Halloween – A magia da aboboreira
Etimologicamente Halloween vem do termo All Hallow’s Eve, literalmente Véspera ou Dia de Todos os Santos. As raízes da festa atual remontam aos séculos 7º ou 6º a.C., quando os celtas, justamente no dia 31 de outubro, celebravam o Samhain, a mudança do ano. Samhain era o Deus da Morte, e é nessas festividades que encontramos a origem da celebração atual do Halloween, a qual infelizmente se deturpou lamentavelmente, sendo agora erroneamente chamada de Festa das Bruxas.
Celebra-se o Halloween no dia 31 de outubro,
40 dias depois do Equinócio de Outono (40 é o valor da letra hebraica mem,
que na Cabala simboliza a Água Genesíaca: 40 dias do Dilúvio Universal, 40 anos
dos israelitas no deserto, 40 dias de jejum de Jesus o Cristo) e simboliza
nosso descenso aos mundos infernos, à Nona Esfera.
É quando devemos fazer-nos conscientes de nossa “cara psicológica”,
enfrentando-nos com as sombras ou egos de nosso subconsciente e de toda a
atividade inconsciente dentro de nós mesmos. Esta é realmente uma festividade
pagã, ou seja, uma festividade relacionada com as forças cósmicas ocultas no
inconsciente da natureza e do ser humano, corresponde à nossa auto-observação
psicológica dos mortos, ou seja, de todos esses egos ou elementos inumanos que
estão mortos para o Espírito; porque a necessidade de fazer-lhes frente e dar
morte a esses agregados psíquicos é grande em nós.
Ao nos tornarmos conscientes do obscuro
submundo de nosso Ser, realizamos a tarefa sagrada de redimir essas partes
perdidas, olvidadas de nós mesmos e da humanidade. Somente morrendo é como
podemos fazer a Vontade do Ser, somente assim podemos apoderar-nos da energia
necessária para lograr a Auto-realizarão Íntima do Ser.
Halloween é uma festividade que nos ensina a
compreender que nossa mente racional, intelectual, está isolada das sombras
inconscientes e que devemos estar sempre em guarda contra nossos elementos inumanos,
sempre com nosso olho espiritual visualizando nossas metas superiores que lhe
dão maior sentido a nossa vida.
É, pois a celebração do Halloween uma
festividade esotericamente muito profunda que nestes tempos desgraçadamente se
vulgarizou e comercializou.
Por que um dos símbolos é a abóbora com olhos
e boca? Segundo o Venerável Mestre Samael Aun Weor em seu livro Rosa
Ígnea, a energia elemental dos Anjos que regem as aboboreiras está
intimamente relacionada com a Mente Humana e com a Mente Cósmica. Toda prática
de Magia Elemental com a aboboreira faz com que a mente seja influenciada,
purificada e iluminada. Leia o texto sobre o Raio Elemental da Aboboreira, pelo
VM Samael Aun Weor.
A
Magia da Aboboreira
Cucurbita pepo
Entremos agora, ó Arhat, para oficiar no
templo com a aboboreira.
Veste tua túnica, teu manto branco e
aproxima-te do altar, ó Arhat.
Com os poderes do elemental da aboboreira
podemos trabalhar com as multidões.
O elemental da aboboreira tem terríveis
poderes sobre as multidões.
Através da magia elemental da aboboreira,
Jonas fez com que Nínive se arrependesse de seus pecados.
O elemental da aboboreira tem sobre sua
glândula pineal uma minúscula coroa que lhe dá um poder terrível sobre as
massas humanas.
Aprende, ó Arhat, a lutar contra as
abominações dos homens através da aboboreira. Assim, ajudarás as multidões
humanas e ao ajudar os homens tu ajudas a ti mesmo. Tu o sabes.
Lembra-te que o elemental da aboboreira
possui a túnica rosada como o amor desinteressado. Parece uma linda menina
vestida com essa túnica de amor.
Jonas esteve três dias no ventre de um grande
peixe nas praias de Nínive.
