Grupo encontra estátua de deusa grega Hera
Escultura sem cabeça da rainha do Olimpo foi descoberta em santuário religioso.
No mesmo local, em 2003, foi encontrada estátua de Zeus, marido de Hera.
Da France Presse
Casada com o rei dos deuses, Hera era considerada a deusa do matrimônio.
(Foto: AFP)
Uma equipe de arqueólogos descobriu perto do Monte Olimpo uma escultura de Hera, deusa grega do matrimônio, alguns anos depois de uma estátua de Zeus ser encontrada no mesmo lugar.
A estátua, sem cabeça e com forma humana, é do século II a. C. e foi descoberta em um muro de defesa, em Dion, um santuário religioso situado no norte do país, muito importante durante a civilização macedônia.
"É possível que o conjunto incluísse a estátua de Atena", afirmou o arqueólogo Dimitris Pantermalis, na apresentação oficial da descoberta nesta sexta-feira (02), na cidade de Salônica.
A estátua de Hera, segundo os especialistas, tem as mesmas dimensões e o mesmo estilo que uma escultura de Zeus encontrada no mesmo lugar em 2003. A mitologia grega conta diversas histórias entre Zeus e Hera.
Dion, situada nas ladeiras do Monte Olimpo, berço das divindades gregas, foi uma antiga cidade fortificada e um centro religioso muito importante durante a civilização macedônica, entre o período grego e o romano.
Escavações anterior permitiram descobrir dois teatros, um estádio e várias partes relacionadas com uma grande variedade de deuses, como as divindades egípcias Serápis, Ísis e Anúbis, cuja influência no mundo grego aumentou durante a conquista de Alexandre, o Grande.
Cleópatra foi amante de homens e política
Rainha do Egito foi casada com dois irmãos e teve filhos com César e Marco Antônio.
Adorada como deusa, sua meta era reconstruir império no Mediterrâneo Oriental.
Reinaldo José LopesDo G1, em São Paulo
Feia ela pode até ter sido, mas ninguém pode acusar Cleópatra de não ter sido um sucesso com os homens. A vida amorosa da rainha incluiu casamentos fracassados com dois de seus próprios irmãos e um filho com o todo-poderoso Júlio César. A série de relacionamentos com os grandes chefes da Antiguidade porém, tinha um alvo certeiro: reconstruir o poderio do Egito, que estava em decadência, e quem sabe forjar para a soberana um novo império no Oriente Próximo.
Nada mal para uma mocreia.
Sem trocadilho com a suposta forma de suicídio de Cleópatra, o fato é que a princesa se criou num verdadeiro ninho de víboras. Sua família, a dinastia dos Ptolomeus, vivia permeada de intrigas. Apesar de terem governado o Egito por quase 300 anos, os Ptolomeus ainda eram meio estrangeiros: falavam apenas grego, pois descendiam de um dos generais de Alexandre, o Grande (chamado, obviamente, de Ptolomeu). Reza a lenda que Cleópatra foi a única da dinastia a aprender o idioma egípcio. Como os antigos faraós, ela era considerada uma deusa por seus súditos: seu nome "oficial" era Cleópatra Thea Philopator "A deusa Cleópatra, amada por seu pai".
Filha do faraó Ptolomeu XII Auletes, ela teve de enfrentar ainda na adolescência uma rebelião de sua irmã mais velha, Berenice, que tirou o pai das duas do trono. O faraó recuperou o cargo com a ajuda dos romanos e, ao morrer no ano 51 a .C., deixou o Egito para Cleópatra, então com 18 anos, e seu irmão e marido Ptolomeu XIII, com 12 - o casamento entre irmãos era um dos costumes egípcios que a dinastia tinha adotado.
A rainha, porém, logo deu mostras de que queria governar sozinha. Mandou cunhar sua própria moeda e tirar o nome do marido dos documentos oficiais. Acabou sendo forçado a se exilar, mas a chegada ao Egito de Júlio César (que estava perseguindo seu rival derrotado, Pompeu) virou o jogo em favor de Cleópatra. Ela seduziu o general romano, quase 30 anos mais velho que ela, e ganhou seu apoio para derrotar o irmão-marido.
César e Antônio
Cleópatra casou-se com seu outro irmão, Ptolomeu XIV, que não passou de um faraó-fantoche até morrer por causas suspeitas poucos anos mais tarde.
E teve um filho com César, Cesárion ela quis convencer o romano a nomeá-lo seu herdeiro, mas ele não o fez.
Sempre rápida no gatilho na hora de sentir o clima político, Cleópatra não se abalou com a morte de César. Pelo contrário, tornou-se amante do antigo subordinado dele, Marco Antônio, agora um dos governantes de Roma. Os dois tiveram três filhos (Cleópatra Selene, Alexandre Hélio e Ptolomeu Filadelfo) e começaram a forjar sua própria subdivisão do Império Romano, controlando o Egito, Chipre, a Síria e outras regiões do leste do Mediterrâneo.
Quem não gostou nada dessa história foi Otávio, sobrinho-neto e herdeiro de César. Decidido a se tornar o único senhor do Império Romano, ele derrotou os exércitos de Marco Antônio, levando o general e Cleópatra ao suicídio no ano 30 a .C. Ele também ordenou a morte do jovem Cesárion teria dito "Há Césares demais por aqui" e se tornou o primeiro imperador romano, conhecido futuramente como Augusto.
O interessante é que a maioria dos escritores da Antiguidade apesar dessa série impressionante de conquistas, não enfatizam a beleza da rainha. Dão bem mais destaque à sua habilidade com línguas, ao seu bom humor e à sua inteligência.
Vejam através deste site do g1
COMPARE A CLEÓPATRA FEIOSA ÀS BELAS CLEÓPATRA DO CINEMA
GREGOS TINHAM 'COMPUTADOR' ASTRONÔMICO, MOSTRA TOMOGRAFIA
Mecanismo achado em navio naufragado tem quase 2.200 anos e permitia prever eclipses do Sol e da Lua com anos de antecedência.
