NOVE (9) MECANISMOS
Evite Esses Mecanismos Mentais e Tenha Força Para Superar Problemas
Grande parte dos mecanismos de defesa do cérebro humano opera fora do nosso consciente, porque são projetados para nos proteger de vários fatores que podem prejudicar a nossa função cerebral. A teoria psicodinâmica (Sigmund Freud et al.) afirma que essas defesas são uma maneira de nos distanciar do reconhecimento de pensamentos, sentimentos e comportamentos desconfortáveis e difíceis que passamos na vida.
Porém, há um problema nisso: esses mecanismos podem nos impedir de usar o cérebro da forma que devemos usar quando surgem desafios. Uma pessoa mentalmente forte não sentirá a necessidade de se esconder atrás das defesas do cérebro e, além disso, sabe como lidar com verdades desagradáveis que precisam ser encaradas. Aqui estão nove mecanismos de defesa do cérebro para que você possa se conscientizar, e dessa forma pode se perguntar se está deixando que eles te dominem ao invés de encarar os problemas de frente:
1. Negação
Este é o mecanismo de defesa mais simples de explicar. Se uma determinada situação é muito difícil e uma pessoa não está conseguindo lidar com eles, ela nega e ignora o problema. Psicólogos argumentam que este é o nosso mecanismo de defesa mais primitivo, e suas raízes estão em nossa infância, quando fazemos de tudo para evitar ouvir coisas desagradáveis. Como crianças, pensamos que, enquanto não estivermos conscientes de algo, tal situação não existe. Como adultos, vemos que realmente não funciona dessa maneira, mas o mecanismo de negação ainda existe dentro de nós. Muitas pessoas que lidam com problemas usam a negação, como viciados, por exemplo – um alcoólico vai negar o fato de que o excesso de bebida destrói seus relacionamentos, enquanto um fumante se recusa a acreditar que o cigarro prejudica a saúde.
Este é o mecanismo de defesa mais simples de explicar. Se uma determinada situação é muito difícil e uma pessoa não está conseguindo lidar com eles, ela nega e ignora o problema. Psicólogos argumentam que este é o nosso mecanismo de defesa mais primitivo, e suas raízes estão em nossa infância, quando fazemos de tudo para evitar ouvir coisas desagradáveis. Como crianças, pensamos que, enquanto não estivermos conscientes de algo, tal situação não existe. Como adultos, vemos que realmente não funciona dessa maneira, mas o mecanismo de negação ainda existe dentro de nós. Muitas pessoas que lidam com problemas usam a negação, como viciados, por exemplo – um alcoólico vai negar o fato de que o excesso de bebida destrói seus relacionamentos, enquanto um fumante se recusa a acreditar que o cigarro prejudica a saúde.
2. Repressão
Este é um mecanismo de defesa que impede o cérebro de poder acessar conscientemente pensamentos, memórias, sentimentos ou impulsos que nos impedem de permanecermos calmos e serenos. Estes geralmente são pensamentos que fazem com que uma pessoa se sinta culpada, ou sinta algo que os machuque física ou mentalmente.
Este é um mecanismo de defesa que impede o cérebro de poder acessar conscientemente pensamentos, memórias, sentimentos ou impulsos que nos impedem de permanecermos calmos e serenos. Estes geralmente são pensamentos que fazem com que uma pessoa se sinta culpada, ou sinta algo que os machuque física ou mentalmente.
A mente mantém esses pensamentos na área inconsciente para se proteger de danos. No entanto, a repressão limita a energia disponível do cérebro para comportamentos criativos e construtivos, e pode até ser um gatilho para doenças mentais.
8. Intelectualização
3. Projeção
Neste caso, o indivíduo projeta suas emoções em outra pessoa, ignorando o fato de que há diferenças entre um e outro. Normalmente, estes são pensamentos agressivos ou sexuais que uma pessoa não pode aceitar que vieram de si mesma. Por exemplo, um marido pode pensar que sua esposa faz escolhas ruins no caso de amigos, quando na verdade ele é que se recusa a ser uma boa companhia e se abrir para os outros.
Neste caso, o indivíduo projeta suas emoções em outra pessoa, ignorando o fato de que há diferenças entre um e outro. Normalmente, estes são pensamentos agressivos ou sexuais que uma pessoa não pode aceitar que vieram de si mesma. Por exemplo, um marido pode pensar que sua esposa faz escolhas ruins no caso de amigos, quando na verdade ele é que se recusa a ser uma boa companhia e se abrir para os outros.
4. Regressão
Quando confrontados com uma situação estressante, às vezes voltamos a um comportamento infantil para lidar com isso. Por exemplo, meninos que aprendem educação sexual na escola podem começar a rir para ocultar seu constrangimento. Da mesma forma, psicanalistas freudianos teorizam que fumar ou comer demais em momentos estressantes é uma regressão para o primeiro estágio de desenvolvimento dessa teoria, que é a fase oral.
Quando confrontados com uma situação estressante, às vezes voltamos a um comportamento infantil para lidar com isso. Por exemplo, meninos que aprendem educação sexual na escola podem começar a rir para ocultar seu constrangimento. Da mesma forma, psicanalistas freudianos teorizam que fumar ou comer demais em momentos estressantes é uma regressão para o primeiro estágio de desenvolvimento dessa teoria, que é a fase oral.
