Com frequência saudamos, damos a mão cordialmente, ou nos despedimos com um beijo ritual, porém raramente experimentamos "o abraço".
A emoção do abraço tem uma qualidade incomensurável. É a proximidade do outro, em um ato recíproco de dar e receber afeto. É o abraço uma matriz religiosa mais do que sexual.
Levá-nos à fraternidade, a uma comunicação generosa, a uma consciência de pertencer a uma
"Irmandade Universal".
"Irmandade Universal".
O abraço é um meio supremo de perceber o outro, não só como um próximo, mas como um semelhante. Mediante o abraço é possível alcançar a fusão de duas identidades em uma identidade maior.
É fácil abraçar as pessoas estimadas e queridas, mas difícil um estranho.
A afetividade é um estado de afinidades profunda entre os seres, capaz de originar sentimentos de amor, amizade, altruísmo, maternidade, paternidade, companheirismo, mas também sentimentos opostos como a ira, a insegurança, o ciúme.
A afetividade é um estado evolutivo superior que não está necessariamente ligado à sensibilidade e nem à inteligência.
Pessoas inteligentes e sensíveis podem não serem capazes de amar ou mesmo ter inconcebíveis níveis de violência.
Por isso, nestes "tempos" sugere-se que, para gradativamente, atingirmos esse nível de afetividade, esse estado evolutivo superior, comecemos a nos abraçar...
Primeiro pais, irmãos, os amigos, parentes, depois os conhecidos... E assim por diante.
Só com muita afetividade, com muito amor pelo ser vivente pode-se conseguir um mundo melhor, menos exploração, menos fome, mais amor, e consequentemente mais VIDA!
Um grande abraço a nossa humanidade carente de amor e em especial a aqueles que lerem esse pequeno texto.
Lucia (biodan)
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