Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A IMORTALIDADE D’ALMA… UBERTO RHODES

A IMORTALIDADE D’ALMA… UBERTO RHODES

  1. CONHECE-TE A TI PRÓPRIO E SERÁS IMORTAL ... 
  2. “Alguns séculos antes de Cristo, vivia em Atenas, o grande filósofo Sócrates. 
  3. A sua filosofia não era uma teoria especulativa, mas a própria vida que ele vivia. Aos setenta e tantos anos foi Sócrates condenado à morte, embora inocente.
  4. Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte. 
  5. O filósofo, porém não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.  

  6. Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde daquela época já existia essa prática...), que abriu a porta da prisão.
  7. Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na cadeia e disse ao mestre:
  8. - Foge depressa, Sócrates! - 
  9. Fugir, por que? - perguntou o preso. 
  10.  
  11. -Ora, não sabes que amanhã te vão matar? 
  12. - Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar! 
  13. - Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta mortal - insistiu Críton.
  14. - Vamos, mestre, foge depressa para escapares à morte!
  15. - Meu caro amigo Críton 
  16. - respondeu o condenado
  17.  - que mau filósofo és tu! 
  18. Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ...   
  19. Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:  
  20. - Críton, achas que isto aqui é Sócrates? 
  21. E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou:
  22.  - Achas que isto aqui é Sócrates? ... 
  23. Pois é isto que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. 
  24. EU SOU A MINHA ALMA. 
  25. Ninguém pode matar Sócrates! ...
  26. E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.

  27. No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços:  
  28. - Sócrates, onde queres que te enterremos?
  29. Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou: 
  30. - Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates ... 
  31. Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes. 
  32. Não sou eu... EU SOU MINHA ALMA...
  33. E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pôde roubar. 

  34. "CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO.
  35. ETERNO. IMORTAL..."
  36. Assim somos todos nós seres IMORTAIS, pois somos ALMA, LUZ, DIVINOS, ETERNOS... 
  37. Nós só morremos, quando somos simplesmente ESQUECIDOS...
  38. CRÉDITOS • TEXTO: SOCRATES – IMORTALIDADE D’ALMA; • AUTOR: UBERTO RHODES; By t@rcisiob. Jan.2007

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