Objeto foi achado em navio naufragado
A mais avançada tecnologia de obtenção de imagens do século 21 acaba de revelar o quanto os antigos gregos já eram tecnologicamente sofisticados. Pesquisadores do Reino Unido, da Grécia e dos Estados Unidos submeteram o chamado mecanismo de Anticítera,um misterioso aparelho do ano 150 a .C., a uma tomografia computadorizada, e confirmaram que ele era capaz de prever eclipses do Sol e da Lua com antecedência de anos e grande precisão, e provavelmente também a posição dos planetas no céu.
Para todos os efeitos, o mecanismo era um computador astronômico feito com engrenagens e "marchas" de bronze. O interessado em calcular um eclipse futuro só tinha o trabalho de mexer alguns "ponteiros", contou ao G1 o físico e matemático britânico Tony Freeth, um dos responsáveis pela análise do mecanismo que está na edição desta semana da revista científica "Nature".
"Para saber se um eclipse ocorreria ou não em determinada época, era preciso mover os ponteiros do alto do mecanismo, na parte de trás dele, até a data desejada", explica Freeth. "Aí a pessoa olhava para o ponteiro de baixo, que se posicionaria sobre caracteres que indicavam a ocorrência de eclipses lunares ou solares. Nós também achamos que o mecanismo indicava a hora em que os eclipses ocorriam", diz o pesquisador, que trabalha na Universidade de Cardiff.
O aparelho é um exemplar aparentemente único. Só no final da Idade Média é que sistemas com complexidade parecida relógios de "precisão" iriam aparecer. "Mas não existe nada de mágico nele em relação ao conhecimento da época. A diferença é que ele reúne todos esses conhecimentos em forma mecânica", avalia o pesquisador brasileiro Germano Afonso, especialista em arqueoastronomia (o estudo da astronomia praticada por povos antigos) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para ele, a descoberta tem grande impacto na história da astronomia, já que muitos astrônomos hoje ainda duvidam que os povos antigos fossem capazes de prever eclipses.
Presente de Poseidon
Tudo indica que a pesquisa de Freeth e companhia será a palavra definitiva numa polêmica que se arrasta desde 1901, quando pescadores de esponja gregos deram de cara com um antigo navio naufragado perto da ilha de Anticítera (daí o apelido do aparelho), entre o Peloponeso (região do extremo sul da Grécia) e Creta.
Entre os destroços do cargueiro, que aparentemente afundou nas águas do Mediterrâneo por volta do ano 80 a .C., havia uma multidão de fragmentos de bronze, cuja característica mais marcante era a aparência de engrenagens e muitas inscrições de natureza misteriosa. Quem fortaleceu a hipótese de que aqueles restos eram algum tipo de aparelho astronômico foi o historiador da ciência britânico Derek De Solla Price, a partir dos anos 1950. Ele propôs que o mecanismo fosse uma simulação mecânica do chamado ciclo metiônico que correlaciona a duração do ano solar com as fases da Lua.
No entanto, nos últimos anos as conclusões de Price ficaram desacreditadas.
A tomografia computadorizada deu novo fôlego aos estudos, já que revelou em muito mais detalhe a estrutura das engrenagens e dobrou a quantidade de inscrições decifradas no aparelho. Foi o estilo das letras gregas empregadas nelas, aliás, que sugere uma data por volta da metade do ano 150 a .C. Hoje, os pesquisadores propõem que o sistema total incluía 37 engrenagens diferentes.
Um dos detalhes surpreendentes por exemplo, é a presença de uma série de referências geográficas. Há o nome da ilha de Faros, onde ficava o famoso farol de Alexandria, no Egito. Há também a palavra grega Hyspanía (Espanha) e nomes de pontos cardeais. Isso pode indicar que os eclipses eram previstos junto com a cobertura geográfica deles -- afinal, eles não afetam o mundo todo da mesma maneira.
O mostrador da frente do aparelho (o qual provavelmente ficava abrigado numa pequena caixa de madeira) inclui um calendário solar egípcio, com 365 dias e espaço para anos bissextos, como o nosso. Por sua vez, a forma de sincronizar os ciclos lunares e solares é o mesmo da astronomia babilônica.
Mas o calendário também parece ter incorporado a última palavra da época em pesquisa astronômica: ele usa um sistema engenhoso para compensar as irregularidades da órbita da Lua em seus cálculos. A base matemática disso foi desenvolvida por Hiparco de Rodes, astrônomo grego que morreu por volta do ano 120 a .C. Há quem sugira que o mecanismo de Anticítera seja obra de Hiparco ou de astrônomos de sua escola.
Fruto da globalização?
À primeira vista, a influência do conhecimento de povos antigos diferentes parece indicar que o aparelho jamais teria sido construído antes que os gregos passassem a se mesclar culturalmente com os povos do Oriente Próximo, após as conquistas de Alexandre, o Grande, a partir de 333 a .C. Freeth, no entanto, diz acreditar que se trata de um mecanismo especificamente grego. "A capacidade de construir esse aparelho aponta para uma longa tradição técnica que você não vê entre os demais povos", afirma.
Germano Afonso, da UFPR, discorda. "Talvez nesse sentido ele tenha razão, mas desde o começo os gregos parecem ter tido influência do Oriente. O próprio Tales de Mileto [filósofo grego do século VI a.C. que, reza a lenda, já previa eclipses] parece ter estado na Babilônia e no Egito."
Outra pergunta inevitável é quão raro um aparelho desse tipo pode ter sido na época de Hiparco. "Toda a história da construção dessas coisas está perdida por enquanto. Mas temos de considerar que o bronze era um material precioso e facilmente reciclável. As poucas estátuas de bronze que chegaram até nós da Antiguidade Clássica são quase sempre de naufrágios. Então, aparelhos assim poderiam ter sido derretidos e reutilizados no período romano ou na Idade Média."
