04 de agosto de 2012 • 10h39 • atualizado às 14h21
Marilyn Monroe morreu em 5 de agosto de 1962 Foto: Reprodução
Ela era a imagem da loira fatal e, 50 anos após sua morte repentina (ocorrida em 5 de
agosto de 1962), o debate sobre a revolução sexual de Marilyn Monroe ainda sobrevive.
Monroe não foi à primeira pin-up de Hollywood ou mesmo uma loira natural. Contudo,
entre o famoso suéter vermelho apertado, as fotos da Playboy e o episódio do vestido
esvoaçante sobre a ventilação do metrô de Nova York, a jovem, antes conhecida como
Norma Jeane Baker, transtornou os Estados Unidos e o mundo.
Seus casamentos com celebridades e a
fama, que ia muito além de sua modesta lista de
participações no cinema,
ajudaram a criar um símbolo sexual reverenciado por cantoras
pop, atrizes e fashionistas até hoje.
pop, atrizes e fashionistas até hoje.
"Marilyn Monroe alcançou uma
aura", disse Goetz Grossmann, produtora-executiva de um
novo filme sobre a atriz chamada Blonde à AFP.
novo filme sobre a atriz chamada Blonde à AFP.
"Você não pode fugir
de Marilyn Monroe.
“Ela atingiu um status icônico”.
Muito além de biografias, como há
recente Sete Dias com Marilyn, Hollywood e a
indústria da música e da moda continuam intoxicadas pela bela, encontrada morta aos 36
anos pelo uso abusivo de remédios. A diretora criativa Joe Zee escreveu no site Elle.com
que "a bombshell original" ainda é uma inspiração nas passarelas.
indústria da música e da moda continuam intoxicadas pela bela, encontrada morta aos 36
anos pelo uso abusivo de remédios. A diretora criativa Joe Zee escreveu no site Elle.com
que "a bombshell original" ainda é uma inspiração nas passarelas.
Celebridades como Taylor
Swift e Scarlett Johansson são conhecidas por explorar os
cachos loiros e vestidos brancos que ajudaram a fazer de Monroe um "sex symbol".
cachos loiros e vestidos brancos que ajudaram a fazer de Monroe um "sex symbol".
A atriz Megan Fox fez uma
tatuagem mais tarde removida do rosto de Marilyn em seu
antebraço. Lindsay
Lohan tem uma obsessão pela musa, notada mais uma vez em seu ensaio
a Playboy, em que reproduz
o nu de Monroe em 1953 na primeira edição da revista de
Hugh Hefner.
Hugh Hefner.
"Eu me identifico",
disse a conturbada atriz no ano passado.
O contundente poder de
atração de Marilyn pode parecer estranho. Embora seu trabalho
em Quanto Mais Quente Melhor e em muitos outros filmes tenha sido marcante, sua
participação em Hollywood foi curta e sua história é conhecida pelo sofrimento e morte.
Mesmo por trás de seu passado e do "sex appeal", ainda há uma questão: a personalidade
sedutora de Marilyn foi uma prova de independência, ou o reflexo de uma mulher
manipulada pelos homens?
em Quanto Mais Quente Melhor e em muitos outros filmes tenha sido marcante, sua
participação em Hollywood foi curta e sua história é conhecida pelo sofrimento e morte.
Mesmo por trás de seu passado e do "sex appeal", ainda há uma questão: a personalidade
sedutora de Marilyn foi uma prova de independência, ou o reflexo de uma mulher
manipulada pelos homens?
Lois Banner, autor da biografia
recém-publicada Marilyn:
The Passion and the
Paradox, diz que não há dúvidas de que ela era
a verdadeira dona de
seu corpo.
seu corpo.
"Ela criou sua carreira",
explicou Banner em uma entrevista por telefone.
"Ela era
extremamente esperta. Sabia muito bem o que estava fazendo...
“Os jornais queriam
uma loira fatal e foi o que ela fez”. Segundo
Banner, que levou 10
anos investigando os poucos aspectos ainda sombrios sobre a vida de Marilyn Monroe, a
atriz sabia que entrava em um jogo perigoso, e perdeu o controle apenas fim, quando
começou a andar com os Kennedy e Frank Sinatra.
anos investigando os poucos aspectos ainda sombrios sobre a vida de Marilyn Monroe, a
atriz sabia que entrava em um jogo perigoso, e perdeu o controle apenas fim, quando
começou a andar com os Kennedy e Frank Sinatra.
"Ela dormia com
homens para chegar ao topo.
Eles a usaram? Sim.
Ela os usou? Sim.
“Ela mostrava seu
corpo porque queria manter o controle sobre os homens”, explicou.
Já Rosanna Hertz,
professora de Sociologia na Wellesley College, afirma que Marilyn não
era nenhuma heroína do poder feminino.
era nenhuma heroína do poder feminino.
"Quando a
sexualidade é comercializada, minha pergunta é:
"Quem
controla isso?", declarou Hertz.
.
A vida de Monroe pode
ser um aviso para aquelas que esperam que o seu poder de sedução
traga riqueza e glamour.
"É
preciso trabalhar duro para ser uma 'mulher troféu'", disse Hertz.
"É algo que
muitas mulheres mais jovens tentam simular.
(O programa de TV)
'Bachelorette' é sobre isso.
“Não acho
que garotas que buscam isso sabem o quanto é difícil: descobrir quem são
os
homens ricos, ir atrás deles”, acrescentou.
homens ricos, ir atrás deles”, acrescentou.
