Parte Primeira I
Moema X Moema
Vamos conversar?
Querem me conhecer? Muito prazer!!!
Sim aqui estou eu, sou a Moema mais meus amigos me chamam de Mô apelido bem a verdade, dado pelo meu ex-marido... Sr.Valdir Montanhini.
Ah! Isto tem muito tempo, hoje tenho 63 anos de idade, mais bem da verdade este negócio de idade está mesmo na identificação do nascimento ou no estado de espírito.
Na realidade sou livre, sou leve e solta...Sou de alma cigana!
Não tenho Dono, sou Dona de mim...A vida me ensinou ser assim.
Na realidade sou livre, sou leve e solta...Sou de alma cigana!
Não tenho Dono, sou Dona de mim...A vida me ensinou ser assim.
Por que o nome Cantinho da Cher? Por que é o meu cantinho querido preferido eu adoro a Cher (Cantora Americana) como mulher e pessoa humana, com seu jeito de ser, apenas isto.
Meu cantinho adorável!!!Não posso ser diferente...
Senta-se, vamos conversar!!!
Aqui este espaço é todo nosso...
Vamos conversar olho no olho, sente-se aqui bem pertinho de mim, o leão aqui é manso.
Melhor a Leoa!!!
Escrevo assim por que sou muito felina defendo a vida e dos meus, como uma garra feroz e absoluta.
Nasci numa Época de Ouro, vejo assim os anos de 1950 em 1948 eu nasci bem no Carnaval vejam vocês, só por isto sou uma foliã de mão cheia muito sambista com tudo mais que tenho direito. Para melhorar nasci no Rio de Janeiro, que era a Capital Federal... BA!
Que maravilha, ainda não existia Brasília!!!
Que maravilha, ainda não existia Brasília!!!
Sou Carioca...Minha alma é Carioca e sou uma Carioca da gema, mesmo.
Sou praia... Sou Sol, Terra eu sou Mar!!!
Sou uma mulher que aprendi ter valores e princípios fundamentais muito cedo, fui criada por uma família alemã, educação austera com todos os ensinamentos rígidos para ser a mulher que sou hoje.
Poderia me chamar Joana, Maria ou Iracema isto não importa meu nome é, uma história e tanto, começando com meu nascimento do qual não tive a nenhuma condição ou oportunidade de ter um sobrenome. Tradição das boas famílias!
Começa desta forma minha história....
Não tenho receio algum em contar nada, mais vou deixar para lá...Bem devagar.
Aos poucos, será assim.
Aos poucos, será assim.
Não absorvo mais estes fatos isto se foi num tempo passado que me perdia com os detalhes da origem.
Envolve justiça é muita conversa fiada com muita papelada nada se resolve a bom termo perdi a paciência fiquei de saco bem cheio, então, deixo na mão dos fatos a vida resolver se for este um direito meu.
Mais continuando a proza...
Morei em Marechal Hermes, tempos bons onde subúrbio do Rio não tinha aquela coisa além mar como hoje as referências aos que moram para estas outras bandas.Subúrbio!
Para mim tudo é uma coisa só não me ligo em geografia da cidade, ela é única em todos os pontos. Ser daqui ou de acolá para mim é diferenciar, eu não sou assim.
É o Meu Povo... Que amo e adoro!!!
Eu amo o Zé e o Mané a Sebastiana também até a Maria Lata D’Água da minha Portela querida, eu amo a Vida!
Não gosto disto eu tenho pavor a preconceito, este é o meu estado e direito.
Apenas não admito pessoas sem caráter, mentirosas e sem respeito algum.
Vou morrer desta forma.
Vivi tudo que podia viver fui uma menina que enfrentou Internatos este era um hábito para dar aos filhos uma educação adequada e ser uma moça prendada.
Hum! Foi desde 1953 que enfrentei meu primeiro colégio o Externato São José lá em Jacarepaguá, nos períodos de frio era de amargar Meu Deus!
Tempos que a missa era toda em Latim, e o padre, ficava de costas.
O Papa já em 1958 vem a ser o Beato João XXII. O Papa bom. Todos os adoravam.