Para Afonso, o achado ajuda a desmistificar a ideia de que os gregos eram grandes cientistas teóricos e fracos em tecnologia, especialmente se o aparelho fosse usado para auxiliar navegantes e exploradores, por exemplo. "Mas a minha tendência é achar que ele tenha sido criado por alguém muito especial, pessoas com grande habilidade, que o tenham criado apenas para seu próprio deleite."
BUSTO DA ERA ROMANA REVELA NARIZ CURVADO DE ARISTÓTELES
Foto do busto de Aristóteles recém-encontrado
ATENAS, 24 out (AFP) - Um busto da era romana do antigo filósofo grego Aristóteles encontrado sob a Acrópole, em Atenas, confirmou algumas informações contemporâneas a respeito do nariz adunco do pensador, disse um arqueólogo à AFP nesta terça-feira.
O busto de mármore de 46 centímetros do famoso filósofo que viveu há cerca de 2.300 anos e lecionou para Alexandre, o Grande, é "o retrato mais bem preservado já encontrado" do pensador, disse o arqueólogo Alkestis Horemi.
"Este é o único busto que retrata o filósofo com nariz adunco, de acordo com as descrições antigas", acrescentou Horemi, que supervisiona os trabalhos arqueológicos e de conservação na Acrópole.
Dos 19 outros bustos de Aristóteles da era romana conhecidos, alguns retratam o nariz do filósofo reto ou levantado, disse Horemi, acrescentando que estes trabalhos são cópias de originais gregos mais antigos.
Datado do fim do século I d.C., este último busto foi encontrado durante trabalhos de escavação que precederam a construção do novo Museu da Acrópole, situado no sul da antiga cidadela grega.
Representando um homem barbado, de face resoluta, por volta dos 60 anos, o busto provavelmente adornou uma vila romana, disse Horemi.
Os trabalhos de escavação para o novo Museu da Acrópole também revelaram outros dois bustos de mármore da era romana, um provavelmente representando um sacerdote e outro retratando o imperador romano Adriano, que reinou de 117 a 138 d.C. e foi considerado um ávido admirador da Grécia clássica.
Grupo acha termas romanas dos séculos II e III
Descoberta foi feita durante perseguição de saqueadores.
Local ainda não havia sido divulgado para evitar novos roubos.
Da EFE
A Polícia especializada em arqueologia encontrou uma vila termal que data dos séculos II e III em um sítio de Castel Di Guido, na localidade de Olivella, próxima a Roma, quando perseguia duas pessoas que realizavam escavações ilegais, informaram nesta segunda-feira (12) fontes da Guarda de Finanças.
A descoberta aconteceu há dois anos, quando os agentes encontraram dois traficantes de restos arqueológicos que escapavam com detectores de metais do sítio, mas até agora sua existência não foi revelada "para manter a segurança do lugar", segundo as fontes.
Os dois "saqueadores de túmulos", como são conhecidos na Itália esses traficantes, tinham colocado canos de suspensão e escavado pelo menos dez buracos no local. No transcurso das investigações, foram encontrados na casa dos saqueadores, entre outros objetos, uma moeda antiga avaliada em 10 mil euros.
Escavações arqueológicas foram iniciadas em meados do ano passado em dois dos seis ambientes individuais do espaço termal, nos quais foram encontrados mármores, mosaicos de valor artístico, lajes policromadas, revestimentos e cornijas (moldura que serve de arremate superior à fachada de uma casa ou prédio).
As escavações serão retomadas em julho com um financiamento de 30 mil euros e a colaboração da Universidade "La Sapienza" de Roma.
A vila termal está localizada em um território que na idade antiga era passagem entre o mundo etrusco e o romano e na época republicana adquiriu a denominação de "Lorium" e era freqüentado por personalidades da corte imperial.
RUÍNAS DE CIDADE ONDE VIVERAM JUDEUS E CRISTÃOS SÃO DESCOBERTAS
Localidade data do início do período islâmico e das cruzadas.
Inscrições muçulmanas em árabe também foram encontradas no local.
Arqueólogos israelenses descobriram entre Jerusalém e Tel Aviv as ruínas de uma localidade habitada por judeus e cristãos que data do início do período islâmico e das cruzadas, informou a Autoridade de Antigüidades de Israel.
O jornal "Jerusalem Post" indica nesta segunda-feira (04) que são restos de uma população que habitou em um terreno de 6.000 metros quadrados , situada na localidade de Mishmar David.
Seu descobrimento aconteceu durante uma escavação para encontrar possíveis ruínas antes de se começar a construção de modernos edifícios de apartamentos.
Os arqueólogos do organismo estatal encontraram ruínas de casas residenciais e edifícios públicos, de mansões, ruas e uma área industrial que abrigava também instalações agrícolas.
Entre esses restos, também acharam um edifício de construção circular com uns dez metros de diâmetro nunca visto em outras escavações efetuadas na Terra Santa e um apartamento decorado com mosaicos que mostram figuras geométricas e palmeiras em cores.
O arqueólogo Eli Yannai, diretor da escavação, informou que o edifício circular pode se tratar de uma homenagem, por um milagre ocorrido ou um monumento pela visita de um santo ao povo.
Os pesquisadores que desenterraram as ruínas indicaram ter encontrado dois "mikves", cômodo destinada ao banho ritual e purificador, assim como símbolos cristãos: cruzes e lâmpadas de argila, além de inscrições em grego.
Algumas inscrições, redigidas em grego antigo, mencionam "a Mãe de Deus", uma oração cristã que era usada durante o período bizantino. Além disso, foram localizadas moedas de bronze na jazida com lendas em língua árabe e com a inscrição: "não há outro Deus que Alá, e seu servo é Maomé", relatou Yannai.
Semente da era bíblica germina em Israel
Semente de 2 mil anos foi encontrada em escavações realizadas em 1970.
A árvore que se originou dela foi batizada de "Matusalém".
Um agricultor israelense conseguiu cultivar uma tamareira a partir de uma semente de 2.000 anos de antiguidade, informou nesta quinta-feira (15) o jornal "Ha'aretz".
