Sempre na minha mente e no coração...

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

COMPORTAMENTO MULHER... 60 ANOS Beleza = suor + bisturi

60 ANOS
Beleza = suor + bisturi

Sessentona e com um corpaço de parar o trânsito,
Ligia Azevedo ensina como atingir a excelência na
 maturidade 


Foto Bruno Veiga
Ligia Azevedo, 61 anos, empres�ria

Roupa: Maison Saad

Dá para acreditar que, em três anos e meio, a empresária carioca Ligia Azevedo vai ter direito a meia-entrada no cinema, desconto em farmácia, passe livre em ônibus e metrô e prioridade em fila de bancos? 
É verdade. 
Aos 61 anos, ela está a um passo de se tornar o que o senso comum considera uma anciã. 
É evidente que a palavra só se encaixa ao perfil de Ligia no que diz respeito aos benefícios burocráticos próprios de sua idade. Seu modo de vida, seus projetos e, sobretudo, seu corpo são de alguém muito mais jovem.

 "Adoro quando perguntam quantos anos tenho.
É muito engraçado ver a cara de espanto. É a minha grande vaidade", diz. 
Pode-se dizer que Ligia reinventou o que é a mulher na terceira idade. Poucas de sua geração conseguiram chegar tão bem à fase madura.
 Ela é a prova acabada do que a combinação entre dedicação e uma natureza generosa pode fazer por uma mulher. Sim, porque não se deve achar que é tudo obra do divino. 

O corpaço de valquíria foi conseguido com muito regime e malhação. 
E, claro, alguns dólares para o doutor Ivo Pitanguy.


A diferença é que Ligia soube fazer o certo na hora exata, e com comedimento. Muitas mulheres de 60 anos sofrem de um mal batizado de "síndrome da muita": muita maquiagem, muita plástica, muita tintura no cabelo. 

Ela, ao contrário, adotou um estilo equilibrado. Fez plásticas. Nos últimos vinte anos, foram cinco no rosto. Mas nenhuma muito radical. 
"Meu amigo Pitanguy sempre diz que o melhor é fazer pequenos retoques ao longo da vida do que uma grande plástica de uma vez", explica. Segundo seu relato, o macete ensinado por Pitanguy é passar pela primeira intervenção cirúrgica aos 40 anos para corrigir as pálpebras e tirar as bolsas debaixo dos olhos. 

Cinco anos depois, é hora da correção da linha do queixo e do pescoço. 
Aos 50 anos, é preciso dar aquela puxadinha para esticar o rosto. 
Aos 58 retoque geral, inclusive nas regiões já operadas. Mesmo com o corpo malhado, Ligia levantou os seios e fez uma lipo para acentuar o contorno da cintura. 
"Em dois anos, vou ver o que fazer", conta.

Ela, que nos anos 80 encarnou a Jane Fonda brasileira, a rainha da ginástica aeróbica no país, fez do cuidado com o corpo uma religião. Há dezoito anos, Ligia Azevedo é uma das mais bem-sucedidas empresárias da área de beleza no Brasil. 

O spa Ligia Azevedo, em Búzios, um dos precursores no país, já afinou a silhueta de mais de 8.000 pessoas. Nos últimos anos, o sucesso a obrigou a abrir duas filiais, uma em Foz do Iguaçu e outra em Santo André, na Bahia.

E não é só. Seus domínios já se estenderam a academias de ginástica (já teve quatro), mas agora investe em uma clínica de rejuvenescimento, vídeos de ginástica facial e livros de receitas light.
 Enquanto a maioria das mulheres pega elevador para subir um andar, até os 45 anos Ligia fez oito horas de aeróbica por dia. A maratona lhe permitiu usar minissaias mesmo aos 50. Mas também deixou marcas incômodas, como uma crônica dor nas costas, que a acompanha há anos. 
"Arrebentei minha coluna.
Agora faço antiginástica para colocar vértebra por vértebra, músculo por músculo, no lugar."

Um dos sinais da chegada da maturidade foi desistir de casamentos. "Para mim, chega. Finalmente, sou dona de mim", diz. Com um currículo de três uniões (uma delas com um homem dezoito anos mais moço), ela passou a seguir uma tendência adolescente. Não namora mais, "fica". "Eu não quero nada sério. 
Mas, para mim, ficar pode ser só encontrar para bater papo e ter um namorico, sem ir para a cama", conta. Foi mais ou menos assim o que se passou entre ela e o senador petista Eduardo Suplicy, com quem foi flagrada há alguns meses em um jantarzinho romântico.
"Conversamos muito e só. 
Nunca mais nos vimos", diz. Segundo ela, a grande dificuldade de se relacionar com mais intimidade em sua idade é a resistência dos homens mais velhos em usar preservativo. "Sou a rainha da camisinha. Ando com ela na bolsa. Mas tente fazer um homem de 60 anos usar.
Não tem jeito. Os de 47, 48 anos relutam, mas acabam concordando."
 Depois dos 60, ela diz, também ficou mais difícil encontrar homens solteiros e interessantes.
"Se até os 55 anos eu tinha um namorado a cada três meses, agora é um a cada oito", afirma. Foi no começo do ano que Ligia acredita ter se dado conta de que realmente estava na terceira idade.
"Só agora vou ser avó", diz. 
Sua única filha, Andréa, de 38 anos, vai dar à luz em dezembro. 
"Agradeço a Deus por não ter sido antes. 
Ia ser uma confusão na minha cabeça", observa.


http://veja.abril.com.br/especiais/mulher2/60_anos.html

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