O Verdadeiro Significado da PÁSCOA
Ishtar é a deusa dos acádios, herança dos seus antecessores sumérios, cognata da deusa Astarte dos filisteus, de Isis dos egípcios, Inanna dos sumérios e da Afrodite, dos Gregos.
Astarte, Astoreth ou Isis, de quem vem Páscoa (“Easter”), cujo reino e significado longínquo pouco é dito ou reconhecido pela nossa atual sociedade, era representada pelo planeta Vênus.
Inanna-Ishtar leva-nos de volta a um tempo onde o Feminino era ativo, dinâmico, poderoso, com os dons da paixão, do riso, e da graça envolvente. Os sumérios viam Inana como uma metáfora para o Divino na Matéria, e eu vou mais longe, para afirmar que Inana/Ishtar é alegria, conexão, paixão, entusiasmo e força; a guerreira que mantém sua posição com integridade, como não-vítima.
Ela representa a força e o encantamento da existência sob a forma feminina, e para tanto é autocentrada, auto definida e independente.
Inana/Ishtar é o arquétipo mesopotâmico do Feminino Dinâmico e Não Maternal. O arquétipo da Grande Mãe nos alimenta a partir do útero e dá-nos sustento ao longo de toda infância e anos subseqüentes do ponto de vista da proteção e aceitação total. Por outro lado, as deusas dinâmicas e não maternais aparecem quando estamos no limiar do portal que nos levará à maturidade e plenitude, quando nos sentimos aptos para tomar as rédeas de nossas vidas com nossas próprias mãos.
Uma pessoa madura e bem integrada não precisa de uma mãe para lhe dizer o que fazer. O que uma pessoa madura precisa é a inspiração de uma guia e musa para ultrapassar barreiras interiores e exteriores em todos os mundos. Isto é o que a Deusa Inana/Ishtar é e faz como a Deusa Dinâmica e Não Materna, e Senhora do Amor e da Guerra.
Na Antiguidade era comum o culto aos deuses através de rituais e Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade.
Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos.
O Equinócio da Primavera marcava, para os antigos, o início do Ano e princípio do ciclo sazonal das Estações. O momento de fertilizar a terra e renovar sua força e vitalidade que seria transformada no inicio do Verão em Abundância e Fartura.
A Páscoa, portanto, simboliza a capacidade que o ser humano possui de renascer e de renovar-se a cada ciclo do tempo. Esta capacidade está associada à condição de libertar-se de tudo o que é velho e abrir-se para o novo.
Na simbologia cósmica, significa o renascimento da Terra em sua força de fertilidade (primavera) após um período de morte (inverno).
O Ovo em muitas culturas representa o símbolo da imortalidade, da ressurreição e da abundância da vida que se manifesta na Primavera. É o símbolo representativo da Criação entre os Chineses, os Egípcios, os Gregos, os Romanos, os Persas e outros povos.
A Lebre está, aqui, associada à Lua que é também o planeta regente da Reprodução, da Fertilidade e da Maternidade. A Lebre, pela sua grande fertilidade e facilidade reprodutiva, tem sido objeto dos mais variados mitos populares. A Lebre chega a ter 42 crias por ano e associa-se também a idéia de Longevidade e de Imortalidade.
Nesta data, as vibrações estão centradas na comemoração da “Páscoa – Passagem” e as energias geradas nestas celebrações estão voltadas para os processos de libertação, comunhão com o Sagrado e o renascimento.
Aproveite este momento fazendo uma imersão. Vibre nestas energias, libertando-se do que não tem mais sentido e preparando-se para renascer para uma vida melhor.
Nesta páscoa, que a paz e o espírito de renovação estejam presentes em seu coração, abrindo-lhe novos caminhos, outras possibilidades e trazendo-lhe a certeza de que uma nova etapa muito mais próspera e abundante se inicia, basta experimentar!!
Boa Páscoa !!!
Fonte
Postado por Aprimoramento Humano às 07:07
http://aprimoramentohumano.blogspot.com.br/2017/04/o-verdadeiro-significado-da-pascoa.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+blogspot/rdoeA+(%E2%96%B3)
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