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domingo, 7 de agosto de 2016

Jogos Olímpicos da Antiguidade

Jogos Olímpicos da Antiguidade 
Mais de mil anos de glórias da Olimpíada antiga
Os Jogos Olímpicos começaram em 776 a.C. em Olímpia, na Grécia antiga, e duraram por mais de mil anos. Entretanto, o evento religioso que deu origem aos Jogos é bem mais antigo podendo datar do século 13 a.C.
Tal qual a Olimpíada moderna, os jogos eram realizados de 4 em 4 anos. Porém eles sempre aconteciam em Olímpia, os esportes eram menos numerosos e só podiam participar homens que falassem o idioma grego.

Olímpia atraía homens (as mulheres não eram permitidas) de todo o mundo grego.

Não se sabe quantas pessoas compareciam aos Jogos, mas o estádio olímpico tinha a capacidade estimada entre 45 mil e 50 mil espectadores. 
Os competidores chegavam a Olímpia um mês antes do início oficial do Jogos e passavam por um treinamento moral, físico e espiritual sob a supervisão dos juízes.

As mulheres não eram permitidas nos Jogos Olímpicos, não porque os atletas competiam nus, mas por ser Olímpia dedicada ao deus Zeus, sendo uma área sagrada para homens. Nas competições de bigas, realizadas fora da área sagrada, as mulheres era permitidas. Havia festivais femininos nos quais os homens eram banidos, sendo o mais famoso o Heraean, em Argos, o qual incluía competição de lançamento de dardo.

A corrida foi o único esporte praticado nas primeiras 13 Olimpíadas. A distância era de um "stadia" que correspondia aproximadamente a 85 metros. Depois foram acrescentadas corridas mais longas como o "diaulos" (365 metros) e o "dolichos" (24 "stadias" ou 2 km). Em 708 a.C. foram acrescentados o pentatlo e eventos de luta, em 688 a.C. o boxe e em 680 a.C. a corrida de bigas. 

O prêmio pela vitória era uma simples coroa feita de ramos de Oliveira. Entretanto os atletas viravam celebridades e  era comum os vitoriosos receberem benefícios tais como ter toda a sua alimentação paga pelo resto da vida, ou ter um lugar reservado na primeira fileira dos teatros.

Com o domínio romano sobre os gregos os Jogos Olímpicos foram perdendo sua identidade. Na época do Imperador Nero, no lugar de cidadãos livres, escravos passaram a competir por suas vidas contra animais selvagens. Em 393 d.C. os gloriosos Jogos Olímpicos foram abolidos  por decreto do Imperador Romano Teodósio.

http://www.copacabanarunners.net/histolimpia.html


Origem da Maratona
Diz a lenda...
O ano era 490 a.C., os gregos haviam vencido os persas na batalha de Maratona e coube a Pheidippides a tarefa de levar a boa notícia até a cidade de Atenas.

Ele correu aproximadamente 35 km da planície da Maratona até Atenas e ao chegar só teve fôlego de anunciar "vencemos" e caiu morto!

Na verdade não existe prova desta lenda, mas a história era boa e inspirou a competição que foi realizada pela primeira vez na Olimpíada de 1896 em Atenas.



Mas a história real é ainda mais incrível...

Se você achou notável um mensageiro correr 35 km subindo desde a planície de Maratona até Atenas, espere pela verdadeira história.

Na verdade Pheidippides foi encarregado de uma tarefa mais árdua e importante. Quando o Persas estavam chegando na Grécia para destruir Atenas, coube a Pheidippides ir até Esparta, a 240 km de distância, pedir reforços. Correndo!

Isso mesmo, correndo. Como caminho era irregular para os cavalos, somente um mensageiro corredor poderia cobrir a distância em tempo.
E então Pheidippides correu em dois dias os 240 km por terreno irregular, só para chegar em Esparta e receber um não como resposta. Os espartanos estavam comemorando o festival de Artemis  e se recusaram a ajudar. E lá veio Pheidippides de volta a Atenas com a má notícia, correndo.

Se você acha que Pheidippides era um caso a parte, saiba que foi através da corrida que os atenienses venceram os Persas.


Não era só Pheidippides que corria
Na verdade não era só Pheiddipedes que corria, já que a preparação física era fundamental no exército ateniense. E foi graças à corrida que eles derrotaram os Persas em Maratona. Como?

O plano persa era simples: desembarcar na planície de maratona, derrotar o pequeno exército ateniense e então dar a volta pela costa para invadir Atenas pelo sul desprotegido. 

Eram menos de 10 mil atenienses que, sabendo da má notícia trazida por Pheidippides, resolveram fazer um ataque rápido ao exército de mais 25 mil persas que havia desembarcado na planície de Maratona.

O ataque surpresa foi um sucesso e os persas formam expulsos de volta aos seus barcos. Aí começou a segunda fase do plano persa: navegar por 8-10 horas até a praia de Phaleron que acreditavam estaria desprotegida.

Foi aí que os atenienses precisaram usar todo o seu preparo físico. Depois de uma batalha que havia dura do um dia inteiro, eles teriam que correr aproximadamente 40 km até Phaleron para impedir o desembarque persa. 

Nesta maratona os primeiros atenienses conseguiram alcançar Phaleron entre 5-6 horas e, uma hora antes dos barcos persas chegarem, os gregos já estavam na praia prontos para a batalha. Esta corrida foi decisiva para a vitória.

Os persas não acreditaram em seus olhos quando, ao chegar em Phaleron, viram o exército ateniense. Apesar de serem mais numerosos ficaram atemorizados pelos atenienses que pareciam super-homens. A frota persa navegou mais alguns dias procurando em vão um porto seguro para desembarque e então se retiraram. 
Fonte pesquisada: texto de Michael Clarke, Runner's World inglesa, Janeiro 1999.


http://www.copacabanarunners.net/histmara.html

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