A semente, encontrada em escavações realizadas em 1970, estava em uma vasilha na qual haviam sido depositados restos de tâmaras na época da Roma antiga. Agora que deu origem à tamareira batizada como "Matusalém", a semente tornou-se a mais antiga já cultivada, segundo o jornal.
Na semana passada, "Matusalém" passou por um teste cronológico com carbono 14 que confirmou que sua semente data da época da Roma antiga. Este tipo de tamareira desapareceu após a repressão da revolta dos judeus contra os romanos, entre os anos 66 e 73 d.C., que levou à destruição do segundo templo de Jerusalém.
"Ainda não sabemos se a árvore é macho ou fêmea. Mas se for fêmea, em um ou dois anos poderemos saber qual era o gosto das tâmaras na Judéia da Antiguidade", afirmou o responsável pela façanha, Soloway, morador de um kibutz (fazenda coletiva) no deserto de Aravá, na fronteira com a Jordânia.
No primeiro século d.C., o romano Plínio "O Velho" escreveu que as tâmaras da Judéia eram conhecidas por seu sabor e sua doçura. Soloway afirma que sua iniciativa "não é só um símbolo", pois também "é útil para a agricultura". Por isso, atualmente está "tentando recuperar outras plantas do período bíblico", com possíveis usos na medicina moderna, como o olíbano e a mirra, que encomendou da Somália e do Iêmen.
"Nos tempos bíblicos, estas plantas eram usadas para fazer incenso, mas aparentemente elas têm características que as tornam muito úteis para a medicina moderna, sobretudo como antiinflamatórios", avaliou Soloway, que tem 54 anos e é originário de uma família rural da Califórnia.
CIENTISTAS SEQUENCIAM GENOMA DE ÁRVORE PELA PRIMEIRA VEZ
Espécie, típica de florestas boreais, é queridinha dos cientistas
O genoma de uma árvore foi sequenciado pela primeira vez. A espécie escolhida foi a Populustrichocarpa, típica das florestas boreais do Hemisfério Norte. O trabalho pode ajudar a tornar a obtenção de biocombustíveis mais fácil e barata.
Cobrindo 75 milhões de hectares em todo o mundo, a Populus é uma queridinha dos cientistas. Assim como os camundongos no mundo animal, elas são as cobaias por excelência das pesquisas com vegetais. Seus genes são facilmente manipuláveis e ela cresce rapidamente o suficiente para que as experiências apresentem resultados rápidos. E mais: apesar de tão importante, ela tem um genoma pequeno, de apenas 485 milhões de bases cerca de 50 vezes menos do que um pinheiro, por exemplo.
Entre os madeireiros, ela também faz sucesso. Exatamente por crescer rápido, a árvore se tornou uma grande fonte de papel, tábuas e compensados de madeira.
Por tudo isso, não é difícil imaginar porque 110 cientistas, de diversos países, se envolveram no projeto, desde 2002. Some-se o fato de que sequenciar o genoma de uma árvore significa desvendar a impressionante capacidade de sobrevivência dessas plantas afinal, viver no mesmo local por décadas e séculos, sob diferentes condições, não é tarefa fácil, e é possível entender a importância desse feito.
A principal descoberta foi que a árvore duplicou seu genoma pelo menos três vezes. Ao fazer isso, uma espécie desenvolve novas funções para alguns genes. A primeira vez que isso aconteceu com a Populus foi quando surgiram as plantas capazes de produzir flores. A segunda, de 100 milhões a 120 milhões de anos atrás. Por fim, há cerca de 65 milhões de anos. Segundo os cientistas, isso mostra uma evolução incrivelmente complicada e cheia de diversidade.
A partir de agora, os pesquisadores pretendem estudar as diferenças genéticas que dão as características exclusivas das árvores, como longevidade e adaptabilidade.
Os resultados estão publicados na edição desta semana da revista “Science”.
18/09/2006 - 20h28m - Atualizado em 18/09/2006 - 21h28m
CIENTISTAS ENCONTRAM ‘IMPRESSÃO DIGITAL’ DE FURACÕES EM ÁRVORES
Registros químicos de tempestades em plantas podem ajudar a entender a variação na ocorrência desses fenômenos
MARÍLIA JUSTE, DO G1, EM SÃO PAULO
Em 2005, furacão Katrina causou destruição em Nova Orleans, nos Estados Unidos
Prever uma temporada mais intensa de furacões com forte potencial destrutivo como as que ocorreram em 2004 e 2005 com grande antecedência é um sonho de meteorologistas do mundo todo. Para desvendar o futuro, no entanto, é preciso conhecer o passado, e os registros de tempestades de antes do século 19 são raros. Para preencher essa lacuna, pesquisadores dos Estados Unidos montaram um banco de dados sobre a passagem de furacões, que vai a 220 anos no passado, a partir de verdadeiras “impressões digitais” deixadas em árvores por esses destruidores.
Há tempos cientistas buscam descobrir se o aumento na freqüência de furacões no Atlântico Norte tem relação com o aquecimento global. As pesquisas, no entanto, esbarram na falta de dados. Os registros técnicos de meteorologistas sobre grandes tempestades só vão até 60 anos atrás. Os históricos, encontrados principalmente em jornais, não passam de 1860 e, ainda assim, são raros. O banco de dados obtido pelos pesquisadores americanos pode ajudar a resolver a questão.
A chave para identificar quando um furacão passou por uma área se esconde no tronco das árvores. Isso porque a chuva que ocorre durante essas grandes tempestades é muito diferente da chuva normal tem isótopos, ou tipos, de oxigênio bem específicos. Quando absorvida pelas plantas, essa chuva deixa marcas que os cientistas conseguiram analisar, mesmo séculos mais tarde. Uma verdadeira assinatura química deixada pelo furacão.
