Pitohui: O pássaro venenoso que é fatal até para seres humanos
Aranhas, escorpiões, cobras e outros seres similares, são animais muitos venenosos, mais já ouviu falar que existem pássaros venenosos? Isso mesmo fique sabendo que eles ainda têm um veneno bastante poderoso, mas são encontrados em determinadas regiões de Papua Nova Guiné, nas ilhas da Oceania.
Esse pássaro se da ao nome de Pitohui dichrous, com tons pretos e alaranjados que traz em suas pernas e penas as toxinas batratoxinas, também esta presente em muitas espécies de rãs venenosas. O animal não é totalmente entendido pelos biólogos, a descoberta do veneno desse animal é recente para os cientistas, pois ocorreu há poucos anos. Além disso, ele é considerado o único pássaro venenoso do mundo.
Ao estudar o pássaro, descobriram que esses pássaros conseguem absorver o veneno encontrado nas suas presas, como por exemplo, os besouros Choresine (que também são peçonhentos), e depositá-los em seu próprio corpo, também criando um sistema de defesa bastante fatal. Eles são imunes ao veneno do besouro, porém de algum modo as toxinas ficam presentes em seu corpo permanentemente.
O animal pode provocar a sensação de dormência e paralisação dos músculos, se ele for ingerido, como se não bastasse, se a pessoa tiver a audácia de realmente ingeri-lo pode gerar sérios problemas de saúde ou paralisar o coração, ocasionando óbito imediato.
No mundo existem várias espécies do Pitohui que são identificadas pelo tipo de coloração. O pássaro será mais venenoso quanto mais a sua cor for vibrante. E como ocorre o envenenamento? Simplesmente ao tocar no animal, especialmente se você possuir algum tipo de ferida na pele e entrar em contato com as penas do Pitohui.
Mas pode ficar calmo, pois você deve entrar em contato com muitos desses pássaros, para que os problemas realmente sejam sérios. E eles estão bem longe do Brasil. Mas caso for passar suas férias em Papua Nova Guiné, toma bastante cuidado com esses pássaros.
Veja também: Aves nada amistosas e Curiosidades sobre animais IV
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