Doces lembranças.... Grandes recordações!!!
Muito tempo se passou... Lembro-me dos meus tempos de menina minha infância em Marechal Hermes - Rio de Janeiro.
Meu Natal era um momento inesquecível...
Criança como toda criança ainda é eu era cheiinha de ilusão com aquela esperança de ver o Papai Noel. Era um delírio!
Íamos à Sears ou à Mesbla na época grandes Magazines onde tinha neste período um trono já a espera do Papai Noel. E lá ficávamos olhando as bolinhas coloridas com uma grande Árvore de Natal. Tudo hoje ocorre exatamente igual tudo é bem tradicional apenas com as mudanças desta era da modernidade.
Tenho hoje em minha mente uma foto perdida no tempo eu sentada no colo do querido Noel. Muita emoção!
Ao lembrar sinto o passar meus dedos pequenos e finos naquela braba tão alva.
Seus óculos com seu olhar miúdo, estampando um grande sorriso em seu rosto.
Ho... Ho... Ho! Que expressão maravilhosa!
Devia eu pedir alguma coisa, como toda criança faz, até hoje.
Sempre lembrando-o que era uma menina comportada e aplicada.
Meu Natal era de momentos em alegrias como os presentes com o velho sonho em colocar o sapatinho na janela do quarto por que meu quarto, dava exatamente para o quintal.
Doces lembranças...
Mamãe Olga, fazia uma Árvore de Natal bonita bem alta, era encorpado o verdadeiro pinheiro a moda antiga assim ela e nós enfeitávamos cheia de luzes e bolas coloridas, botinhas eu botava os algodões nas pontinhas do pinheiro fingindo ser a neve com uma estrela lá no pico belíssimo desta forma toda a sala da entrada da casa ficava iluminada e reluzia!
Era a sensação da pura magia...
Por que era mesmo!
Ouço o sininho no seu tilintar tocando sem parar o Papai Noel achegar ele vinha num carrilhão com renas, muitas luzes uma nevoa em fumaça tudo lindo, uma graça.
Lembro-me bem de mamãe Olga cantando em alemão sua música tradicional do Natal era um coro só que fazíamos em ritmo de alegria.
Feliz Natal...Feliz Natal !
Sinto nostalgia...
Também era habitual o presépio nós cantávamos a sua volta as músicas Natalinas.
Maria Tereza, Paulo Roberto eu os meus amados irmãos de minha infância que sempre estávamos juntos. Presentes nossa!!! Era uma festa lembro-me até hoje, quando Paulinho ganhou seu Aeroplano para soltar lá no terreno baldio do armazém onde ficavam alguns vagões de trens da Central do Brasil.
Falo da Rua Saravatá, nº 343...
Falo da Rua Saravatá, nº 343...
Período do ano de 1953 isso tem chão! Tinha então, meus 5 anos...
Nós duas meninas estávamos às voltas das nossas bonecas e roupinhas, junto ao fogão e as panelinhas. Fazíamos uma fuzarca, corríamos pela casa brincávamos muito. Nenhum de nós queríamos largar nossos brinquedos conquistados.
Minha memória é retumbante, lembro-me de cada detalhe como um rompante.
Mesa farta nas devidas proporções não era tanto luxo, apenas o indispensável.
Mais mantínhamos a tradições das nozes, castanhas e amêndoas com as uvas passas os doces cristalizados, muita alegria na espera do Papai Noel.
Sabíamos que ele vinha de trenó... Ficávamos olhando a vagar o céu pontilhado de estrelas tudo era uma beleza, nossa fantasia corria solta a mente isso nos deixávamos contentes. Ser criança, valia tudo! Continua valendo!
Não tínhamos a chaminé muito menos aquele ar de nevascas, afinal no Rio de Janeiro é a época do verão.
Todo o frio com a neve ficavam mesmo por conta dos Países Europeus.
Mesmo assim imperava nossa Festa Natalina, maravilhosa...
Quando olhei este Papai Noel aqui postado me bateu uma vontade de regressar ao meu tempo de criança que curiosamente só está em minhas recordações.
Para ficarem registrado momentos felizes da minha infância junto aos meus amados que agora somos tão pouco!
Maria Tereza, minha doce irmã “Teca” mana querida só sobrou mesmo nós duas. Nossas brincadeiras, junto a nossa alegria as nossas noites de Natal única magia em lembrar como éramos felizes, mal nos dávamos conta disso.
Que tempo bom, vale a pena lembrar para que um dia quem saiba os meus netos ao lerem estas linhas das minhas recordações por mim vivenciadas e agora postadas.
Como um diário de um tempo infinitamente belo, muito diferente aos de hoje neste mundo tão virtual pela Internet nesta era digital para dizer que fomos crianças também, com aquele peão de alumínio com o cavalinho de pau, com as bonecas de pano a casinha de boneca e as pipas coloridas que rodopiava no céu.
Nós éramos crianças de um distante passado, mas ao mesmo tempo bem presente por que a reverência ao Menino Jesus até hoje cultivamos e está presente aos nossos corações. Todos nós éramos movidos pelas ilusões com a ternura, uma alegria que é o princípio de tudo. Isto permanece faz sentido do Natal.
Afinal o Natal um simbolismo, sem igual...
Para mim o maior evento no sentido de união; do amor; da família amizade e a fraternidade a todos cheio de felicidade e... É!
Hoje me rendo à recordar com muitas saudades ao meu coração ficar!!!
O Natal já está no ar... 2011!!! Viva, já estamos entrando em 2012...
O tempo passou muito rápido eu na verdade queria voltar a ser criança...
Putz!!!
Cher...
Muitas saudades, sim!
FELIZ NATAL!!!
FELIZ NATAL!!!
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