De acordo com Claudia Mora, da Universidade de Tennessee, em Knoxville, uma das autoras do estudo, os registros obtidos através dessa técnica são bastante precisos. “Nós comparamos os últimos 50 anos de dados obtidos nas árvores com os registros técnicos. Todas as tempestades que passaram a até 400 km da área estudada deixaram um sinal nas árvores”, disse ela ao G1. “Apenas um evento que registramos, nesses 50 anos, não pôde ser explicado por um furacão conhecido”, afirmou.
Com isso feito, o grupo passou a comparar seus dados com os registros históricos, mais escassos, feitos entre 1860 e 1940. “Novamente, conseguimos encontrar sinais nas árvores para a maioria das tempestades registradas. E conforme avançamos em direção ao passado, percebemos um número muito maior de sinais de furacões nas árvores do que os encontrados nos registros, como seria esperado, já que a documentação é bem escassa”, afirma a cientista. “Por isso tudo, acreditamos que nossos dados são bem robustos. Conseguimos determinar se um furacão causou ou não impacto na área estudada em qualquer ano que quisermos nesse período”, diz.
Segundo Mora, os dados obtidos mostram variações na freqüência de furacões entre décadas, mas elas não podem ser explicadas somente por fatores climáticos. “Há correlações, mas interpretar isso não é simples”, diz ela. Para a pesquisadora, mais estudos precisarão ser feitos sobre o assunto. Enquanto isso, ela recomenda mesmo o bom e velho cuidado. “Ninguém precisa de isótopos para saber que fazer construções em áreas costeiras freqüentemente atingidas por furacões é uma ideia arriscada e cara. Talvez precisemos de um banco de dados sobre o bom senso?”, afirmou.
Os resultados da pesquisa podem ser encontrados na edição desta semana da revista “PNAS”.
03/10/2006 - 16h58m
ARQUEÓLOGOS DESCOBREM EDIFÍCIO DE
11 MIL ANOS NA SÍRIA
Grande edificação circular tinha formato de cabeça de
touro, muitas pinturas, e devia abrigar todos os membros de um grupo
Arqueólogos revelaram nesta
terça-feira a descoberta de um edifício de 11 mil anos nas margens do rio
Eufrates, no norte da Síria.
"A descoberta notável de um
grande edifício circular datado de 8.800 a .C acabou de ser feita perto (da
localidade de) Ja'de," disse à AFP o diretor da equipe de arqueólogos
franceses que fez a descoberta.
O edifício, muito maior do que casas
normais, "tinha um uso coletivo, provavelmente para todos da cidade ou de
um grupo", disse Eric Coqueugniot.
"Parte deste edifício
comunitário tem a forma da cabeça de um touro e preserva ornamentações
pintadas, as mais antigas conhecidas no Oriente Médio", disse.
"As pinturas geométricas
multicoloridas" que decoram o edifício seriam expostas no museu de Aleppo,
norte da Síria, acrescentou.
"Muitas armas de caça,
ferramentas domésticas... Foram descobertas neste nível. A maior parte destas
ferramentas é feita de sílex e muito poucas de obsidiana (pedra
vulcânica)", afirmou.
Coqueugniot chefia a equipe do Centro
Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês), a maior estrutura
científica da França, que levou ao trabalho de escavação no local pelos últimos
15 anos.
Grupo acha
cidade antiga em Stonehenge
Centenas de
pessoas viviam no enorme e antigo assentamento neolítico.
Cidadela pode ter abrigado as pessoas que construíram o monumento.
Da France
Presse
Resquícios do
assentamento neolítico
Arqueólogos escavaram uma cidade neolítica perto do monumento
Stonehenge, onde as pessoas que construíram o antigo círculo de pedras
britânico aparentemente viveram, segundo um estudo publicado nesta terça-feira
(30).
Centenas de pessoas viviam no enorme e antigo assentamento,
situado no monumento Stonehenge, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade
pela Unesco, afirmou a equipe de arqueólogos, parcialmente financiada pela
americana "National Geographic Society" e pela britânica
"English Heritage".
"A análise de magno metria do patrimônio inglês detectou
dezenas de assoalhos de lareiras; todo o vale parece estar cheio de
casas", disse Mike Parker Pearson, da Universidade de Sheffield, na
Grã-Bretanha, um arqueólogo envolvido no projeto.
"No que eram casas, escavamos os contornos de camas e
cômodas de madeira ou guarda-louças", afirmou em um comunicado.
As casas foram descobertas em Durrington Walls, o maior
"henge" conhecido do mundo ou monumento neolítico encontrado nas
ilhas britânicas e que consiste de um recinto cercado com uma barreira no lado
de fora e um fosso na parte interna. Segundo os arqueólogos, a datação por
carbono 14 estimou sua antiguidade entre 2.600-2.500 a .C..
Stonehenge é
considerada um observatório antigo
Esta data coincide com a construção do lendário Stonehenge, o
que levou os cientistas a concluírem que as pessoas que viveram nas casas eram
responsáveis por organizar os megálitos, afirmaram.
As casas formam a maior cidade neolítica já descoberta na
Grã-Bretanha, acrescentaram, embora algumas casas neolíticas similares tenham
sido descobertas nas Ilhas Orkney, na costa da Escócia.
A descoberta apóia a teoria de que o Stonehenge não foi erguido
isoladamente, mas que era parte de um complexo religioso muito maior, usado
para funerais, acrescentaram os arqueólogos.
Apenas uma pequena área de Durrington Walls, situada a menos de 3,2 quilômetros de
Stonehenge, foi estudada.
Os vestígios de oito casas foram escavadas em setembro de 2006,
no âmbito do Projeto Stonehenge Riverside, chefiado por Parker Pearson e outros
cinco arqueólogos britânicos. Seis pisos de argila foram encontrados bem
preservados, e cada casa tinha um assoalho de lareira central.
Os arqueólogos também descobriram vestígios de 4.600 anos de
antiguidade dispersos nos assoalhos, bem como buracos e ranhuras em locais
antes ocupados por móveis de madeira.