Nosso Internato era bonito cheio de jardins e muita mata quase fechada ficava escondido bem ao longe, depois de caminhar bem por terra batida.
Nosso dormitório era incrível parecia mais uma enfermaria com camas altas e lençóis tão limpos que ofuscavam as nossas vistas. Tinha exatamente 5 anos de idade (1953) ali aprendi fazer a cama muito bem esticada e dobrar o cobertor que ficava ao pé da mesma. Era uma arte fazer ambos... Acordávamos todos os dias às 5.00 horas da manhã, com chuva ou sol. Sem dó ou piedade!
Trocar de roupa era um suplício para que ninguém visse nos corpos era botar a roupa em cima da camisola, tomar banho então... Algo de tirar o fôlego todas íamos juntas naquela fila indiana com uma camisolinha fininha sobre o corpo assim tomávamos o nosso banho vestidas.
A Freira (irmã) gritava assim:
Ensaboar... Esfregar!
Depois, enxaguar...
Ela abria a torneira eram como panelões os chuveiros. Divertido? Você que pensa...
Mais não fiquei muito tempo interna ali não, sentia uma necessidade de família muito forte no meu ser. Sai deste local a pedido da própria Madre Superiora a minha família afinal eu era muito pequena.
Mudamos para Santa Tereza bairro belíssimo na época, era como morar no Paraíso!
Pegar o bonde era o que eu mais gostava. Ficava olhando os homens no estribo e minha alma moleca, sapeca estava sempre atenta, eu queria aprender e fazer o mesmo.
Já de menina lá em Marechal adorava subir em árvores eu era mesmo levada da breca.
Não ficamos muito tempo ali não, fomos então morar na Zona Sul em Ipanema...
Que lindo!!! Mais lindo mesmo era ver todos os dias o Cristo Redentor ao abrir a janela, lindo demais e a noite Ele iluminado era um desbunde, pois naquele tempo os prédios eram de gabaritos baixos, não como hoje.
Domingo dia de Regatas na Lagoa, assim os dias eram azuis e maravilhosos.
Só o apito da sirene era infernal... Sua chegada e largada, era dose aguentar aquilo!
Ali fiz minha Primeira comunhão na querida Igreja Nossa Senhora da Paz.
Morávamos na Rua Nascimento Silva, mais não o 107 onde morava Elizete Cardoso (letra de uma canção) cheguei a estudar no Colégio Carneiro Ribeiro e no grupo Escolar Barão de Drumonnd. Entre a Gávea e o Leblon. Tempos incríveis...
Tudo de muita inocência e áureos, verdadeiramente Mágicos!
Tudo de muita inocência e áureos, verdadeiramente Mágicos!
Lembro-me do meu guarda pó era este o nome que se dava, bem branco que eu sempre voltava um trapo de tão sujo. Era realmente como diz hoje, do Peru.. Tenho que rir!
Tive uma infância linda brincava com os meninos desde bolinha de gude e empinava pipas. Adoro fazer isto até hoje! Ensinei aos meus filhos e os netos a arte de ser sapeca, ainda sou, até hoje. Meu jeito de ser! Tenho o espirito de criança aqui!
A praia favorita era ir a Praia Vermelha ou Urca...
Depois bem depois, fui freqüentar Ipanema...O Berço da Bossa Nova!
Depois bem depois, fui freqüentar Ipanema...O Berço da Bossa Nova!
Tem fundamento pela origem do meu pai que era Militar, um Oficial do Exército.
Uma história empolgante, a minha!
É verdade. Mais não podia ser falada ou declarada na verdade era uma criança de origem bastarda de uma união adulterina, que sina! Ou melhor, que Merda...
Não estou aqui pincelando nada por que não é este o meu feitio nem o objetivo, esta é, a realidade nua e crua... Uma vida, a minha!
Aqui relato fatos reais da minha vida e serei mais fidedigna possível, apenas omito os nomes das pessoas e família por um respeito, pois já faleceram. Todos!´
Meu princípio maior, respeitar tudo e todos!!!
Meu princípio maior, respeitar tudo e todos!!!
Depois voltarei para a 2ª Parte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário