Um vírus pode queimar seu PC!
Apesar de parecer exagero dizer que um vírus pode queimar o seu computador, acredite, isto é perfeitamente possível. Esta matéria vem para desmitificar a ideia que um software não é capaz de danificar um hardware, como dito por várias pessoas e até especialistas na área.
Por muito tempo acreditou-se que um Software não fosse capaz de danificar um hardware, até que Chen Ing-Hau, estudante de Engenharia da Computação desenvolveu o vírus Win32/CIH (mais conhecido por Chernobyl), em 1998. Este software malicioso atingia o Windows e era capaz de apagar a memória ROM do computador, inutilizando a sua placa-mãe. Hoje, as versões atuais do Windows ainda são vulneráveis ao Chernobyl, mas por questões de compatibilidade não permitem mais a regravação da ROM.
A partir desta época, foi provado ao mundo que um software é capaz de danificar um hardware.
Como um vírus consegue danificar um hardware?
Não precisa ser especialista na área da informática para entender isso: O software controla e gerencia o bom funcionamento do hardware, logo um vírus (que também é um software) poderia controlá-lo de uma forma diferente do esperado.
Um vírus escrito em Assembly (uma linguagem de programação de baixo nível) é capaz de danificar componentes internos de um computador, isso porque o Assembly trabalha diretamente com o hardware (Memória RAM, Processador, HD e etc). Existem vários relatos onde estudantes danificaram controladoras, discos e outros componentes internos ao testarem softwares escritos em Assembly. Até em algumas faculdades em suas disciplinas de Assembly, os professores lançam o desafio para que os alunos tentem não corromper permanentemente um disquete de um computador, passando para eles um código feito para isso.
Porém, não é tão simples como parece. Um vírus é um software e como tal precisa ser executado com privilégio dentro do sistema operacional, para que o seu objetivo seja alcançado. Mas antes de obter este privilégio, ele terá o Antivírus para interceptá-lo antes de tentar fazer algo. Mesmo assim, é possível que um vírus se esconda no seu computador sem que o Antivírus consiga detectá-lo, como é o caso dos RootKits.
Porém, não é tão simples como parece. Um vírus é um software e como tal precisa ser executado com privilégio dentro do sistema operacional, para que o seu objetivo seja alcançado. Mas antes de obter este privilégio, ele terá o Antivírus para interceptá-lo antes de tentar fazer algo. Mesmo assim, é possível que um vírus se esconda no seu computador sem que o Antivírus consiga detectá-lo, como é o caso dos RootKits.
Conseguindo passar pela barreira do Antivírus e fazendo com que o usuário o execute, o software malicioso poderá danificar a sua máquina das seguintes formas:
- Aumentando a frequência do processador (overclock), o mesmo aquecerá demais e poderá queimar subitamente;
- Diminuindo ou zerando a velocidade de rotação do cooler do processador, fazendo com que o mesmo aqueça até a máquina desligar;
- Alterando configurações internas da placa-mãe que controlam a voltagem dos componentes, levando-os à um curto-circuito ou à queima;
- Fazendo uma leitura ininterrupta do HD, de forma que a cabeça de leitura busque dados de uma ponta a outra. Isto causará uma desgaste no disco, mas levará tempo para causar um dano.
- Forçando o braço de leitura do disco para fora, danificando assim o mecanismo de movimento do braço em HDs IDEs.
- Desregulando o driver que controla a bateria do notebook, fazendo com que ela envie menos energia do que o necessário, danificando o aparelho.
- Controlando a GPU e com isso manipular a taxa de atualização do monitor para taxas elevadas não suportadas, danificando-o permanentemente.
Estes foram apenas alguns exemplos de muitas outras possibilidades. Veja que o 1 º exemplo não é tão difícil de ser realizado, visto que, existem vários softwares onde é possível alterar a voltagem e frequência dos componentes internos do computador pelo próprio Sistema Operacional… Porquê um software malicioso não poderia fazer isso?
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