Arqueólogos
acham tumba milenar nos Andes
Descoberta
desvenda mistérios da cidade de Tiwanaku, de 1.200 a .C.
Local está a apenas71 km
da capital da Bolívia, La Paz.
Local está a apenas
Da France Presse
Restos
mortais são possivelmente de um jovem de 20 anos. (Foto: AFP)
A descoberta de uma tumba em escavações da pirâmide de Akapana,
nos Andes bolivianos, começa a desvendar os mistérios da milenar cidade de
Tiwanaku, onde uma cultura floresceu 1.200 anos antes de Cristo.
O arqueólogo boliviano Róger Cossío, do estatal Instituto
Nacional de Arqueologia (INAR), encontrou no sábado passado ossadas, adornadas
com vestimentas, vasilhas, uma lhama pequena e peças de ouro, que foram
exibidas nesta quarta-feira.
Tiwanaku ('pedras paradas', na língua aimara) está 71 km a oeste de La Paz, na
movimentada estrada internacional entre La Paz e a cidade peruana de Puno,
sobre o Lago Titicaca.
Os restos mortais, possivelmente de um jovem de 20 anos, segundo
Cossío, foram encontrados em posição fetal, depositados em um orifício de 80 centímetros de
largura e um metro de profundidade no topo da pirâmide de Akapana ('daqui se
mede', na língua nativa).
"Pela composição da terra e pelo local onde foi colocado é
possível que se trate de um sacerdote ou de uma pessoa de posição importante,
porque há adornos, vasilhas e as pedras de ouro e teria uma antiguidade
estimada em 1.000 anos", disse o arqueólogo boliviano.
Tumba pode ser de
um sacerdote, ou alguém importante. (Foto: AFP)
Cossío também mostrou as duas peças de ouro: um diadema circular
laminado de 5
centímetros de diâmetro, encontrada na parte frontal da
cabeça, e um peitoral de 5x5 centímetros com uma figura antropomórfica (olhos,
nariz e boca).
O cientista Javier Escalante, da estatal Unidade Nacional de
Arqueologia, disse que "esta é uma das descobertas mais importantes dos
últimos anos, porque encontramos os restos de um corpo humano quase completo,
além das outras peças".
Ele disse que a tumba é "intrusiva", ou seja, as
ossadas foram colocadas no local quando foi terminada a construção da pirâmide,
que tem a forma de "T", altura de 18 metros e superfície de
4 hectares
(194x194 metros), representando uma das maiores da América do Sul.
Akapana está em processo de uma trabalhosa reconstrução a cargo
de várias equipes de arqueólogos. Estima-se que a totalidade das ossadas seja
escavada em um prazo de 30 dias com o propósito de estabelecer a existência de
outras peças arqueológicas ou ossadas. Neste trabalho, os pesquisadores usaram
radares geodésicos "para tirar radiografias do solo" que, no entanto,
têm uma profundidade muito limitada.
O vice-ministro de Desenvolvimento de Culturas, Pablo Groux,
elogiou o trabalho dos arqueólogos bolivianos que, apesar das limitações
técnicas, fazem uma valiosa reconstrução de uma cultura que sofreu o saque de
seus recursos durante o período colonial espanhol e a época republicana.
Os trabalhos de escavação na pirâmide de Akapana, que está
debaixo da terra, começaram há três anos com a ajuda da iniciativa privada. O
escritório de imprensa do vice-ministro de desenvolvimento de culturas lembrou
que a cultura tiwanacota floresceu 15 séculos antes de Cristo, começou a
minguar no século 10 depois de Cristo até desaparecer 200 anos depois, quando
sua população de 100.000 pessoas foi dizimada, aparentemente, por secas
terríveis.
A cultura tiwanacota, que teve seu centro às margens do Lago
Titicaca, conseguiu se espalhar até o que é hoje o sul peruano e o norte
argentino, segundo o pesquisador Escalante.
ARQUEÓLOGOS DESCOBREM TÚMULOS
PRÉ-COLOMBIANOS NO MÉXICO
Mortos pertencentes à cultura tolteca foram enterrados por
volta do ano 1000 com artefatos oriundos de lugares distantes
Restos de quinze pessoas enterradas
no período pré-colombiano foram descobertos ao norte da Cidade do México, perto
do sítio arqueológico de Tula, onde estão estátuas de mais de 4 metros de altura
conhecidas como atlantes, disseram pesquisadores.
Os restos foram encontrados durante a
construção de uma nova rodovia no município de Tula, no Estado de Hidalgo,
vizinho à capital mexicana, e somam-se a outras oito tumbas que haviam sido
encontradas no mesmo lugar.
Os corpos estão acompanhados de
oferendas cerâmicas correspondentes à época de expansão máxima da cidade (entre
os anos 950 e 1150 d.C.), sob domínio tolteca, disseram especialistas do
Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) em um comunicado.
Foram "descobertos 15
sepultamentos humanos correspondentes ao período pré-hispânico, na rampa sul da
obra", disse Luis Gamboa, arqueólogo responsável pelo sítio, citado no
comunicado. "Com estes, já são 23 indivíduos encontrados no local ao
todo."
Entre as oferendas mortuárias
encontram-se vasilhas provenientes da costa do Golfo, artefatos
de turquesa trazidos do sudoeste dos Estados Unidos e uma jarra maia.
Durante as escavações também foram
descobertos muros de adobe, frisos, pisos de estuque e lápides lisas.
Os maias e os astecas são as duas
sociedades mais conhecidas entre as que floresceram no atual território do
México, mas outras, como a dos olmecas e a dos toltecas, ocuparam a mesma
região.
Arqueólogo
acha tumba romana na Grécia
Grupo achou artefatos de metal precioso e
cerâmica na ilha de Cefalônia.Região deve ter sido ponto de parada para viagens no Mediterrâneo
Arqueólogos gregos descobriram uma tumba romana repleta de
artefatos de vidro, cobre e ouro e um anfiteatro na ilha de Cefalônia, que,
afirmaram, deve ter sido um ponto importante de passagem entre a Grécia e a
Itália na antiguidade.
