Petra - maravilha do mundo antigo e moderno
Em meio ao deserto da Jordânia está Petra, eleita uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno. Fundada no século III a. C pelo antigo povo Nebateu, prosperou com a rota comercial que interligava todo o oriente médio, construindo uma cidade totalmente escavada na rocha. Durante muito tempo ficou esquecida, mas voltou a ser redescoberta em fins do século XIX.
Petra é um lugar mágico, onde elementos naturais e sacros combinam entre si para criar uma incrível harmonia de formas e cores. A rocha é apresentada em seu mais perfeito esplendor, lapidada pelo homem e pelo vento ao longo de séculos, em nuances que vão do branco ao rosa.
Após o desfiladeiro de 2 km, também conhecido como Siq, está a cena mais clássica da cidade, o Tesouro, onde Indiana Jones gravou as cenas do filme A Última Cruzada. O Tesouro também é a obra melhor preservada em razão de não ter sofrido erosão durante todo este tempo. Suas colunas e cúpulas, com formas geométricas perfeitas funcionam como um calendário e mediam dias, meses e até as estações do ano. É impossível não se emocionar diante de tamanha arte, tão bem inserida naquele contexto natural esplêndido.
Ao longo do caminho, que pode ser feito também no lombo de um camelo, diversas outras construções vão surgindo, representadas por templos, palácios, mercados, moradias diversas e até um anfiteatro que comportava 4 mil espectadores. O grand finale fica por conta do Mosteiro Al-Deir, guardado no topo de uma colina, após a subida de 800 degraus. A melhor forma de chegar lá em cima é na companhia de um burrico, que sabiamente leva os turistas permeando o precipício. O esforço é compensado com a magnífica visão do deserto jordaniano.
Os Nebateus eram exímios arquitetos e além da minúcia nos detalhes decorativos, construíram também um sistema hidráulico responsável por irrigar toda a cidade. Tudo isso há 2300 anos atrás!
Além das muralhas antigas, a nova Petra oferece infra-estrutura para o turista, com bons hotéis e restaurantes. Vale à pena se hospedar nas opções do entorno do parque, como o sofisticado Movenpickou o hotel 3 estrelas Petra Inn.
O sorriso fácil dos beduínos tem uma explicação capitalista. Com a onda de turistas, eles enchem os bolsos de divisas! Faturam no mínimo 1000 euros por dia!
Petra está próxima ao enigmático Mar Morto e também do deserto de Wadi Rum, onde foi filmado Lawrence das Arábias. O acesso até a cidade é feito por auto-estrada desde a capital Amã, há 230 km o equivalente a 3,5 horas de carro. Uma dica é utilizar os serviços do amável Sabah, um motorista jordaniano que há anos recebe turistas do mundo inteiro. Contacte-o: info@taxi-services.org 00962 79 5532753.
Brasileiros em visita a Jordânia precisam de visto, que pode ser retirado na chegada ao aeroporto internacional de Amã. Não existem vôos direto do Brasil para a Jordânia, porém com escala na Europa,África do Sul ou Dubai é possível chegar no país através das grandes companhias aéreas, com um custo de à partir de R$ 2.200.
Dicas de sobrevivência em Petra:
É preciso ao menos 1 dia inteiro para se conhecer Petra. Quem tem mais disponibilidade e pode ficar 2 dias, consegue conhecer a outra parte do parque, que apesar de não ser tão turística, é onde estão as interessantes catacumbas. O percurso de ida e volta tem aproximadamente 13 kms de extensão e é preciso preparo físico. Para quem ficar cansado, há as opções de charrete, cavalo, camelo e burrico, que variam conforme cada trecho e tem custo em torno de 10 euros para cada animal (por período determinado), mas na parte da tarde dá para negociar bastante com os beduínos. Lembre-se que Petra esté em meio a um deserto e em qualquer época haverá sol forte e mesmo no inverno, a temperatura aumentará ao longo do dia. Proteja-se com filtro solar, óculos e chapéu e vá com roupas confortáveis, de preferência tênis ou sapato fechado. Quem vai de chinelo ou sandália, sofre com a areia quente entrando nos pés. Outra dica fundamental é levar água, se possível, numa camelback com gelo. Os locais de venda dentro do parque são distantes um dos outros, caros e para piorar, a água está sempre quente. Imagina um calorão de 40 graus e você tendo que beber água em temperatura tipo chá?! Ninguém merece! Há restaurantes no parque, mas sugiro só almoçar ali aqueles adeptos de um programa mais light, sem muito espírito aventureiro. Para encarar o trekking a la Indiana Jones, recomendo ter um café da manhã reforçado no hotel e levar barras de cereal/ frutas/ sanduíche para ir aguentando o dia. Não tem nada a ver parar para almoçar e depois continuar a caminhada, que por sinal vai ficar ainda mais pesada no final. O parque abre diariamente (6 às 18 no verão; 6 às 16hs no inverno) e durante 3 vezes na semana oferece o chamado "Petra By Nigth", onde o turista tem acesso do Siq até o Tesouro à luz de velas, uma cena realmente emocionante! O ingresso para o parque só pode ser pago em moeda local (cartão de crédito não é aceito!)e o day-pass custa em torno de JD 50. O preço pode variar conforme a época do ano e para quem tiver mais tempo, o 2 daypass vale muito à pena, pois o valor é quase o mesmo de 1 dia. Maiores informações sobre Petra podem ser adquiridas aqui.
http://www.viaggio-mondo.com/2011/06/petra-maravilha-do-mundo-antigo-e.html
Em meio ao deserto da Jordânia está Petra, eleita uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno. Fundada no século III a. C pelo antigo povo Nebateu, prosperou com a rota comercial que interligava todo o oriente médio, construindo uma cidade totalmente escavada na rocha. Durante muito tempo ficou esquecida, mas voltou a ser redescoberta em fins do século XIX.