Jonas sentou-se sob uma aboboreira e os
habitantes Nínive arrependeram-se, rasgaram suas vestes, jejuaram e vestiram
sacos e cilícios sobre seus corpos.
Quero que compreendas agora Arhat, a íntima
relação que existe entre os peixes do mar e a aboboreira.
Existe um poderoso anjo que governa os peixes
do mar e os elementais da aboboreira.
A corrente vital que parra pelos peixes do
mar é a mesma que passa pela família vegetal das aboboreiras.
O ígneo anjo que governa a aboboreira é a
mesma chama ardente que governa a todos os peixes do imenso mar.
O oficiante jogará a abóbora numa vasilha com
água, a qual deverá ferver nas chamas de um forninho.
A fruta deverá ser partida em pedaços antes
de ser jogada numa vasilha com água.
Essa vasilha deverá ferver frente ao altar.
O oficiante benzerá a vasilha fumegante e
ordenará ao elemental da aboboreira trabalhar sobre as multidões para que se
arrependam de seus pecados.
A grande hierarquia branca te assistirá
durante o ritual.
O colégio do iniciados colaborará contigo
nesta Grande Obra do Pai.
Os poderes ígneos dessa criatura elemental
flamejam intensamente no ardente faiscar das chamas universais.
Durante esta cerimônia de magia elemental, a
branca pomba do Espírito Santo entrará em ti, ó Arhat!
Agora, absorto em profunda meditação poderás
escutar a palavra de Jeová, ó Arhat!
Não esqueças, irmão meu, não esqueças, ó
Arhat, que a cada uma das vértebras espinhais do corpo mental corresponde uma
caverna sagrada, escondida nas entranhas da terra.
Conforme a cobra ígnea vá subindo pela medula
incandescente do teu corpo mental irás entrando em cada uma das cavernas
correspondentes a cada vértebra.
Aquelas cavernas que se iluminam com o fogo
do teu candelabro resplandecem abrasadoramente.
Aquelas cavernas, que ainda não flameja a tua
tocha acesa, estão cheias de trevas e de fumo e só tu, ó Arhat, podes dissipar
essas trevas com o fogo sagrado do teu candelabro.
Em cada uma das 33 cavernas da Arhat,
faisqueia o fogo abrasador da mente cósmica da natureza.
Em cada uma das 33 cavernas do Arhat,
situadas nas entranhas da terra, cultiva-se os sagrados mistérios do fogo.
Conforme o Arhat vá iluminado suas cavernas
com o facho do seu candelabro, a luz e o fogo irão convertendo sua
mente-matéria em Mente-Cristo.
Depois que Jonas foi vomitado pelo peixe,
pregou em Nínive e sentou sob uma aboboreira para trabalhar com os poderes da
mente, a qual flameja por entre o crepitar das brasas ardentes da mente
cósmica.
As pessoas não entendem o símbolo de Jonas
apesar de saberem que o Cristo ressuscitou depois de Três dias.
As multidões pediram sinais ao Cristo, porém
Ele somente deu o sinal de Jonas.
Tira tuas vestimentas vis porque estão cheias
de vermes e podridão.
O gusano da podridão seca e mata a
aboboreira.
Somente os Arhat podem oficiar com o ritual
da aboboreira.
Todo o sagrado colégio irá vestido com
túnicas brancas ao templo do santo rito. Somente alguns ajudantes usarão túnica
e capa azul celeste durante o ritual.
Durante alguns instantes, apaga-se as luzes e
o templo fica às escuras.
Agora, compreenderás que a planta da aboboreira
pertence ao plano mental.
Agora, entenderás todo o símbolo do profeta
Jonas sentado sob uma aboboreira.
O momentâneo apagar das luzes durante o
ritual simboliza a passagem das trevas à luz.
Devemos expulsar de nós todas aquelas
baixezas de natureza animal.
O mantra do elemental da aboboreira é KA.
O gongo oriental deve ressoar durante o rito.
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