"É a primeira vez que um monumento desse tipo é descoberto, não apenas em Cefalônia, mas também em todas as ilhas do mar Jônico", disse o Ministério da Cultura grego em comunicado divulgado na quarta-feira (dia 4).
A tumba, que inclui mais de um túmulo, mede 8 por6 metros e continha jarras
de vidro, potes de cerâmica, jóias de ouro, objetos de cobre e moedas.
"É um detalhe comovente o fato de que a porta (de pedra) ainda abre e fecha até hoje, como na Antigüidade", disse o ministério.
A descoberta veio à tona durante escavações para construções na cidade de Fiscardo, e o teatro, que se estende debaixo da terra mais além do terreno escavado, parece estar em ótima condição, disse o ministério.
"Pelo que mostram as descobertas feitas até agora, Fiscardo parece ter sido uma estação naval importante na rota entre Grécia e Itália, na Antigüidade," disse o comunicado.
No passado, arqueólogos encontraram perto do local um grupo de moradias urbanas romanas -- um espaço descoberto pavimentado cercado por casas, uma casa de banhos e um cemitério.
Os romanos conquistaram a Grécia no século 2 a.C.
"É a primeira vez que um monumento desse tipo é descoberto, não apenas em Cefalônia, mas também em todas as ilhas do mar Jônico", disse o Ministério da Cultura grego em comunicado divulgado na quarta-feira (dia 4).
A tumba, que inclui mais de um túmulo, mede 8 por
"É um detalhe comovente o fato de que a porta (de pedra) ainda abre e fecha até hoje, como na Antigüidade", disse o ministério.
A descoberta veio à tona durante escavações para construções na cidade de Fiscardo, e o teatro, que se estende debaixo da terra mais além do terreno escavado, parece estar em ótima condição, disse o ministério.
"Pelo que mostram as descobertas feitas até agora, Fiscardo parece ter sido uma estação naval importante na rota entre Grécia e Itália, na Antigüidade," disse o comunicado.
No passado, arqueólogos encontraram perto do local um grupo de moradias urbanas romanas -- um espaço descoberto pavimentado cercado por casas, uma casa de banhos e um cemitério.
Os romanos conquistaram a Grécia no século 2 a.C.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL18191-5603,00-ARQUEOLOGO+ACHA+TUMBA+ROMANA+NA+GRECIA.html
DESCOBERTO NA RÚSSIA CORPO DE
GUERREIRO DE DOIS MIL ANOS
Enterrado em solo congelado, corpo ficou bem preservado.
Homem loiro tem tatuagens espalhadas pelo corpo.
Arqueólogos russos descobriram o
corpo de um guerreiro de dois mil anos, conservado intacto no solo congelado,
na região de Altai, nos confins russo-sino-mongóis, noticiou o jornal oficial
russo Rossisskaia Gazeta.
O corpo encontrado é de um homem
loiro com tatuagens no corpo. O guerreiro usava um manto de feltro com
ornamentos em pele de zibelina e estava enterrado com desenhos representativos
de criaturas mitológicas, segundo o jornal.
Os arqueólogos acreditam que se trate
do corpo de um membro de elite de uma tribo de nômades, os Pazyryk, que
povoaram as estepes euro-asiáticas entre os séculos VII e III a.C..
Várias tumbas de Pazyryk já foram descobertas na região.
"É uma descoberta muito
importante", disse Alexei Tichkine, um dos arqueólogos russos, destacando
a "sorte" de o corpo do guerreiro estar em "solo congelado, onde
ficou bem conservado".
DESCOBERTOS NA NORUEGA ANTIGOS
BARCOS FÚNEBRES VIKINGS
Embarcações contém jóias e produtos domésticos.
Tumbas de 1.200 anos pertenciam a uma mulher e a um homem.
Uma equipe de arqueólogos anunciaram
nesta segunda-feira (08) a descoberta de dois barcos fúnebres vikings ,
contendo jóias e produtos domésticos em um local no sudoeste da Noruega.
"Tudo se apresenta em bom estado, alguns objetos ficaram sepultados por 1.200
anos. Fomos extremamente afortunados", disse à AFP o arqueólogo
dinamarquês que chefiou a escavação, Olle Hemdorff.
Os vikings às vezes eram sepultados
em barcos, junto com seus pertences. Os dois barcos, cada um medindo entre seis
e sete metros, foram descobertos em Froeyland, 555 km a oeste de Oslo. Em
uma das tumbas, que pertencia a uma mulher e estava a apenas 15 centímetros
abaixo do chão, especialistas encontraram jóias, inclusive pérolas, bem como
uma tigela de bronze, tesouras, uma faca e um dente molar. Acredita-se que a
segunda tumba pertencesse a um homem.
"Eu acho que estamos prestes a
encontrar um sítio fúnebre familiar", disse Hemdorff, acrescentando que a
escavação em Froeyland vai continuar. A equipe de arqueólogos também encontrou
a tumba de uma criança, segundo o jornal norueguês Stavanger Aftenblad.
"Definitivamente se tratava de
uma família muito rica. Naquela época, o bronze era um luxo disponível apenas
para uma pequena parte da população", disse Hemdorff.
Ao todo, mais de 50 peças foram
levadas para o museu Stavanger, incluindo uma sovela de bronze, acrescentou o
jornal. "Esta é a melhor descoberta em meus 28 anos de carreira",
comemorou Hemdorff.
Originários da Escandinávia, os
viquingues atacaram a costa dos países europeus entre o fim do século VIII ao
século XI.
ARQUEÓLOGOS ACHAM TUMBAS DE 1.300
ANOS NA CHINA
Sepulturas abrigam restos de nobres da dinastia Tang;
outros achados incluem restos mortais com mais de 2.000 anos
Várias equipes de arqueólogos
desenterraram 28 tumbas da dinastia chinesa Tang (618-907) e outras
70 de diferentes períodos nas províncias de Sichuan (sudoeste) e Shaanxi
(noroeste), respectivamente, segundo a agência de notícias
chinesa "Xinhua".
