A empresária Paula Lavigne, de 33 anos, é um exemplo de virada. A mulher de Caetano Veloso abandonou uma frustrante carreira de atriz e se tornou um azougue nos negócios. Sepultou a imagem de altona desengonçada e virou um mulherão cobiçado.
"Eu mudei em tudo. Deixei de ser uma atriz medíocre e virei uma empresária de sucesso. Deixei de ser a magrela e ganhei fama de gostosa", diz.

Na faixa dos 30 anos, carreira e relacionamentos têm uma relevância notável na vida das mulheres. É o que ocupa a mente delas, preenche sua rotina e as move para continuar tocando o barco. No que diz respeito à profissão, Paula está em seu melhor momento. Além de administrar a carreira do marido, ela ainda cuida dos contratos dos cantores Lulu Santos e Adriana Calcanhoto. 

Sem contar que, por meio de sua empresa, a Natasha Records, representa as músicas de Chico Buarque no exterior e o acervo de Vinicius de Moraes. Paula é uma obstinada, a ponto de carregar a fama de ser uma profissional dominadora, uma comandante hostil. "Sou uma pessoa agressiva. Eu brigo bem, mando bem. Isso é um talento", analisa. O que dizer então de seu talento para ganhar dinheiro?
Desde que passou a empresariar o marido, a conta bancária do casal ganhou novo gás. Comenta-se que Paula praticamente triplicou os rendimentos de Caetano aliando idéias lucrativas (como relançar gravações que ele fez de temas de novelas) e a imposição de uma rotina exaustiva de shows.
"Caetano é hoje o artista mais caro do mercado", afirma. 
Como conseqüência do sucesso empresarial e do dinheiro, alguns aspectos de sua rotina se alteraram.

A Paula atriz, que fazia teatro com uma turma de "ripongas" (a expressão é dela) no Rio de Janeiro, deu lugar a uma Paula sofisticada. 
Dona de um guarda-roupa abarrotado de peças de grifes como Gucci, Prada e Dior, ela fez questão de morar em um espetacular apartamento de frente para o mar de Ipanema, quis outro endereço em Nova York e transformou a mansão da família em Salvador em um ambiente de extremo bom gosto.
 "Nesta altura do campeonato, não vou ficar posando de coitadinha. Gosto de viver bem.
 Bem mesmo. Trabalho muito para isso", conta.

Nenhuma mudança em Paula se deu de maneira tão impressionante como a de sua aparência física. A silhueta franzina deu lugar a coxas firmes e braços fortes. São 58 quilos em 1,73 metro de altura, perfil obtido graças a sessões de até três horas de malhação diárias, atualmente substituídas por exercícios três vezes por semana.

O nariz adunco foi devidamente arrumado pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy.

 Ela também fez lipoaspiração para secar barriga e culotes, depois de ter engordado 24 quilos na gravidez. 
"Estou na fase em que me acho mais bonita, mais interessante." Segundo ela, um reflexo também da maternidade. 

Esse assunto, uma preocupação recorrente entre aquelas que já foram chamadas de balzaquianas, mudou a vida de Paula. "Eu amansei", diz. A chegada de Zeca, 10 anos, e Tom, 5, alterou sua rotina. "Depois que os meninos nasceram, aquela fúria acalmou. Fui amadurecendo, fiquei mais calma", afirma. O casamento de dezesseis anos com Caetano Veloso também reflete a nova fase. No passado, Paula se irritava com certa baianidade extremada de Caetano. 
Hoje, está mais tolerante.
 "Quem você acha que troca o pneu do carro? O Caetano? Imagina. Eu troco rapidinho. 
Ele fica lá vendo a paisagem, fazendo uma poesia. Somos diferentes, mas complementares", observa.

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