Após o desfiladeiro de 2 km, também conhecido como Siq, está a cena mais clássica da cidade, o Tesouro, onde Indiana Jones gravou as cenas do filme A Última Cruzada. O Tesouro também é a obra melhor preservada em razão de não ter sofrido erosão durante todo este tempo. Suas colunas e cúpulas, com formas geométricas perfeitas funcionam como um calendário e mediam dias, meses e até as estações do ano. É impossível não se emocionar diante de tamanha arte, tão bem inserida naquele contexto natural esplêndido.
Ao longo do caminho, que pode ser feito também no lombo de um camelo, diversas outras construções vão surgindo, representadas por templos, palácios, mercados, moradias diversas e até um anfiteatro que comportava 4 mil espectadores. O grand finale fica por conta do Mosteiro Al-Deir, guardado no topo de uma colina, após a subida de 800 degraus. A melhor forma de chegar lá em cima é na companhia de um burrico, que sabiamente leva os turistas permeando o precipício. O esforço é compensado com a magnífica visão do deserto jordaniano.
Os Nebateus eram exímios arquitetos e além da minúcia nos detalhes decorativos, construíram também um sistema hidráulico responsável por irrigar toda a cidade. Tudo isso há 2300 anos atrás!
Além das muralhas antigas, a nova Petra oferece infra-estrutura para o turista, com bons hotéis e restaurantes. Vale à pena se hospedar nas opções do entorno do parque, como o sofisticado Movenpickou o hotel 3 estrelas Petra Inn.
O sorriso fácil dos beduínos tem uma explicação capitalista. Com a onda de turistas, eles enchem os bolsos de divisas! Faturam no mínimo 1000 euros por dia!
Petra está próxima ao enigmático Mar Morto e também do deserto de Wadi Rum, onde foi filmado Lawrence das Arábias. O acesso até a cidade é feito por auto-estrada desde a capital Amã, há 230 km o equivalente a 3,5 horas de carro. Uma dica é utilizar os serviços do amável Sabah, um motorista jordaniano que há anos recebe turistas do mundo inteiro. Contacte-o: info@taxi-services.org 00962 79 5532753.
Brasileiros em visita a Jordânia precisam de visto, que pode ser retirado na chegada ao aeroporto internacional de Amã. Não existem vôos direto do Brasil para a Jordânia, porém com escala na Europa,África do Sul ou Dubai é possível chegar no país através das grandes companhias aéreas, com um custo de à partir de R$ 2.200.
Dicas de sobrevivência em Petra:
É preciso ao menos 1 dia inteiro para se conhecer Petra. Quem tem mais disponibilidade e pode ficar 2 dias, consegue conhecer a outra parte do parque, que apesar de não ser tão turística, é onde estão as interessantes catacumbas. O percurso de ida e volta tem aproximadamente 13 kms de extensão e é preciso preparo físico. Para quem ficar cansado, há as opções de charrete, cavalo, camelo e burrico, que variam conforme cada trecho e tem custo em torno de 10 euros para cada animal (por período determinado), mas na parte da tarde dá para negociar bastante com os beduínos. Lembre-se que Petra esté em meio a um deserto e em qualquer época haverá sol forte e mesmo no inverno, a temperatura aumentará ao longo do dia. Proteja-se com filtro solar, óculos e chapéu e vá com roupas confortáveis, de preferência tênis ou sapato fechado. Quem vai de chinelo ou sandália, sofre com a areia quente entrando nos pés. Outra dica fundamental é levar água, se possível, numa camelback com gelo. Os locais de venda dentro do parque são distantes um dos outros, caros e para piorar, a água está sempre quente. Imagina um calorão de 40 graus e você tendo que beber água em temperatura tipo chá?! Ninguém merece! Há restaurantes no parque, mas sugiro só almoçar ali aqueles adeptos de um programa mais light, sem muito espírito aventureiro. Para encarar o trekking a la Indiana Jones, recomendo ter um café da manhã reforçado no hotel e levar barras de cereal/ frutas/ sanduíche para ir aguentando o dia. Não tem nada a ver parar para almoçar e depois continuar a caminhada, que por sinal vai ficar ainda mais pesada no final. O parque abre diariamente (6 às 18 no verão; 6 às 16hs no inverno) e durante 3 vezes na semana oferece o chamado "Petra By Nigth", onde o turista tem acesso do Siq até o Tesouro à luz de velas, uma cena realmente emocionante! O ingresso para o parque só pode ser pago em moeda local (cartão de crédito não é aceito!)e o day-pass custa em torno de JD 50. O preço pode variar conforme a época do ano e para quem tiver mais tempo, o 2 daypass vale muito à pena, pois o valor é quase o mesmo de 1 dia. Maiores informações sobre Petra podem ser adquiridas aqui.
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