As 28 tumbas da província de Sichuan
têm mais de 1.300 anos de antiguidade, foram encontradas na cidade de Shanglou
e se destacam por sua característica forma de barca.
Os tijolos da câmara mortuária têm
arcos no alto, o que dá às tumbas esse aspecto de barcas, uma forma muito
estranha para a época.
Ao redor das tumbas, os arqueólogos
verificaram que a terra estava esmagada e se surpreenderam ao ver que os
tijolos estavam esculpidos com motivos de miçangas e losangos.
Segundo os especialistas, as tumbas
pertenceram a uma família nobre da Dinastia Tang por seu tamanho, os materiais
usados para a construção e os objetos funerários encontrados.
As mais de 70 tumbas encontradas na
província de Sichuan também são de famílias nobres e estão decoradas com
motivos muito parecidos, como figuras de dragões e fênix.
Segundo as investigações, 40 destas
tumbas são da Dinastia Han (206
a .C.-220), mais de 20 da Dinastia Tang e mais de dez
pertencem às dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911).
Além das tumbas, os arqueólogos
acharam uma série de moedas, cerâmicas, objetos de bronze e algumas esculturas
de pedra.
ARQUEÓLOGOS ACHAM CEMITÉRIO ROMANO
EM ESTACIONAMENTO
Necrópole no Vaticano inclui túmulos de todas as classes
sociais, abrangendo cinco séculos, e está aberta à visitação
Os amantes da arte e arqueologia da
era romana podem agradecer aos problemas de estacionamento do Vaticano pela
descoberta de uma das necrópoles mais bem preservadas da Antigüidad, dentro
das muralhas da pequena cidade-estado.
A necrópole foi aberta ao público na
segunda-feira (9), três anos depois de ser encontrada por operários que faziam
escavações para a construção de um novo estacionamento.
"Encontramos o tipo de coisas
que normalmente se perderam em escavações passadas em Roma", disse
Giandomenico Spinola, diretor dos trabalhos de escavação e restauração.
Uma das novidades da necrópole, que
se estende ao longo da antiga Via Triunfalis (Caminho Triunfal) usada pelos guerreiros
romanos quando retornavam de suas conquistas, é que ela mistura túmulos de
romanos ricos e de outros menos abastados.
"A história não é feita apenas
de reis e generais", disse Paulo Liverani, outro integrante da equipe do
Vaticano que cuidou do projeto de restauração da necrópole, que fica perto da
Basílica de São Pedro.
"Esta não é uma necrópole como
outras no centro de Roma. Ela é única. Para encontrar algo semelhante, seria
preciso ir até Ostia", disse ele, fazendo referência a um sítio arqueológico
situado no antigo porto marítimo a oeste da cidade.
As escavações trouxeram à tona cerca
de 40 mausoléus e mais de 200 túmulos individuais dispostos em vários níveis,
quase todos bem conservados e do período que vai do final do século 1 a .C. até o início do século 4
d.C.
Um deslizamento de terra ocorrido no
final do século 2 soterrou o local e ajudou a garantir sua preservação.
Ricos e pobres
Os túmulos mais simples incluem altares funerários com
urnas de terracota que guardavam as cinzas dos cremados, lâmpadas e furos para
pendurar guirlandas.
Ao lado de túmulos de romanos de
classe média -- um deles um "tabellarius" (portador de cartas) e
outro um "hortator" (treinador de cavalos para o circo), estão
sarcófagos finamente esculpidos de romanos mais abastados.
O piso de um dos mausoléus era
decorado com um mosaico preto e branco mostrando Dionísio, o deus do vinho,
embriagado num vinhedo e sendo apoiado por um jovem fauno, uma divindade
campestre com pés de cabra e chifres.
O mosaico foi reconstituído no
laboratório de restaurações dos Museus do Vaticano e colocado de volta em seu
local de origem.
Um dos sarcófagos esculpidos inclui a
figura de uma pessoa orando, indicando que o morto pode ter sido um romano de
alta classe que se converteu ao cristianismo antes de o imperador Constantino
ter legalizado a nova religião, em 313 d.C.
O diretor dos museus do Vaticano,
Francesco Buranelli, disse que os trabalhos de restauração ainda não foram
concluídos.
De fato, alguns dos esqueletos que
foram escavados incluindo o de um menino pequeno que segura um ovo em sua
mão ainda estão semi-enterrados, o que faz da visita à necrópole uma
experiência um pouco macabra, mas altamente realista.
Os visitantes da necrópole, que é
coberta por um edifício recente, podem caminhar sobre ela em passarelas de aço
que oferecem uma visão excelente das ruínas.
8/11/2006 - 16h09m
CEMITÉRIO ROMANO DE 2 MIL ANOS É
DESCOBERTO PERTO DE PORTO SÍRIO
Durante a construção de um bloco de flats, dois jarros de
terracota e seis tumbas familiares foram encontrados
Arqueólogos descobriram uma necrópole
da era romana perto da cidade portuária síria de Latakia, encontrada durante os
trabalhos de construção de um Flat noticiou nesta terça-feira (28) a
agência oficial de notícias SANA.
"A necrópole, enterrada a uma
profundidade de dois metros, foi lavrada em um bloco de rocha sólida",
destacou a fonte.
"A descoberta ocorreu durante
trabalhos de escavação para a construção de um bloco de flats" em Beit
Suhin, arredores da cidade de Latakia (noroeste), acrescentou.
"As escavações levaram à
descoberta de uma necrópole na qual dois jarros de terracota de cerca de dois
mil anos foram encontrados", disse o chefe de antiguidades de Lakatia,
Jamal Haidar, citado pela agência.
"A necrópole consiste de seis
tumbas familiares da era romana", afirmou.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,AA1367105-5603,00.html
Bye...Bye!!! Segunda feira, tem mais...
Bye...Bye!!! Segunda feira, tem mais...
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