Muitas tentaram imitar
Marilyn Monroe, mas apenas uma se aproximou e até mesmo
melhorou de sua fórmula de sexualidade e estrelato: a diva Madonna. Ela também é uma
morena que inventou um novo nome, se tornou loira, e lançou uma carreira que
melhorou de sua fórmula de sexualidade e estrelato: a diva Madonna. Ela também é uma
morena que inventou um novo nome, se tornou loira, e lançou uma carreira que
Seria sinônimo uma chocante segurança
com sua sexualidade.
Entretanto,
independentemente de suas semelhanças, Madonna é forte onde Marilyn era
vulnerável
e foi essa diferença crucial permitiu que ela se mantivesse ativa.
Madonna "está sempre
sob controle", afirmou Grossman.
http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI6049737-EI13419,00-Morte+de+Marilyn+Monroe+icone+da+sensualidade+fara+anos.html
Meio século após morte, Marilyn Monroe continua conquistando fãs
03 de agosto de 2012 • 14h20
Meio século após sua morte, a estrela
Marilyn Monroe continua brilhando como um ícone
estético de personalidade magnética
graças a sua fervorosa legião de fãs.
Desejada como mulher e discutida como
atriz, a diva, que morreu no dia 5 de agosto de
1962 devido a uma overdose
de remédios imortalizou sua fama a mesma que ela, em
uma de suas últimas entrevistas,
assegurou que seria "passageira".
Em pleno século XXI, na era do 3D e do
HD, de modelos ossudas e música
eletrônica,artistas como a
canadense Malaika Millions, cuja aparência física com Marilyn
é inegável, certificam a vigência do
mito em cima da protagonista de Os Homens
Preferem as Loiras. "As pessoas ficam entusiasmadas
a me ver. As crianças se
aproximam e não hesitam em ficar ao meu
redor. Às vezes, me sinto como uma
extraterrestre, mas, na maior parte das
vezes, é como se eu fosse
uma pessoa famosa, exceto pelo fato de
que eu não sou", afirmou Malaika, que recebeu
a agência Efe em seu
apartamento de Hollywood antes de uma das festas realizadas em
Los Angeles para homenagear Marilyn
Monroe.
Com cabelos loiros, curtos e ondulados,
a atriz retoca a maquiagem de seus lábios com
a cor vermelho paixão e também pontua uma
sutil pinta negra sobre sua bochecha
esquerda, tão pálida como a
própria Marilyn. Sua semelhança com a estrela de
Hollywood fez Malaika ganhar, no
último mês de maio, o concurso The Spirit of
Marilyn, com direito a um prêmio
de US$ 1 mil.
Apesar do valor que a
imagem de Marilyn pode gerar, Malaika deixa claro que não quer
ganhar a vida como dublê. "Muita imitação
também pode denegrir sua
lembrança",
disse Malaika, que ressaltou que Marilyn "era muito mais que um
brinquedo sexual,
tido como tolo. “De fato, era tudo ao contrário”.
Não muito longe da
casa de Malaika, situada próxima à estrela de Marylin na calçada da
fama, o The Hollywood Museum apresenta uma
mostra sobre a atriz de A Malvada
(1950), que, segundo a diretora da
instituição, Donelle Dadigan, é "a maior exposição do
mundo" sobre a vida privada da
estrela. De acordo com Dadigan, Marylin combina
feminilidade, vulnerabilidade e
atração de uma forma como ninguém jamais conseguiu até
o momento, algo que tentou ser capturado
em uma coleção de fotografias incluindo
poses sem roupas de quando Marilyn
tinha 21 anos e ainda era Norma Jean.
Entre capas de
revista, roupas e outros acessórios usados pela diva, a peça mais
prezada da exposição é o vestido que Marilyn usou
quando visitou as tropas americanas
na Guerra da Coreia em 1954,
enquanto estava em lua-de-mel de seu casamento com o
jogador de beisebol Joe Di Maggio.
"É seu traje mais fotografado, ela usou esse
vestido ao longo de uma década", apontou
Donelle, que revelou que, quando abre a caixa
que protege o vestido, consegue sentir
o "cheiro de Marilyn" e de seu perfume
preferido, o Chanel Nº5.
A abertura desta
exposição supôs o início das atividades de comemoração do 50º
aniversário da morte de Marilyn
Monroe para centenas de fãs, que vieram de todas as
partes dos Estados Unidos, da Europa e
da Oceania. Durante este fim de semana, estes
mesmos seguidores deverão visitar os
locais ligados à atriz em Los Angeles.
"Ela tinha um atrativo
atemporal", explicou a presidente do clube Immortal Marilyn,
Mary Sims, que organizou uma viagem com
150 pessoas de sua associação.
"Foi uma mulher à frente de seu
tempo, na vanguarda do feminismo. Foi uma das
primeiras a ter sua própria
produtora, a lutar contra o 'star-system' dos estúdios.
“Um confronto que, inclusive, ela
ganhou”, contou Leslie Kasperowicz, companheira de
Mary no grupo de fãs.
Segundo ela, foram às contradições que
tornaram Marilyn uma mulher tão especial.
"Sua beleza o que atrai
as pessoas em primeiro lugar, mas a sua pessoa consegue
manter esse interesse",
Completou Mary. No domingo, Mary e seu
grupo de amigas vão comparecer a um funeral
simbólico diante do próprio túmulo da
atriz, situados no cemitério Westwood Village
Memorial Park, um tributo que
representa uma saudação, mais que um adeus, a essa
eterna diva.
Tenho saudades!!! Ela se foi sim, mas em minha memória
estará sempre presente!!!
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