Muitos psiquiatras veem a regressão como um método terapêutico que pode ser útil para uma pessoa, desde que seja supervisionado por um profissional, e é usado para imagens guiadas ou hipnose.
5. Deslocamento
A mente executa o deslocamento quando, inconscientemente, substitui um objeto ou objetivo por um novo quando o original é considerado perigoso demais para enfrentar. Por exemplo, uma pessoa que sempre está sendo repreendida no trabalho voltará para casa e repreende seus filhos (o novo "objeto") em vez de dialogar com quem realmente precisa, que é o seu chefe (o "objeto original", ou o perigo que a mente quer evitar).
A mente executa o deslocamento quando, inconscientemente, substitui um objeto ou objetivo por um novo quando o original é considerado perigoso demais para enfrentar. Por exemplo, uma pessoa que sempre está sendo repreendida no trabalho voltará para casa e repreende seus filhos (o novo "objeto") em vez de dialogar com quem realmente precisa, que é o seu chefe (o "objeto original", ou o perigo que a mente quer evitar).
O objetivo deste mecanismo é reduzir o estresse, e o mesmo ocorre em animais. Por exemplo, um pardal começará a picar freneticamente uma árvore quando é confrontado com um pássaro rival que ele não pode atacar por ser muito pequeno.
6. Racionalização
Outro nome mais simples para este mecanismo poderia ser "inventar desculpas". A racionalização envolve a nossa mente inconsciente distorcendo os fatos objetivos de uma determinada situação ou evento, a fim de se encaixar em uma narrativa que vai nos deixar se sentindo melhor. Por exemplo: uma pessoa começa a trabalhar em uma ótima empresa com um cargo muito bom, mas é demitida em poucos meses. Ela pode dizer a si mesma que a empresa era ruim, ou que não reconheceram seu talento.
Outro nome mais simples para este mecanismo poderia ser "inventar desculpas". A racionalização envolve a nossa mente inconsciente distorcendo os fatos objetivos de uma determinada situação ou evento, a fim de se encaixar em uma narrativa que vai nos deixar se sentindo melhor. Por exemplo: uma pessoa começa a trabalhar em uma ótima empresa com um cargo muito bom, mas é demitida em poucos meses. Ela pode dizer a si mesma que a empresa era ruim, ou que não reconheceram seu talento.
Outro exemplo é um pai que constantemente grita com seus filhos e afirma que faz isso para educá-los e discipliná-los. Em vez de reconhecer a responsabilidade por seu comportamento indesejável e prejudicial, ele o racionaliza em sua própria mente, dizendo a si mesmo que ele apenas o faz para "educar" e "disciplinar" seus filhos.
7. Formação de reação
Este mecanismo de defesa faz com que uma pessoa se comporte de maneira oposta aos seus pensamentos e emoções genuínos. O mecanismo de defesa tem dois estágios: o primeiro é inconsciente e é semelhante à negação, e o segundo é consciente.
Este mecanismo de defesa faz com que uma pessoa se comporte de maneira oposta aos seus pensamentos e emoções genuínos. O mecanismo de defesa tem dois estágios: o primeiro é inconsciente e é semelhante à negação, e o segundo é consciente.
Por exemplo, uma celebridade ou pessoa em posição de poder, como um político ou um jogador de futebol, pode denunciar o comportamento homossexual de outros, quando ele próprio tem tendências homossexuais. Em sua maior parte, as coisas que ele diz sobre a homossexualidade serão muito significativas e duras, a fim de melhor esclarecer sua posição "verdadeira" sobre o assunto.
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A intelectualização é a prevenção de emoções incômodas, concentrando-se nos fatos e na lógica de uma determinada situação. Isso resulta em aspectos emocionais (incômodos) da situação considerados irrelevantes.
Por exemplo, a intelectualização faz com que uma mulher diagnosticada com câncer duvide do diagnóstico, só para evitar que seu marido sofra. Isso pode ter um impacto negativo sobre o relacionamento, porque ver a esposa intelectualizando a doença, se forçando a se mostrar relativamente bem, pode impedir que ele fale sobre seus verdadeiros sentimentos.
9. Sublimação
Ao contrário de outros mecanismos de defesa, a sublimação é considerada um mecanismo positivo, porque a pessoa lida com impulsos inaceitáveis de forma saudável, produtiva e criativa. Por exemplo, um jovem com tendências sádicas na relação com animais pode transformar seus impulsos inaceitáveis em uma carreira como cirurgião mais tarde na vida.
Ao contrário de outros mecanismos de defesa, a sublimação é considerada um mecanismo positivo, porque a pessoa lida com impulsos inaceitáveis de forma saudável, produtiva e criativa. Por exemplo, um jovem com tendências sádicas na relação com animais pode transformar seus impulsos inaceitáveis em uma carreira como cirurgião mais tarde na vida.
A maior vantagem deste mecanismo é que não há necessidade de investimento constante de energia para prevenir impulsos e, portanto, é considerado muito mais saudável e mais positivo para a saúde mental da pessoa.
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